Gripen NG - imagem 2 via AKAER

A USAF pretende substituir seus treinadores T-38 Talon com o programa T-X. Um dos concorrentes é a Boeing que se uniu a SAAB para propor uma versão de treinamento do Gripen. A Boeing cita que uma versão de treinamento do Gripen, sem radar, armas e sistemas defensivos, pode ter custos menores que o T-50 coreano.

Se vencer o programa T-X, o Gripen poderia ser escolhido para outras funções na USAF. Os cortes no orçamento podem levar a USAF a escolher uma aeronave de treinamento mais barata para ser usadas nos esquadrãos como caça acompanhante. Os pilotos voariam parte das horas em uma aeronave bem mais barata de operar que os atuais F-22, F-35 e F-15E.

Nos treinos de combate dissimilar, o Gripen de treinamento pode ser uma boa opção. Um caça pequeno e ágil é o adversário ideal e já estaria disponível nos esquadrões. As aeronaves bipostas costumam ser mais pesadas que as versões monopostas, mas sem radar e sistemas defensivos, o Gripen de treinamento poderia ser até mais leve.

O treinador também teria outra função nos treinamentos. Os pilotos de F-22 sempre sentiram a falta de uma aeronave convencional nos treinos de combate aéreo entre si. Um combate entre caças F-22 não é bem o que esperam em uma situação real e uma aeronave convencional faz falta. Os futuros esquadrões de F-35 terão o mesmo problema e concluíram que uma força de combate totalmente convencional não é desejável.

Os esquadrões de agressores são outra força que irá necessitar de uma aeronave convencional para substituir os atuais F-5E, F-16 e F-15 usados como agressores. O F-35 poderá fazer o papel de agressor furtivo, mas uma aeronave convencional será necessária para simular caças de segunda, terceira e quarta geração. O Gripen de treinamento poderia ser essa aeronave.

A Guarda Aérea Nacional americana seria outra força que se beneficiaria com uma versão com capacidade de combate do Gripen para substituir seus A-10 e F-16. O Gripen seria uma opção bem mais barata que os F-35. Futuros cortes no orçamento podem levar a compra de uma aeronave mais barata.

Os conflitos mais comuns que a USAF participa ou irá participar, como nas operações de contra-insurgência no Iraque, Afeganistão, Líbia e Mali, não exigem uma aeronave muito sofisticada como o F-22 e F-35. Até um Gripen NG pode ser considerado superdimensionado para a maioria das situações encontradas. Uma aeronave como o A-29 Super Tucano também seria interessante para a USAF.

A FAB planeja comprar uma frota bem grande de Gripen NG e poderia aproveitar a ideia com uma parte da frota sendo uma versão de treinamento bem mais simples como conversão operacional, LIFT, caça acompanhante e funções secundárias como reboque de alvos e reabastecimento tático com um sistema Buddy. A primeira vista parece um desperdício comprar uma aeronave relativamente cara apenas para treinamento, mas os caças são dimensionados para o combate real, apesar do dia a dia ser apenas treinamento.

Para se ter uma idéia dos custos, recentemente a Polônia comprou oito treinadores M-346 Master por US$ 374 milhões contra US$ 562 milhões do BAe Systems Hawk AJT e US$ 578 milhões do KAI T-50 Golden Eagle. O custo do Gripen de treinamento seria próximo do T-50, ou cerca de US$ 72 milhões por aeronave. Os Gripen NG comprados pela FAB custaram cerca de US$ 125 milhões cada um. A SAAB cita que o Gripen NG será mais barata que os Gripen C/D.

Subscribe
Notify of
guest

63 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Antonio M

Se isso acontecer o Gripen estará escrevendo uma estória no estilo “Jekyll and Hyde” (versão Liga Extraordinária nos quadrinhos), de como um “caça comum” pode se tornar um monstro.

André Sávio Craveiro Bueno

Pergunta: o Gripen que eventualmente será oferecido como concorrente ao T-X norte-americano seria um modelo D aliviado ou um F também aliviado?

Caso a resposta à pergunta anterior seja F aliviado, então o desenvolvimento dessa versão estaria garantido, correto. Penso que uma versão biposto não envolve gigantescas alterações em relação a um monoposto do mesmo tipo, também correto?

Marcos

A Boeing pode ter se baseado nos bons resultados produzidos pelo Gripen que os britânicos usam como treinador para o EF2000.

