Primeiro Gripen E da Força Aérea Brasileira - Foto: Saab

Primeiro Gripen E da Força Aérea Brasileira – Foto: Saab

Equipe do IAE realizou testes no RIG do Gripen E/F, na Suécia

O Instituto de Aeronáutica e Espaço enviou à SAAB AB, em Linköping (Suécia), entre 16 de 20 de dezembro de 2019, membros da equipe de desenvolvimento do Projeto IFFM4BR, o qual visa prover a capacidade de classificação segura amigo-inimigo às plataforma militares das Forças Armadas, incluindo embarcações da Marinha do Brasil e baterias Anti-Aéreas do Exército Brasileiro. A primeira plataforma que será capaz de operar o Sistema IFF Nacional será, todavia, a aeronave Gripen E/F, em desenvolvimento pela sueca SAAB.

IFF, do inglês Identification Friend or Foe (Identificação Amigo ou Inimigo), é um sistema de comando e controle que utiliza os radares secundários (interrogadores) e os transponders das aeronaves para prover uma classificação segura dos aliados no Teatro Operacional. É um sistema essencial para reduzir as chances de fratricídio entre agentes das mesmas forças, especialmente no uso de armamentos do tipo BVR, do inglês Beyond Visual Range (Além do Alcance Visual).

Na SAAB, a equipe do IAE teve a oportunidade de testar o primeiro protótipo do projeto no RIG aviônico do Gripen, ou seja, nos mesmos equipamentos que integram a aeronave. O RIG Aviônico é uma ferramenta capaz de permitir aos engenheiros uma interação controlada com os sistemas reais embarcados na aeronave, possibilitando a análise do comportamento do protótipo brasileiro em ambiente idêntico ao de operação.

O protótipo testado na Suécia foi integralmente desenvolvido no IAE (São José dos Campos), utilizando-se de tecnologia de ponta em comunicação segura. Os resultados apresentados pelo equipamento brasileiro foram muito acima do esperado e impressionaram os engenheiros da SAAB pela maturidade tecnológica apresentada. O IAE estabelece-se como primeira instituição pública brasileira a desenvolver um equipamento aviônico, o qual deverá passar por uma rigorosa campanha ensaios para receber um certificado de produto aeronáutico pelo IFI (Instituto de Fomento e Coordenação Industrial).

Conheça detalhes do IFF Nacional em slides de uma apresentação da FAB:

FONTE: Instituto de Aeronáutica e Espaço – DCTA/Major Aviador Moreira

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Douglas Rodrigues

Mais um projeto que demonstra a capacidade dos engenheiros brasileiros.
Para esse país dar certo, basta boa vontade dos políticos principalmente para derrubar barreiras e apoiar projetos de desenvolvimento nacional.

Camargoer

Caro Douglas. Há anos temos lido sobre a capacidade técnica dos profissionais brasileiros (tenham estudado aqui ou fora). Os gargalos são outros. Por exemplo, as empresas que mais depositam patentes no Brasil são as estatais; depois são as universidades públicas; e lá atrás as empresas nacionais. Em outros países com base industrial, são as empresas privadas que lideram os depósitos de patentes. As instituições públicas (universidades, institutos de pesquisa, unidades militares, unidades civis) depedem das verbas públicas (pois não são unidades comerciais). Os programas de desenvolvimento públicos como o ProSub, FX2, KC390, etc, demandam tecnologia nacional necessariamente financiada com verbas… Read more »

LucianoSR71

Amigo, vou lhe dar uma ideia do que uma empresa privada brasileira sofre. Trabalho c/ uma dessas que desenvolveu um equipamento Intrinsecamente Seguro p/ utilização em Áreas Classificadas ( áreas industriais c/ risco de explosão, resumidamente falando ), o órgão responsável por essa Certificação é o Inmetro, cuja agilidade é pior que uma lesma atingida por dardos tranquilizantes. O processo demorou 5 anos! O caso é que uma estatal ou universidade pode esperara pela burocracia do Estado, uma empresa privada não, sob o risco do produto já estar obsoleto ou perder o mercado p/ a concorrência. Obs.: esse é apenas… Read more »

