A Akaer assinou contrato com a FINEP (empresa pública de fomento ligada ao governo federal) para desenvolver um veículo lançador de pequeno porte capaz de levar ao espaço nano e microssatélites.

O projeto receberá um investimento de R$ 185 milhões nos próximos três anos – trata-se de um dos maiores contratos de subvenção econômica à inovação já celebrados no país.

A construção do veículo lançador representa um enorme salto para o Brasil, assegurando maior autonomia de acesso ao espaço. Atualmente, apenas 13 países dominam essa tecnologia.

“Liderar um projeto de tamanha importância para o futuro do país é uma grande honra para a Akaer, que tem a inovação em seu DNA”, disse o CEO da empresa, Cesar Silva.

O contrato foi anunciado nesta quarta-feira (13) durante solenidade em Brasília, com as presenças da ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e do presidente da FINEP, Celso Pansera, entre outras autoridades.

Histórico

Com sede em São José dos Campos (SP), a Akaer tem uma sólida trajetória de 31 anos dedicados ao desenvolvimento de tecnologias de ponta para os setores Aeroespacial e de Defesa, estabelecendo negócios em mais de 20 países.

A empresa tem um longo histórico de cooperação com o Programa Espacial Brasileiro.

Participou de todos os projetos de satélites da família CBERS (em parceria com a China), do AMAZONIA 1 e liderou a transferência de tecnologia do SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas), produzido pela Thales Alenia Space (França) para o governo do Brasil.

Recentemente, a Akaer atuou no projeto do VCUB1, primeiro nanossatélite de alto desempenho 100% brasileiro, em parceria com a empresa Visiona.

Seu histórico de atuação inclui, ainda, a produção de componentes para o AQUA, liderado pela NASA.

O novo veículo lançador

O projeto do novo veículo lançador foi selecionado em chamada pública do MCTI. O ministério avaliou, entre outros pontos, o grau de inovação de cada proposta apresentada e seu impacto de médio e longo prazos (incluindo o potencial de geração de empregos e a capacidade de internacionalização). Foram analisadas, também, a experiência e a capacidade técnica e operacional das concorrentes.

A previsão é que o protótipo do futuro veículo tenha capacidade para transportar, no mínimo, cinco quilos de carga-útil na órbita equatorial, com a realização das operações de lançamento a partir do território brasileiro.

“Os nanossatélites e microssatélites movimentaram US$ 2,8 bilhões em 2022, e é esperado que esse mercado alcance US$ 6,7 bilhões até 2027. Além dos ganhos científicos e das possíveis aplicações em diversas áreas, o projeto apoiado pela FINEP insere o Brasil em um mercado muito promissor”, afirmou o CEO Cesar Silva.

A proposta da Akaer foi uma das vencedoras da seleção pública e tem como coexecutoras as empresas Acrux, Breng Engenharia e EMSYST.

O projeto será custeado com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), sob acompanhamento da FINEP e da AEB.

DIVULGAÇÃO: Rossi Comunicação

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Aéreo

Se entregar, será uma grande conquista para o Programa Espacial. Se não entregar, se ficar nos ciclos de 20 anos sem que nada aconteça, ai será mais do mesmo.

Zeca

Eu achei pouca informação sobre esse projeto, supostamente seria um veículo que utiliza combustível líquido e é reutilizável. Bem diferente do conceito do VLS e VLM.

O modelo de negócio parecer ser diferente também. Parece que não será o Estado que construirá o veículo, mas sim um empresa privada contratada. Algo parecido com a relação NASA-SpaceX(?)

Allan Lemos

No Brasil, só funciona se for iniciativa privada mesmo, porque se depender do Estado, nada acontece. A AEB, por exemplo, é um cabide de emprego que só suga dinheiro(pouco é verdade) dos cofres públicos e jamais entregou nada de relevante, deveria ser extinta.

Vitor Botafogo

Fato.

Camargoer.

A iniciativa privada conseguiu fazer uma mina de sal gema comprometer um bairro inteiro em Maceió. As barragens de Mariana foram feitas pela iniciativa privada. A companhia elétrica em São Paulo, que deixou bairros da cidade sem luz por quase uma semana é uma empresa privada. As Americanas é uma empresa privada…

Marcelo

Isso todos já sabem,maximo lucro possível com pouco ou nada de investimento,se possível pegando muito dinheiro emprestado em banco publico e depois pede recuperação judicial igual as americanas .

Camargoer.

Olá Marcelo. Infelizmente, muita gente ignora o enorme passivo ambiental, a lista de escândalos financeiros e a ineficiência e má-fé de empresas privadas. Ás vezes, inadvertidamente. Noutras vezes propositadamente. Enquanto isso, continua repetindo o discurso sebastianista que a iniciativa privada vai salvar o Brasil por meio da meritocracia, eficiência e lucro. Na verdade, foi a elite escravocrata e latifundiária que retardou a industrialização no Brasil, que só foi conquistada por meio da ação do Estado como agente de fomento ou de investimento. O discurso mais recente é o da “uberização do empreendedor”. Aliás, estão criando um passivo previdenciário enorme, pois… Read more »

Heinz

enquanto você digitava o governo criou mais um imposto, e tome imposto pra cobrir o rombo!

Carlos Pietro

Qual?

Allan Lemos

O pessoal _______faz de tudo para não admitir seus erros, até defender mais imposto. Não sabem o que é a Curva de Laffer.

EDITADO. MANTENHA O RESPEITO.
NÃO ROTULE OS OUTROS PARA NÃO SER ROTULADO NEM DESVIE O ASSUNTO PARA A DISPUTA POLÍTICA E IDEOLÓGICA. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Jadson S. Cabral

É que esse pessoal se acostumou a mesma dicotomia de sempre. Para eles tudo que é privado é bom, ao contrário de tudo que é público, que tem que ser ruim. Não existem excessões e nem ressalvas.
Me parece o mantra que as ovelhas da fazenda animal aprenderam a cantar depois da revolução dos bichos (livro do George Owell que aliás acabei de ler hj): quatro patas bom, duas patas ruim. E assim repetiram cegamente o mantra sem se questionar o porquê das coisas até o seu fim.

