O veículo levou a bordo carga útil desenvolvida 100% no Brasil pelos profissionais do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), com o apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB)

Um novo capítulo para o Programa Espacial Brasileiro teve início neste domingo (19/03), às 14h52, com o lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-TLV, o de número 500 do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). O veículo levou a bordo carga útil desenvolvida 100% no Brasil em um voo que durou 4 minutos e 33 segundos.

O Chefe do Subdepartamento Técnico do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Brigadeiro Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti, destacou que a Operação, denominada Astrolábio, é o resultado da parceria entre o DCTA e a empresa sul-coreana INNOSPACE e demonstra a capacidade nacional em desenvolver tecnologias espaciais e lançar foguetes.

“O sucesso deste lançamento binacional, envolvendo o Brasil e a Coreia do Sul, ratifica que o Centro está totalmente apto, tanto do ponto de vista técnico-operacional, quanto do ponto de vista administrativo, para realizar lançamentos de foguetes nacionais e estrangeiros em praticamente quaisquer épocas do ano, com precisão e segurança. Afinal, o Centro conta com equipes especializadas e altamente qualificadas, bem como infraestruturas e sistemas de preparação, lançamento e rastreio plenamente operacionais”, explicou.

“Estamos extremamente felizes com o resultado, pois ele reflete o trabalho de muitos profissionais envolvidos e diversos desafios superados ao longo do processo”, pontuou o Diretor do CLA, Coronel Engenheiro Fernando Benitez Leal.

O Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Augusto Teixeira de Moura, também celebrou o momento e ressaltou que o CLA já foi concebido com a ideia de abrigar não só o nosso Programa Espacial, mas também outros operadores. “Concretizamos o ideal lá dos anos 80, pois temos agora um operador privado internacional trabalhando aqui, o que abre a oportunidade de o Brasil efetivamente se inserir no mercado internacional de transporte espacial”, comentou.

Para o Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, a Operação Astrolábio mostrou ao Brasil e ao mundo a capacidade do CLA, que ainda será ampliada por meio do Centro Espacial de Alcântara (CEA).

“Este lançamento quebrou um paradigma, pois poderemos ter diversas operações comerciais, a partir do CEA, nos colocando entre os centros espaciais reconhecidos mundialmente e inseridos nesse mercado tão grande e que se desenvolve a cada dia mais, que é o mercado espacial. O lançamento do HANBIT-TLV e as parcerias futuras trarão uma série de benefícios, pois são receitas que vêm para o município de Alcântara, para o estado do Maranhão e para o Brasil”, concluiu.

FONTE: Força Aérea Brasileira

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Marcelo Bardo

Parabéns aos envolvidos.

C G

Todo progresso é admirável mas infelizmente é preciso falar a verdade, Alcântara se tornou algo meio sem propósito, não existe mercado privado, não existe mercado militar, não existe infraestrutura, não existe dinheiro e infelizmente a localização geográfica, que em outros tempos era seu trunfo hoje não é mais nem de longe o bastante para justificar algo. É um daqueles casos onde o bonde da história foi e o Brasil ficou admirando ele passar, o mundo mudou. Eu sei que muita gente vai ralhar, sobre a soberania, sobre síndrome de vira lata, sobre quanto Alcântara é maravilhoso pq economiza combustível e… Read more »

Last edited 1 ano atrás by C G
Carlos

A realidade é implacável, a logística para chegar lá com este foguetinho foi terrível, avião, ferry boat, carreta… Imagina um médio tipo o Falcon 9 que lança mais de 16 toneladas, ou seja carrega 2 foguetes inteiros desse, precisa melhorar muito o acesso e a base.
Os coreanos dessa startup acreditam que tem um mercado para pequenas cargas, difícil… Hoje essas pequenas cargas vão de carona com custo baixíssimo, o mercado acaba ficando bastante restrito.

C G

Eu tenho até vergonha de explicar a magnitude de um falcon 9, hj vê compra espaço em um via Internet, com agenda igual como se fosse pegar um avião com todo o suporte para um cube Sat ou até um lançamento exclusivo.
Esse ponto da regularidade é muito importante pq cria mercado, não é mais um processo excepcional colocar algo em órbita!
É mais ou menos como se o Brasil estivesse ansioso para lançar sua nau do descobrimento enquanto o mundo já está andado de avião.