Marcos

Algumas questões:

1) Se o Gripen pode ser enxugado, o F-16 também pode;

2) Alguém tem alguma estimativa do número de aeronaves do T-X?

G-LOC

Marcos, a Lockheed deve concorrer com o T-50 e não com o F-16. A versão de caça também concorreria com o Gripen.

O F-16 “pelado” deve ser mais caro que o Gripen em termos de custo de horas de voo.

A USAF pretende comprar 350 TX.

André, a versão é o Gripen F.

Marcos

A Embraer (nessas alturas GF) vai perder esse bonde também, afinal a companhia brasileira foi consultada?

André Sávio Craveiro Bueno

G-LOC
12 de janeiro de 2014 at 22:08

Valeu pela resposta.

Então, considerando um cenário extremamente otimista, estaríamos bem na fita uma vez que participaríamos do desenvolvimento de algo nos Gripen e o custo de desenvolvimento do “F” seria muito diluído.

Mas muita água precisa passar por debaixo da ponte..

Quando será que lançarão os requisitos?.

Apesar de não ser a mesma coisa, a Boeing faz algo parecido em relação ao KC-390.

Antonio M

Ainda, reforça a necessidade das FAS terem mais de um tipo de aeronave no inventário, e não somente um para todas as missões e em todos os momentos/teatros de operações.

Mauricio R.

“…pelo Gripen que os britânicos usam como treinador para o EF2000.”

O Gripen no Reino Unido não é usado pela RAF, mas pela ETPS, a escola de pilotos de teste.
O treinador usado p/ preparar pilotos da RAF p/ o Typhoon, é o Hawk T-2.

Vader

Errrrr, qual a fonte dessa notícia? Quanto absurdo!

Quem foi que disse que o Gripen da FAB custará US$ 125 milhões???? Quem diabos fez esta conta de padaria?

Quanto ao T-X: a Boeing já declarou que o T-X que ela apresentará será uma aeronave NOVA, a ser projetada EM CONJUNTO com a SAAB. Ninguém falou que será uma “Gripen Desdentado”, isso é especulação total!

E até que se prove o contrário, a FAB irá comprar é os 36 Gripen. O resto é especulação.

Enfim o post é um absurdo do começo ao fim. Parece trojan do lado negro da Força…

Control

Srs Jovens Editores Sendo um pouco chato: As informações sobre os custos dos aviões, em geral tendem a ser desinformações. Variam tanto de notícia para notícia que, brincando, temos F15 mais baratos que F18, T50 mais caros que F16 e por aí vai. É certo que as compras, usualmente, implicam em pacotes com reserva técnica, treinamento, etc. Mas o leitor desavisado não adivinha isto, o que gera polêmicas e erros de interpretação os mais diversos. Ao se colocar os valores sem esclarecer que é um pacote, há uma indução ao erro. Imaginem se isto fosse feito com carros e se… Read more »

Nick

Se confirmado que o LIFT da Boeing/SAAB for uma versão “light” do Gripen F (que ainda não existe, e aparentemente será desenvolvido inicialmente para atender a FAB), estaria explicado uma eventual participação da Embraer.

E porque não, de outras empresas brasileiras que participarão do programa Gripen NG no Brasil.

Grande oportunidade à vista, é bom olhar com carinho essa concorrência. 🙂

[]’s

Grievous

O que dá pra considerar de possibilidade nessa notícia tão estranha é que a Boeing e a Saab podem/estudam criar um projeto de um treinador baseado no Gripen. Isso eu acho plausível.
Algo semelhante ao que a Northrop fez com o próprio T-38 e F-5. Eles são muito parecidos e certamente tem muitas partes em comum.
Também dá pra notar o atalho de desenvolvimento comparando o YF-17 e o F/A-18.
Seguindo o mesmo caminho, creio que dá pra pegar o Gripen e gerar um treinador que tenha o máximo de partes comuns. Seria bom pra todos.

G-LOC

Vader, quem citou custo unitário dos caças? Colocar palavras na boca dos outros é trollagem.