Marcilio lemos de Araujo

Bom dia Jadson, aproveita e lê tambem o 1984 do mesmo autor, boa leitura.

Rodolfo

No Brasil ambos estado e iniciativa privada não estão interessados em nada além do que tirar vantagem do dinheiro contribuinte, portanto nenhum vai salvar o país do outro. Ambos são corruptos.
Empresas como a Space X só aparecem em países em que ambas as partes estão interessadas em desenvolvimento tecnológico tanto para progresso da sociedade como fonte de lucro.

Marcelo

O negócio e enfiar bilhões para empresa da Ucrânia e não ver nada . Estado inchado e tomador de imposto

Rafael Oliveira

Passivo ambiental, lista de escândalos financeiros, ineficiência e má-fé podem estar presentes em empresas privadas e estatais. Como tem muito mais empresas privadas é natural que tenha muito mais casos do tipo nessas empresas.
Dá para fazer uma listinha com empresas estatais que apresentaram esses problemas:

Passivo ambiental – Nuclemon, Petrobrás.

Escândalos financeiros – Petrobrás é “hors concours” né? Nada chega perto da Refinaria de Abreu Lima – a refinaria mais cara da história da humanidade. Menção honrosa para a compra da Refinaria de Pasadena.

Ineficiência – CIENTEC, Correios, Petrobrás.

Má-fé – Correios, Petrobrás (de novo?).

Bosco

Tem banco público dando dinheiro de graça? Me diz qual que eu tô precisando de umas 50 pirlas.
Só pra constar, o Estado não produz riqueza. Todo o dinheiro depositado (e que serve para ser emprestado) nos bancos públicos vem da iniciativa privada, seja de forma direta ou indireta.
Nada mais justo que ele seja “emprestado” para essa mesma iniciativa privada que sustenta o país.
*Servido público não paga imposto e acha que dinheiro cai do céu.

Last edited 4 meses atrás by Bosco
Jadson S. Cabral

Não, mas tem banco emprestando dinheiro a juros quase zero para empresas lucrarem absurdos enquanto o cidadão sofre olhando juros absurdos em tudo. Tem que ser muito cego para não enxergar esses desvios que existem na realidade brasileira. E a menos que tu seja um dono de empresa, não faz sentido algum vc defender esses caras assim. Porque se não for, você provavelmente é um trabalhador igual a qualquer outro, que ganha salário para se sustentar, e ainda que tenha um bom cargo, ainda que não seja salário mínimo e por mais que ganhe bem, jamais será igual ao que… Read more »

Bosco

Funcionário público ganha seus vencimentos e tem um “valor” que diz que foi descontado o imposto na fonte.
A iniciativa privada ganha um montante, pega nesse dinheiro, cheira esse dinheiro , e dá parte para o Estado.
Entendeu a diferença ou quer que eu desenhe?

fabio_bsb

Não entendi, desenhe por favor.

Bosco

Ok! Vamos lá! Imagine um pequeno país chamado Cabral. Esse país tem 6 habitantes (Pedro, João, José, Rodolfo, Joaquim e Benedito) e o país vive da produção de laranjas. Tem 5 produtores de laranjas (João, José, Rodolfo, Joaquim e Benedito) que produzem cada um 10 laranjas por mês mas têm que dar 3 laranjas para o Estado. O Estado contratou o Pedro que não é produtor de laranjas mas que recebe também 10 laranjas por mês como vencimento. Como todo mundo o Pedro tem que deixar 3 laranjas com o Estado. O Estado ficou com 15 laranjas e passa 7… Read more »

Last edited 4 meses atrás by Bosco
Felipe Morais

Ok. Os 5 produtores de laranja, passam parte de sua produção para sustentar o país Cabral. No país Cabral, a função dos 5 produtores de laranja é produzir laranja. Mas o país Cabral precisa de alguém para organizar algumas coisas. Esse alguém, seria Pedro. Pedro resolve os conflitos entre os 5 produtores. Pedro é quem elabora a criação de regras entre os 5 produtores. Pedro é quem executa as ações para o “bem comum” dos 5 produtores. A figura do Pedro é essencial no país Cabral. Sem Pedro, o país Cabral seria uma anarquia. Os 5 produtores iriam seguir, cada… Read more »

Bosco

Onde no meu comentário eu falei mal do Pedro ou que ele era inútil?
Acho que você pegou o bonde andando.

fabio_bsb

Que confusão. O fato do imposto ser retido na fonte não significa que ele não é pago. Retenção na fonte é antecipação do devido que vai para o ajuste. É imposto pago sim, é tirado da renda do sujeito. É bom lembrar que em algumas situações tem retenção na fonte para pessoa jurídica e em quase todas as operações do mercado financeiro. Ademais, se alguém trabalha para o produtor de laranja e recebe um salário e tem imposto retido, é a mesma coisa que o outro zé que trabalha para o governo e tem imposto retido. E o imposto é… Read more »

Bosco

Não adiantou eu desenhar, né?
Ok! Vamos ficar por aqui.

Bosco

Eu pratico o essencialismo. Não preciso de tranqueiras inúteis mas não me incomodo com quem tem jatinho, Ferrari, relógio de ouro incrustado de diamantes. Azar o de quem precisa disso para ser feliz. rsss Sorte de quem fabrica essas futilidades que pode gerar empregos, pagar impostos, etc. Sou a favor de um Estado mínimo que exerça a função essencial do Estado que entre outras é garantir que o cidadão não será explorado. Diferente do Estado gigantesco que você parece defender mas que não dá conta de proteger o cidadão comum e o trabalhador do perverso sistema financeiro mas privilegia uma… Read more »

André Macedo

Não existe metacapitalismo. É uma historinha de conto de fadas de quem não admite que o capitalismo é, per se, concentrador de poder e riqueza, defendem o tal livre mercado que nunca existiu e nunca vai existir, simplesmente porque no capitalismo poder econômico = poder político.
O interesse de classe nunca vai estar abaixo dessa tal livre concorrência, quem financia campanha política é o bilionário que vocês tanto veneram por “gerar emprego”, ele vai querer algo em troca.