Willber Rodrigues

Elon Musk tá provando, a cada dia, que é perfeitamente viável foguetes com grande capacidade de carga reutilizáveis, a um custo tão baixo, que bota qualquer outra agência espacial no chinelo.
E tudo isso sem a localização estratégica maravilhosa´´ de Alcântara.
Como você mesmo disse, a infra-estrutura da região é inexistente, pra dizer o mínima.
Quem diabos deixaria de usar, por exemplo, Cabo Canaveral ou CSG, na Guiana, aqui do lado, que já tem toda uma infra-estrutura pronta a décadas, pra gastar bilhões apenas pra construir uma infra-estrutura mínima em Alcântara?

C G

E não é só a infraestrutura óbvia como estradas, torre de lançamento, um porto ou aeroporto de porte e etç, existe uma infraestrutura oculta que é o “ecossistema do negócio”, imagine que vc está montando um satélite e comprou uma rebimboca da parafuseta espacial com a rosca de passo errado, em cabo canaveral vc manda o estagiário pegar um uber, buscar a peça em algum dos vários fornecedores e fim do problema, ou que vc monte o foguete mesmo, o cara que coloque o satélite em um avião e mande pra vc, problema dele, ai vc está la com o… Read more »

Willber Rodrigues

Ahhhh sim…uma cadeia de fornecimento já estabelecida ao local, muito bem lembrado.
E isso porque ainda não citamos a burocracia estatal que seria criada pra gerir´´ Alcântara…

Rinaldo Nery

Eu acho que lá tem uma pista ¨de porte¨ …. Qualquer avião cargueiro pousa lá. Eu já pousei lá.

C G

Admito não ter o conhecimento necessário para debater amigo, se pousa um 747 ou um Beluga com o devido suporte então peço gentilmente que essa parte do meu comentário seja desconsiderada por todos!

Rinaldo Nery

Pousam os dois.

C G

Anotado, obrigado!

Zorann

A Virgin Orbit é uma das empresas que podem lançar satelites a partir de Alcantara e usando um 747. Portanto, pousa lá.

Willber Rodrigues

A Virgin já pulou fora desse ramo, depois de atrasar seus testes e estourar orçamento trocentas vezes, enquanto o Musk seguia em frente. Eles já são carta fora do baralho.

Rodolfo

A Virgin Orbit está entrando em recuperação judicial nos EUA e à procura de um novo dono.

Bueno

A versão A330 – 200 necessita de 2.220 m de pista para decolar
A Pista de Alcântara tem 2.600m
o B747.100 a 800 mínimo 3.100m

Fonte:
https://www.portalbrasil.net/aviacao_aeroportos_pistas_aeronaves.htm

Last edited 1 ano atrás by Bueno
Nei

A pista de Joinville/SC tem 1.640m, mas opera diariamente B737-800, A320, os quais segundo a lista mencionada, não poderiam operar lá.

Rinaldo Nery

Eu operava no Santos Dumont (1323 m) com A320Neo. Pista mais curta NO MUNDO onde o A320Neo opera.

Franz A. Neeracher

Bom dia

Só para tirar uma dúvida:
Com restrição do número de passageiros e carga….correto?

Rinaldo Nery

Sim, peso máximo de pouso é 65 ton. O de decolagem varia com a temperatura, vento e pressão atmosférica.

Rosi

Parabéns!! Ai é profissional.
Quem não tenhas manha não tenta não, sem as instruções de um profissional kkkkk

Last edited 1 ano atrás by Rosi
Bueno

Realmete Nei , no flightradar tem os tamanhos das pistas , JOI é 1.540m
Deve ser ara Util 1,540m e area total 1,640m
https://www.flightradar24.com/airport/joi

Last edited 1 ano atrás by Bueno
Bueno

Vi no Flightradar os 737 e A320 operando no JOI , mas se vc verificar , no manual do fabricante estará a informação do tamanho da pista para decolagem com peso máximo e outros fatores , do lado da tabela do site indicado tem estas observações.  
Na lista 737-800 2.450m / 747-800 3.090m /A320 2.090m

Last edited 1 ano atrás by Bueno
Frederick

Qual a diferença da gestão utilizada hoje? Conhece?

