IMAGENS: Portões Abertos da Base Aérea de Anápolis – 2023
Por Juliano Lisboa
A Base Aérea de Anápolis (BAAN) realizadou mais uma edição do “Portões Abertos” no dia 09/09, após três anos de espera devido à pandemia e obras em andamento.
O evento atraiu cerca de 55 mil pessoas e contou com a arrecadação de 8.300 quilos de alimentos, que serão doados a instituições sociais na cidade de Anápolis (GO).
As atrações incluíram exposição estática de aeronaves civis e militares, exposição de carros antigos e de motovelocidade, sobrevoo das aeronaves F-39 Gripen, KC-390 Millennium e A-1M, lançamento de paraquedistas militares, apresentação da Esquadrilha Fox e da Esquadrilha da Fumaça.
O Poder Aéreo esteve presente e abaixo seguem algumas fotos do evento.
Ansioso para ver o F-39 em SP, disparando uma enormidade de alarmes com seu motor nada discreto
Renan,
Na real, o barulho gerado não difere muito do F-5.
Como não? Kkkk nem da pra comparar.
Mas estou falando sério rsrsrs. O F-5 é bem barulhento. Só pra deixar claro: estou falando especificamente no caso de apresentações ao público. Talvez uma diferença seja o Gripen fazer curvas mais fechadas e próximas da pista, ao final das passagens baixas, o que faz o barulho persistir mais tempo do que no caso do F-5, que faz essas curvas mais distante do público. Porém, já tive várias oportunidades de estar abaixo do F-5 nos locais onde ele faz as curvas nas apresentações – incluindo a varanda do meu apartamento, fora as visitas a bases para cobrir exercícios. E nessas… Read more »
Para saber, só medindo com algum equipamento e analisando o sinal para saber quem faz o barulho mais “alto”. A distância do espectador deve fazer muita diferença na percepção do “barulho do motor”
Sim, os comentários depois deste que você respondeu mencionam isso.
Estamos falando, na maior parte desse debate, de percepções e de como elas podem variar.
Sobre a aferição científica, até onde sei e o Juliano compartilhou comigo, a FAB analisou isso e concluiu que o Gripen produz mais barulho do que caças anteriores que operaram em Anápolis, e por isso foi necessário trocar janelas da base.
DUVIDO!!
Um F414 possui o dobro de potência dos dois J85 juntos!
Quando assisti o F18 em Pirassununga em 2012 então, quase tive um treco
RenanZ,
Só pra deixar mais claro, eu estou falando de situações específicas como as tradicionais passagens baixas dos caças em eventos do tipo.
Em Pirassunga as apresentações dos F-18 em 2012 foram “displays” completos, o que é muito diferente.
Já vi o Gripen (C) numa apresentação completa na Suécia, com manobras semelhantes às que o F-18 fez em Pirassununga (também estava lá) e aí o barulho é muito maior do que a apresentação do Gripen E no Domingo Aéreo de Pirassununga.
Então cada situação é um barulho.
Olá, nessa discursão me junto aos outros amigos… moro perto do aeroporto de Brasília e aquela ocasião que o 4100 veio aqui pela primeira vez em 2020, passou aqui em cima de casa, todos se assustaram e olha que estão acostumados com os aviões no dia a dia. Imaginei na hora ser o Gripen, é um barulho muito mais estrondoso não sei explicar.
De fato, Tiozão. O barulho é maior nesse caso. É que estou falando com o Juliano especificamente no caso de apresentação ao público, em eventos tipo Domingo Aéreo. As curvas são mais próximas mas o piloto do Gripen, pelo menos em Pirassununga, pegou leve. No fim, minha percepção no evento (única vez em que ouvi ambos passarem no mesmo dia, coisa de dez minutos de diferença) foi de nível de ruído muito parecido. Assim, quem esperar mais barulho do Gripen em eventos do tipo pode se decepcionar. Porém, estando abaixo dele ou próximo na decolagem ou nas manobras mais radicais… Read more »
Ah sim, legal saber que podem ocorrer essas diferenças… Fora esse dia ainda não tive oportunidade de ver ele em nenhum evento e esse ano não sei se não participou ou se cheguei tarde, mas não o vi aqui no portões abertos só A4 e F-5.