Last edited 4 meses atrás by André Macedo
Allan Lemos

o capitalismo é, per se, concentrador de poder e riqueza,

Mesmo? Agora explique como pode todos os países mais igualitários do mundo na questão de renda são países capitalistas.

Quem gera emprego, se não o bilionário malvadão? O Estado?

Historinha de conto de fadas é essa ideia de “interesse de classe”, que nunca existiu em nenhum lugar do mundo, não passando de um embuste para enganar os ingênuos.

André Macedo

Interesse de classe não existe? Então você se acha no mesmo patamar político do ELON MUSK? Você janta com políticos? Tem que ser muito iludido mesmo kkkkkkkkkk

Explique como os tais “países mais igualitários do mundo” conseguiram sua renda (como a Europa), é bem mais produtivo, explique os funcionários desmaiando de tanto trabalhar nas fábricas da Tesla ou aos da Amazon que sequer tem acesso adequado aos banheiros, mas que devem agradecer ao bilionário.
É piada atrás de piada.

Last edited 4 meses atrás by André Macedo
Scudafax

Prezado, o capitalismo precisa de desigualdade social e econômica para se sustentar. Os países mais igualitários do mundo são os com a maior carga tributária. Incluindo a Noruega que tem uma empresa estatal de energia.

Bosco

“Não existe metacapitalismo” Se tem ou não isso é irrelevante. O capitalismo sem dúvida é concentrador de poder e riqueza enquanto o socialismo é distribuidor de miséria e corrupção. Prefiro o primeiro. Até o advento do capitalismo / revolução industrial a população mundial ficou por 2000 anos estagnada em menos de 1 bilhão de habitantes. Após o advento do capitalismo a população aumentou em 8 vezes em 200 anos. Milagre? Antes o povo não gostava do rela-rela? Algum cometa caiu na Terra? Não! Foi o advento do capitalismo que tirou milhões da linha de miséria , da fome e da… Read more »

Last edited 4 meses atrás by Bosco
André Macedo

Visão limitadíssima pra dizer o mínimo. O FEUDALISMO também melhorou muita coisa se comparar com a Idade da Pedra, e daí? Olhe pros países explorados pelos países hoje desenvolvidos, vivem numa verdadeira idade Média Moderna. Você se contenta com o capitalismo ter trazido qualidade de vida de verdade pra uma parcela minúscula, enquanto os outros tem que se matar de trabalhar pra ter acesso a um mínimo de qualidade, é bem triste. A maioria dos trabalhadores do mundo recebe menos de 10 dólares por hora (Brasil incluso), mas o importante é que estamos melhor que na época do mercantilismo! Kkkkkkkkkk… Read more »

Last edited 4 meses atrás by André Macedo
Scudafax

Estado Mínimo não existe, exceto na teoria. Pratique o Factfulness e pesquise sobre o Foreign Investment Act, sobre o déficit público americano, sobre Sanções Econômicas e seus efeitos deletérios, sobre os Five Eyes e sobre o montante gasto em corrida espacial nos EUA. Também veja quanto capital é investido em defesa anualmente nos EUA.

Rafael Cordeiro

Pergunto: Já experimentou empreender no Brasil? Já pesquisou o índice de empresas que simplesmente não sobrevivem? A galera sabe criticar empresário, mas estes são os que tem coragem para investirem em um negócio e gerar emprego e renda. Interessante mesmo são as empresas geridas pelo Estado, basta ver a situação atual das estatais, que vinham de lucro e “não sei por qual motivo” no governo atual passou para prejuízo. Copia e cola no Google: déficit das estatais em 2023

André Sávio Craveiro Bueno

Quem produz riqueza é o trabalhador, seja engenheiro, ou chão de fábrica. Qual a categoria de servidor público não paga imposto?

Demolidor

Concordo com vc a nossa iniciativa privada deixa muito a desejar, vemos poucos projetos tocados pela iniciativa privada sem ajuda do estado, e diversos grandes desastre foram acusados pela iniciativa privada.

Waldir

Isso é sintoma amigo. Sintoma de muitos impostos, manicômio tributário, peso do estado e regulação excessiva, sindicatos brotando aos montes sem apresentar nada… tenta abrir uma empresa (se por acaso não há tem) que vera. Aí olha para o mercado asiático, europeu e americano e veja se é igual. Ai veja se não é de lá mesmo que vem a maioria das inovações….

Demolidor

A nossa carga tributária fica na média tem países com carga tributária mais alta que a nossa, e eu também não acho que o Brasil tem excesso de regulação os países Europeus tem nível de regulação muito maior, infelizmente não existe iniciativa privada no Brasil se não tiver apoio do estado os nosso empresários não investem.

Waldir

Empresário é como eu e vc. Investe se tem perspectivas de ganhar. Ninguém quer perder dinheiro. Então para qq pessoa investir ela tem que se sentir segura para isso. Aí volta ali no meu comentário de novo e veja se alguém quer investir num cenário desse. Então vejo as pessoas criticando a iniciativa privada mas se esquecem que é ela que gera a maioria do emprego e renda da população. Quando vejo empresa brasileiro lucrando fico feliz. Porque sei que se todas as empresas forem para frente haverá uma disputa por bons funcionários. E essa disputa gera concorrência. E essa… Read more »

Camargoer.

A carga tributária no Brasil é da ordem de 33%, parecida com a carga tributária da OCDE. Contudo, o atual modelo tributário é focado no consumo, enquanto que os países com menor desigualdade social a maior parte da carga tributária é sobre a renda e o patrimônio. Durante o Império, a principal fonte de renda tributária eram os impostos da alfândega, tanto de importação quanto de importação. Demorou muito para começar a tributar o consumo. Como a demorou muito para o país se industrializar, os impostos sobre consumo passaram a ser a principal fonte tributária a partir da década de… Read more »

Waldir

Caro Camargoer. Tens razão em parte. Entretanto aumentar imposto de renda no Brasil é crime. Ninguém aceita. Para mudar nosso sistema tributário do consumo para a renda, vou te falar, precisaria de um trabalho de hercúleo de explicações e convencimento. E não vejo nenhum grupo político com essa vontade.