Rodolfo

A vantagem de Alcantara morreu no dia que a Space X dominou o pouso do primeiro estagio do Falcon 9. O custo do foguete é de 50 milhões de dólares e do combustível míseros 200 mil dólares (250x menor). Quando o foguete era usado só uma vez, colocar o maior número de satélites dentro de um único foguete ou lançar de regiões próximas ao equador onde se economiza combustível fazia sentido. Agora com foguete reutilizável e satélites cada vez menores, o Falcon 9 lançado do Cabo Canaveral é mais que o suficiente, tanto que o Falcon Heavy foi muito pouco… Read more »

Rodolfo

Toda empresa desse ramo tem o estado como principal cliente. Mas existe uma grande diferença em como a Spacex e outras empresas operam. Para começar, a empresa tem capital fechado e por issonão tem necessidade de mostrar lucros a cada trimestre e a relação de administração/ engenharia é bem menor. Não existe medo de errar na empresa e explosões são ocasiões para avançar, de acordo com o Musk se erros não ocorrem é porque não se testou os limites da plataforma. O modelo falcon 9 foi atualizado diversas vezes após revisões internas, às vezes com alterações a cada mês ao… Read more »

J.Neto

Caraca, como cansa…

Felipe M.

Hum. Ok.
Se não fosse ele, esses engenheiros estariam fazendo o que fazem, dentro dos projetos executados?
Não. Então, próximo!

Frederick

Que diagnóstico desolador.
O que fazer então?

Jadson S. Cabral

Não existe resposta fácil. Alcântara só vai pra frente se o governo quiser mesmo investir num programa espacial de estado. Porque aí, sendo um programa estratégico, não precisa, necessariamente, dar lucro para existir. É só o estado mantendo algo estratégico pra o país, desenvolvendo tecnologia estratégica. Isso é importante porque se for esperar pra tornar Alcântara viável economicamente para se manter só com dinheiro privado dessas empresas, esquece. O Kennedy Space Center funciona hoje como um espaçoporto porque antes teve décadas de investimento estatal sem parar. É o centro mais famoso do mundo, de onde saíram as maiores e mais… Read more »

Willber Rodrigues

A única ( pequena ) chance que teríamos, é se o GF investisse pesado na infra-estrutura do lugar ( que hoje não existe ) e fizesse ao redor uma espécie de zona franca´´ próximo, com centros das principais universidades brasileiras, e aluga-se pra países que também desejam participação nesse setor, como os sul-coreanos, japoneses e, quem sabe, os turcos. Mas como isso não vai acontecer… ´´Mas o Brasil acha que dará certo cortar caminho, que do nada as empresas vão se interessar, virem todas para cá e o centro vai se manter com o dinheiro do aluguel. ´´ É a mesma… Read more »

Frederick

Já temos esse polo e fica no interior de SP.
Para efeito de comparação, não há qualquer lugar no mundo que tenha seu pólo próximo à área de lançamentos. A Space X, por exemplo, fica na costa estadunidense oposta à dos lançamentos.

Last edited 1 ano atrás by Frederick
Jadson S. Cabral

Só que os EUA podem se dar ao luxo de ter uma fábrica de foguetes e centros de desenvolvimento na costa oeste e a base de lançamento na costa leste, pois são o país com a maior infraestrutura do mundo, com milhões de milímetros de asfalto pavimentado, largo e sem buracos, por onde passam caminhões enormes sem muitos problemas, além de uma malha ferroviária igualmente robusta, portos e aeroportos em todo canto. Além do mais, não dá pra comparar a Flórida com o Maranhão. Ainda que a Califórnia concentre o vale do Silício, a Flórida possui milhares de empresas que… Read more »

Frederick

Dei um exemplo extremo, num país que poderia, sem problemas, ter seus polos próximo ao sítios de lançamento. Mas é inútil…

Você tem tempo para devaneios. Eu não tenho tempo para desfazê-los.

