E175 da United Express/United Airlines
E175 da United Express/United Airlines

Farnborough, Reino Unido, 16 de julho de 2018 – A Embraer e a United Airlines, dos Estados Unidos, anunciaram hoje, durante o Farnborough Airshow, na Inglaterra, a assinatura de um pedido firme de 25 jatos E175, que serão configurados com 70 assentos. O contrato é avaliado em USD 1.1 bilhão, com base no atual preço de lista, e será incluído na carteira de pedidos do terceiro trimestre de 2018. O início das entregas está previsto para o segundo trimestre de 2019.

“É com entusiasmo que vemos a United adicionar 25 jatos Embraer à frota existente de quase 400 aeronaves das famílias de E-Jets e ERJ que operam na malha aérea da United Express”, disse Charlie Hillis, Diretor de Marketing e Vendas da Embraer Aviação Comercial para a América do Norte. “O E175 é a plataforma líder no seu segmento e tem grande aceitação no mercado norte-americano em razão da eficiência, conforto e disponibilidade. Esses novos E175 servirão à United e a seus passageiros muito bem.”

“As novas aeronaves E175 oferecerão para nossos clientes a experiência de um produto superior com as mais recentes novidades de conveniência e conforto a bordo”, disse Gerry Laderman, Vice-Presidente Senior de Financiamentos e atual CFO da United. “Essas aeronaves serão uma adição espetacular para a nossa frota e estamos animados em recebê-las no início do próximo ano.”

Incluindo este novo contrato, a Embraer vendeu mais de 400 jatos do modelo E175 para companhias aéreas na América do Norte desde janeiro de 2013, obtendo mais de 80% do total de pedidos no segmento de jatos de 70 a 76 assentos.

Desde que entrou em operação, a família de E-Jets recebeu mais de 1.800 pedidos e mais de 1.400 aeronaves foram entregues. Atualmente, os E-Jets fazem parte da frota de mais de 70 clientes em 50 países. Esta versátil família de 70 a 150 assentos voa com companhias aéreas de baixo custo, regionais e de linha principal.

Sobre a Embraer

Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.

Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

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Saldanha da Gama

Será mesmo que faliremos se não nos associarmos com a Boeing? Se for irremediável esta JV, que as participações sejam mais equânimes, talvez 60/40, mas no patamar anunciado NÃO! ST4

André Bueno

Falta à Embraer e ao Brasil, de modo geral, uma estrutura financeira mais robusta. O bom ou ótimo produto é parte da equação e, muitas vezes, não é o que define uma compra. Infelizmente.

Eduardo Holanda

A Boeing tem um valor de mercado 200 vezes maior que o da Embraer e isso explica os 80% da Boeing e 20% da Embraer.

Além disso, a nova empresa a ser criada pela JV não teria apenas aeronaves da Embraer. Projetos maduros da Boeing também poderiam ir para a nova empresa como por exemplo o futuro 797, que será um narrow-body de médio alcance parecido com o 757. Embraer ficaria com 20% das vendas desse jato se isso acontecesse.

Petardo

A troco de que a Boeing colocaria o 797 sob a alçada da joint venture?

Eduardo Holanda

A troco de conseguir ajuda para resolver limitações técnicas no projeto do 797, através dos engenheiros da Embraer.

Esse é um ponto chave da JV amplamente divulgado pela imprensa americana. Se os engenheiros da Embraer irão trabalhar no 797 e a Embraer não ficar com receita nenhuma desse avião, o acordo não fará o menor sentindo

fernandoEMB

A questão não ė falir… Talvez não se chegue a isso… Mas com certeza iria encolher, demitir muitos, etc, etc. Talvez tivesse até de abandonar o mercado comercial, como já fizeram outras empresas.
Então sim, a JV é uma necessidade.

Robsonmkt

Estamos falando de uma JV não de uma associação entre as duas empresas. Fizemos uma JV com a AVIC II para produção da família ERJ na China onde a Embraer detinha 51% e a AVIC II 49% da empresa e esta associação não teve a exclusividade da produção dos ERJ nem repassou o projeto para os chineses. Foi uma produção em paralelo. Acabou aJV cada um na sua e a Embraer continuou proprietária e fabricante dos ERJ. Não é isso que a Boeing propôs. A Boeing propôs a compra da Embraer para ter acesso a família E170-195. Graças a Golden… Read more »

Eduardo Holanda

Metade pra baixo, seu comentário está errado em diferentes níveis, baseando em opinião pessoal misturada com ilusão ideológica e informações falsas e/ou desconhecidas.

Silvano Conti

Você tem que ler melhor o que a imprensa anda publicando. Em todo lugar se fala em uma terceira empresa, ou seja, uma Joint Venture, na base do 80 a 20, é o que se publica em toda parte, uma JV. Pelo se lê será isso, não uma compra, e sim uma JV, um dia cada um pode ir pro seu lado, como ocorreu na China. Sobre fabricação de aviões da Boeing no Brasil, isso já foi muito publicado pela imprensa também, ou seja, parece que o senhor não leu, ou leu e esqueceu. Se chegou a falar num substituto… Read more »

Luis Galvao

Silvano,

Também já li sobre o novo 797 ter sua engenharia feita com o corpo técnico da Embarer.

nonato

Ou seja, usar mão de obra da Embraer de graça…

fernandoEMB

Nonato… Como de graça? A JV será paga vai isso ocorra… E os engenheiros estarei empregados, recebendo salários.
Me seu disco.

nonato

Li em outro site que a aquisição de jatos A 220 pela JetBlue era justamente porque a empresa não compra jatos Boeing.
Isto é, em vez de significar a necessidade de a Embraer se render significa que a ideia de se vender para a Boeing está atrapalhando os negócios da Embraer.
Olho no lance.
A Embraer é nossa.
Se a Boeing quiser parceria, tudo bem…

fernandoEMB

Pela sua lógica será ótimo… Pois muitas empresas usam apenas aeronaves Boeing.

Humberto

Nonato, a GOL só usa Boeing (no caso o 737), significa que não vai operar outro tipo de avião? Você está tentando simplificar uma coisa que é complexa, a Jetblue decidiu comprar o A220 pelos motivos dela, pode ser preço, facilidade de financiamento, ele acredita que o avião é melhor, só quer ter um fornecedor ou outro motivo qualquer, possivelmente a soma de vários. A perda de um cliente como Jetblue é um baque para a EMB, ótimo para a Airbus e só Deus sabe para a Boeing (de repente estava negociando também com eles). Quanto a EMB ser nossa,… Read more »

Rodrigo

claro! 60 c-series por 23 milhoes de doletas…com esse subsidio da aibus ate eu comprava do concorrente.

César A. Ferreira

E deste contrato de 25 E-175 a Embraer verá somente… 20%

HMS TIRELESS

A tal Join Venture sequer foi assinada e a previsão mais otimista é que o seja no fim de 2019. Uma vez que as tratativas dessa encomenda se concluirão antes disso todo o valor vai para a EMBRAER. Favor se ater à verdade sim!?

Marco Antonio Capoeira

Pessoal, e a notícia que está sendo vinculado de um KC-390 de nova geração em parceria da Boeing e Embraer? Com várias tecnologias que ainda surgirão, com a finalidade de aumentar a qualidade da aeronave?

João Argolo

https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/embraer-anuncia-acordo-para-venda-de-ate-300-aeronaves-por-us-15-bilhoes.ghtml
Acaba de sair no globo.com. Uma pergunta: por esses acordos agora quem fica com a a grana? Já entra no cofre da Boeing?

HMS TIRELESS

Leia meu comentário acima amigo!