Jadson S. Cabral

Colocar tudo na conta do estado dizendo que por causa de imposto e excesso de regulação é no mínimo falta de conhecimento e ingenuidade. Você fala da Europa, tem lugar mais regulado que país europeu? O Estado em boa ore dos países europeus dita tudo. Recentemente abrigaram até a Apple, uma empresa que nem europeia é, a colocar USB-C nos celulares se quisessem vender lá, também já passaram uma lei que obriga a conta dos celulares com bateria removível, as redes sociais são reguladas… tudo na União Europeia é extremante regulado. Tenta você abrir uma empresa que ameace algum mercado… Read more »

Rafael Santos

“A diferença é que lá você vê o importo voltar em forma de benefício, né”
Aí você acertou em cheio. Aqui voltam em forma de benefícios, mas principalmente para membros do sistema políticos e judiciário, a recente aprovação de folga a cada três dias para juízes federais foi mais um exemplo disto.

Allan Lemos

A posição da França no ranking de liberdade econômica é 52, a do Brasil é 133.

A posição da Alemanha no ranking de IDH é 9, a do Brasil é 87.

De acordo com o Banco Mundial, quando se trata de efetividade estatal a França ocupa a posição de número 28, a Alemanha 25, e o Brasil 121. Com dados de 1996 a 2021.

Acho que quem não conhece a situação é você.

Rafael Cordeiro

Só para complementar…
“Um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) mostra que, dentre 30 países pesquisados, o Brasil é o que oferece pior retorno em benefícios à população dos valores arrecadados por meio dos impostos.” Ou seja, má gestão de dinheiro público.

Last edited 4 meses atrás by Rafael Cordeiro
Marcelo

Quanto dinheiro do contribuinte EUA vai pra projetos deles . Só que lá eles exigem resultado aqui se dá dinheiro sem cobrar

MMerlin

Então vivemos em um mundo diferente. Sou empresário e não dependo de serviço publico financeiro. Conheço outros que evitam ao máximo ter que depender de algum serviço público. O serviço público no Brasil é lento e burocrático. E muito. Em alguns casos, ineficiente. Existem exceções? Sem dúvida. Temos ótimos exemplos? Sem dúvida. Mas o PEB é, de longe, o maior exemplo de lentidão, comparando com qualquer projeto nacional. Enquanto a parte técnica estava na mão do Governo e da FAB, não conseguiu alcançar seu objetivo que era de ter um veículo lançador de satélites. E já se passaram 40 anos!… Read more »

Last edited 4 meses atrás by MMerlin
Allan Lemos

Ora, meu caro, onde foi que eu falei que iniciativa privada era sinônimo necessariamente de boa gestão? Não venha transformar a exceção em regra. Chernobyl foi consequência da ineficiência estatal. Quase metade da Braskem, que você citou, pertence a Petrobras, que é estatal. O prejuízo com a compra da refinaria da Pasadena é obra estatal. O prejuízo da CEITEC é obra estatal. O sistema de telecomunicações do Brasil era atrasadíssimos e só melhorou após a privatização da Telebras. A Vale só não faliu porque foi privatizada, a Embraer só é o que é hoje porque foi privatizada. Quer mais ou… Read more »

Waldir

Assino embaixo

guilardo

Concordo.

Rinaldo Nery

Mas o resto todo, privado, funciona…

Rinaldo Nery

Veja os aeroportos privados. Nem se compara com a incompetência da Infrazero. E disso eu conheço bem: 11 anos de Azul.

Patta

Uma empresa privada sem concorrência é assim.

Last edited 4 meses atrás by Patta
Waldir

Caro Camargoer,
Achei bem parcial a sua opinião. Pegou erros de empresas privadas e colocou com regra. Poderia citar milhares de realizações de empresas privadas que mudaram o mundo. E erros e acertos de empresas estatais também. Mas o fato é que a estatais tem baixa produtividade, custo caro e oferecem serviços ruins. No Brasil né. Isso é fato. Como as minas de de sal de Maceió.

Bosco

E “esquecem” de citar o quanto de impostos foram recebidos pelo “sócio estatal” nas citadas catástrofes onde o Estado só tinha que entrar com a fiscalização e não a fez corretamente.
E não duvido que tenha havido corrupção passiva por parte de agentes estatais em todos os casos citados. Ou seja, descaso criminoso com corrupção. Mas enquanto os impostos estiverem fluindo que se dane o resto : qualquer coisa a gente culpa o capitalista selvagem.

Camargoer.

A lista de erros e corrupção das empresas privadas é enorme. Obviamente, isso significa que algumas empresas privadas são corruptas e ineficientes. A lista de empresas privadas que são corretas e eficientes também é grande. A lista de empresas estatais ou pública que são ineficientes e corrupta é grande. assim como o número de empresas estatais ou públicas que são eficientes e corretar também é grande. A conclusão óbvia é que é um grande erro assumir que o fato de uma empresa se privada ou estatal irá definir se a empresa é eficiente ou corrupta. É possível fazer um recorte… Read more »

MMerlin

Empresariado raramente comete o erro de oferecer propina. A imensa maior parte do funcionalismo público é honesto. O caminho tende a ser inverso.

Se empresário é pego numa tentativa de suborno ele não é apenas preso. Possivelmente sua empresa acaba autuada, impedida de prestar serviço público e outros financiamentos. Consequentemente a empresa aumenta a chance de encerramento e, o pior, demissão em em massa de funcionários.

Waldir

Confusa a explicação. Um adendo: empresa privada corrupta e ineficiente logo é fechada pq quebra. A estatal na mesma situação não pois nós mantemos com nossos impostos. Como não tem “punição” para isso ela se torna um elefante acomodado. E nada muda.
Como disse em meu comentário, não podemos generalizar. Há excessões em tudo. Como há tendências também. E, pelo que leio, a tendência da estatal no Brasil é ser lenta, ineficiente e cara. E as privadas o oposto (senão quebram).

Bosco

Mas e a fiscalização das agências reguladoras do Estado, o Legislativo, etc? Por que não funcionam se custam tão caro ao país?