Last edited 1 ano atrás by Frederick
Frederick

Sim. Programa espacial estratégico de Estado. Muito bem. Quanto é? Qual a missão? Qual o payback? Faremos sós? Faremos com parceria com outras nações? E que nações? Temos massa crítica? (Não temos? Recondicionaremos?) Como anda a legislação atual? Será que o agro vai gostar de retirar recursos dos seus créditos anuais? E o social? Qual o retorno previsto para a nação? Há discussão sobre isso neste pais? Onde? Ainda estou sem entender como esse cenário tristemente desolador e depressivo relatado pelo nosso amigo, esperto no Programa Espacial, poderia se reverter. Outra coisa que acho que não entendi. Está afirmando que… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Frederick
Rodolfo

Infelizmente, 0% de chance de um program de estado no setor espacial ao estilo de Índia e China. Se o país fosse sério não teria jogado fora 100 milhões no projeto Cyclone com a Ucrânia, teria investido esse dinheiro na família VLS e fomentado a formação de novos engenheiros para repor os que morreram em 2003… sabendo-se que esta é a mesma administração que fez esse acordo com a Ucrânia e quer cortar caminho e pagar 10 milhões pros Russos pra mandar um companheiro pra ISS ao invés de honrar o compromisso do Brasil com a NASA… somos piada.

Frederick

Piada é como narra uma história que não conhece com a intenção de reforçar uma visão mimizenta do mundo. Para começo de conversa, a explosão do CLA nos levou a nos envolver numa cooperação que há quase DEZ anos que estava caminhando. Ou abraçávamos os ucranianos ou acabava de vez – sem as hipérboles daqui – as possiblidades do Brasil ter um programa espacial completo. E estávamos perdidos. Não havia qualquer outra opção realista a se seguir senão a cooperação. Rússia não coopera, USA nao coopera. França não coopera, China não coopera. Qualquer país com programa completo não coopera. Ucrânia… Read more »

Rodolfo

A Ucrânia é reconhecida como um dos países mais corruptos do mundo, investir na joint venture para lançar o Cyclone foi um erro desde o começo. Se a maior parte do Brasil foi usada para avançar o CLA, nem isso foi alcançado. Nenhum país que tem lançadores teve o apoio de outro país, vc está correto. Quando o VLS explodiu a Coréia do Sul nem program espacial tinha, agora a agência espacial Coreana tem domínio dos motores movidos a propelentes líquidos e sólidos, coisa que o Brasil não conseguiu… o VLM teria o segundo estágio com propelente líquido mas até… Read more »

Frederick

“Se a maior parte do Brasil foi usada para avançar o CLA, nem isso foi alcançado” Bebeu, foi?!? De onde lançaram esse foguete coreano, gênio da raça?!? Outra bobagem; Os americanos e soviéticos usurparam o programa balístico alemão, júnior.Franceses lavaram as mãos dos Britânicos e os chutaram depois. China teve a base soviética… Ninguém fez nada sozinho. Em que mundo vive?! A Corea tinha um programa bem robusto quando falhou seu lançador, filho. Nós temos domínio de contrução de motores sólidos, conhecimento do ciclo de produção de motores liquidos e já fizemos testes. Não deram dinheiro para produção. Está passando… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Frederick
ted

Se é tão ruim assim, porque canadenses e sul coreanos querem lançar foquetes no CLA. Graças a Marcos Pontes estas parcerias aconteceram, por falar nisso onde esta a ministra da une ou melhor da ciência e tecnologia. rsrsrs!!!

Jadson S. Cabral

Vamos ver até quando vai esse interesse. São empresas que estão começando agora e o Brasil, como está praticamente implorando que alguém venha pra cá, deve estar alugando quase de graça. Então, do ponto de vista de pelo menos as duas empresas, deve fazer sentido. Mas vamos ver até onde vai. Os coreanos pelo menos já lançaram um foguete (ainda que suborbital) e mostraram a que vieram. Agora, dessa empresa canadense eu não espero nada não. Nem foguete eles têm ainda. A única coisa que têm é um motor em testes. As outras duas empresas que mostraram interesse na base… Read more »