A notícia do Gripen para o Tx é até antiga. Basta pesquisar no google saab boeing e gripen: http://www.aviationweek.com/Article.aspx?id=/article-xml/awx_09_11_2013_p0-615489.xml

http://www.flightglobal.com/blogs/the-dewline/2013/09/could-gripen-spawn-usaf-trainer/

André Sávio Craveiro Bueno

No segundo link postado pelo G-LOC, é citado (entre outras coisas):

o trabalho feito para tornar o Gripen uma aeronave naval

a possibilidade de o Depto de Defesa conduzir um programa conjunto entre USAF e Navy

não há qualquer previsão para o início do programa e sequer há uma fonte de financiamento

Gilberto Rezende

Vader vamos estabelecer uma coisa: 4,5 bilhões de dólares/36 aeronaves = 125 milhões de dólares… Mas é NO MÍNIMO hilário esta tua indignação, velho autor da conta de padaria do Rafale com o custo total de desenvolvimento do Livro Branco francês…. KKKKK Ou seja o custo total de cada aeronave. NA REAL só teremos a GARANTIA DEFINITIVA de receber as 28 aeronaves monoplace Gripen E do FX-2 DEPOIS de MAIO DE 2014 e somente se a população suíça aprovar a aquisição de 20 Gripen E novos em conjunto com o programa de MODERNIZAÇÃO de 60 Gripen C para o padrão… Read more »

Guilherme Poggio

NA REAL só teremos a GARANTIA DEFINITIVA de receber as 28 aeronaves monoplace Gripen E do FX-2 DEPOIS de MAIO DE 2014 e somente se a população suíça aprovar a aquisição de 20 Gripen E novos em conjunto com o programa de MODERNIZAÇÃO de 60 Gripen C para o padrão E.

Prezado Gilberto Rezende, por favor seja mais claro. Se eu entendi bem o que o foi escrito, o contrato do F-X2 está vinculado ao contrato suíço. É isso mesmo?

Gilberto Rezende

Desculpe o LAPSO no final…
… o Gripen NG seria uma aeronave NOVA e não o o desenvolvimento do Gripen C que OBVIAMENTE acabou sendo HOJE.

André Sávio Craveiro Bueno

O programa ainda não foi iniciado, portanto não existem especificações. Possivelmente, assim que essas sairem, a Boeing e a SAAB irão definir se um Gripen F “light” será capaz de ser um bom candidato ou se será necessário um produto diferente.

O que se pode afirmar é que o Gripen é candidato a candidato.

Mauricio R.

Ambos os links postados pelo G-LOC não passam de suposições, especulações, não há nada decidido ainda.
O TX, o da USAF pelo menos, carece de definições sobre as características da aeronave desejada, e sequer há orçamento previsto p/ o mesmo.
Outra especulação, e bota especulação nisso, seria a eventual substituição do T-45 Goshawk, da US Navy, por um suposto “Gripen naval”.
E por fim a eterna mania de colocar a FAB e/ou a Embraer, em projetos que nenhuma das duas partes sequer foi convidada a participar.
Menos, bem menos, mto menos…

G-LOC

Mauricio, o artigo foi criado de várias fontes. Tem essa oficial da Boeing:
http://boeing.mediaroom.com/Boeing-and-Saab-Sign-Joint-Development-Agreement-on-T-X-Family-of-Systems-Training-Competition

O TX vai sair mais cedo ou mais tarde e as duas empresas pretendem concorrer.

Marcos

Muricio R

Foi o que eu quis dizer: que o Gripen é utilizado, como direi… (talvez não seja um termo correto), “agressor” para treinamento dos pilotos do EF-2000 e não como um treinador intermediário para se chegar ao EF. Até porque só tem um!

Oganza

Senhores Editores:

Por favor, qual é a fonte do artigo?

Nautilus

O link postado pelo G-Loc deixa claro que a proposta Boeing/Saab para o T-X da USAF refere-se ao desenvolvimento de uma aeronave nova, logo no Lead: Boeing [NYSE: BA] and Saab AB [Stockholm: SAABB] have signed a Joint Development Agreement (JDA) to jointly develop and build a new advanced, cost-efficient T-X Family of Systems training solution for the upcoming competition to replace the U.S. Air Force’s aging T-38 aircrew training system. The JDA, with Boeing as the prime contractor and Saab AB as primary partner, covers areas including design, development, production, support, sales and marketing. Sobre o texto do Poder… Read more »

