Skeldar V-200

Segundo nota divulgada pela empresa de defesa sueca Saab nesta quarta-feira, 15 de maio, já foram verificadas diversas capacidades-chave de seu UAS (sistema aéreo não tripulado) de decolagem vertical Skeldar V-200. As campanhas de voo de testes foram realizadas em diferentes locais dos Estados Unidos e da Suécia, demonstrando o desempenho do sistema tanto para operações em terra quanto no mar. Também foram realizados diversos voos de demonstração para clientes.

Skeldar V-200 - foto 3 Saab

Foram testados envelopes de voo de grande complexidade tanto no ambiente diurno quanto noturno, como voos totalmente autônomos demonstrando capacidades de acompanhamento de comboios, utilização dos sensores EO/IR (eletro-ópticos e infravermelho) pousos precisos e missões de longo alcance, utilizando as estações flexíveis de controle em terra, móveis e estacionárias, da Saab.

Nesses voos de longo alcance, foi realizada a passagem tática de controle da aeronave entre as estações. A funcionalidade de segurança que compõe o sistema confirmou seu comportamento em contingências como perda do link, com navegação autônoma conforme parâmetros pré-definidos, pouso autônomo e desligamento.

Skeldar V-200 - foto Saab

A empresa também informou, na nota, que seu motor que queima combustível pesado foi verificado em voos de teste extensivos. Uma versão aprimorada de nova geração do motor projetado originariamente para combustível de aviação foi entrega e está liberada para testes em voo. Segundo Mikael Franzén, diretor da área de UAS da Saab, “a combinação de duas alternativas de motores, um projeto de carga modular, além da habilidade de incorporar e utilizar uma variedade de sistemas de enlace de dados (data link), permitem uma capacidade multimissão real para o Skeldar V-200.”

FONTE / FOTOS: Saab (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

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Soyuz

Não seria nada mal um destes decolando do convôo de um NaPaOc da MB para realizar missões de esclarecimento contra alvos suspeitos.

O mesmo sistema de armas, porem embarcados em escoltas, também poderia ser utilizado em apoio a missões dos CFN ou de combate a pirataria e patrulhamento naval como realizado atualmente pela MB no Líbano.