FOTOS: IA-58H Pucará II em configuração ISR


Como foi noticiado em junho, a Força Aérea Argentina (FAA) decidiu retomar o trabalho em um protótipo da aeronave Pucará, o IA-58H, reequipado com os motores Pratt & Whitney PT-6A-62.
A intenção é desenvolver uma nova plataforma para missões ISR – Intelligence, Surveillance and Reconnaissance).
O protótipo recebeu um novo pod de vigilância com sensores giroscópicos EO/IR desenvolvido pela empresa argentina FixView. Outros dois Pucarás também receberão o equipamento.
O pod da FixView terá uma conexão sem fio que permitirá que ele seja controlado pelo segundo tripulante por uma tela e um console instalado na parte de trás cockpit.
FOTOS: Charly Borda Bettolli e José Soria, via Twitter
O terror do USS Nathan James..
Hahaha, primeira coisa que pensei!
🙂
Não entendi, poderia explicar por favor?
A última temporada do The Last Ship
Flamenguista…. boa…. kkkkkkk
Na 5° temporada do The Last Ship o aviaozinho ae colocou toda a frota Aegis dos EUA no fundo do mar… so sobrou o USS Nathan James… e o inimigo quem era? A Gran-Colombia… uma juncao de Colombia, Venezuela, Peru, Bolivia e a Amazonia Brasileira sob comando de El Tavo… pq “Chavo” ia dar muito na cara…. kkkkkkkk
Dependendo de qnto os argentinos pretendam gastar, a troca do armamento e um novo nariz, que permita a montagem do flir a frente do trem de pouso, livrando o “centerline”, seria interessante.
Não esquecer uma motorização semelhante ao do ALX talvez daria nova vida ao modelo.
A IAI de Israel acabou de desenvolver esta remotorização com dois P&W PT6 para o Pucará e vc já quer mudar?
. http://argendef.blogspot.com/2015/05/trasladaron-desde-israel-componentes.html
Sabe dizer qual é esse novo motor?
Bom dia Strobel. quando eu disse uma nova motoriação eu nao disse que essa nova dele era velha ou antiquada eu quis dizer algo mais potente essa tem PT6A-62 950shp e quando citei o ALX quero dizer o motor do ALX PT6A-68C, de 1600 HP imagina mais de 60% a mais de potencia nesse equipamento.
Até onde eu sei esse protótipo é o único modernizado com novos motores, não vão continuar o projeto.
Não podemos esquecer que eles estão em plena campanha eleitoral.
Esta remotorização foi importante, com ela a Safran francesa se tocou que perderia o último cliente de peças do velho motor Turbomeca Astazou na versão para avião do Pucará cujas peças eram muito caras, com isso os franceses venderam barato todo o lote remanescente de peças que incluíram 4 motores novos na caixa.
Com isso o velho motor pode ser utilizado por mais uns anos e ficou sem necessidade no momento mais remotorização, mais uma vez que a IAI desenvolveu o primeiro e estão certificando os argentinos podem remotorização mais quando for necessário.
Depois do desempenho fraco nas Falkland deveriam ser aposentados de vez, mas o orgulho pelo obsoleto não deixa, fato comum nas FFAA da America Latina !!
Obsoleto tipo aqueles Mirage que a FAB vendeu para ser agressor né.
Sim! Exatamente! Os Mirage 2000 da FAB eram obsoletos. Ele voa bem, acelera bem, curva bem, sobe rápido, etc…..os atributos aerodinâmicos daaeronave são inquestionáveis. Mas, seus sensores, sistemas e aviônicos estavam defasados. Para devolvê-lo ao estado da arte, custaria um monte de dinheiro por célula….sendo que essas já haviam passado, e muito, de sua meia-vida estrutural. Poderiam ser reconstruídas? Talvez….mas, o preço que já era alto, se tornaria, provavelmente, proibitivo.
Então não eram obsoleto é uma questão de custo para o estado bancar, dizer que tal aeronave é obsoleta isso é relativo considerando o emprego da mesma, veja o caso do C-130, já existe substitutos porém está em uso até pelos amis.
Obsolescência de sistemas, que são a alma, o cérebro e a razão de ser de uma,aeronave de combate. Estavam e estão obsoletos. É para colocá-los no estado da arte, custaria os tubos! Custo x benefício…entende?Questão do Estado bancar ? Negativo! Não bancou e nem deveria…..o dinheiro não é do Estado…..é público, de todos…..por isso deve ser usado corretamente! Embora muitos pensem que, por ser público, é seu também….aí vemos o que acontece…..
A plataforma não é tão primordial quanto a sua aplicação, doutrina, e emprego estratégico e tático.
Tanto é verdade que os argentinos trouxeram baixas pesadíssimas a marinha britânica com seu “cansados” A-4 e Super Etendard.
Em 1982 os A-4 não estavam cansados e os Super Etendard eram novíssimos.