Demolidor

Se as agências fiscalizarem e fizerem seu trabalho a “iniciativa privada” vai reclamar de regulação excessiva.

Rafael Cordeiro

Reclamação sempre irá ocorrer, mas aí é só filtrar as reclamações e tomar as providências cabíveis em relação as reclamações que realmente fazem algum sentido, simples assim. A grande pergunta é: Por que funciona em outros países e aqui não funciona? Na minha opinião, a resposta para essa pergunta (que não é tão simples quanto parece, é: Tamanho da máquina pública e corrupção) em todas as esferas, inclusive as que envolvem empresas privadas.

Luiz Machado

Só sabemos que o modelo em que um órgão público funciona como um Main Contractor não vem funcionando há décadas, basta ver aonde está o nosso lancador de satelites, desde 2003 o IAE tentou lançar quantos foguetes orbitais?? Basta observar o INPE, que demorou quase 20 anos para desenvolver o amazonia 1, isto é exemplo de eficiência?? A iniciativa privada precisava desta chance de mostrar seu trabalho, se eles precisarem de mão de obra qualificada eles buscam no mundo inteiro de maneira eficiente, sem precisar realizar um concurso público que pode se arrastar por anos e no final não contratar… Read more »

Lourivando

Não esqueça que a PETROBRÁS é controladora em conjunto com a NOVONOR da Braskem.

Jagder#44

A SAAB é estatal?

Jack

Prezado Camargoer, você contribui muito com informações acertivas e sempre muito educado. Se puder opinar, prefiro ler seus comentários quando a diologia não faz parte do mesmo. O foco aqui é a informação do Lançador de Satélites. Saudações.

Felipe Morais

“as americanas é uma empresa privada”. Verdade. Divida de mais de R$ 40 bi. Mas, entretanto, todavia, como seriam as dívidas de estatais se não houvesse um aporte do tesouro que não as deixa falir? Bom, poderíamos, facilmente, elencar uma longa lista de dívidas de centenas de bilhões… Saindo da questão financeira (ou escândalos financeiros, como você cita abaixo), falemos sobre tragédias ou desastres ambientais… Que tal elencamos os vários acidentes ferroviários já ocorridos, cujos operadores eram públicos? Que tal elencamos os vários acidentes na mineração ou na exploração de petróleo/gás, em que os operadores tbm eram públicos? Podemos tbm… Read more »

sagaz

Só erra quem faz, só atinge o sucesso quem arrisca, mas nem sempre têm sucesso. Mas é claro que há indivíduos que defendem as mamatas, empresa do chip do boi deficitária, empresa de correios sendo novamente pilhada e logo voltará a dar prejuízo, a Petrobras novamente sendo loteada por sindicatos e cumpanheirada… cada um defende os seus, graças a Deus eu sempre defendo os honestos. Seria muito mais eficiente e melhor para o cidadão o estado pagar para hospitais, clínicas, escolas, faculdades etc para o cidadão, mas essa é uma conversa que corporativistas jamais vão querer ter.

Bosco

O problema é que muitos que reclamam dos capitalistas sonegadores são a favor dos mensalões da vida e da política do “toma lá, dá cá”.

Rafael Cordeiro

Só para constar, a maior acionista da Braskem é a Petrobrás e quem manda na Petrobrás é o governo Brasileiro, ou seja, tem parte de capital aberto, mas quem dá as cartas são os políticos e isso no Brasil é sinal de ineficiência e gestão fraudulenta. O caso das Americanas se assemelha a diversas outras redes de varejo, quem não faliu ainda, vai falir, se não é o setor mais volátil, está no topo, a história mostra isso (grandes redes como Mappin, Arapuã, Mesbla etc. nos da um panorama desse setor), culpa também de política econômica.

Aéreo

Quanto a AEB, é fato, se ela fosse extinta o programa espacial melhoraria inclusive. Ela não serve pra nada.

Matheus

E quem faria o programa espacial?

Aéreo

Os mesmos que sempre fizeram o programa espacial brasileiro nos últimos 60 anos. O INPE e o CTA, algumas empresas privadas e em menor escala universidades. Bastaria apenas um conselho gestor do programa espacial, (alias como foi de 1970 a 1993).
A AEB (criada em 1994) não tem nem um laboratório, não tem capacidade de projetar um simples parafuso, é apenas um órgão burocrático, que custa caro e entrega pouco.

Jadson S. Cabral

Melhoraria por quê? Programa espacial é de natureza pública. Só existe com o estado fincando pesquisa por meio de uma agência espacial. As PPP podem e devem até existir, mas sem investimento do estado… por que empresas privadas iriam investir rios de dinheiro paga colocar um rover em Marte para descobrir se já teve vida lá na bilhões de anos? Qual o ganho teria uma empresa mandando uma sonda para os Confins do espaço profundo para que alguma passível civilização alienígena acha e entre em contato conosco? Qual lucro teria uma empresa mandando uma sonda pousar num esteroide para coletar… Read more »

Demolidor

A nossa iniciativa privada também investe pouco em pesquisa e inovação.

Allan Lemos

Como vai investir em pesquisa e inovação com a infinidade de empecilhos que o Estado coloca no caminho?

Quanto tempo demora para abrir uma empresa no Brasil? Quantas taxas e impostos? Quantas regulações precisam ser atendidas?

Até a propriedade privada foi relativizada.

É claro que ninguém vai querer investir em pesquisa e inovação diante da possibilidade imensa de ser esmagado e engolido pelo leviatã estatal.

Demolidor

Não é por causa de nenhum “empecilho” estatal que a iniciativa privada não investe em pesquisa, é porque o empresariado Brasileiro simplesmente não quer e não gosta de investir em pesquisa e inovação.