André Macedo

A burocracia é enorme, mas não é o fator principal, e sim a falta de mercado, pra quê desenvolver um caça pra um país que vai comprar no máximo algumas dezenas e depois nunca mais comprar? Qual o mercado pras empresas militares nacionais de grande porte? O que não faltam são exemplos de conhecimento perdido devido à falta de incentivo à continuidade e aperfeiçoamento dos projetos militares

Camargoer

Caro Andre. Concordo que um caça é um produto limitado (não obstante a Embraer desenvolveu o KC390 para a FAB). Por outro lado, o mercado do setor da agropecuária no Brasil é enorme, mas as inovações nesse setor são dominadas pelas empresas estrangeiras, Embrapa e universidades. O setor privado da agropecuária consome essas inovações mas não investe no sue desenvolvimento.

Leonardo Costa da Fonte

Ops… A Embraer desenvolveu o KC390 com dinheiro público. Pelo que eu entendi, os direitos de produção industrial pertencem a FAB. Resta saber se o dinheiro gasto para desenvolver o KC390 não teria sido melhor empregado na compra pura e simples de mais caças ou outros aviões de transporte… Não estou dizendo o que é certo ou errado. Estou apenas dizendo que o custo de desenvolvimento, quando é arcado por apenas um país, e que compra poucas unidades, termina por afetar a capacidade operacional das FFAA já que os recursos disponíveis precisam ser divididos entre desenvolvimento e compras.

Nilo Rodarte

Mas não dá pra pensar que tudo se resume aos 28 KC390 para dizer que o dinheiro gasto não compensou. Tem que ver tudo que está por trás até o avião voar. Essa reportagem por exemplo fala do IFF nacional. Imagina a tecnologia por trás disso, envolvendo redes, transmissão segura de dados criptografia, coisas que, quem sabe,poderão estar em nossos equipamentos de uso diário daqui uns anos. Há o desenvolvimento de materiais, metais, tudo. Fora os empregos gerados que voltam como movimento da economia com os salários gastos. O avião mesmo é só um fator, então não dá pra pensar… Read more »

Anthony

A burocracia nao eh o principal???

Vc nao entendeu o q o camarada escreceu acima? Quer q desenhe?

5a por uma certificação? Ta de sacanagem? Qdo for certificado, esse transponder ja vai estar obsoleto!

Aff!!!

MMerlin

Esta é a grande realidade.
Enquanto houver estabilidade de emprego teremos funcionários públicos com baixa produtividade devido a pouca força de vontade.
Enquanto o funcionalismo público dorme em berço esplêndido, o setor privado luta permanente pela sobrevivência.
E ainda dizem que a maior disparidade no Brasil é a diferença social…

Camargoer

Caro Merlin. A estabilidade do funcionário público e uma proteção da própria estrutura. Isso evita dois problemas. 1. Que uma mudança de governo leve a uma maciça troca de funcionários (imagine uma pequena prefeitura, na qual o prefeito poderia demitir todos os funcionários para contratar apenas aqueles ligados politicamente a ele). 2. Preserva a autonomia do funcionário contra pressões (um fiscal teria muito medo de multar um parente ou alguém ligado a uma liderança política local por medo de ser demitido. Há a possibilidade de um funcionário corrupto ou que não cumpre suas atribuições ser demitido. A estabilidade proíbe apenas… Read more »

Salim

O que temos hoje e uma maquina pública corrupta e inoperante. Estabilidade seria para cargos estratégicos como segurança, educação, judiciário, etc… esta máquina via sindicato dos mesmos que faz pressão congresso para manter benefícios e vantagens absurdas em comparação ao brasileiro comum.
Estado deveria cuidar do essencial e regulamentar e fiscalizar serviço oferecido população. Como exemplo temos telefonia que após privatização baixou preços e ficou viável a todos ter telefone.
Veja Embraer, Avibras, Ael, Taurus, etc…
AMRJ e engepron até hoje penalizam marinha que não contente criou Itaguaí.
Transporte, aeroportos, portos, petróleo, eletricidade, já deveriam estar privatizados.

