A Airbus está atualmente adaptando os transportes A400M para adicionar recursos não disponíveis no momento da entrega original e para substituir a caixa de engrenagens principal do motor. Esta aeronave da Força Aérea Francesa está sendo atualizada na fábrica

A Airbus está atualmente adaptando os transportes A400M para adicionar recursos não disponíveis no momento da entrega original e para substituir a caixa de engrenagens principal do motor. Esta aeronave da Força Aérea Francesa está sendo atualizada na fábrica

A Airbus está atualmente adaptando os transportes A400M para adicionar recursos não disponíveis no momento da entrega original e para substituir a caixa de engrenagens principal do motor. Esta aeronave da Força Aérea Francesa está sendo atualizada na fábrica
A Airbus está atualmente adaptando os transportes A400M para adicionar recursos não disponíveis no momento da entrega original e para substituir a caixa de engrenagens principal do motor. Esta aeronave da Força Aérea Francesa está sendo atualizada na fábrica

PARIS – As negociações entre a Airbus e as nações clientes da A400M em um novo contrato podem não estar concluídas até 30 de novembro como planejado atualmente, e podem ficar para 2019.

Ao anunciar o resultado do terceiro trimestre da empresa nesta manhã, o Diretor Executivo da Airbus, Tom Enders, disse: “No A400M,…. as discussões sobre alteração de contrato estão avançando, mas um pouco mais lentas do que o planejado.”

Isto confirma os comentários feitos por Joel Barre, diretor-geral de armamentos da França, durante uma audiência do comitê de defesa do Parlamento em 10 de outubro, na qual ele confirmou que “nós tivemos algumas dificuldades nas negociações entre a OCCAr e Airbus, e entre a OCCAr e as seis nações participantes. ”A OCCAr, a agência europeia de aquisição de defesa, é a agência executiva do programa A400M.

Barre acrescentou que, “para ser bastante aberto, a Airbus acha que estamos retendo muitos dos seus pagamentos, e empurrando-os para muito longe no futuro, mas está fazendo isso para garantir que consertará o programa o mais rápido possível”.

A Airbus, a OCCAr e as nações participantes deveriam renegociar o contrato de produção e, especialmente, os cronogramas de entrega e pagamento, em janeiro, mas quando isso se mostrou impossível, uma Declaração de Intenção (DoI) foi assinada em fevereiro como uma solução provisória. É válido até 30 de novembro e deve ser substituído por um novo contrato até então.

O contrato de produção original, já emendado uma vez, deveria ser renegociado depois que a Airbus ameaçou interromper o programa, a menos que obtivesse mais flexibilidade financeira por parte dos governos.

“A Airbus diz ter perdido 8 bilhões de euros até o momento no programa, e também perdemos dinheiro, mesmo porque tivemos que comprar substitutos para o C-130”, disse Joel Barre aos parlamentares durante a audiência. Os governos estão tomando uma linha dura, porque esta é a segunda vez que a empresa pede para renegociar o contrato, enquanto a Airbus não está disposta a continuar perdendo dinheiro em cada aeronave que entrega porque os governos retêm os pagamentos.

“No programa A400M, a Airbus está progredindo nas capacidades militares e com o plano de entrega e modernização”, disse a empresa no comunicado de imprensa de hoje sobre os resultados financeiros do terceiro trimestre.

“A Airbus está cumprindo os objetivos estabelecidos em fevereiro de 2018 como parte da estrutura de Declaração de Intenção (DoI), que foi acordada com a OCCAR e as Nações, mas o progresso para converter o DoI em uma emenda contratual é um pouco mais lento do que o planejado.

“Riscos permanecem, em particular no desenvolvimento de capacidades técnicas, assegurando exportações suficientes no prazo, na confiabilidade operacional da aeronave, em particular no que diz respeito a motores, e na redução de custos de acordo com a linha de base revisada.”

Para acessar a demonstração financeira completa no site da Airbus, clique aqui.

Airbus A400M

FONTE: defense-aerospace.com

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Rui Chapéu

Se o F-35 é um projeto problemático, imagina esse ai…..

Doug385

Outra bomba caríssima da Airbus…

Marcelo Andrade

Pelo menos é mais bonito que o F-35!!!

Washington Menezes

É um avião bonito, mas também problemático. Mas Rui, ainda acho o F35 mais problemático.

Walfrido Strobel

Com certeza o F-35 é mais problemático, a quase totalidade dos problemas do A400M está solucionada, inclusive no motor, onde o problema maior era na caixa de redução fabricada pela Avio italiana, pertencente a GE. O problema é que os atrasos não tem como ser adiantados e se for sendo aplicada a multa para cada aeronave entregue com atraso o programa não aguenta, a Airbus quer cortigir isso. Algumas metas de desempenho prometidas pela Airbus não podem ser atingidas, o consumidor vai ter que aceitar o desempenho final pois é o limite real da aeronave, isdo não deveria ter acontecido,mas… Read more »

Rui Chapéu

Oxe… Um avião que só serve pra transportar cargas está até agora com problemas e vcs querem comparar com um avião que decola na vertical, tem fusão de dados, opera embarcado, võa a mach 2 e ainda assim é Stealth??

O F-35 teria que ter muitíssimo mais problemas pra compensar o que esse avião ai está tendo de problemas.

Maurício.

Esse aí é o F-35 dos europeus.

Flanker

Realmente. O calcanhar de Aquiles do projeto é a sua motorização. O TP400 só agora parece que vai ter seus problemas resolvidos. Além disso, é um motor criado só para essa aeronave…..escala de produção e custos de manutenção, daqui uns anos, vai cobrar seu preço. Dois CF6 da série 80, em lugar dos 4 TP400, disponibilizaria mais potência e os custos de manutenção e disponibilidade de sobressalentes, com o passar dos anos seria muito mais atraente.

Walfrido Strobel

Com só dois motores teria que ver como se comportaria em uma pane monomotor, eu acho que seria melhor usar 4 CFM International CFM56 do A340, não teriam os problemas no desenvolvimento do novo motor com a segurança de um quadrimotor.

Flanker

Não vejo problema por ser bimotor. Existem muitas aeronaves bi, inclusive bem maiores, como o Boeing 777. Na categoria de cargueiro militar, e de mesmo porte do A400, temos o Kawasaki C-2, também bimotor. A Airbus errou feio ao escolher o TP400. Daqui a 10/15 anos, a baixa escala de produção vai cobrar seu preço.

Lewandowski

Meu capucho! Ainda dando problema !!
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Olha, o F-35 tem muito mais obrigações a cumprir do que o A400… não tem como comparar um um caça de 5g com tecnologia revolucionária com um cargueiro… Airbus, liga pra Embraer e pé de uns conselhos… mil vezes os problemas do F35 do que os do A400… enterra esse bixo logo! Airbus… ahhhh Airbus e seus H225, A400, A380, Tiger…
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Sds

Luiz Trindade

KC 390 neles…

ghutoz

acho que vc está confuso, são aviões de classes diferentes….

Juarez

Isto aí vai ser uma talo no bolso dos contribuintes europeus sem tamanho. Certos foram os Jacks, se calçaram comprando C 17 e C 130 para não ficarem a pé com este imundície