Last edited 4 meses atrás by Demolidor
Vitor Botafogo

Você sabe quanto custa em dinheiro e despesas de pessoal pra virar fornecedor credenciado da Petrobras? R$ 1 milhão só pra começar. E isso sem saber se vai virar um dia fornecedor. Experimente abrir uma padaria no seu bairro e você vai ver o desafio que é sem ter a certeza de que ela vai dar certo. E cuidado hein ? Se o produto não for bom o cliente não volta e você quebra. É cada uma… acredito cada vez mais que tem gente que recebe pra vir falar besteira e propagar ideologia aqui. Tem gente que posta a cada… Read more »

Jadson S. Cabral

Abrir uma padaria é muro fácil, assim como qualquer negócio desse tipo. Vi uma ser aberta aqui outro dia, assim como todo dia vejo negócio sendo criado sem essa dificuldade toda. Eu mesmo estou para abrir uma empresa de marketing e não tô vendo dificuldade nenhuma. Aliás, abrir empresa no Brasil tem sido facilitado muito nos últimos anos. Claro, estamos falando de microempresas, porque se formas falar das grandes, essas também têm dinheiro para resolver esses “empecilhos”. Acho curioso ver gente, geralmente pobre, defender tanto o coitado do empresário brasileiro quase como se esse fosse uma entidade, dizendo ser tão… Read more »

Demolidor

Sim eu sei.

Last edited 4 meses atrás by Demolidor
Allan Lemos

Prove sua tese com algo além do seu achismo.

Como o “empresário brasileiro” não gosta de inovação?

Explique como ele pode ser competitivo lá fora sendo que ele precisa pagar mais taxas e enfrentar mais burocracias do que empresarios de outros países desenvolvidos e emergentes.

Essa vilanificação do empresário só atende aos interesses de alguns.

Last edited 4 meses atrás by Allan Lemos
EduardoSP

Finep torra bilhões financiando pesquisa privada.
E eu não vejo empresário reclamando. Pelo contrário, querem ver é jorrar mais leite dessa teta.

Demolidor

Não é achismo, o empresariado Brasileiro investe pouco em inovação isso já foi provado em diversos estudos e reportagens.

Last edited 4 meses atrás by Demolidor
Matheus

A realidade é que o empresariado Brasileiro gosta da mamata tanto quanto as estatais.
Mas a criançada aqui não está pronta pra essa conversa.

Jadson S. Cabral

Tá falando do senso comum. Existe pouca inovação no Brasil porque quem tem dinheiro pra fazer isso aqui quer fazer o que é mais fácil, porque a elite brasileira é, via de regra, medíocre. Aqui o que vai de vento em popa é o agro. Não que eu tenha alguma coisa contra a isso.

André Macedo

Balela, estão ocupados plantando soja e fazendo lobby pra desviar subsídios. Já chega dessa historinha de empecilho estatal porque o Estado é malvado.

O ttabalhador médio brasileiro, ganhando um salário mínimo e pegando ônibus numa jornada de metade do seu dia, consegue sentir 10% do sofrimento de um coitadinho empresário (risos)

Last edited 4 meses atrás by André Macedo
Aéreo

Investe-se pouco em inovação e competitividade no Brasil, em função do ambiente de negócios que existe por aqui. A regra básica em qualquer lugar do mundo é que o dinheiro sempre procura o caminho mais rentável e de menor risco. Isto no Brasil significa plantar soja, criar gado, ter uma empresa que fornece pro estado e financiar políticos a troco de licitações, viver de rentismo em uma das maiores taxas de juros reais do mundo, investir em varejo, supermercados e farmácias. Industria de perfil tecnológico é inerentemente arriscada e também requer que o produto atue no mercado mundial. Quem faz… Read more »

Demolidor

Discordo de vc, se vc pegar os EUA como exemplo mesmo no passado em fases que eles não estavam tão bem economicamente sempre a iniciativa privada lá era forte investindo em pesquisa, criando inovações, e construindo obras de infraestrutura de forma totalmente privada sem participação do estado, por isso eles se tornaram potências, isso não ocorre no Brasil aqui a galera só pensa em planta soja e abrir franquia de fast-food, se o Estado não construir ninguém constrói nada aqui.

Last edited 4 meses atrás by Demolidor
Richard Stallman

Só faltou especulação imobiliário, o suprassumo do rentismo.

Aéreo

No caso do programa espacial brasileiro, por exemplo, o VCUB é um projeto privado, o que ninguém publicou ainda, é que o satélite simplesmente não funcionou. Muito cômodo para a VISIONA que utiliza a enorme capacidade de lobby da Embraer para sobreviver como “integradora” ou “corretora de satélites” que foi o papel dela no SGDC.

Não se trata de ser privado ou ser estatal. Trata-se de ser honesto ou ser desonesto. De ser bem feito ou ser mal feito. De ser “de verdade” ou “maquiagem”. O programa espacial brasileiro tem coisas boas e coisas ruins, tanto estatais quanto privadas. 

Jadson S. Cabral

Não funcionou mesmo? Isso explica porque até hoje, tanto tempo depois do lançamento, não vimos mais nenhuma notícia.
Por falar em projetos de empresas provas lobistas que recebem muito do estado para entregar algo e não entregam nada, fica a lembrança do Falcão, da Avibras, que até onde se sabe nunca saiu do chão

Jadson S. Cabral

Em quase todo canso funciona assim. A NASA em si constrói pouca coisa em se tratando de foguetes. Ela basicamente específica e da o contrato para quem consegue fazer, geralmente pelo maior preço possível, como gostam a Boeing, a Lockheed Martin e outras. Cheques em branco para todo mundo.
Só na parte da pesquisa em si, do desenvolvimento de satélites, sondas e telescópios é que ela atua mais, dentro dos seus laboratórios, mas sempre em parceria com universidades e empresas privadas. No entanto, é sempre o Estado financiando. Sem dinheiro público não existe pesquisa, não existe nada.

guilardo

Concordo

Nilo

O modelo não deve ser muito diferente do projeto que tinha antes com a Avibrás-Finep, no valor de 195 milhões de reais, para Veiculo lançador de pequeno porte com carga útil mínima de 5kg, que foi noticiado em fevereiro de 2023, deve ter perdido a oportunidade devido a situação financeira critica da Avibras. Quando vc fala de Finep, isso é financiamento com encargos reduzidos para a realização de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação junto a AKAER.

Demolidor

A Avibras seria a empresa ideal para realizar este projeto ela já tem bastante conhecimento sobre foguetes, uma pena ela estar nessa situação.

