Embraer Lineage 1000 da Marinha do Paquistão será modificado para Patrulha Marítima de Longo Alcance (LRMP)

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Recentemente, o primeiro Embraer Lineage 1000 com as cores da Marinha do Paquistão foi visto decolando de Karachi.

É o primeiro de até dez aeronaves para substituir o P-3 Orion. O avião ainda não foi convertido para a configuração de Patrulha Marítima e, na verdade, é equipado como transporte VIP.

O ERJ190BJ (número de construção 19000453) foi obtido de segunda mão da China Southern Airlines General Aviation, onde voou como B-3203.

Ainda não se sabe quem fará o trabalho de conversão e quando chegarão as outras células.

FONTE: Scramble Magazine

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JT8D

Se por um lado isso mostra a qualidade e a versatilidade do avião da Embraer, por outro lado talvez cause algum mal estar com os indianos, que também tem potencial para serem grandes clientes

Last edited 2 anos atrás by JT8D
GFC_RJ

Se a EMBRAER não estiver envolvida, não há nada que os indianos possam contestar aqui. É uma aeronave de 2a mão que, como era comercial, deve estar mega-rodada e que os paquistaneses procurarão dar uns tapinhas ali e umas gambiarras acolá, para militarizar e fazer a função de patrulha.  A tendência é fazermos algo semelhante com o A330, se este não for o MRTT, sendo um cargueiro comercial.  Agora, se os indianos quiserem fazer algo semelhante aos paquistaneses, mas decentemente e nos conformes… Com certeza, a ED&S deverá estar disponível pra fazer um trabalho maneiro, tal como já fizeram antes… Read more »

Last edited 2 anos atrás by GFC_RJ
JT8D

Concordo! A Embraer não é bobinha para se envolver na briga entre dois potenciais clientes. Provavelmente tudo isso que você falou já tenha sido explicado aos indianos

Fernando EMB

É uma aeronave executiva, que voa pouco. Deve ser pouco voada.

Adriano Madureira

“É uma aeronave de 2a mão que, como era comercial, deve estar mega-rodada e que os paquistaneses procurarão dar uns tapinhas ali e umas gambiarras acolá, para militarizar e fazer a função de patrulha”.  Gambiarra é coisa de país que não tem dinheiro para a defesa amigo GFC,e o Paquistão gasta muito mais com defesa do que com a sociedade e suas demandas… Para um país que dá pouco em retorno ao contribuinte e se ainda não bastasse, aumentarão em 27% a arrecadação de impostos para cumprir a meta de USD46BI de dolares,prioridade com a plebe é o menos importante… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Adriano Madureira
Pablo

Se for por isso, na minha opinião, seria problema pros russos. Vendem armas para China e India.

JT8D

Mas os russos são pesos pesados. Eles tem muitos clientes de produtos militares e são muito menos “pressionáveis” que a Embraer

Lucas

Por exemplo o MAR-1 vendido para o Paquistão causou mal estar com a Índia.

Joelson Almeida

Os Indianos já operam o P8 Poseidon.

J R

E o que vendemos de tanta importância para ficarmos de tantos “dedos” com a Índia? Não usam o ST, não são cliente do C-390, tem apenas alguns ERJ-145 que tbm compraram usados para usarem com avião radar.

Fernando EMB

Engano seu… Os ERJ145 AEW deles são novinhos em folha. E foram desenvolvidos do zero, e seu desenvolvimento pago pela força aérea deles.

A6MZero

Aparentemente a conversão será feita pela própria Marinha Paquistanesa sem o acompanhamento técnico da Embraer.

Pode mostrar-se algo interessante e faça a Embraer apresentar uma versão própria dedicada a patrulha em vez da simples conversão.

Joao Motta

Acho que e o sonho de muitas pessoas aqui no forum.

GFC_RJ

Para a FAB (ou MB)… Imagino a mudança de paradigma que é, passar de um patrulheiro turbo-hélice para à reação. 
O perfil de vôo é todo diferente. Ademais, imagino também um certo desafio tecnológico de se soltar essas sonobóias de um compartimento pressurizado.