Eduardo Capps

Caro Salim

Você cometeu um equívoco, a telefonia não baixou de preço e sim aumentou muito. O mesmo aconteceu com a energia elétrica. Sim temo problemas com a máquina estatal, mas ruim com ela pior sem ela.

Daniel Nóbrega

O preço da telefonia caiu sim. Antes de privatizar uma linha telefônica custava USD 4.000. Aos preços de hoje seriam R$ 16.000,00. Você pagaria isso hoje por uma linha? Era presente de casamento, herança, muita gente alugava linha telefônica e vivia disso.
Podia-se adquirir a linha de forma mais barata através dos planos de expansão, algo parecido com Consórcio, você pagava mensalmente a operadora e esperava em torno de 3 anos para te entregarem uma linha.

Rodrigo Martins Ferreira

Esta criançada não sabe o que era o Brasil antes das privatizações a abertura de mercado e fica falando bobagem.

Siarom

Eu cheguei às 05:00 na fila para comprar um telefone e após 5 horas de espera não consegui.A telefonia melhorou e ficou barata sim.

MMerlin

Na teoria esta é a ideia, mas na prática ela é deturpada em prol do funcionário e não da instituição (que é o que realmente importa a nível social). Referente a demissões por justa causa, novamente, existe apenas no papel. Perdi a conta de ver funcionários públicos perdendo o controle (algumas vezes tentando chegar as vias de fato) de forma direta a ocupantes de cargos superiores e, devido a força sindical, o justa causa ir para o ralo. Mas o real problema Camargoer, é que funcionário público vê a estabilidade como um direito, e não o dever de trabalhar para… Read more »

JSilva

Não é a estabilidade que causa a baixa produtividade e sim a falta valorização pra quem tem maior produtividade e a legislação ruim para os que não produzem… Essa leitura equivocada sobre a estabilidade vai acabar gerando um outro problema tão ou mais grave que a baixa produtividade que é o aumento da corrupção na máquina pública… Quais a chances de um servidor público sem estabilidade dizer não a uma ordem ou procedimento ilegal de um chefe (indicação política) quando é seu emprego que está em jogo? O que teria acontecido com o fiscal do Ibama que multou o hoje… Read more »

MMerlin

Esta parte citada “… um servidor público sem estabilidade dizer não a uma ordem ou procedimento ilegal…” tem duas situações totalmente diferentes. Referente a ordem, independente desta ser solicitada por um comissionado ou servidor de carreira, vindo de um superior, deve ser executada passivo de demissão. Senão é falta de governança. Referente a solicitação de procedimento ilegal, também existe no setor privado. Atualmente, se um empregado é demitido, a justiça do trabalho pode amparar baseado na denúncia. O setor público tem ainda uma proteção maior. Referente a estabilidade, é apenas um dos fatores que prejudica a estabilidade. Não de todos,… Read more »

Camargoer

Cari Merlin. Desconheço esse estudo sobre a redução da produtividade após 5 anos de serviço público. Eu preciso ler esse estudo para entender esse dado. De qual maneira a estabilidade reduz as oportunidades de ascensão? A ideia que a sensação de risco aumenta a produtividade parece ser o inverso do sugere os manuais de administração de recursos humanos.

MMerlin

Desculpe Carmargoer… Mas não é o inverso mesmo…
Um
ótimo livro que simplifica boa parte de nossa discussão é: Que mexeu no meu queijo.
Este ponto de vista é polêmico. Estou do lado de quem paga a conta. Ficamos por aqui.

Camargoer

Olá Merlin. Tem um livrinho bem legal chamado “O gerente minuto”. Curtinho e fácil de ler mas me fez refletir muito sobre as relações entre chefe e subordinado.

