Planos de entrega para o SpaceJet da Mitsubishi adiados novamente

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Mitsubishi SpaceJet

Mitsubishi SpaceJet

A Mitsubishi Aircraft adiou a entrega do SpaceJet (conhecido anteriormente como Mitsubishi Regional Jet ou MRJ) pela sexta vez para o final de 2021 ou 2022, adicionando mais turbulência ao seu esforço para construir o primeiro jato doméstico de passageiros do Japão, informa o Nikkei.

A nova meta de entrega foi revelada em uma reunião interna no dia 24 de janeiro e deve ser anunciada publicamente em 6 de fevereiro.

O SpaceJet foi feito para competir contra a última geração de jatos regionais da Embraer.

O primeiro voo do MRJ ocorreu em novembro de 2015. O custo do programa é de US$ 7,5 bilhões e o preço previsto dos aviões é de US$ 46,3 milhões para o modelo de 70 lugares e US$ 47,3 milhões para o de 90 lugares.

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Fabio Araujo

Enquanto a Embraer já esta na segunda geração dos E-Jets seus concorrentes ou estão na primeira ou nem conseguiram isso ainda!

nonato

O preço das duas versões é praticamente o mesmo?
Não está mais barato do que os ejets?

Grozelha Vitaminada Milani

Mais um concorrente dos E-Jets da Embraer que vai ficando pelo caminho …

Brasileiro quando quer não tem pra ninguém.

Parabéns a Embraer e seu fantástico time.

Orgulho de ser brasileiro!

EduardoSP

Eles tem mais de 500 unidades encomendadas. Não é galinha morta não.
É o ERJ 175E2 não consegue competir com o MRJ 100 no mercado americano pois é mais pesado e não atende às scope clauses negociadas entre os sindicatos de tripulantes e empresas aéreas. Dada as dimensões do mercado ameticano, se essas cláusulas não mudarem o 175E2 está condenado a ser um insucesso.

Thiago Domeni

O E-175 e o E-170 já atendem soberbamente o mercado regional norte americano e estão de acordo com as atuais cláusulas de escopo lá vigentes. A aposta da Embraer num E2-175 maior e mais pesado tem a sua lógica, pois não teria muito sentido investir num produto novo, que sairia mais caro para o cliente, sem mudar o tamanho e os especs da aeronave.

Leonardo Gama

Acredito que a grande questão é saber se o M100 terá um consumo de combustível por assento menor que o do E175. Se eu fosse a Embraer, já começaria a pensar em um E175-E3 para atender as cláusulas de escopo e manter a hegemonia no mercado americano.

RICARDO

Thiago, aqui só adianta se a gente desenhar. Enquanto eles tentam certificar um produto de 13 anos atrás, continuamos a dominar o mercado americano nessa categoria. E os E175-E1 continuam a vender a serem entregues. Tem muito pó nessa estrada ainda para a Mitsubishi comer até que realmente se torne uma ameaça. Lembrando que muitos E1 tem ⅓ somente de sua vida útil utilizada. Ninguém joga avião fora porque tem um playboy novo na praça … Ahhhh, aposte, o E175-E2 será certificado antes que o M90 …

RICARDO

500 intenções de compra para o Spacejet 100. Bem diferente de 500 unidades firmemente encomendadas. E sequer conseguiram certificar o modelo atual. Não bastou a contratação de ex-funcionários de Embraer e Bombardier, visto que quem administra contrata mas não ouve …

Marcos10

Custo de desenvolvimento desse avião: US$ 7,5 bi.
Por muito menos a Bombardier foi para as cucuias.

Sergio

…com certeza isto ai tem subsídio Japão/EUA…

Marcos10

E o Nonato acha que é só juntar umas chapas de alumínio e botar os motores.

Marcos10

Acho interessante que tem um monte de empresas pelo Mundo que projeta, fabrica e vende aviões militares de todo tipo, mas quando chega na hora de fazer um avião civil…

Aerococus

É isso que da quando se entrega qualquer coisa para os canadenses.

O SpaceJet é “des”governado por Ex-Bombardier que são excelentes em politicagem, mas péssimos em projeto de aeronaves.

Sinto pena dos japoneses.

A C

Discordo da sua percepcao quanto aos canadenses.
Para sua informacao o projeto eh liderado por um senhor britanico com apoio de diversos consultores ex-EMB.
Alias, na minha opiniao, esse projeto eh um caso perfeito para estudos nas escolas de negocio sobre diferencas culturais em organizacoes globais. Os prototipos nao ficam mais no Japao mas sim no EUA (Moses Lake – WA)

Aerococus

Senhor britânico ex-Bombardier.
Toda a liderança nível diretoria e VP (tirando customer support) é ex-Bombardier.
Os Brasileiros são peões, junto com os japoneses. Se informe melhor.

The Aviator

Existem duas coisas que sustentam esse jato: a intenção de 500 encomendas e o poderio econômico do grupo Mitsubishi Heavy Industries. No entanto, o atraso no desenvolvimento pode liquidar a janela de oportunidade deles. O surgimento de novos players foi um dos fatores que pesou na direção da formação da joint-venture da Embraer com a Boeing.

Caerthal

Eles não tem 500 encomendas firmes, muito longe disso. Acordos de intenção que com os atrasos e duvidas sobre perfornance, garantias e adequação podem significar muito pouco.

RICARDO

Desenha para eles Caerthal, senão …

Marcos

Ele vai concorrer com os E-Jets de primeira geração? hahaha

Nelson Daher Junior

A concorrência neste segmento da aviação de jatos regionais tende a ser mais forte nos próximos anos, por isso ter parcerias, pessoal qualificado e recursos é o diferencial para fabricar produto com alto valor agregado em tecnologia e custos de operação e manutenção menores para os potenciais clientes em todos os continentes. Além da Mitsubishi, vamos ter outros fabricantes asiáticos disputando este mercado…

Sergio

Da-lhe EMBRAERRRRRRR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Sergio

…e além do mais….”intensão de compra” é uma coisa……Já estar na casa dos “America” é outra….

Luiz Guilherme Baptista Machado

Creio que se o negócio entre a Boeing e a Embraer não tivesse prosperado a Mitsubishi seria a próxima opção.

Wellington Góes

Mas este seria o perigoso concorrente da Embraer, daí porque a necessidade de vender com urgência à Boeing, sua aviação comercial.

Çei.