Nautilus

Ainda sobre o post do G-Loc, sobre o fato de a Saab afirmar que o custo unitário do Gripen NG ser inferior ao do Gripen C/D, lembro de uma conversa que tive com Bob Kemp na inauguração do escritório brasileiro da Saab em Brasilia, onde ele disse que, entre outros itens do Gripen NG, que eram mais modernos e baratos do que os escolhidos para equipar o Gripen C/D, o motor F414 era 20% mais barato do que a RM12 (baseada na F404) do JAS 39C/D. Como o custo do motor é, na maior parte dos caças, ao menos um… Read more »

Oganza

Esse texto é sem pé nem cabeça… não diz coisa com coisa. A única informação que posso e com muito esforço concordar com o texto, é o fato de a aeronave que concorrerá no T-X terá “partes em comum com o Gripen”. MAAAASSSS, essas tais partes em comum não significa que pegaram o Gripen e irão depena-lo. Segundo o informe da própria Boeing, o T-X será uma aeronave NOVA. Então onde entra a SAAB com o Gripen? – Para mim o T-X vai absorver o Conceito Gripen e o SAAB “Way” na gestão de projetos visando o baixo custo, com… Read more »

Rafael M. F.

Gripen pelado?

Isso aí é gambiarra da grossa. Não faz o estilo da USAF. E nem da SAAB.

André Sávio Craveiro Bueno

Rafael M. F.
13 de janeiro de 2014 at 14:32

Mas os F-5 não eram o reverso da moeda?

Os T-38 nasceram antes dos F-5 e eram despojados de radar e armamento, por exemplo. Um Gripen F serviria para conversão para o modelo E. Um Gripen F “aliviado” deixaria de ter radar, armas e sistemas de contramedidas ofensivas e defensivas, por exemplo, e serviria como treinador de jatos rápidos em geral.

Não seria uma gambiarra mas, sim, uma adequação.

Almeida

Duvido muito desta solução mequetrefe. Primeiro por acharem que ficaria mais barato que um T-50 (vejam bem, é o T-50 igualmente desdentado e não o FA-50). Segundo pois a USAF nem liberou ainda os requisitos e a Boeing não faria algo assim antes de analisar profundamente os mesmos. E terceiro porque os EUA/USAF não tem a menor pressa nesse projeto e por eles a Boeing produz algum treinador avançado novo para não perder de vez a capacidade de projetar e fabricar jatos modernos depois que as linhas do Super Hornet e Strike Eagle fecharem.

Almeida

Quanto ao Talon T-38 e o Tiger F-5, primeiro eles fizeram o treinador, depois o adaptaram para caça leve, não o contrário.

André Sávio Craveiro Bueno

Almeida
13 de janeiro de 2014 at 15:39

Foi precisamente o que escrevi, Almeida.

Grievous

Só pra apimentar a discussão… Muito se fala que os requisitos do T-X ainda não são conhecidos e que isso implicaria numa impossibilidade de se preparar algo de antemão… Mas também é verdade que os EUA já favoreceram empresas do ramo apenas pra poder mantê-los na ativa (e não só americanos – vide exemplo do Typhoon e do Rafale). Até para ter mais de um fornecedor, fomentar a concorrência, etc. A Boeing perdeu o JFS e tem perdido outras concorrências (como a nossa). Se não pintar um novo contrato, a linha de produção do SH vai fechar… E eles não… Read more »

Oganza

Opa gente… muita calma nessa hora:

F-5 e T-38 vieram de um protótipo comum, o N-156F, nessa ordem.

O F-5A veio antes do T-38. O N-156F foi uma empreitada independente da Northrop para oferecer um caça leve para OTAN, aliados e se colasse, para a USAF também.

Mas a USAF não queria e nem precisava de um caça leve, maaassss se interessou por um substituto do Lockheed T-33, seu caça de treinamento avançado naquela metade da década de 50.

Sds.

Oganza

O desafio do T-X será fechar os requerimentos de forma coerente e clara, eles não querem um mini f-35 nas mãos.

E além do lado técnico que precisará ser muito claro por parte da USAF, temos o lado político e econômico, que em tempos de violentos cortes de recursos, o T-X pode até ter um vitorioso antes de 2020, mas roll out e primeiro voo… só depois de 2020.