MMerlin

O livro é bom Carmargoer. Simplifica tanto na linguagem quanto no comportamento técnicas já existentes mas que devido ao modo que são abordadas, algumas vezes provoca desinteresse. Como atuo com equipes de tecnologia e processo, utilizo bastante metodologias ágeis. Mas gerenciamento de pessoas é aprendizado para mais de um vida. Mas conseguir alcançar equipes motivadas e produtivas, mas mantendo o lema de equilibro sustentável (não financeiro e sim saudável), é recompensador. Acrescentando um sugestão que mudou minha visão do relacionamento entre gerentes e colaboradores, foi “O Monge e o Executivo”. O conceito de liderança servidora, dependendo do segmento, traz resultados… Read more »

Camargoer

Grande Amigo. Obrigado pela sugestão. Já vi muita gente sugerindo esse livro e fui adiando .. vou tentar ler nesse recesso do início de ano. Um feliz 2020.

Carlos Henrique Batista de Barros

Você está errado. Cumprir ordem manifestamente ilegal também é crime. Ordens verbais devem ser confirmadas por escrito e o funcionário pode e deve questioná-la quando julgá-la dúbia. Raramente uma ordem ilegal vem por escrito, daí só o funcionário fica com a responsabilidade. Ordem só por escrito, tipo ofício, email e pode sim ser questionada.

MMerlin

Ninguém falou em cumprir uma ordem manifestadamente ilegal colega. Apenas em cumprir uma ordem.
Veja que na frase original foi utilizada a conjunção “ou” segmentando a informação. Nesta parte, o errado é você.
A partir daí, as informações do seu comentário estão corretas.

Antonio Lopes

Caraca MMerkim eu sou professor de escola pública em um dos piores lugares de São Paulo capital e você diz que eu durmo em berço esplêndido? Acordo as 5 da manhã trabalho em duas escolas e chego às 19:00 em casa que vida boa né.?A discussão aqui é indústria bélica, indústria de matar os outros não estabilidade funcionário público.

Nilo Rodarte

O problema é que todo mundo acha que funcionário publico é a encarnação do mal e o responsável por todos os problemas da nação. E isso está longe da verdade. Eu sou funcionário publico (Policial Civil em Minas Gerais). Salários congelados há cinco anos, pagos de forma parcelada nos últimos cinco anos, o décimo terceiro salário desse ano será pago em três parcelas, uma melhora e tanto em relação ao ano passado que foi pago em onze parcelas (imagina uma empresa privada fazer isso). E eu ainda posso me sentir “privilegiado” por ser da área da segurança (todo governador teme… Read more »

MMerlin

Nilo. A sua situação como dos demais colaboradores da área de segurança mostram a disparidade de benefícios dentro do próprio setor publico.
Conheço “analistas” que ganham 2 a 3 vezes um salário de um policial militar ou civil, com mais benefícios e risco zero, que atuam em segmentos não essenciais diferente dos dois grupos citados.
É esta disparidade existente que precisa de correção e padronização.
Mas existe um buraco bem mais profundo que é o judiciário.

MMerlin

De modo algum Antonio. Talvez a forma de expressão tenha deixado transparecer que este é o pensamento. Não era a intenção. Mas a diferença de benefícios entre e o setor privado e público é grande. O setor empresaria está a 10 anos fazendo o possível para se manter ativo, enquanto o gasto público só cresce. É complicado estar do lado de cá e ver a roubalheira de congresso, gestão processual zera da nossa burocracia, licitações fraudulentas e benefícios trabalhistas. Sem empresariado a arrecadação cai e não existe emprega privado. Sou tanto empresario quanto empregado. A situação tem melhorado? Tem. Mas… Read more »

Rafael Gama

O fato ocorre em razão das dificuldades da pessoa privada conseguir registrar uma patente no Brasil, o trâmite é muito burocrático tornando o registro muito moroso, a ponto de durar décadas um registro de patente. Enquanto as instituições públicas passam por um registro de patente menos burocrático e menos moroso em razão do “interesse público”.
Assim, dificilmente alguma empresa privada no ramo de tecnologia registrará alguma patente no Brasil, já que corre o risco de ter uma tecnologia obsoleta quando a patente sair.

