Operação Allied Sky: Bombardeiros estratégicos B-52H sobrevoam a Europa acompanhados por caças da OTAN

14

Pela segunda vez em uma rotação da Força-Tarefa de Bombardeiros, aeronaves B-52H da Força Aérea dos EUA (USAF) voaram uma missão sobre todas as 30 nações aliadas da OTAN na Europa em 31 de maio de 2021.

Aeronaves B-52H Stratofortress implantadas na Base Aérea de Morón, na Espanha, e também baseadas nos EUA voaram com mais de 20 aliados da OTAN em um único dia entre os dois comandos combatentes.

A Operação Allied Sky demonstrou o compromisso dos EUA compartilhado com a solidariedade da OTAN, aumentando a prontidão e oferecendo oportunidades de treinamento destinadas a aumentar a interoperabilidade para todas as tripulações participantes dos EUA e de aliados da OTAN.

A Allied Sky é a mais recente iteração de missões da Força-Tarefa de Bombardeiros de rotina que ocorreram no teatro de operações europeu desde 2018, com mais de 200 surtidas coordenadas com aliados e parceiros.

Segundo a USAF, os bombardeiros estratégicos contribuem para a estabilidade em todo o mundo, pois têm como objetivo deter o conflito, em vez de instigá-lo. Se solicitadas, as aeronaves dos EUA oferecem recursos de resposta rápida a qualquer momento e em qualquer teatro.

Aeronaves KC-135 Stratotanker da 100ª Ala de Reabastecimento Aéreo, RAF Mildenhall, Inglaterra, apoiaram a operação. A 100º ARW é a única ala permanente de reabastecimento aéreo da USAF na Europa, estendendo o alcance das aeronaves dos EUA e da OTAN na Europa e além.

“As missões de bombardeiros demonstram a credibilidade de nossas forças para lidar com um ambiente de segurança global que é mais diverso e incerto do que em qualquer outro momento de nossa história”, disse o general Jeff Harrigian, comandante do NATO Allied Air Command and U.S. Air Forces in Europe-Air Forces Africa. “A missão é uma demonstração impressionante da superioridade aérea da OTAN e, juntos, não há desafio que não possamos enfrentar.”

Os países da OTAN programados para participar da missão e voar com as aeronaves dos EUA incluíram Bélgica, Bulgária, Canadá, Croácia, República Tcheca, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Espanha , Turquia e Reino Unido.

Subscribe
Notify of
guest

14 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Fernando C. Vidoto

OTAN flexionando seus músculos.

Charles Dickens

Uuuiiiii, que medo!

MestreD'Avis

Quanto a si não sei, mas a possibilidade de um B-52 a voar por cima escoltado por F-16/F-18/Typhoon ou Rafale mete medo a qualquer pessoa racional, seja um soldado Vietnamita em 1970, um Iraquiano em 1991, um Taliban em 2002 ou um Russo em qualquer altura que sabe o que pode vir de lá. Se eu estivesse no chão tinha medo e pedia por tudo que a minha FA não o deixasse chegar perto

Luiz Antonio

No início demonstrou uma ponta de ironia, mas no final, uma dor intensa na articulação de ligação ao úmero à ulna e ao rádio. (a milenar dor-de-cotovêlo, hehehe).

Denis

Hahahah. Muito boa.

Luiz Antonio

Um B-52H sobre a cabeça, dispara o famoso “cagaço” até em show aéreo.

MestreD'Avis

Belas fotos principalmente as tiradas sobre Paris, mas bom ver que o que realmente capturou a atenção da tripulação do B-52 foi o “Jaguar” da FAP que venceu o prémio de melhor pintura do NATO Tiger Meet 2021!

Nonato

Acho estranhas essas pinturas.
Ou seja, podem ser bonitas, mas em termos de guerra não seria um fator negativo, aumentando a visibilidade???

Somewhere IN

A pintura foi apenas para o evento NATO Tiger Meet 2021 (encontro que tem lugar anualmente com as esquadras Tiger da NATO), que teve lugar, este ano, em Portugal.

Nonato

Jaguar? Não é um F 16?

MestreD'Avis

Esse link deve responder

https://ntm2021.pt/

Somewhere IN

Jaguar, por pertencer à Esquadra 301 – “Jaguares”, da FAP, esquadra de luta aérea ofensiva.

Nonato

Nos dias atuais, qual o objetivo desses bombardeiros?
Com certeza, não conseguiriam penetrar o espaço aéreo russo, por exemplo.
Enfrentariam misseis antiaéreos e caças russos.
Iriam agir próximo às fronteiras?
Não poderiam soltar bombas, de forma efetiva.
No caso de mísseis, a não ser que sejam de longo alcance, tipo 2.000 km.
Se forem mísseis de curto alcance só atingiriam pontos próximos à fronteira e não Moscou, por exemplo.
Qual o sentido, então???

Datafire

O B52H pode lançar num só voo 20x AGM-158 JASSM, com um alcance de 1,900km na versão XR, se isto não é dissuasor…