Centro Integrado, que reúne profissionais das três Forças, realizou inspeção em aeronave H225M do Exército Brasileiro

O Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP), Organização Militar da Força Aérea Brasileira (FAB) localizada em São Paulo (SP), entregou, no dia 24 de julho, a aeronave H225M (EB 5002) ao Exército Brasileiro (EB), após cumprir inspeção no Centro Integrado de Manutenção. O Centro reúne militares das três Forças Armadas e tem como objetivo realizar as inspeções A/T, que ocorrem a cada 1.200 horas de voo, ou após 36 meses de operação, e seguem as especificações preconizadas pelo fabricante.

“Entregar a aeronave ao Exército Brasileiro, inspecionada no Centro Integrado de Manutenção, sob nossa responsabilidade, vai muito além do cumprimento da missão institucional do PAMA-SP. Representa a evolução dos processos logísticos entre as Forças Armadas. Tenho muito orgulho na aplicação deste modelo inovador de gestão que trará benefícios significativos no âmbito do Ministério da Defesa”, ressaltou o Diretor do PAMA-SP, Coronel Aviador Marcos Dias Marschall.

O Comandante do CAvEx, General de Brigada Ricardo José Nigri, elogiou o trabalho e mencionou estar satisfeito com a parceria das três Forças no Centro Integrado de Manutenção. “Essa foi a primeira aeronave do EB a realizar a Inspeção A/T no Centro. Veio tripulada pela FAB. Isso é integração e interoperabilidade!”, destacou.

Histórico

O Centro Integrado de Manutenção foi criado em 2018. Atualmente está sob responsabilidade do Comando da Aeronáutica e reúne oficiais e graduados da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira de diversas especialidades que compõem uma equipe de trabalho multidisciplinar para o cumprimento da inspeção como também de toda cadeia logística associada ao projeto.

O Escritório de Gestão Logística (EGLOG), localizado na sede da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB), é responsável por garantir a disponibilidade e operacionalidade no projeto. Atualmente existem quatro aeronaves em inspeção no Centro, sendo duas da MB, uma do EB e uma da FAB.

FONTE: Força Aérea Brasileira

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Fabio Araujo

Se a FAB em a expertise sai mais em conta ela fazer isso para o EB e para a MB.

Koprowski

Inclusive o EB recebeu, na semana passada, seu 12º HM4 JAGUAR, a ser operado pelo 1º BAVEX (Taubaté – SP).

Marcelo Andrade

Legal, alguém assistiu ao documentário “Guerreiros de Aço”, em comemoração aos 100 Anos da AvEx? Está no youTube de grátis!!!

Salim

Parabéns aos envolvidos, alguem tem informação se problema caixa foi resolvido e se operação voltou normal.?!

Bille

Buenas.

A Airbus não se pronuncia oficialmente sobre o assunto, so se esquiva. Foram aplicadas uma série de modificações na MGB mas nenhuma “sanou” o problema, na prática reduziu para 1/20 a periodicidade das inspeções.
O que se fazia em 20.000h, hoje se faz em 1.000h. Custo ainda não subiu, mas pode subir em 20x.

A Airbus não resolve nem avisa. A queda de braço tá complicada.

Last edited 3 anos atrás by Bille
Âncora

Aqui tem um artigo sobre os motivos de um acidente ocorrido em 2016 na Noruega. Dizem que acharam as causas e conseguiram replicar o problema. Não entram em muitos detalhes, além de que não vão mais usar um dos modelos de rolamentos.
https://www.flightglobal.com/helicopters/airbus-helicopters-finds-root-cause-of-turoy-h225-crash/134282.article

Âncora

Entendi pelo comentário ao final do artigo que o voo dos H225 segue proibido no Reino Unido até solicitação de permissão por parte de operadores. O pessoal de gás e petróleo rejeita voar nele, pelo que boa parte da frota agora é utilizada para outras funções.

Last edited 3 anos atrás by Âncora
Grozelha Vitaminada Milani

MIKOmbi

Leandro Costa

Espero que venham à existir mais centros de treinamento/manutenção conjuntos no futuro.

Grozelha Vitaminada Milani

Centro Integrado de Manutenções de Kombosas.

Parabéns pela iniciativa racional.

Só não é racional continuar recebendo kombis novas. Deveriam devolver TODAS essas maravilhas voadoras com juros, multas e correções monetárias.

Kombi MICO!!!

Adson

A instrução básica também teria que ser feita em base única, só passando para a Força específica a instrução que tenha especificidades daquela Força. Isso é otimização de meios.