Camargoer

Caro Rafael. Acho que você pode ter confundido alguma coisa sobre quais processos de patente podem receber prioridade. Se tiver tempo, de uma olhada sobre “Trâmite prioritário” de patentes no INPI. Se o inventor estiver gravemente doente, se a patente for de uma micro ou pequena empresa, instituto de pesquisa (seja público ou privado), se existir terceiro que está copiando a invenção, se o financiamento do desenvolvimento estiver pendente da patente, invenções para a área de saúde… e muitas outras. A patente é uma proteção comercial para privilegiar o inventor e garantir o retorno do investimento. A empresa não precisa… Read more »

Sagaz

O Brasil dá certo, estamos em melhora das nossas condições e desenvolvimento, não deixe os parasitas fazerem o nome do país, os bons são maioria, apenas tem que cada vez mais elevar q voz!

Camargoer

Caro Sagaz. Menos torcida e mais ceticismo. Acho que tanto faz torcer contra ou a favor, ignorando os dados divulgados.

Ednardo Sombra

Tudo fluindo bem…

Samuca cobre

Parabéns à todos envolvidos neste projeto!!! Cada vez mais avançando!!!

Grozelha Vitaminada Milani

Porque não integrar também nos KC/C-390?

Quanto mais melhor …

Filipe Prestes

Seria uma boa de fato

Camargoer

Caro GVM (Yahoooo). Pelo que entendi, todos as unidades das forças armadas (aeronaves, navios, baterias anti-aéreas, etc) serão integradas com o IFF. Isso evitará que a FAB bombardeie células do EB, que evitará que navios da MB derrubem aeronaves da FAB, que submarinos da MB torpedeiem navios da MB, que aeronaves da FAB derrubem aeronaves da MB, etc etc. mas primeiro, o sistema precisa ser homologado. Por enquanto vão usando o que já tinha.

nonato

Então hoje não têm e o fraticidio pode ocorrer?

Camargoer

Oi Nonato. Ai temos que perguntar para o pessoal da ativa. Eu sei que os A1M e F5M tem IFF, mas talvez seja apenas FAB/FAB. Durante a Guerra das Malvinas, acho que um Mirage III argentino foi abatido por uma bateria anti-aérea quando se aproximava da pista da base aérea e soltou os tanques alijáveis. O soldado pensou que fosse um avião inglês bombardeando a pista.

Leandro Costa

Camargoer, acho que foi um A-4, mas foi armamento de tubo manual que o abateu, ou melhor, que terminou de abatê-lo, pois estava indo para pouso de emergência por causa de danos de combate.

Mas enfim… é só uma nota mesmo. Infelizmente nada sei sobre o IFF atualmente em uso pelas FFAA Brasileiras.

Camargoer

Olá Leandro. Obrigado pela correção. Lembrei do incidente mas não lembrava os detalhes. Acho até que o piloto faleceu. Faltou um IFF integrado.

Marcos Cooper

Camargoer o piloto morreu sim,mas rra um Mirage lll do Grupo 8.

Camargoer

Oi Marcos. Valeu.

Marcos Cooper

Leandro,foi um Mirage lll mesmo,pilitado pelo Capitão Garcia Cuerva,danificado pela ogiva de proximidade do Sidewinder disparado pelo Tenente Steve Thomas.
O Mirage foi derrubado sobre Port Stanley,após ejetar os tanques para aliviar o peso antes da tentativa de pouso na curta pista da ilha.

Rafael Pinheiro Machado

Foi um Mirage III argentino avariado tentando pousar em Staley. Foi abatido por fogo amigo e o piloto morreu.

Cap Del Rios

Essas duas aeronaves citadas são atualmente capazes de responder interrogações IFF apenas em modos sem criptografia, ou seja, sem prover segurança eletrônica da informação de identificação. Mas o IFF delas interoperam sim entre FAB/MB/EB. Você pode estar confundindo com datalinks que atualmente são exclusivos de cada força.