C G

Sinceramente, é o que eu disse, o Brasil perdeu o bonde, investiu indefinidamente no VLS que nunca foi um projeto promissor e deu no que deu, lembrando que as V2 nazistas ja usavam combustível liquido e o VLS combustível solido como um buscapé! Nos não investimos quase nada em ciência então quando aquele pessoal faleceu no acidente ficou por isso mesmo. Nossa oportunidade de cortar algum caminho aconteu quando os EUA queriam arrendar a base, por questões RIDÍCULAS de soberania perdemos essa, Alcântara poderia ter toda uma infraestrutura hoje, poderíamos ter várias parcerias mas no momento que negamos jogamos tudo… Read more »

Frederick

Uma bobagem atrás da outra. Pela enésima vez; tanto faz o combustível, como desenvolvemos o motor na década de 1980 era eficiente. O programa Cruzeiro do Sul não previa o crescimento dos Veículos baseados nesse tipo de motor. Os EUA não queriam “arrendar” a base. Eles a utilizariam como se seu porto fosse. Em momento algum ganharíamos qualquer intercâmbio tecnológico. Aliás, do contrário. Como aparentemente não sabe, havia uma cláusula, e salvo engano ainda existe, que o recurso dos EUA para a utilização de Alcântara não poderia ser utuilizado no programa espacial brasileiro. E outras humilhações que não cabe. A… Read more »

ted

Bem! já que o Brasil perdeu o bonde, aproveita e embarca nele e vai criticar tudo lá na Venezuela

ALISON

Ao invés de agradecer pelas informações de graça vem conversar besteira aqui…

Carlos Campos

o pior de tudo é é que apesar de tudo isso, ainda teve gente que reclamou da iniciativa privada em Alcantara, SpaceX tá tornando a questão de localização irrelevante.

Jadson S. Cabral

E com a Starship agora… já era. O maluco do Musk falou lá atrás que eles conseguiriam lançar cargas no espaço ao custo risível de 2 mil formares por kilograma. Quem conseguiria competir com isso? O problema de Alcântara é que não dá pra slender da iniciativa privada. A iniciativa privada nesse caso tem que ser um complemento. Ciência tem que ter investimento pesado do estado, mas o Brasil se acha muito esperto e quer cortar caminho, achando que o investimento privado sozinho vai ser a salvação de Alcântara. Pior, aparentemente já desistiram de um lançador próprio para depender de… Read more »

Carlos Campos

o jeito que tá sendo feito é bom, pois o dinheiro que entraria seria revertido no programa espacial, então é um sistema que se retroalimentaria, o problema é que seria ótimo, uns 20 anos atrás, bom a uns 10 atrás, parece sem futuro agora, e morto daqui a 10 anos. espero estar errado.

Frederick

Há um mercado forte e em crescimento para os serviços que o CLA agora presta. Parece promissor sim. Sempre ofertamos o uso do Centro. Lançamos alemaes, chineses e até americanos. Mas NUNCA recebíamos propostas vantajosas para uso pleno. EUA, na época do FHC, escreveu com todas as letras, ao contrário do delírio de muitos aqui, que somente lançar, sem cooperação técnica por isso pagar uma grana baixa. E essa grana não poderia ir para o Programa Espacial brasileiro. Gente, por favor, há vinte anos nós perdemos CLA totalmente e voltamos vinte anos no programa. Não tínhamos mais nada. Esse lançamento… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Frederick
C G

Já foi, tem um monte de gente com o ego ferido mas não existe mais diferencial, interesse ou dinheiro! No final das contas a maioria dos que defendem estão delirando, è tanta desculpa que so pela misericórdia! O cara aí em cima cheio de blablabla, era para ter arrendado para os americanos sim, a gente fazia um puxadinho do lado, eles faziam a infraestrutura, aos poucos iríamos negociando as coisas, pegando confiança, nem que o presidente pagasse um avião pra lá de vez em quando, mas não, ele acha que os americanos iriam chegar cheios de grana aqui liberando projeto,… Read more »

Last edited 1 ano atrás by C G
Frederick

Boas gargalhadas. Adorei.

Fábio Machado

Esse foguete é o símbolo do fracasso de nosso programa espacial, essa é a verdade.

