T-38C Talons from the 80th Flying Training Wing's Euro-NATO Joint Jet Pilot Training program fly with an 56th Fighter Wing F-35 Lightning II from Luke AFB, Ariz., during a training exercise in Southern Arizona in early November. The 88th FTS took on adversary roles to provide support to F-35s and F-16 Fighting Falcons from Luke AFB during the two-week exercise. (U.S. Air Force photo by Capt. Christian Culbertson)

T-38C Talons do 80th Flying Training Wing’s Euro-NATO Joint Jet Pilot Training program voam com um F-35 da 56th Fighter Wing da Luke AFB, Arizona – Foto: USAF

DAVIS-MONTHAN AIR FORCE BASE, Arizona – Lições valiosas aprendidas foram trazidas de volta à Sheppard AFB, Texas, depois que pilotos de caça do 88th Fighter Training Squadron desempenharam o papel de “bandidos” como parte de um exercício de treinamento.

O 88º FTS, que faz parte do 80th Flying Training Wing’s Euro-NATO Joint Jet Pilot Training Program, forneceu treinamento adversário a uma mistura de esquadrões de F-35 e F-16 designados à 56th Fighter Wing em Luke AFB, Arizona. Os pilotos replicaram as táticas inimigas de 1 a 17 de novembro de 2019 para fornecer à 56th Fighter Wing treinamento realista em um ambiente contestado.

O tenente-coronel Mark Hickie, comandante do 88º FTS, disse que fornecer apoio adversário durante exercícios de treinamento como este é valioso para os pilotos instrutores no Introduction to Fighter Fundamental (IFF) e para os alunos que aprendem manobras. Também lhes dá a oportunidade de avaliar a capacidade do 88º de produzir pilotos de caça.

“Meus pilotos instrutores são capazes de realizar atualizações criticamente importantes do treinamento de combate aéreo dissimilar para promover seu desenvolvimento”, disse ele. “Além disso, o esquadrão foi capaz de realizar avaliações de pós-graduação de nossos alunos anteriores, agora estacionados em Luke e Davis-Monthan. Esse feedback nos permite aprimorar continuamente nosso treinamento para garantir mais alas letais prontos para apoiar a aliança da OTAN.”

O treinamento abrangeu 170 missões entre as duas alas e economizou ao programa F-35 aproximadamente US$ 3,8 milhões em apoio adversário. De outra forma, cada surtida “Red Air” do 88º FTS seria feita por um F-35, uma proposta cara e um treinamento abaixo do ideal para os pilotos envolvidos.

O capitão Christian Culbertson, um piloto instrutor do 88º FTS e oficial de projetos para a implantação, disse que, embora o treinamento seja importante para os esquadrões F-35 e F-16, é igualmente significativo para o programa IFF em Sheppard.

“Esses exercícios melhoram bastante a qualidade do treinamento de todos os esquadrões envolvidos”, disse ele. “Lutar contra os F-35, F-16 e A-10 é tão bom quanto possível, e tomamos as lições aprendidas de volta aos nossos estudantes de IFF que estarão pilotando essas aeronaves dentro de meses após a conclusão do curso.”

Além de serem “bandidos”, os pilotos 88º também realizaram muitos voos de familiarização para uma mistura de pilotos de Sheppard sem experiência em caças e pessoal de terra de Davis-Monthan.

“Esta foi uma experiência inestimável para ajudar aqueles que têm experiência em transporte aéreo a ter mais contexto sobre o que estamos treinando para os alunos na 80th”, disse o capitão Jonathan Mecham, instrutor do T-38C Talon em Sheppard e piloto de C-17.

Um Talon T-38C sobrevoa o “cemitério” da Base da Força Aérea de Davis-Monthan, Arizona – Foto: USAF

FONTE: USAF – Air Education and Training Command

Subscribe
Notify of
guest

14 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Grozelha Vitaminada Milani

E ainda tem trouxedores do contra pregar que os F-5 da FAB não prestam, são ultrapassados … E blá blá blá. Parabéns a FAB, que de um limão consegue extrair uma limonada. Otimização e Eficiência do melhor que tem pra hoje. E não uma viajada loka que pregam a compra do supra sumo da tecnologia e estado da arte, sem cair na realidade sócio económica. Onde teríamos os reis e rainhas dos hangares. Onde qdo tivéssemos combustível, não teríamos armazenamento, ou treinamento, ou manutenção … E vice versa. O verdadeiro cobertor curto, onde sempre fica não uma coisa, mas muita… Read more »

Gordo

Qual séria o custo da hora vôo do F-5 aqui no Brasil? Levando em conta que um caça moderno faz o que dois F-5 não fazem é bom saber o custo. E olha não sei se esses caças dedicados a treino nos EUA tem eletrônica como os nossos já que são usados em envelopes bem específicos de treino. Bom, os Iranianos devem estar felizes.