Zeca

A Avibras tem alguma experiência com motor foguete de combustível sólido. Foguete com combustível líquido eu não sei se algum tem experiência com isso no Brasil.

Demolidor

Foguete de com combustível líquido acredito que ninguém tem experiência no Brasil.

Nilo

Tem os motores L5, L15 e L75 – são motores de foguete a propelente líquido para aplicação em estágio superior de um veículo lançador de satélites, com testes em solos concluidos com resultados satisfatórios. O motor L75 foi concebido para ter seu próprio sistema de controle eletrônico, que fornece as funções de controle, monitoramento e comunicação. O projeto foi encerrado em 2021.

Last edited 4 meses atrás by Nilo
Rodolfo

Pouco provável que um lançador que coloque cargas de pequeno porte seja reutilizável ainda mais logo do início.

Zeca

Baseado em que você diz isso?

Luiz Machado

Se depender do combalido e falido IAE, nunca teremos um lancador de satelites, a iniciativa da Finep é louvável, lembrem-se que a Finep já havia escolhido o consórcio da Avibras para desenvolver este lancador, portanto estarão financiando mais de uma iniciativa, muito interessante.

O fato da Acrux estar junto na empreitada chama a atenção, esta startup trabalha há muitos anos em um conceito de família de nanolancadores baseados no VSB-30.

Provavelmente vão se basear no VSB-30 para este lancador, e fazer como os japoneses fizeram com o SS-520, provando que possível adptar veículos suborbitais como nanolancadores.

Scudafax

A iniciativa privada americana é largamente financiada pelo poder público americano. Seguem exemplos : 800 bilhões de dólar anuais em defesa (complexo industrial militar), Foreign Investment Act (impede que capital estrangeiro compre ou invista nos EUA sem supervisão, com autoridade inclusive para bloquear qualquer transação), corrida espacial da década de 1960 (até 500 mil pessoas trabalhando no programa espacial).

Alex

Empresa privada mas o dinheiro do desenvolvimento e do estado, assim como na Spacex.

Allan Lemos

Já que o Estado brasileiro se autossabotou acabando com o VLS depois de vários avanços, deveriam ao menos terem continuado com o VLM. Por quê não investem esse dinheiro no projeto que já estava em desenvolvimento? O motor S50 tinha até sido testado um dia desses se não estou enganado.

Vitor Botafogo

Em Brasília isso certamente não é prioridade. Eles querem gastar com outras coisas que deem votos imediatos. O Propio presidente discursou recentemente que quem ganha mais de dois salarios minimos já não quer votar mais nele e que ele precisa falar melhor com esse publico. O Chefe quer voto e anunciar e gastar dinheiro começando obra que dê voto. Se a Obra acabar serão outros 500… Vide Obras da Copa e Olimpiadas que até hoje muitas não foram concluídas. (Depois de 13-15 anos de terem sido iniciadas).

Last edited 4 meses atrás by Vitor Botafogo
Nilo

O projeto VLM-1 ainda se mantem, teste já foi feito no motor S50, mais testes devem estar ocorrendo, motores 3 e 4 já queimaram nos testes de solo com sucesso. Os motores 5 e 6 vão equipar o VS-50, para lançamento. E os motores 7 e 8 irão equipar o VLM-1, lembrando que que houve atraso na aquisição de insumos, já solicinados pela Avibras.

Last edited 4 meses atrás by Nilo
Demolidor

A Avibras está participando do projeto do VLM-1?

Nilo

Sim.

Allan Lemos

Alguma previsão de teste envolvendo lançamento?

Nilo

Houve várias alterações, a mais recente nov/23:
1º voo do VS50 – segundo semestre de 2024.
(se exitoso) 2º voo do VS50 – segundo semestre de 2025.
O primeiro lançamento do VLM-1 está previsto para 2026.
Encontrei data com previsão para os dois últimos foguetes para 2026 respectivamente 2027, em artigo de jan/23.
Talvez tenha havido antecipação no calendário em virtude de entrada de recursos neste novo governo (também a questão do governo ter trabalhado junto com Avibras na busca de soluções financeiras para a empresa).

Last edited 4 meses atrás by Nilo
Allan Lemos

Obrigado. Espero que consigam cumprir.

Jadson S. Cabral

Já é um veículo ultrapassado e ineficaz hoje, em 2026 vai ser ainda pior

EduardoSP

Dado o histórico do país nesse tipo de aventura, tenho expectativa zero de sucesso.
Um paralelo em outro setor seria a implantação de uma indústria aval no país. Três tentativas, dezenas de bilhões em prejuizos para o governo (ou seja, para a sociedade) e zero sucesso. Agora vão tentar pela quarta vez…

Vitor Botafogo

A Marinha precisa se agarrar a Thyssenkrupp e ao modelo de capitalização da Emgepron. Se contar com orçamento já era. Esse estaleiro tem grande chances de ser o principal aliado da marinha nas proximas duas decadas.

Iniciar aventura em estaleiro “Green field” é roubada. Estou temendo pelo navio de apoio antártico.

OBS: 16 anos de vivência na indústria naval.

Fabio Araujo

E como fica a Avibrás vão ser dois projetos ou vão cancelar o projeto de VLM da Avibrás que tinha assinado com a Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) ?

Nilo

O projeto VLM continua, este projeto é para 5 kg de carga útil, acredito que poderá ter versão melhorada podendo chegar a 50kg, um nicho a ser explorado, não compete com os VS-30, VS-50 ou VLM-1, que se iniciam com 100kg, respectivamente, 500kg e 200Kg de carga útil.

Fabio Araujo

Mal temos grana para um projeto aí o MCTI decide unvestir num segundo projeto? Tiro no pé! Teria sido melhor investir no projeto do IAE que já esta mais adiantado!

Nilo

Este projeto com Akaer, está sendo feito sob medida, tem mercado certo, é como o VS-30 que já teve 32 lançamentos, vai ocupar Alcantara, ajuda a pagar a conta da base, além de treinamento e avanço no desenvolvimento de equipamentos de controle.
Esse movimento mercadologico promissor previsto para o veiculo montenegro MK1, se tiver o sucesso que tem o VS-30 ajuda a alavancar o parque industrial aeroespacial nacional.

