A Força Aérea dos EUA (USAF) informou que testes com biocombustível estão sendo realizados em caças F-16 da 180º Ala de Caças, da Guarda Aérea Nacioncional de Ohio. Trata-se de um esforço em conjunto com o Laboratório de Pesquisas da Força Aérea da Base Aérea de  Wright-Patterson Air Force Base, também do Estado de Ohio.

A USAF é o maior consumidor de energia do Departamento de Defesa, tendo gasto 8 bilhões de dólares em combustível no ano fiscal de 2011. Por isso, autoridades da USAF têm trabalhado para tornar a frota mais “verde”, testando e implementando o uso de combustíveis alternativos. Já foram realizados testes que certificaram sem restrições operacionais os aviões de transporte C-17 Globemaster III, mas esta avaliação, que vem sendo conduzida desde dezembro do ano passado, é a primeira com o F-16.

Foi utilizada uma mistura 50/50 de JP-8, derivado do petróleo, o combustível de jatos hidroprocessado derivado da oleogelatinosa camelina, planta comum nos Estados Unidos que necessita de pouco trabalho de horticultura. Para atender às especificações da USAF, a mistura deve obedecer a pontos corretos de queima e de congelamento, desenvolvimento que foi conseguido junto a fabricantes comerciasi de combustível, os quais mandavam amostras que eram analisadas antes da fabricação de grandes quantidades.

A meta da USAF é que em 2016 metade do combustível comprado domesticamente seja uma mistura 50/50 do convencional com o alternativo, e essa transição deve ser feita da forma mais suave possível. Isso porque, anos atrás, a transição de JP4 para JP8 foi complicada, devido à propensão a vazamentos.

FONTE / FOTOS: USAF (Força Aérea dos EUA)

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Giordani RS

Éh…os EUA estão no caminho certo, já que o petróleo se esgota rapidamente…

Control

Senhores

É interessante que o Tio Sam que é o maior consumidor, apesar da crise, segue firme com o objetivo de reduzir sua dependência de fontes de petróleo e nós continuamos apostando os tubos no pré sal ignorando totalmente os riscos da queda de valor, a longo prazo, do petróleo.
Dependendo de pesquisas de bio combustíveis em andamento nos EUA e na localização de novas reservas no circulo ártico, o pré sal vai virar um tremendo prejuízo.

Sds