A Polônia está em processo de aquisição de várias aeronaves Saab GlobalEye de alerta aéreo antecipado e controle da Suécia.

“Posso dizer publicamente pela primeira vez que estamos muito avançados na obtenção de aeronaves de alerta antecipado da Suécia. Estamos conduzindo negociações detalhadas”, disse o Ministro da Defesa Nacional da Polónia Mariusz Błaszczak, segundo a Polskie Radio 24.

O GlobalEye é uma solução de Alerta Aéreo Antecipado e Controle (AEW&C) de vários domínios com uma variedade de sensores ativos e passivos que fornecem detecção de longo alcance e identificação de objetos no ar, no mar e em terra. Ao fornecer informações em tempo real para as unidades das forças aéreas, exércitos e marinhas, o GlobalEye permite maior consciência situacional das áreas circundantes e detecção precoce de ameaças. Também pode ser usado para tarefas não militares, como liderar e coordenar missões de resgate durante desastres naturais ou acidentes maiores no mar ou em terra.

A aeronave fabricada pela Saab consiste no radar de alcance estendido Erieye e outros sensores transportados pela aeronave Global 6000 de alcance ultralongo da Bombardier.

VEJA TAMBÉM:

Saab responde a RFI da OTAN com o GlobalEye

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Klesson Nascimento

Pergunta: Até que ponto a descontinuidade da plataforma ERJ 145 prejudica a oferta de uma solução AEW&C pela Embraer ?
Desta forma, sem uma plataforma competitiva, jamais teremos escala de produção, o oportunidades de negócio.
Falta de visão de médio e longo prazo para a migração para a utilização do EMB 190E1 ou E2.
De que adianta termos a tecnologia, se ela se torna cara e obsoleta, e não é explorada comercialmente ?
Perda constante de oportunidades…

JSilva

Se não estou enganado, a solução AEW&C da Embraer agora é baseada no Praetor 600, e com radar israelense.
A Saab foi bem taxativa ao dizer que novas soluções AEW com seu radar seriam oferecidas somente através do Global 6000, que sendo sincero, é uma aeronave melhor que o ERJ 145 e talvez que o próprio E 190, para este último, aguardo a opinião dos especialistas do site.

Last edited 11 meses atrás by JSilva
Fly

Recomendo fazer o dever de casa e estudar as capacidades e características dos aviões acima citados…

JSilva

Não seria melhor você tentar explicar seu ponto para enriquecer o debate em vez de querer desmerecer meu comentário de forma vaga?
O que eu sei é que o ERJ 145 é uma aeronave de aviação regional, assim como o E190, embora este último seja muito mais capaz.
E o Global 6000 é uma aeronave executiva de longo alcance, o que, ao meu ver, se adequa muito mais à função de um AEW&C. Não à toa, foi o escolhido pela Saab para sua plataforma.

Klesson Nascimento

Pelo que visto, as informações sobre o Praetor 600 é para outro cenário, diferente do R/E99 e também o EMB 190E1 ou E2.
Estas e outras negociações sobre o GlobalEye, vejo uma inércia da Embraer, e consequente da FAB. Se bem que no caso da FAB, está vinculado a um orçamento bem defasado. Engana-se que o não precise de FFAA, de uma Defesa forte e sofisticada.

Luís Henrique

Não vejo essa inercia. A FAB modernizou os 5 E-99 para versão E-99M.
Estamos muito bem nessa área.
Um país que só conseguiu encomendar 36 Gripen ou 40, não deve mesmo pensar em mais de 5 AEW.
Quando tivermos mais de 100 Gripen encomendados aí podemos pensar em mais AEW.

rui mendes

A tecnologia do erieye é Sueca, que na altura foi integrada, pelos Suecos, no avião da Embraer, que foi vendido para o Brasil e Grécia, mas a tecnologia de alerta aéreo antecipado, é Sueca.

BLACKRIVER

O avião perfeito para essa missão no Brasil se chama E175-E2, infelizmente não teve grande sucesso na aviação comercial e seu desenvolvimento foi paralisado! É um avião quem tem um espaço interno razoável, tem uma boa capacidade de gerar energia elétrica, opera bem em pistas curtas, e com baixo ACN. Pode receber modificações para aumentar a autonomia, e também pode receber uma sonda de REVO. Brasil é grande e precisa de pelo menos 12 “E99” e 12 “R99” distribuídos em três esquadrões, um no norte, um no planalto central e outro no sul… Alem do dos “E99 e R99” de… Read more »

Luís Henrique

Com apenas 36 Gripen E confirmados, acho que estamos muito bem em AEWAC com 5 E-99M.

Jadson Cabral

Me estranha a Embraer não ter investido pesado nesse mercado, com o relativo sucesso dos E/R-99, que além do Brasil operam em outros três países. Poderiam ter lançado uma versão mais capaz, talvez com mais alcance, REVO… talvez um dia até com algum radar nacional, já que a Embraer já desenvolve radares aesa há um tempo. O natural é que expandam para radares aerotransportados tbm.
A SAAB tá voando sozinha nessa categoria. Há bastante espaço ao meu ver para mais um player. Certeza que o brasileiro consegue fazer o mesmo com menos dinheiro. Se pá consegue fazer até mais

Underground

Todo o problema da divisão militar da Embraer (é de outras empresas bradileiras) se chama Brasil. Sem um cliente lançador, no caso o Brasil, pouco provável que que a empresa desenvolva por conta e risco qualquer coisa na área militar. Por isso mesmo perdemos oportunidades. Além disso há questões políticas. Para um país que não colabora em nada, é nada que vai conseguir lá fora.

Rinaldo Nery

Acho é que falta gente competente na Inteligência de Mercado Militar da EMBRAER. Gente que entenda, de verdade, de aviação militar e enxergue essas oportunidades. E tenha voz ativa na diretoria. O último chamava-se engenheiro Anastácio Katsanos. Na área militar, há anos, a EMBRAER fica a reboque da FAB. Vide o KC-390.

Bardini

Falta de inteligência de mercado militar ou falta de interesse no mercado militar?

Rinaldo Nery

Aí tem q perguntar pra EMBRAER.

Jadson Cabral

Então minha percepção não estão tão errada, não é? Eu vejo um potencial enorme nesse setor dentro da Embraer, mas tem coisa que simplesmente não faz sentido, come essa.
Tudo bem. Armas explícitas a gente sabe que a Embraer não vai fazer, por medo das sanções… mas inteligência… plataformas aéreas… até hoje não entendi como não entraram no mercado de drones

Rinaldo Nery

Sim. Repito: a resposta está na EMBRAER.

Marcos

e o Bosco ? não conta ?

Rinaldo Nery

O Bosco é da EMBRAER? Eu não sabia. Essa é nova.

BLACKRIVER

Acredito que seja falta de interesse por saber que não é fácil competir com grades players do mercado, quando nem própria força aérea do próprio país honra os contratos e ou encomendas!

O governo brasileiro nunca fez grandes esforços na área logo a industria não tem demanda local e nem lobby lá fora

Marcelo

Já passou da hora da Embraer Segurança e Defesa aumentar seu portfólio de produtos !!!
Ficar dependente da venda só do super tucano e kc-390 vai colocar a empresa em um situação difícil .

Fabio Araujo

Com exceção do avião o nosso sistema é o mesmo nos nossos E-99M, é um excelente sistema!