Camargoer

Olá Cap. Pelo que entendi o IFF4 será criptografado e também integrará todas as unidades militares brasileiras. Agora, fiquei pensando sobre o datalink. Caso fossem integrados, provavelmente isso traria uma enorme vantagem estratégica ao país. Na lista de programas da FAB não consta um datalink integrado.

nonato

Obrigado.
Mesmo assim acho estranho.
Imagino que o radar possa informar o tipo de avião.
Exceto se as forças em confronto dispuserem dos mesmos tipos de avião, seria possível saber que avião está vindo, mesmo sem IFF.

Camargoer

Olá Nonato. Acho que temos colegas que sabem muito sobre radares, mas imagino que apenas o radar dificilmente identificaria se o a outra aeronave é amiga ou inimiga. Os aviões civis enviam um sinal de radio que informa sua identidade e altura (acho que os radares de controle de tráfego são 2D). O avião militar em missão provavelmente não emite um sinal aberto de identificação, mas provavelmente deve estabelecer uma troca codificada de radio em uma dada frequência (ou frequências). Acho até que uma aeronave militar deve ter capacidade de confundir o radar inimigo para prejudicar a identificação de sua… Read more »

Rinaldo Nery

Alguns radares são 3D. A tendência é o ADSB. Eliminará o radar.

Del Rios

Radares de controle de tráfego aéreo de fato serão aliviados e o uso do espectro eletromagnético agradece. Mas radares primários, principalmente 3D, continuarão sempre o principal sensor da defesa área. Não confundir radar primário de sensoriamento/detecção com os radares secundários de tráfego, identificação z aproximação. O radar primário não será eliminado e o secundário ainda permanece forte na identificação IFF militar.
No Brasil, esses dois aspectos de uso são integrados muitas vezes, no mesmo radar, na mesma antena, por isso é difícil conciliar.

Rinaldo Nery

Não, um radar não identifica o avião. Sim, hoje a possibilidade de fratricídio é enorme.

JuggerbBR

A idéia é boa, porém o KC precisa do IFF funcionando de imediato, já que ele já está sendo entregue à FA. Talvez no futuro, quando o IFF estiver plenamente operacional se possa fazer a troca dos atuais e a incorporação dele à linha de produção dos próximos KC.

Nilo Rodarte

Certamente vai ser um caminho natural no futuro. O texto fala em integração entre a Marinha e o Exército. Seria natural que todas as aeronaves militares servindo em todos os ramos das forças armadas tenham meios de se identificar como amigas ou inimigas. Parece ser o primeiro passo.

Ricardo Bigliazzi

Acho que será, em todo o nosso sistema de defesa (ar/mar/terra)

Carvalho2008

Excelente!!!

Ricardo Bigliazzi

Bem legal, nos menosprezamos muito!

Mauro

A África do Sul é um desses países que o Brasil deve tentar fazer todos os tipos de parcerias possíveis, técnica, científica, educação, agricultura, defesa… todos os ramos que forem possíveis de serem explorados.
Por coincidência eles também usam o Gripen, o que abre um leque ainda maior nesse campo de defesa.

Mauro

O Brasil vai dar certo. Já tá dando certo.

Camargoer

Caro Mauro. O Brasil sempre deu certo, ao menos para a ponta rica da pirâmide. Quando o principal produto do mundo era ouro, o Brasil exportava ouro. Quando o principal produto era o açúcar, aqui se exportava açúcar. Quando o mundo comprava café, aqui se plantava muito café. Quando se precisou de ferro, soja, nióbio… o que seria o produto de exportação agora?

Saldanha da Gama

Que tal congressistas e uma grande parte do judiciário? Abraços

Camargoer

Olá Saldanha. O problema para exportar políticos seria que todos os países são auto suficientes.