Um momento muito bom para “medir” o som dos motores é na decolagem, pois via de regra sempre decolam em potência máxima, no caso do F-5 e do F-39, com PC. Lembrando do que já vi/ouvi: AT-26 era barulhento, um som mais agudo. A-1 tem um som bem alto, bem grave. F-5 tem um som alto, rasgado, que treme o ouvido. Mirage III era um som muuuuito forte e vibrava tudo. Mirage 2000 mais ainda, no mesmo patamar do F-16. Todos esses eu assisti decolagens ao vivo. Curioso para ouvir o F-39. Talvez venha nos portões abertos daqui de SM… Read more »
Santamariense, Eu até hoje só ouvi Gripen C decolando, mas sem outro avião também decolando em curto espaço de tempo, difícil comparar. Na minha lembrança, totalmente não científica nesse caso pela distância temporal, o barulho não difere muito (ou é até um pouco menor) que o do Mirage 2000, nas ocasiões em que presenciei apresentações do Mirage. Já o Juliano, que teve a oportunidade de ouvir tanto Gripen E quanto F-5 decolando em períodos próximos, me garantiu que o barulho do Gripen é bem maior (o que é de se esperar, até mesmo porque na rotação o F-5 está mais… Read more »
Boa, Nunão. É bem por aí. Sendo assim, o F-39 será o avião mais “barulhento” de todos que já vi e ouvi. Por isso estou na expectativa de ver se ele virá aqui em outubro.
Nesse assunto, existe uma relação direta entre barulho e potência. Quanto mais potente um motor a jato, maior o barulho que ele faz. O motor do F-35 é o mais barulhento de todos os caças. Não por menos ele é o motor de caça mais potente que existe. Agora tem uma outra discusão aí. Motores turbojatos são barulhentos por natureza. É o caso do F-5. O 737-200 era muito barulhento (usava turnojato) em qualquer situação. Já o 737-400 (usa turbofan) é mais adequado para aeroportos em áreas urbanas. E tudo depende do regime de operação do motor também. Numa das… Read more »
Com exceção do F39 todas as aeronaves nas imagens são Embraer.
Oos! Tem um Casa no meio.
E tem um Northrop também (F-5EM).
Legal ver os pilotos do F-39 já utilizando o Targo HMD. Ansioso pra ver essa belezinha com hardpoints e tanques externos.
Provavelmente verá com cargas externas, em exposição estática, em anos futuros. Já quanto a eventos do tipo Portões Abertos deste ano (caso o caça continue a aparecer neles, é claro) o uso de tanques externos é um ponto interessante a debater. Pra ver o Gripen voando com tanques externos em Portões Abertos / Domingos Aéreos no Brasil, acho que só em locais mais distantes do que as bases e OMs do Sudeste, por exemplo. Diferentemente do que ocorria com caças Mirage (tanto o III quanto o 2000) e ainda ocorre com os F-5 e A-1, o Gripen se apresentou no… Read more »
Como será que se comportará o Gripen com cargas de mísseis e bombas,nas longas distâncias brasileiras.
Vai se comportar como outros de sua geração, levando tanques externos e fazendo REVO, em situações em que precise levar mais armamentos a distâncias maiores (em caso de guerra etc).
Mas com a vantagem extra da alta fração de combustível interno.
No dia a dia dos traslados e exercícios em outras bases mais distantes no Brasil (por exemplo, Cruzex em Natal) creio que um tanque externo será o normal. Não se carrega armamento real nesses casos.
Que bacana esta informação!
Quando tem um olhar atentos com uma análise crítica, o relato é substancial.
O F-39 fez 650 km cumpriu a missão e voltou para base +650 a metade da sua capacidade em raio de ação ,sem tanque externo.
Seu raio de ação informado na mídia especializadas é de 1300km , como ponto de referência sua Base de operação “mãe”, cobre todo o sudeste , centro oeste , parte do sul e nordeste.
Seu alcance de translado de 4.000 km… é um salto em relação ao F-5
Cara, como o AMX é um avião bonito…nem essa pintura verde horrorosa da FAB estraga ele.
Também acho muito bonito. E o 5500, primeiro A-1 entregue para a FAB, ainda lá em outubro de 1989, continua operando, firme e forte. Interessante observar que das 11 células de A-1 que foram modernizadas, apenas o A-1BM 5654 é do 3° lote. Todas as outras são do 1° e 2° lotes. Teve o A-1AM 5530, também do 3° lote, que foi modernizado, mas serviu apenas como protótipo e não foi entregue ao setor operacional, tendo sido desativado após o encerramento do programa de modernização.
