Vostok_Antonov_An-38_Galkin

ClippingNEWS-PAOleksander Kiva, vice-presidente da Antonov Company, a fábrica de aviões Antonov, da Ucrânia, vai desembarcar em Salvador na próxima semana para assinar o protocolo de intenções com o governo baiano para instalar-se na Zona de Processamento e Exportação (ZPE) de Ilhéus. As conversas já aconteceram com o governador Rui Costa, que delegou os secretários João Leão (Planejamento) e James Correia (Indústria e Comércio) para arrematar os ajustes finais.

A Antonov vai fabricar inicialmente aviões AN 38-100, de 27 lugares, mas também fabrica hoje o bombardeio Sukhoi, um supersônico militar com capacidade para carregar oito mísseis. No caso, a ideia não é abrir uma filial brasileira e sim transferir a fábrica da Ucrânia para cá. A empresa virá trazendo para cá toda a tecnologia.

A aproximação com o Brasil se deu por conta das brigas entre a Ucrânia e a Rússia. Ou seja, lá o espaço ficou curto.

Vantagem baiana – Minas Gerais está querendo levar a Antonov para lá. Ilhéus está na vantagem: tem projetados porto e aeroporto e já em andamento a ferrovia.

Produção – Fundada em 1946 por Oleg Antonov, a Antonov já construiu mais de 22 mil unidades de cem tipos diferentes de aviões: de guerra, transporte de passageiros e usos diversos. Tem mais de 12 mil funcionários e está em 76 países.

ZPE em janeiro – Criada há 17 anos, a ZPE de Ilhéus tem prazo para começar a funcionar: janeiro de 2016. Otávio Pimentel, presidente da ZPE, diz que há várias empresas interessadas, mas pedem sigilo até assinarem o protocolo de intenções.

– Está tudo caminhando bem.

FONTE: atarde.uol.com.br / Coluna Tempo Presente

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Edgar

Bombardeio Sukhoi?? A Antonov fabrica Su-24???

Fora isso, seria legal um An-124 Made in Brazil em?? 😀

Marcos

Ai, ai, ai… Mais um!
Primeiro queriam reativar a produção do F-100 por aqui.
Depois uma fábrica de helicópteros não sei da onde iria fabricar aeronaves em SC.
A Helibras que poderia produzir alguma coisa, só monta.
Agora esses.
Quem vai financiar a fábrica? Quem vai financiar as aeronaves? Quem são os potências compradores?
O único fabricante de aeronaves por aqui, apesar das críticas, é a Embraer.

Marcos

E a Antonov não vai trocar a Ucrania por Ilhéus. Vai no máximo montar essa aeronave por aqui. Ou vão trazer o An-70, An-72 também?

Wellington Góes

Ok, até entendo que seria interessante montar o AN-38, mas ai o objetivo seria para o mercado interno, no máximo exportando uma ou outra unidade para o mercado regional, ou à países os quais o Brasil teria uma boa influência comercial (países lusófonos). Entretanto tudo isto vai de encontro com o que determina a lei para ZPEs, que determina apenas 20% da produção para abastecer o mercado interno. O restante (80%) para exportação, por isto o nome Zona de Processamento para Exportação – ZPE. Sim, eu quero que venham, será uma boa sim, mas sou cético com esta notícia. E… Read more »

HMS TIRELESS

Esse aviãozinho seria interessante na FAB para substituir os EMB-110. Basta colocar motor e aviônica ocidental

Wellington Góes

O AN-38 atenderia muito bem a demanda para a aviação regional de passageiros, seria interessante sim, ponto. O resto eu acredito que é viagem na maionese do autor da matéria.

Iväny Junior

Antonov fabricando Sukhoi? Dessa eu não sabia.
Porém, mais uma indústria aeronáutica no país é uma boa coisa. Outra escola, completamente diferente.

Wellington Góes

Vale lembrar que o então Comandante Bueno pensou em fomentar uma nova indústria aeronáutica a partir de aeronaves desse porte, tanto para substituir o Bandeirante na FAB, quanto ofertar a mesma aeronave ao mercado para aviação regional de passageiros. A montagem, a principio, seria feita no Campo de Marte em São Paulo e a aeronave selecionada teria sido o CASA-212/400. Com a retomada deste plano para aviação regional e como a Embraer está pouco se lixando para este mercado de turbo-hélices, seria uma aposta interessante. Mas pensando para uma aeronave um pouco maior e que também está em uso pela… Read more »

Marcos Gilbert

Isso tem que ser tratado pelo governo com muito carinho. O portfolio da Antonov é bem vasto. Tudo o que a Antonov não fabricar e que é usado em seus aviões poderiam ser usado similares ocidentais. Em uma segunda etapa poderia ser ocidentalizado mas fabricado localmente esse componentes, E de cara dá para ver com eles a fabricação de um Caça Lift de treinamento e ataque leve para FAB e claro com aviônicas da Aeroeletrônica.(AEL) E abrir lá na Bahia um curso de Engenharia aeronáutica e outros que aproveitem o “know how” que esses engenheiros ucranianos vão trazer, incluindo buscar… Read more »

Oganza

Sei…

só quero ver como vai ficar a tributação… quem vai pagar a “fábrica”, o “traslado da Fábrica”… historinha muito mau contada…

Mais uma.