Até lá os Talons serão sugados até o tutano. 🙁

Sds

Vader

G-LOC 13 de janeiro de 2014 at 8:17 “Vader, quem citou custo unitário dos caças? Colocar palavras na boca dos outros é trollagem.” Caro G-LOC, se alguém colocou palavras na boca de alguém foi você. Se alguém “trollou” foi o amigo: “Os Gripen NG comprados pela FAB custaram cerca de US$ 125 milhões cada um.” Me desculpe, posso até ter lido apressadamente, mas do jeito que você colocou ficou dando a impressão que OS CAÇAS custaram para a FAB US$ 125 milhões cada, e não que US$ 125 milhões é o custo do programa inteiro, com armamento, desenvolvimento, “spare parts”,… Read more »

G-LOC

Vader – “cerca de” não é valor unitário. O contexto da frase também estava comparando com o pacote de T-50 da Polônia para dar uma referência de como seria a variação de preço.

O post não é sobre curtos de aquisição de aeronaves e por isso não entrei em detalhes. Não tem nem como avinhar quanto seria o custos dos pacotes que cada empresa ofereceriam para o TX. Com um lote grande o preço seria menor, mas seria proporcionalmente menor para todos.

G-LOC

Nautilus, a Boeing havia proposto um projeto totalmente novo para o TX, mas eu duvidava que iriam investir em um projeto sofisticado sem chances de retorno.

Já um Gripen TX me lembra pegar a estrutura e o motor de um biposto e colocar os aviônicos do ALX. Não existe a complexidade de integrar sistemas complexos como radar, ECM, armas etc.

Família de sistemas se refere a aeronave, simuladores e tudo que estiver relacionado com o treinamento dos pilotos.

Vader

Gilberto Rezende 13 de janeiro de 2014 at 9:28 # “é NO MÍNIMO hilário esta tua indignação, velho autor da conta de padaria do Rafale com o custo total de desenvolvimento do Livro Branco francês” Não TROLLA Gilberto: mesmo SEM os custos de desenvolvimento o Senado Francês (preciso colocar o link de novo aqui ou o sr. lembra dele?) o Rafale ainda custava (2010 – hoje deve ser ainda mais…) €101 milhões A PEÇA, e o detalhe: ao contrário dos US$ 125 milhões do Gripen, o caça francês NÃO CONTÉM armamento, “spare parts”, treinamento de aviadores e pessoal de manutenção… Read more »

Vader

G-LOC 13 de janeiro de 2014 at 19:30 # G-LOC, “cerca de US$ 125 milhões” significa… “CERCA DE US$ 125 MILHÕES”! Sem querer discutir semântica, mas cerca de US$ 125 milhões pode significar o que mais além disso? Pode ser um trilhão de dólares ou 10 dólares. Quem pode dizer o que é “cerca”? Mas a maioria que leu entendeu que “Os Gripen NG comprados pela FAB custaram cerca de US$ 125 milhões cada um. Quanto ao T-X: a USAF opera, e operará cada vez mais exclusivamente, caças stealth de 5a geração com elevadíssimo nível de tecnologia embarcada. Ao ponto… Read more »

G-LOC

Vader, sua analogia com o fusca é muito boa. Antes de chegar na F1 os pilotos iniciam no Kart.

O TX será o Kart.

Aprender a usar radar, ECM, armamento é no esquadrão e não na academia onde se tem os fundamentos.

O ALX tem um radar virtual. As aeronaves trocam dados de posição e os dados são mostrados no formato de uma tela de radar. Assim conseguem simular um radar sem ter um.

Vader

G-LOC: Quem viver verá, então, oras. 😉 Mas na formação de um piloto de Fórmula 1 ele vem do kart para o Turismo, dali para a Fórmula 3 (ainda existe? sinceramente não sei…) depois para a GP2 e, apenas aí, se o cara for muito, muito, muito bom, ele passa a pilotar Fórmula 1, primeiro no simulador, e depois nas sextas-feiras, às vezes POR ANOS! Até sentar no cockpit de um F1 ele passou por INÚMEROS automóveis. Na formação do aviador ocorre o mesmo: o “fusca”, ou o “kart” como você disse, é a sua primeira aeronave (na FAB é… Read more »

G-LOC

Vader, no T-25 ele aprende a pilotar. No TX aprende a ser piloto de caça.