BR Paraná

Hum. Como será que se comporta o Kawasaki P-1 da marinha japonesa?

Wellington Góes

A EMBRAER já tem proposta parecida… Acredito que o staff da empresa deve estar olhando com especial atenção nesse projeto paquistanês, pois se mostrar que tornou-se um avião com bons resultados, seria uma vitrine para dar vida a um projeto próprio da empresa, usando a mesma plataforma…

A6MZero

Em tudo o que se foi noticiado até o momento não a menção alguma a participação da Embraer.

Talvez o grande risco dessa conversão seja na alteração para lançamento de torpedos por um lançador interno, como será tal adaptação ? uma baia ao estilo P3 poderá causar danos estruturais ou alterar o perfil de voo.

O restante da conversão parece ser bastante convencional o que não acarreta grande dificuldade técnica.

Marcos Borges

Seria interessante incluir alguns pontos duros nas asas para mísseis antinavio.

737-800RJ

Vou falar como o Esteves, na terceira pessoa do singular: 737-800RJ todos os dias vê as aeronaves que dão nome a seu apelido e pensa como devem ser imponentes os P-8 Poseidon com os Harpoon e há anos se pergunta quando olha os E-190 e 195 da empresa vizinha: por qual motivo não fazemos isso acontecer, um E-190 Proteu?

Rinaldo Nery

Dinheiro para pagar o projeto e seu desenvolvimento.

Siarom

Exemplo para o Brasil.

Fernando EMB

Difícil uma modificação deste porte não envolver o fabricante de alguma forma. Nem que seja como consultada e para aprovar modificações na estrutura.

JT8D

Fala baixo …

J R

por que?

Carlos Magno

Seria interessante a Embraer obter conhecimento sobre a conversão desses aviões em missão de patrulha maritima, se o Paquistão esta botando dinheiro a Embraer não pode deixar passar…

Foxtrot

Pois é.
E aqui estão querendo comprar MTTR,s para reabastecimento e transporte estratégico.
Como sempre escrevo, a moda dos militares hoje é a “urgência” do desnecessário de imediato.
Aí a FAB diminui as unidades de KC-390.
Ou é muito contra senso, ou muita burrice ou outra coisa pior !

nonato

Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Cada avião tem sua função…

Salim

Qual a função de um reabastecedor longo alcance para Brasil. Nenhuma, náo temos ou teremos caças em quantidade para defender nosso espaço aéreo, quiça enviar alguns exterior. O KC390 atende com sobra qualquer reabastecimento no cenário latino americano com sobra. Mrtt náo lança paraquedistas nem carga, não apaga incêndio, náo transporta veículos, náo pousa Antártica….. Planejamento zero. Pode ser ate usado em patrulha marítima. Náo seria mais inteligente criar este tipo de aplicação no kc390, visto P3 br ter quase 50 anos ( são p3a estocados por falha estrutural nos anos 60 EUA )

Lucas

Então o Brasil deixa de comprar o MRTT em compra de oportunidade por um valor menor que o de mercado para no futuro adquirir algum avião de transporte estratégico por um valor maior, O KC-390 vai continuar no mesmo valor então pode acontecer de mais unidades podem ser adquiridas no futuro quando a economia estiver melhor.

Inimigo do Estado

Desde quando comecei a comentar neste site que defendi uma plataforma de patrulha marítima baseada no E2, a Embraer dormiu no ponto. Poderia fazer frente ao P8.

Allan Lemos

Nada disso. Esse tipo de coisa tem que ser feita a partir da vontade política do Congresso e/ou dos militares. Não faz sentido a Embraer gastar dinheiro em um projeto desses sem a garantia de que terá ao menos o Governo local como cliente e bancando ao menos parte dele.

Ricardo Neto

Imaginemos as diversas versões que poderíamos ter, patrulha marítima, AWACS, ISR, e consigo até imaginar os nomes, P-19 Tritão, E-19 Guardião, R-19 Oráculo. As possibilidades são várias.

Tallguiese

Eita vai ter gente dizendo que se é possível fazer isso lá. Por aqui também da! Pega os dois E-190 vip do grupo de transporte e vamos fazer uma experiência pra ver se cola né?