Kojak

Ilhéus é até um lugar legal para se morar, para empreendedores vai uma dica para atender a demanda que essa fábrica poderá criar (rs). Jesuixxxxxxxxxxxx

http://pratos-ucranianos.blogspot.com.br/2010/05/comida-tipica-da-ucrania.html

Pangloss

Duvido que nossa política externa subserviente aos BRICS – e, em particular, ao Putin – vá procurar negócios com a Ucrânia nesse mercado.

eparro

“…e sim transferir a fábrica da Ucrânia para cá. A empresa virá trazendo para cá toda a tecnologia.”

Pangloss 8 de fevereiro de 2015 at 23:34 #

Pois é Pangloss, bem lembrado!

Também quero só ver como o governo da Bahia vai se alinhar com o governo foderal e este com o Putin.

Fico imaginando um RH ucraniano contratando mão de obra baiana. Que samba!

Bem, o importante é ser fevereiro e ter carnaval pra gente sambar.

Lyw

Pra mim esta é uma questão simples, a empresa está fugindo da Ucrânia para produzir as aeronaves em terras onde há tranquilidade e, de quebra, num país ocidental, podendo quem sabe usar tal fato para ampliar seu mercado consumidor.

eparro

Lyw 9 de fevereiro de 2015 at 0:04 #

Sim, isto é plausível do ponto de vista da empresa em questão, mas e o país ocidental como vai agir/reagir?

Principalmente se considerarmos o fator Putin.

Mauricio R.

A ATR nada de braçada pq seu produto tem a melhor “fuel burn” do mercado, no momento.
Nem o Q-400 sendo mais ligeiro ou os aviões chineses chegam perto para poderem disputar.
Somente fabricar sob licença o C-295 não mudaria este quadro.
Tem que ser algo melhor pensado.

“Basta colocar motor e aviônica ocidental.”

A motorização é Honeywell.

Wellington Góes

Verdade Maurício, mas nesse caso, por exemplo, o C-295 já utiliza o mesmo grupo propulsor do ATR-72, isto por si só já é uma vantagem (ou uma igualada). Mas concordo contigo, é preciso avaliar direito para não ficar tão ou mais caro do que o Dash-8. Tem que ver a questão da tributação, etc e tal. Agora falando neste caso específico do AN-38, o nicho de mercado seria outro, afinal são aeronaves para até 30 passageiros. O que eu não acredito nesta notícia é que a Antonove viria com mala e cuia, é muita viagem na maionese deste repórter, mas… Read more »

Mauricio R.

Wellington,

Tb não vejo a Antonov deixando a Ucrânia, p/ se instalar no Brasil, pretendendo fabricar uma aeronave que vendeu somente 11 unidades até o momento.
Apesar dos prováveis incentivos de União, governo do estado, do projeto de revitalização da aviação regional,
a disponibilidade de aeronaves usadas no mercado inviabilizaria esse projeto.

Vader

Russos e ucranianos são parentes? Só podem ser.

Porque é difícil ali saber quem é mais mentiroso. Madonna!

Já não chega o foguetinho do PT? 🙂

Transferir a fábrica da Antonov para Bahia seria o mesmo que mudar o complexo de São José dos Campos para, sei lá, a Índia por exemplo.

Mudo meu nickname pra Carla no dia em que isso acontecer.

Vader

Off topic: alguém viu isso?

http://m.aviationweek.com/blog/egypt-possible-first-export-customer-french-rafale

Será que agora vai? Ou é só jogo de cena pra receber os F-16 do Tio Sam??? 🙂

Kojak

“Vader
9 de fevereiro de 2015 at 7:49 #

Off topic: alguém viu isso?”

Caro colega, Rajada no Egito ?

Mudo meu nickname para Telly Savalas (rs).

Kojak

muda para ………….

Marcelo Pamplona

A pergunta de mérito técnico que persiste em não se calar:

As ucranianas virão junto no pacote?

HMS TIRELESS

Vader E Kojak, isso é jogo de cena para os EUA liberarem os F-16 que foram embargados.

Anderson Petronio

Se esse cruzamento de jacaré com sucuri der certo vai ter um monts de nick feminino no PA,,,rsrsrsrs

Era melhor apostar correr pelado na paulista/ Rio Branco / Av Sete…

Seja Airbus, Boeing, Antonov, Honda, quem vier pra produzir e gerar emprego, que venha.

Pior quem só vampiriza.Quem tem ouvidos para ouvir que ouça.

Wellington Góes

Segundo com o amigo Kaiser essa estória está mal interpretada pelo repórter. Aos colegas aqui deste espaço que não o conhecem, ele é um repórter especializado de assuntos de Defesa, fez e faz matérias para o DefesaNet, Tecnologia & Defesa, dentre outros meios. Hoje ele está morando na Ucrânia e tem acompanhado os desdobramentos dos combates por lá. Mais em baixo o que ele colocou no Facebook sobre esta notícia: “[i][b]Kaiser David Konrad[/b] A notícia da fonte original foi mal escrita. Desde 2013 eles vem mantendo conversações para produção no Brasil do an 38 a versão alongada do 28. Somente… Read more »

eparro

Wellington Góes 9 de fevereiro de 2015 at 12:40 #

“…a ideia não é abrir uma filial brasileira e sim transferir a fábrica da Ucrânia para cá. A empresa virá trazendo para cá toda a tecnologia.”