Last edited 4 meses atrás by Nilo
Vitor Botafogo

Existem verbas que precisam ser destinadas pra iniciativa privada. Não podem ser realocadas pra um orgão do governo. Maluquices da nossa gestão atrasada aprovada por politicos que nunca foram gestores.

Last edited 4 meses atrás by Vitor Botafogo
Jadson S. Cabral

A carga útil do VLM-1 foi reduzida há muito tempo para 50kg depois de simulações e testes realizados. Ele nunca conseguiria colocar 200kg em órbita. Por isso já nasce um projeto ineficiente. 28ton de combustível sólido para colocar apenas 50kg em órbita no mundo atual… essa brincadeira vai ficar muito cara

Demolidor

A nossa futura Space X

Marcelo

Excelente noticia, pelo menos estamos tentando sair da mesmice, já o argentinos estão bem avançados com seu tronador.
https://www.google.com.br/amp/s/mundogeo.com/2023/06/06/veng-avanca-em-desenvolvimento-de-foguete-argentino-tronador-ii-250/amp/

Bispo

Qual o peso máximo de um micro satélite?

Teoricamente esse tecnologia pode ter outro fim.

Alguém sabe se aquela antiga parceria com a Ucrânia(Cyclone 4) em que torramos R$1bi trouxe algum conhecimento?

Allan Lemos

Nenhum que seja relevante hoje em dia, aquele foguete era muito antigo e os americanos também pressionaram os ucranianos a não nos passar tecnologias.

Bosco

Zzzzzzz… aí que sono ….
Me acordem em 2078… por favor….
zzzzzzzzz

F-39 Gripen

Por que a EMBRAER não entra de vez na área espacial e se torna a nossa Boeing? eu só confio no profissionalismo da EMBRAER, embora a Akaer venha crescendo muito e a AVIBRAS tenha experiência.

Zeca

Akaer faz parte da Embraer.

F-39 Gripen

Que eu saiba não.

Vitor Botafogo

A Embraer não se arrisca. Só desenvolve produto se o cliente (Governo ou Privado) financiem o desenvolvimento ou mercado assinalarem demanda em escala que justifique. Os Parceiros/Fornecedores entram no risco “no cure no pay” no segundo caso.

Patta

A Embraer se consolidou no mercado militar e no transporte de passageiros de pequeno/médio porte. Seria uma laranjada se a Embraer se aventurasse no mercado aéreo espacial.

Last edited 4 meses atrás by Patta
Jadson S. Cabral

Acredito que a Embraer não queria correr o risco de ser sancionada naquele que é o seu mercado lucrativo e tbm o seu maior fornecedora de peças, os EUA

Orivaldo

Creio que em 20 anos lançaremos nossos primeiros V2

Rodolfo

“cinco quilos de carga-útil na órbita equatorial”. Existe mercado para isso? Acho que o custo pra pegar carona num Falcon 9 pra uma carga pequena como essa deve ser irrisório.
É um passo pra frente e melhor que nada, mas o ideal seria o estado investir num lançador maior pra pelo menos ter auto suficiência. E com outras empresas como Rocket Lab e Innospace, difícil imaginar que ganhe muito mercado.

André Sávio Craveiro Bueno

O texto cita o montante gerado por esse mercado. Mas há outra pergunta: o mínimo é de 5kg mas e o máximo?

Jhonatan

Acho que seria melhor mudar o projeto para ao invés de um veículo para lançar nano e microssatélites, que desenvolvam um veículo capaz de lançar satélites de grande porte.

Para nano e microssatélites já temos o VS-30 e VS-50 que praticamente foram desenvolvidos mas não são utilizados comercialmente.

André Sávio Craveiro Bueno

Creio que esses são suborbitais

Daslaranjeiras

Sumidouro de dinheiro! Não se tem interesse verdadeiro do governo nisso.

Leonardo Cardeal

Pergunta de um leigo.
Desses foguetes de lançamento de cargas não poderia sair algo para defesa? Seja terra/ar ou terra terra?

Jadson S. Cabral

Nós não conseguimos colocar nada em órbita desde os anos 60 quando começamos a brincar com isso, imagina já querer derivar para algo assim… nem míssil de cruzeiro nós conseguimos terminar… uma coisa de casa vez, amido. E como estamos no Brasil… nem isso

Leonardo Cardeal

concordo com você Jadson, mas minha pergunta não é se conseguimos, mas se seria viável a possível.

Makarov

Poderia sair um Scud BR, antes precisamos dominar essa tecnologia. Por ser um país continental, o Brasil deveria já contar com mísseis balísticos táticos convencionais como o Scud, Atacms e Skander.

Demolidor
T-800

O q eu gostaria de saber é q fim levou a tecnologia q estava sendo desenvolvida no VLS foi descartada foi reaproveitada?

sagaz

“Trata-se de um dos maiores contratos de subvenção econômica à inovação já celebrados no país.”

Dado o governo atual, certamente há alguém lucrando alto por trás disso.

Carlos Campos

Akaer tem desenvolvido equipamento para Satélites, isso para eles é um projeto importante, fico pensando nessa carga de 5Kg, parece pouco, mas talvez dá para fazer alguma coisa, e ele tem partes reutilizáveis, isso é um ponto importante

Wilson

Aberta temporada de compras junto às agências espaciais ao redor do mundo.

guilardo

Pode ser que com uma empresa privada dessa, saia alguma coisa. Eu disse, ” pode ser”. O Brasil é pródigo em fazer projetos. Fazer projetos e obras de construção civil para abrigar os ” futuros” engenhos é especialidade nossa. Feitos os prédios, criadas empresas com inúmeros cargos, auditagem para auditar auditores, centenas de gabinetes para abrigar militares, chegam mais tarde à conclusão que não conseguiram concluir o objetivo, que é o aparato científico. A coisa encerra por aí. Diversos mísseis projetados, nenhum funcionado. Quando dizem que “terminaram” o projeto e vão testá-lo, o assunto morre pela estrada e nada se… Read more »