JuggerBR

Algo entre os P-3 e os P-8… Um P-5 Embraer… heheh

EduardoSP

Duvido muito dessa notícia. As mudanças me parecem muito grandes para serem feitas sem a participação do fabricante da aeronave. O perfil de vôo é muito diferente nas funções de transporte executivo e patrulha marítima. Aviões executivos passam a vida voando em elevadas altitudes (30/40 mil pés), que geram cargas sobre a estrutura diferentes do vôo no ar mais denso e turbulento a baixa altitude, ambiente em que voam os aviões de patrulha. Sem adaptações estruturais isso compromete a vida útil do avião. Acho que vão usar como jato executivo e estão contando essa estória para justificar a compra. Depois… Read more »

Rinaldo Nery

Se for só pra vigilância não precisa voar baixo. Vai baixar pra lançar as sonobóias e torpedos. E acho que só.

Palpiteiro

Acredito que a inclusão de estruturas como as novas antenas possam inserir um risco de ocorrência de flutter.

Rinaldo Nery

Depende. É só ensaiar em túnel de vento. Nos E/R-99 não ocorreu.

m. wolf

melhor noticia pra FAB um cliente estrangeiro que vai custear o desenvolvimento de uma versão patrulha do E190.

Bardini

Quanto mais ou menos um Patrulha desses teria, em termos de alcance?
E como será que seria o seu alcance, considerando tempo “on-station” de umas 2 horinhas?

Rinaldo Nery

São 15 mil KG de querosene na versão civil. Consumo de 2 mil KG/h em cruzeiro (Mach .76). A baixa altura não sei.

Leitor da Trilogia

Boa noite Rinaldo.
Na questão do alcance de aeronaves, a partir de quantos km deixa de ser alcance tático e passa a ser alcance estratégico?

Last edited 2 anos atrás by Leitor da Trilogia
Rinaldo Nery

Se cruza o Atlântico é estratégico.

Fabrício

Aeronaves estratégicas costumam ter mais de 9 mil km de alcance, ao menos quando se trata de bombardeiros, vide o B-2, B-1 e B-52 e os russos Tu-160 e Tu-95; na aviação de transporte estratégica, tanto o C-17, Il-76 ou o A400M conseguem levar cargas a mais de 4 mil km de distância e têm um alcance de traslado de cerca de 9 mil km. Note, porém, que os três citados, também se enquadram no transporte tático, ao passo que o C-5 ou o An-124, são exclusivamente estratégicos, com alcance de transporte, a depender da quantidade de carga, beirando ou… Read more »

Fabrício

Ah, os números são todos sem reabastecimento em voo.

Tomcat4,2

Enfim teremos uma aeronave Embraer de vigilância marítima hein , fica de olho FAB/MB !!!

Lucas

Pior que já existe o P-99 do Mexico, Além dos Bandeirulhas.

Marcelo Andrade

Não, o México utiliza o E-99 parecido com os nossos. Não usa Bandeirante patrulha, é o Chile.

Rinaldo Nery

Usa um P-99 também.

LUIS

Uma pergunta de leigo: Baseado no conceito do “Direito Autoral” a Força Aérea Paquistanesa (ou Empresa contratada para realizar o projeto e/ou modificação), não deveria solicitar autorização da EMBRAER para a realização de tais modificações?

Palpiteiro

Acredito que perca as garantias de vida útil, certificação de aeronavegabilidade.

Wellington Góes

Não entendo essa mania brasileira de não querer vender um produto militar para um país, para não melindrar o outro… Esse caso paquistanês e indiano é só mais um de vários… A Índia nunca foi, repito, NUNCA foi um grande cliente dos produtos e equipamentos brasileiros, militar ou civil, ou mesmo de commodities (salvo um produto ou outro). Sempre nos enxergaram com empáfia e petulância, quando não fizeram pilantragens (quem já teve o desprazer de ter que fazer negócios com indianos, sabe do que estou falando)… E não estou bancando o xenófobo não, muito pelo contrário, estou citando a realidade… Read more »

Marcelo Andrade

Gostei da idéia!! Sería um substituto a altura de nossos P-3!