Willber Rodrigues

A Agencia Espacial Brasileira ( ??? ) além de ter um orçamento menor do que o que orçamento que o SpaceX usa pra cafezinho pra seus funcionários, teve concurso público pra….

Datilógrafo.

Tire suas conclusões.

Jadson S. Cabral

Isso é sério? Datilógrafo??? Quando? Kkkkkkkk

Willber Rodrigues

Sim.
Foi extinto pelo Temer, mas como esse tipo de servidor não pode simplesmente ser mandado embora…

https://www.gov.br/aeb/pt-br/acesso-a-informacao/transparencia-e-prestacao-de-contas/2020/relatoria_de_gestao_versao_final.pdf

Detalhe, tem vagas pra cargos sem ensino médio completo…
A AEB é apenas mais um órgão público que gasta mais com pessoal ativo/inativo, do que com sua finalidade fim.

Frederick

O problema da AEB é um servidor que é datilografo.
Perfeito.

Willber Rodrigues

Se você não vê nada de errado em que nossa agência espacial´´ contrate gente com concurso público e que, em pleno séc. XXI, ainda conte com datilógrafos, que ser orçamento seja menor do que o gasto da NASA com produtos de higiene pros seus banheiros, que ainda estamos apanhando de uma tecnologia que a Alemanha já dominava na WWII, e que 90% da verba vá pra servidores ativos e inativos, então não sou em que vou te explicar isso.

Last edited 1 ano atrás by Willber Rodrigues
Frederick

Achar que esse servidor é o termômetro é ignorar os problemas reais. Faz crer que existe um botão vermelho em Brasília que resolve tudo, mas que ninguém quer apertar. A coisa descambou porque há muitas pessoas que nada sabem e que se apegam a tolices como essas que se lê aos borbotões por aqui. Fundamentalmente, não há mais programa estruturado – rigidamente estruturado – que justifique aplicação de um dinheiro obsceno na área. Casa de bilhão de reais. Assim, criamos pequenos programas com capacidades de crescimento e, ainda assim, não se consegue crédito suficiente das “autoridades” e outros parceiros para… Read more »

Frederick

Quanto às extravagâncias que escreveu nas linhas anteriores; – Não há qualquer problema em ter servidores públicos nos quadros da Agência. Conheço muitos deles e são excelentes profissionais. Talvez esteja confundindo a missão da Agência com a de uma empresa arrojada de tecnologia. São distintas. – A Agência não desenvolve inovação. Fomenta. Institutos de pesquisa desenvolvem inovação e os nossos têm conhecimento de como desenvolver motores. Como, inclusive, já foi provado em demonstradores tecnológicos. (demonstradores são o ponto de partida pra captação de recursos pra desenvolvimento de tecnologias mais complexas, jóia?) – O recurso para o pagamento da aposentadoria dos… Read more »

Mauro Cambuquira

Nossa, que desespero me dar ler isso. Ainda somos da época de perder o bonde da história, pois ainda somos dessa época enquanto outros estão montando base na lua e chegando a Marte.

Fábio Machado

Space X??? ai meu deus do céu, não precisa chegar a tanto, basta um programa funcional. A índia é exemplo de um programa relativamente barato e com bons resultados. A questão é que tem que organizar um programa e dar alguma prioridade a ele.

sub urbano

Progressista no poder é outra coisa.

Carlos Campos

kkkkk desprogressista né, isso era pra ter feito nos 2000, precisou do bozo

Frederick

Para a tristeza dos Fã Clubes, esses dois senhores para quem se digladiam não têm a menor idéia do que se trata isso. Nenhum tem.
Por isso discutimos se dadores de traseiros estão certos ou se pode ter arma para compensar o que falta nas calças, no lugar de lutar por fatias mais gordas de orçamento para P&D;

RSmith

Vixi…. pediram permissão do Kim Jong-il? olha que ele pode denunciar o Brasil pro Tribunal Penal internacional!