luizblower

G-LOC, só uma sugestão que pode evitar confusões como esta no futuro: Seu texto tem como base os artigos que você citou (do Flight Global e Aviation Week) e também conta com muitas possibilidades e opiniões suas. É importante que isso tudo fique claro já no texto. Mostrando que partes vem dos artigos e onde entram as conjecturas. Poderia ser algo assim: “Boeing e SAAB firmaram parceria para desenvolvimento de uma proposta para o programa TX da USAF. Segundo artigos recentes, ao invés de uma aeronave totalmente nova, poderia ser oferecida uma aeronave com componentes conpartilhados com o Gripen. Seria… Read more »

Oganza

luizblower e G-LOC eu concordo com você SE a intenção do G-LOC fosse unicamente promover um debate ante notícias e “opniões” compiladas por ele a partir de outras fontes. Mas se a intenção do G-LOC a partir de tal compilação foi emitir uma opnião própria, seu exemplo ainda é válido SE ele pontuasse O QUE é dele e o PORQUE dele achar isso baseado em seu conhecimento. G-LOC, foi isso? Se sim, apesar de não compartilhar de sua visão, achei sua posição ante as críticas muito honesta e cortez. O mínimo que se espera de quem “dá a cara para… Read more »

Carlos Alberto Soares

Caro Vader, por favor

estou com medicação nos olhos, pode me informar a fonte da matéria/tópico ? Agradeço de antemão, saudações.

Vader

Carlos Alberto, tem um monte de matéria aqui mesmo no Aéreo sobre o “precinho camarada” do Dassault Rafale.

Comece por esta, por exemplo:

http://www.aereo.jor.br/2011/12/08/senadores-reavaliam-preco-do-rafale/

Mas tem mais. Eu mesmo já colei aqui o próprio link do Senado Francês que fala que o preço do Rafale, DESCONTADO os custos de desenvolvimento, é de 101 milhões de Euros.

Procure e encontrará. 😉

Gilberto Rezende

Poggio, não é o contrato brasileiro que tem esta vinculação. Os documentos do programa de modernização de aeronaves JAS 39 Gripen C da Suécia para o padrão Gripen E estão CASADOS com a venda de 20 aeronaves para a Suíça. Os documentos EXPLICITAMENTE dizem que se a compra suíça não for confirmada o financiamento sueco para a modernização também será cancelado. Que é ESSENCIAL um financiador externo ao programa. Com a escolha do Brasil pelo Gripen, na eventualidade de recusa da compra no referendo suíço, o governo sueco ao invés de simplesmente tirar seu apoio ao programa ele pode AGORA… Read more »

Gilberto Rezende

Caro Vader o FATO de estar escrito no FX não obriga a SAAB. Ela dirá se queres o Gripen F tens de pagar X milhões de dólares adicionais para o seu desenvolvimento e ACABOU. E é lisonjeiro ser chamado de TROLL pelo mais emérito da espécie… VEREMOS em breve futuro, o referendo suíço deve ser marcado para Maio ou setembro deste ano. Será uma total fantasia a assinatura INÚTIL de qualquer contrato entre o Brasil e a SAAB (e o governo sueco) ANTES da definição definitiva do referendo Suíço… Se a venda na Suíça micar AUTOMATICAMENTE tudo no FX-2 deverá… Read more »

Oganza

Gilberto Rezende,

hahhahahahahahahaha…. realmente você o ___________

Então vamos lá Can:

O que o parlamento suéco aprovou foi a compra de 60 Gripens E condicionado a compra de 22 (Gripen E) pela Suíça OU OUTRO PAÍS. Sendo que esse outro país deveria adquirir um mínimo de 20 unidades.

http://www.thelocal.se/20130117/45666#.UPhMd5tQC6g

“However, the decision includes a clause allowing the Armed Forces to cancel the order should Switzerland or some other country cancel their planned Gripen orders.

EDITADO

Oganza

Agora como o Sr gilberto é PREGUIÇOSO mental e pouca memória instalada, esse aqui é o melhor de todos.

http://www.aereo.jor.br/2013/08/28/gracas-aos-russos-contrato-suico-do-gripen-ja-nao-e-fundamental-para-suecos/

Como toda matéria ou opinião, isso não é uma verdade absoluta… mas fornece indícios bem palpáveis do futuro do Gripen E – Ele vai sair com ou sem Suíça.

Gilberto… CHAMA A MAMÃE e VÁ DURMIR, mas pede para ela contar uma historinha de ninar antes… nada de lobo mal viu? Se não vc não dorme e depois molha as calças.