Fernando "Nunão" De Martini

Camargoer, acrescentaria que a exportação de político também é complicada porque é um artigo sui-generis, que na grande maioria dos países não obedece muito às regras de mercado e à lei da oferta e da procura. Tem de sobra, não falta oferta, é praticamente uma commodity, mas apesar disso custa caro pra caramba. Acredito, assim, que os políticos brasileiros (respeitando notáveis exceções que felizmente estão aumentando em proporção, ainda que lentamente) sejam artigos de baixíssima competitividade no mercado internacional, a não ser para algum país que queira importar a tecnologia da implosão social. Mas, em geral, quem deseja isso já… Read more »

Camargoer

Olá Nunao. Eu imagino que seja necessário subornar alguma autoridade alfandegária no exterior para conseguir o contrato.

Fernando "Nunão" De Martini

Pois é. Mas aí esbarramos novamente no visível excesso de oferta de artigos, com o mesmo perfil, no eventual mercado importador. No fim das contas, é um artigo de exportação que você terá que subsidiar pesadamente para conseguir vender.

Camargoer

Por outro lado, a dificuldade para exportar o judiciário Erika derrubar a liminar que proíbe esse tipo de venda.

Foxtrot

Parabéns ao IAE por mais essa façanha.
Essa também é a última etapa do desenvolvimento do radar Saber-M200.
Mas o que me deixa triste é saber que essa tecnologia assim como Link-BR2, SPC-01 etc etc serão repassada a alguma empresa que depois será vendida as multi estrangeiras .

Del Rios

A empresa pode ser vendida, mas por ser material de acesso controlado vital para a segurança nacional, a propriedade intelectual do projeto sempre será detida pelas FFAA, que tem o dever de manter o suprimento da capacidade sempre ativo, independente da vontade das empresas, sua venda ou falência.

André Luís

Off topic: alguém tem mais notícias ou sabe se esta é verdadeira? http://in24.org/world/38125?utm_source=warfiles.ru

(Acessem pelo navegador google e acionem o tradutor)

Adeilson Oliveira de Souza

Certamente amigo ,se o povo brasileiro não fosse tão corrupto,os políticos também não seriam, então será necessário trocar o povo. Caso contrário o Brasil será perpetuamente país em desenvolvimento.

Camargoer

Adenilson. Ou você está errado sobre o povo brasileiro ou eu nasci no país errado. Considerando sua opinião sobre si mesmo (ou você e estrangeiro?) jamais comprarei um carro usado de você.

Marcelo

Mas de fato nossos eleitores e nossos políticos não são alemães, ingleses ou holandeses, são brasileiros elegendo brasileiros. É questão de melhorar (pra caramba) a educação no país.

Fernando EMB

Um dado interessante… A Embraer, enquanto estatal, desenvolvia mas não criava patentes. Só depois de privatizada é que se criou um setor para isso. Hoje são criadas patentes em número crescente, ano após ano. Ainda é pouco se comparado a empresas europeias, ou americanas, mas a cultura de patentes já está se enraizando na empresa.

Anderson Rodrigues

Não sabia que estavamos desenvolvendo esse equipamento, isso é muito bom.

Henrique

Isso vai acrescentar preço e despadronizar totalmente os nossos gripen com os dos suecos. Mas vamos lá, nacional-desenvolvimentismo! Brasil potência! Viva o ditador Vargas! Viva o ditador Geisel!

Del Rios

Uma analogia básica: você pode até comprar uma casa de terceiros, mas não deve terceirizar a fechadura de entrada e entregar a chave para o vizinho. Mesmo que isso custe mais caro, é diretiva básica de segurança e soberania nacional contra interesses externos. O Criptocomputador IFF nacional poderia ter o mesmo padrão internacional, assim não precisaria provocar alterações nos equipamentos IFF do Gripen brasileiro em comparação ao sueco.

Camargoer

Caro Henrique. Qual seria a vantagem da FAB ter um IFF compatível com a força aérea sueca mas ficar fora do padrão de todas as unidades das. Forças armadas brasileiras? Ou sua sugestão seria equipar toas as unidades brasileiras com um IFF padronizado para a Suécia?

Rinaldo Nery

Esquece Camargo. Mais uma bobagem de quem não conhece o assunto. Meu falecido pai dizia: ¨quando um burro fala os outros abaixam a orelha¨. Ou seja, aprenda antes de postar.