Rinaldo Nery

Menos de 8 mil dólares.

Bueno

Os T-38 e F5 são usados para defesa do espaço aéreo dos EUA?
Se NÃO, este seu argumento é uma falácia.
Uma coisa é contentar com os equipamentos que temos devido a grana e os políticos desgraçados do Brasil a outra é tentar defender os equipamentos que estão obsoletos como se fosse estado da arte.
Menos bem menos.

Mosczynski

Meu caro, Bueno, vou concordar com você se considera políticos também nessa brincadeira todos os generais e oficiais das Forças que até hoje nunca falaram um a sobre como o orçamento da Defesa é mal gasto e nunca se esforçaram para ajustá-lo. Defesa da soberania nacional? General e brigadeiro quer mais a sua aposentadoria gordinha para poder passar férias em Miami. Enquanto isso soldado é forçado a se alistar e ser dispensado na hora do almoço porque o Exercito não tem dinheiro nem pra comprar arroz Disneylândia.

nonato

Não digo que o conteúdo esteja errado, mas não concordo com a forma “desrespeitosa” acerca dos generais etc. Essa questão de aposentadoria também está um pouco batida, tipo é um discurso padrão. Sei que algo tem de ser feito. Passaram agora pra 35 anos de serviço. Na minha opinião, colocaria idade mínima. Tipo 53 anos para soldado, 54 para cabo e 55 para sargento. E ia aumentando até chegar a general aos 62 anos. Reduziria também um pouco o quadro. Inclusive abriria a possibilidade de o militar se afastar aos 50 anos, sem receber nada, e, aos 60 anos, se… Read more »

Rinaldo Nery

Soldado com 53 anos? Você falou sério ou escreveu sem pensar?

carvalho2008

E como voce resolveria a depreciação do vigor físico???

Quer comparar 18 contra 55 no combate??? na terra ou no ar???

Chega uma hora que apesar da experiencia, o esforço muscular fica limitado e não permite…

Mesmo num caça…ou principalmente num caça….o manche pode ser um joystic como muitos acham….mas 9G´s quer dizer uma cara de 90 kg aguentar 810kg….entende???? se sua cabeça e capacete pesam 10 kg….numa manobra vai pesar 90kg….

E ai??

Ersn

O cobertor não tem nada de curto ,apenas e usado quase todo para cobrir um setor que deveria ser de gasto controlável e variável e se tornou o maior sumidouro de dinheiro da defesa.

JuggerBR

Pra ser ‘agressor’ os F-5 sempre serviram, mas pra ser o caça principal de um país continental nunca serviu, nem foi desenvolvido para isso. Na época dele tinha vários aviões superiores cumprindo as missões principais, como o F-4, por exemplo…

Delfim

Os EUA não liberaram o F-4 para venda ao BR e por isso comprou-se o F-103.

Mosczynski

Menos, meu caro. F-5 é ultrapassado, sim, se fosse como você imagina os EUA teriam usado ele. Mas a FAB também tem seu mérito, seu corpo técnico consegue ter alguma coisa para voar apesar do orçamento ser consumido com despesas fixas como aposentadorias.

Bille

O F5 terá que cumprir bem sua última missão: treinar os pilotos de F39.

A FAB tem muita experiência acumulada nessa máquina, que mesmo com suas restrições operacionais ainda da uma boa canseira. Será muito importante combates em casa para deixar o pessoal do F39 pronto antes de “passar pra reserva”, garantindo o legado de excelência.

Mas claro, o país cagou para a defesa aérea mantando os F5 por tanto tempo. Uma pena que os M2000 saíram tão cedo da missão. Mas sendo Frances, não esperava nada muito diferente.

Sergio Cintra

É impressionante os itens e quantidades constantes na foto do sobrevôo sobre o “cemitério”. Se acumular toda a frota área da America Latina não se consegue atingir ao exposto pela foto.

Agora o que é lamentável é a falta de educação existente aos comentários, onde a menção feita pela idéia de um ser não é respeitada pelo outro, independente do nível de conhecimento e sua opinião.