Notícia mal escrita? A frase é assertiva: não é filial é transferência!

Depois reclamam quando duvida-se do que os camaradas falam.

Apollo

Pobre Antonov não imagina onde está se metendo !!!!!!!

Mauricio R.

Para competir c/ essa trapizonga, vou apresentar meu projeto-maluco de aeronave regional:

A partir do BN-2T alarga-se a fuselagem, de modo a caber um volume equivalente a um container ISO de 20ft.

Motorização PT-6

As hélices penta pá do ST.

Aviônica Honeywell, Rockwell ou Garmin.

O trem de pouso é sem frescuras, fixo.

Vai se chamar “Jaboticaba” e vai matar de rir os povos da Airbus e da Vicking.

Wellington Góes

Mais ai, Maurício, já é um outro projeto, uma nova aeronave, com todos testes e certificações por vir. Acredito não valer apena tal empreitada. No meu entender seria partir para um projeto pronto e/ou que possa ser adaptável à aviação regional de passageiros sem grandes problemas. O C-235, por exemplo, já possui versão civil, para fazer o mesmo com o C-295 já não haveria grandes empecilhos. Neste caso para uma aeronave entre 60-70 passageiros. Para um aeronave com 30-40 passageiros, temos ai o próprio C-235 e o AN-38. Conforme colocado lá no FBM pelo amigo WStrobel, a Indonésia já está… Read more »

Mauricio R.

“O C-235, por exemplo, já possui versão civil, para…” E nem por isso tem tanta penetração assim, no mercado. “…fazer o mesmo com o C-295 já não haveria grandes empecilhos.” Só que quem vai faze-lo, é a Airbus-CASA dona do design e sua certificação de aeronavegabilidade, e eles não cobram barato. “Para um aeronave com 30-40 passageiros, temos ai o próprio C-235 e o AN-38.” Na Wikipédia em inglês, o C-235 coleciona ex-usuários. Já o AN-38 tem somente 11 unidades fabricadas. O C-212-400 nem comento, é problema p/ a Indonésia. Então, vamos sacrificar nosso mercado por 3 aeronaves, de pífia… Read more »

Kojak

“Marcelo Pamplona
9 de fevereiro de 2015 at 11:02 #”

Apoiado, mudo para Ilhéus e abro uma pousada na praia liberando o topless para as galegas lindas …………(rs)

Wellington Góes

Mas ai, Maurício, todo o processo de montagem e certificações para a versão civil seriam feitas aqui no Brasil, através de uma empresa nacional privada (a ser indicada pela FAB/MD) em parceria com a Airbus, como era planejado pelo CM Bueno na sua época (nesse caso seria para o C-212/400, agora seria o C-2-295). Ou seja, hoje, o projeto não seria só da Airbus, mas sim em consorciado à uma nacional em conjunto. Se optarmos, tão somente, que a Antonov monte sua aeronave aqui, não teremos muitos direitos, nem perspectiva de mercado eextra-nacional, do que já se tem com, por… Read more »

Wellington Góes

*C-295

Wellington Góes

Veja, a PT-DI da Indonésia comprou os direitos de produção/montagem do C-295 para o sul/sudeste da Ásia e Oceania. Poderia fazer o mesmo para a AS/AL e sul da África, ou aonde o Brasil tiver alguma penetração política. Uma provável empresa que poderia ser a detentora desse direito aqui no Brasil poderia ser a Novaer. Uma empresa nova, mas com grande potencial. Outras empresas poderão/poderiam se tornar fornecedores locais, como a Akaer, AEL (ou aquela empresa brasileira que tem parceria com a Rockewll Collins), dentre outras. Vale salientar, também, que a FAB já é operadora da aeronave, tem interesse de… Read more »

Wellington Góes

Desculpem os erros de concordância, escrever de smartphone é triste. 🙁

Baschera

Se foi tratado com o Ex-Governador e hoje MD… quer dizer que foi “tratado” com o partido politico….

Fiquemos fora desta traquinagem…. já não chega o cano que levamos no projeto Cyclone ??

Querem tomar outro ??

Que mercado tem esta aeronave aqui ?? Nenhum… zero.

Ah… mas “pode” haver na A. Latrina…. pode coisa nenhuma…os nossos parceiros (exceto Chilenos e Colombianos) quando tem que comprar algo sequer nos pedem cotação… vão todos comprar de tudo de europeus, russos e agora das formigas chinesas.

Sds.

Wellington Góes

Desculpe Baschera, mas tem mercado sim. Pode não ter ai no Sul, mas pra cá pro Norte e Centro-Oeste, existe mercado sim, afora para o transporte de cargas de pequeno volumes e de valores.