Essas gradezinhas separando o público das aeronaves em TODOS os portões abertos da FAB só limita a interação e a profundidade do público. Fica lá só para ver, não pode tirar uma foto por perto ou dentro… ao contrário de exposições internacionais aonde o público literalmente fica no meio das aeronaves, com a maioria acessível.
É uma pena mas vindo da nossa “gloriosa” FAB não me surpreende
Jorge,
De fato, as grades são uma constante.
Mas nos eventos sempre existem algumas aeronaves disponibilizadas para visitação e fotos.
Por exemplo, no domingo passado na AFA o KC-390 estava aberto para quem quisesse entrar (pegando uma fila, é claro) e os T-27M também, para subir na asa, tirar foto, ver o novo painel.
Em São Paulo, no PAMA-SP (próximo domingo) também sempre há caças F-5 disponíveis para a mesma coisa.
O problema, e pode haver exceções, é que o público lá fora não fica se pendurado em alguma parte da aeronave.
É complicado, se não tiver alguém sempre ali vigiando sempre existe a chance de visitantes causarem algum dano. Lembro do vídeo de um avião antigo com uma criança pulando em cima do profundor, também lembro de alguém falar de pessoas tentarem arrancar pedaços da aeronave pra levar de recordação (me parece um caso extremo, mas não duvido também). O melhor é controlar o acesso e ter sempre alguém de olho, infelizmente.
Parabéns pela fotos, Juliano!
Desisto de portões abertos no Brasil. Fui nesse em anápolis, depois de rodar 150km, e após um engarrafamento gigantesco na entrada e ficar quase 1 hora pra entrar, você entra e vê parcos aviões da força aérea, nada de A4 da marinha, nada do exército, um gripen estático e outro que fez 3 ou 4 passagens no máximo balançando as asas…. Mais sem graça impossível!!! Sem contar as filas intermináveis, até pra ir ao banheiro.
Não perco mais meu tempo e dinheiro.
Pra falar a vdd tem uns bons anos (mais de 1 década) q ñ vale a pena ir em qqer
Infelizmente sou mt novo pra ter pego os tempos áureos de portões abertos e semana da asa na década de 70 e 80
Todos falam do IRIS-T, mas não vi ninguém até agora citar outro item importante e que não veio nos F-39: a sonda de REVO.
Alguém saberia dos detalhes de sua futura instalação?
Não me parece que há sonda retrátil já instalada nele.
“Todos falam do IRIS-T, mas não vi ninguém até agora citar outro item importante e que não veio nos F-39: a sonda de REVO.”
Bem, enviei acidentalmente, então lá vai completo:
“Todos falam do IRIS-T, mas não vi ninguém até agora citar outro item importante e que não veio nos F-39: a sonda de REVO.”
Por que não dá pra afirmar que não veio. Estão simplesmente esperando iniciar a campanha de REVO para usar. Por enquanto fica guardadinha no slot dela, sobre a entrada de ar à esquerda do piloto, como pode ver na seguinte imagem.
Vai ter gente negando essas imagens e dizendo que só tem a tampa do slot… Olha, os anti são complicados! rsrsrs
Digo mais: como não dá pra ver nas fotos, pode ter certeza de que não tem manche.
Retificando minha pergunta quanto ao correto nome do sensor: IRST
Você quis dizer IRST, não? A semelhança com o nome do míssil IRIS-T realmente confunde.
Tudo muito caro!!!Todos se (esturricando” no sol quente sem proteção e a praça de alimentação tinha uma fila enorrrme pra pagar e depois se entrava noutra fila pra pegar o prato…E os preços de assustar até o Papa…Nunca mais irei nessa festividade.
kkkk eu acho engraçado que o pessoal quer um evento só pra ele!!!
Como o Gripen fez um show à parte, eis um vídeo que fiz dele taxando e fazendo a parada completa logo em frente a minha posição no alambrado.
É uma opção pra assistir o jato em situações diferentes da vida operacional
https://youtu.be/A9UP-c1CPaI?feature=shared
Um evento grande e lindo mas que deixa o público sem assento sem água potável grátis. Sem uma tenta pra se proteger do sol
E mesmo assim, o pessoal vai!!!
Tinha assento à sombra e água potável gelada no hangar em que estava exposto o MIII com a pintura amarela e preta