A empresa brasileira Embraer avalia uma série de fornecedores de motores para reequipar a família de jatos comerciais denominada E-Jets, incluindo General Electric (GE), Pratt & Whitney, CFM International e Rolls-Royce, afirmou ontem Paulo Cesar de Souza e Silva, vice-presidente executivo da Embraer para o mercado de aviação comercial.

Os novos motores também podem exigir uma nova asa para os aviões, completou Souza e Silva, em entrevista à imprensa na Dubai Air Show. ‘No nosso caso, é mais provável que precisemos de uma nova asa. Isso ainda está em avaliação’, disse.

A Embraer planeja a entrada em operação da nova linha de jatos comerciais em 2018, mas ainda não decidiu quantos modelos serão produzidos.

A empresa enxerga um potencial de mercado de US$ 14 bilhões para aviões de 60 a 120 passageiros no Oriente Médio, onde tem pedidos de nove operadoras em seis países.

‘Nosso objetivo aqui é manter a liderança no segmento através do desenvolvimento de novas características para o E-Jet, mas também pensando no que é novo em termos de uma segunda geração de E-Jets’, disse Souza e Silva.

Segundo ele, alguns clientes estão pedindo o desenvolvimento de uma aeronave do modelo 195 maior – a configuração atual oferece até 124 assentos. Mas, a seu ver, não há necessidade relevante de desenvolver uma linha de aeronaves de porte maior.

FONTE:
DOW JONES

Subscribe
Notify of
guest

1 Comentário
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Mauricio R.

Em verdade o correto é que os novos motores necessitarão de trens de pouso novos e mais longos, e estes é que necessitam de novas asas.
O restante do avião, vem depois.