Luiz Antonio

Apesar dos argumentos utilizados por colegas quanto à inviabilidade do CLA, entendo que sua existência é fundamental para os desenvolvimentos tecnológicos do DCTA sob o controle da FAB. Essa operação é um salto fundamental para o desenvolvimento do sistema de guiagem dos veículos espaciais sem depender de tecnologia de outros países, sempre inacessível aos técnicos brasileiros. Se foi ou não uma boa decisão, o fato é que a estrutura está lá e funcionando e a logística é compatível com a localização de um centro para essa finalidade. Ninguém é tão inocente em pensar que o CLA será o centro P..das… Read more »

Frederick

Excelente ponderação, Luiz

Jadson S. Cabral

Sistema de guiagem esse que pode acabar ir parando na gaveta igual a tantos outros projetos cancelados. Porque para que sua existência se justifique, precisamos desenvolver mísseis de cruzeiros, mísseis balísticos, foguetes… é pra isso que um sistema inercial serve, mas… como vai mesmo a nossa indústria de defesa? Até onde sei a avibras (que é única empresa com know-how para fazer tudo isso que citei) tá falindo, implorando por 60 milhões de dólares pro governo e tá mais fácil deixarem ser vendida para alguma empresa estrangeira (que não deve faltar interessados). Sério que você tem mesmo tanta fé no… Read more »

Frederick

?

fulcrum

Perder o bonde da historia foi boa, e acabamos de dar um resete de 20 anos e voltar pra 2002. Morar sem ser rico no brasil é ser sodomita

Rogerio Schneider

Brasil perdeu a vergonha na cara. Em 1952, a Coreia do Sul estava destroçada pela guerra civil se resumindo a vila de Pusan. Hoje, a Coreia é uma potência tecnológica. Enquanto isto, as elites brasileiras administram o país tornando-o uma potência na área de corrupção, impunidade, péssima educação, péssima divisão de renda, número de miseráveis, de prostitutas, de ignorantes e de sem futuro. Parabéns aos coreanos, por que no Brasil não há interesse por tecnologia ou desenvolvimento, apenas inépcia e discursos vazios.

Last edited 1 ano atrás by Rogerio Schneider
Frederick

Põe um Brasil do Norte em nossas fronteiras, com toneladas de material atômico apontado para nós e um país norte-americano financiando ao largo todas as ações que bem entendermos, especialmente as de defesa, que implicam também tecnologia aeroespacial. Teríamos colocado no bolso a Alemanha em cinco anos.

Tá estrassadinho com fatos errados. Temos outra realidade a ser combatida e essa comparação não resolve. Deixe de ser um cara supracitado filho de uma senhora supracitada.

Last edited 1 ano atrás by Frederick
Rogerio Schneider

Você está equivocado achando que o desenvolvimento de um país necessita de pinico de terceiros. Indianos, paquistaneses, chineses e muitos outros fizeram a lição de casa. O fato é que estamos no time dos indolentes e não há chá de maracujina para amenizar a situação O que acontece no Brasil é indolência e inépcia. Após 134 anos de república, o país permanece na ignorânica, com milhões de miseráveis e de prostitutas, enquanto o serviço público federal se refestela com as riquezas do país. Com relação aos teus argumentos, não tente desmerecer os meus usando de ironias ou palavrinhas infantis como… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Rogerio Schneider
Frederick

Parceiros tecnológicos desde sempre dos;
A) Paquistaneses = Russos e Chineses.
B) Indianos = Estados Unidos e União Europeia.

Antes de se autoproclamar o baluarte da pureza e da moral da República, procure saber a origem do desenvolvimento dos países qie cita. Provavelmente não servirá para sustentar uma tese furada.

E que estranha obsessão pelo índice “prost. per capita”…

Last edited 1 ano atrás by Frederick
Frederick

O lançamento do HANBIT-TLV é um marco indelével e a materialização da solução que muitos buscavam para o CLA; a exploração comercial de suas capacidades.
O know how adquirido com esse lançamento, não só técnico, com salientou o chefe do SDT/DCTA,é a chave para que possamos, cada vez mais, realizar lançamentos de quilos e quilos de materiais de diversas naturezas. Dessa maneira, consolida a vocação desse do Programa Espacial Brasileiro, que é a versatilidade.

É um mais um recomeço, mas esse é o signo dos envolvidos nessa área, desde sua aurora; perseverança.

