Custo trava uso de biocombustíveis na aviação

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aviao-agricola-ipanema-movido-a-etanol-da-embraer

vinheta-clipping-aereoQuem afirma é o professor e pesquisador da Unicamp Luis Augusto Barbosa Cortez, que hoje (31) realizou uma apresentação sobre projetos desenvolvidos pela universidade em parceria com a Boeing, a Embraer e a Fapesp para a utilização de biocombustíveis na aviação. A palestra foi organizada pela Abear e realizada na sede da associação, em São Paulo, com o objetivo de mostrar como esta alternativa pode se tornar viável e mais utilizada no setor.

Segundo Cortez, a aviação busca formas de diminuir a emissão de CO2, embora a necessidade não seja tão grande. “Apesar de ser responsável por apenas 3% das emissões globais de CO2, a aviação busca um modelo mais sustentável de operação”, disse o pesquisador. Algumas alternativas de biocombustíveis já foram liberadas pela ASTM (American Society for Testing and Materials), órgão responsável por certificar a utilização do combustível na aviação, e estão sendo utilizados por algumas empresas e companhias aéreas. Porém, ainda encontram muitas dificuldades para conquistar mercado, pois o custo de produção em grande escala é muito alto. Além disso, nem todas matérias-primas garantem uma menor liberação de CO2.

“Para tornar o uso de biocombustíveis viável para a aviação é necessário investimento em pesquisas de longo prazo pelo governo, principalmente em matérias-primas tradicionais brasileiras como cana-de-açúcar, eucalipto e soja que facilitariam a produção em grande escala e podem alcançar preços mais competitivos”, concluiu Cortez.

FONTE/FOTO: Panrotas/UOL

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