Salvador

Se houvesse uma infraestrutura descente, essa base ia bombar ( sem trocadilhos)

Frederick

Que tipo de infraestrutura falta, Salvador? Elenque, por gentileza.

Rafael

Frederick é o MK-48 do Aéreo.

Frederick

Não entendi o que escreveu.

Rinaldo Nery

É alguém que trabalha no DCTA há décadas (mais que a idade de alguns aqui), trabalha na área e conhece o que fala, ao invés de procurar informações no Google, ChatGPT e Wikipedia, como a maioria aqui.

Rafael

Se isso foi uma carteirada, foi bem fraquinha…

Rinaldo Nery

Carteirada p** nenhuma. Chora na cama que é quente.

Carlos

Boa noite, se me permite irei lembrar alguns pontos dessa base, primeiro só existe uma plataforma de lançamento que salvo engano não é adequada para foguetes acima de 30m (informação a ser verificada); A cidade é pequena, praticamente uma vila para comportar centenas de pessoas; O trajeto do porto para a base não permite translado de um foguete médio como o Falcon 9 de 70 metros; Tem o aeroporto eu sei, mas quem operava assim era a Virgin Orbit que faliu; O mercado para empresas que pensam em subir cargas pequenas em foguetinhos como esse lançado é muito limitado e… Read more »

C G

Pra cada coisa que soma esse sujeito bagunça 10!

Carlos

Agora fala que custo não é problema, o Brasil pode continuar despejando bilhões em uma coisa que ficou no passado, fazer o que…

Espero que surja uma concorrente para a spacex, até para o bem deles mesmo, mas está ficando difícil, continuam querendo melhorar a carroça colocando mais cavalos e rodas melhores enquanto já estamos no tempo do carro elétrico…

Frederick

É uma opinião repleta de impressões, mas de poucos fatos. “Insegurança jurídica”, Atrelar a economia de combustível à construção de plataforma. Só besteira.

A infraestrutura do CLA atende perfeitamente ao propósito dos seus lançamentos, cujo nicho de mercado, os de micro e nanossatélites, está em franco crescimento.

Exite plano de ampliação do CLA, desde a sua origem, com acréscimo de 12 ha da planta, cujo maior entrave é uma questão fundiária. Escopo do projeto inclui infraestrutura adequada para lançamentos de maior carga.

É o que precisa saber.

Last edited 1 ano atrás by Frederick
Carlos

Entendo que talvez para algumas pessoas usar dinheiro público como se não tivesse dono e com isso gastar bilhões construindo plataformas que possivelmente vão ser pouco usadas não tem problema, mas para empresas privadas ser eficiente é fundamental já que não podem sair por aí tirando dinheiro a força das pessoas como faz o governo. Concordo que o mercado de micro e nano satellites está em crescimento e é muito fácil mandar um para o espaço, pode até pagar com cartão de crédito (parcelado até) e agendar, um de 50 kgs vai custar uns 100 mil dólares, cada lançamento dessa… Read more »

Frederick

Fosse simples, não teríamos somente nove países no globo capazes de lançar satélites.

Voando alto, hum? Carlos, desce daí. Você vai se machucar.

Last edited 1 ano atrás by Frederick
Carlos

Simples não é, além de difícil precisa de dinheiro, persistência e planejamento que não temos.

Sabe quem não voa alto? O foguete brasileiro…

Frederick

Excelente piada.

A única coisa relevante que escreveu até agora.

Last edited 1 ano atrás by Frederick
Foxtrot

Não vou nem comentar !

Bueno

oFF tOPIC
 
Esta fora do Tópico , vejam isto … Se for real… é muito top esta Filmagem da trajetoria dos Mísseis.. Vale uma matéria. Baixem o vídeo e criem uma matéria

“A Coréia do Norte mostrou pela primeira vez imagens do lançamento de seus mísseis de cruzeiro Hosal-1 e Hosal-2, o Hyper-Toy, em resposta aos exercícios militares “Freedom Shield” dos EUA e da Coréia do Sul”

https://twitter.com/mog_Russ/status/1639178443031027712

Last edited 1 ano atrás by Bueno