Se fossem batalhar contra os caças continentais, estariam em desvantagem, mas honestamente, A-4 e Harrier não são aeronaves tão diferentes assim em suas aplicações.
Aliás, ainda hoje A-4 modernizados e operantes em alto mar são de elevado valor pra qualquer força, pena que não sobrou mais ninguém os utilizando assim, diferentemente dos harriers.
Os A-4B da FAA foram recebidos em 1966. Em 1982, estavam, mais ou menos, em sua meia-vida.
sem o mínimo controle aereo das ilhas, Os Pucaras tiveram pouquissimas missões.
A pista e infra estrutura ficou depreciada, varios foram atingidos em bombardeios e uma boa quantidade em missão de sabotagem SAS dos britanicos…
Noves Fora, quando se viu, poucos estavam operacionais….
Inclusive um Pucará foi abatido por fogo de armas leves (fuzis e metralhadoras) do 2 PARA durante a batalha de Goose Green.
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Nossa,olha que tristeza.
Em pensar que a Argentina já teve a força aérea mais fodástica da AL .
Exatamente isso, foi a melhor em sua época, mas uma aventura custa caro e deu no que deu.
me pergunto se a aventura custou caro ou a ditadura sanguinária é que custou. Em que pese os embargos britânicos, se quisessem gastar como antes(e pudessem), era só ir pro nosso querido mercado oriental de armas, lá não tem equipamento britânico a ser embargado.
A Argentina de 1982 e a de hoje são bem diferentes. Lá era o processo de decadência, que atingiu o ápice com o calote na dívida. A de hoje é o fim da festa.
Penso que a aventura Malvinas só foi possível graças a ditadura(até onde eu sei nunca houve uma guerra entre duas democracias). Tenho para mim que se não fosse o fracasso econômico durante a ditadura essa guerra não teria ocorrido. A junta militar não queria uma guerra, queria sim pirotecnia para tirar o foco do povo já que o efeito da copa (com a compra do Peru) de 1978 já havia passado e a Argentina já começava a dar sinais de fervura.
E concordo que a Argentina de hoje é fim de festa.
Independente do Pucará ser uma aeronave ultrapassada é importante que os pilotos Argentinos tenham sua prática de voo em dia, até a chegada do FA-50.
Se bem que os pilotos de caça estão se mantendo voando a versão antiga Pampa II nos Esq de caça, o Pucará não é usado para isso.
Essa função seria muito mais interessante no pampa III, avião com uma capacidade muito superior aos velhos e lentos pucarás.
Porque desempenho fraco? Sem cobertura aérea até A29 tem desempenho fraco, e sem chaffs complica mais ainda. Basta ele ter o que precisa para teatro de operações para o qual foi designado, é o suficiente. Para as condições da FAA de hoje, acho um caminho certo.
Concordo. vigilâncias de fronteiras, em combates assimétricos…Existe sim , proposta de modernização mais recente . É o que está sendo informado. Preferível ter mais uma aeronave a não ter nada . Gostei. Grande abraço.
Concordo com vc Erikson, mas na mesma função atribuida ao A-29, na função ISR uma aeronave a reação e muito melhor em termos gerais de desempenho. Todos sabemos que a Argentina não dispõe de recursos para escolher a aeronave ideal, mas o Pampa III esta plenamente acessivel, e podera complementar os FA-50 se esse o vier.
Esse foi o primeiro avião militar que tive informações técnicas, é a primeira aeronave daquele livro muito popular caças e aviões de ataque modernos. Sempre tive simpatia pelo Pucará, uma aeronave que se não fosse a falência da industria aeroespacial argentina teria sido desenvolvido a partir da experiencia obtida nas Malvinas.
O problema dos Pucará foi terem tido de enfrentar uma arrasadora devastação aérea provocada pelos Vulcan e Harrier com bombardeio nos campos de pouso, muitos foram destruidos e inutilizados no solo. De resto, Pucará de apoio ao solo x Harrier não é necessario dizer mais nada, o erro estratégico que não tratou de preparar as pistas das ilhas, ter estoques de combustivel e bombas no local, para pouso eventual dos Mirage ou dos A-4. E tudo porque não acreditaram no inicio que os britanicos tentariam recuperar as ilhas! Mas mesmo assim teria sido dificil manter as ilhas. Uma serie de… Read more »
Essas iniciativas devem ser comemoradas. Os argentinos devem continuar investindo recursos em um projeto de melhoria, de um avião de muito antigo e só usado por eles no mundo inteiro. Ou os recursos poderiam acabar sendo usados em algo que realmente proporcione uma melhoria no poder de combate dos nossos vizinhos.
Concordo Sr. Gabriel. Este avião é de apoio contra insurgências e guerras assimétricas. Como o Sr bem disse: “os argentinos devem investir recursos em um projeto de melhoria. “Acrescentando, que pode ser feito sem alarde e com bom custo benefício. Grande abraço e continue me prestigiando com bons comentários.
O Pucará é um projeto da década de 70 e no seu conceito era uma tremenda aeronave, de baixo custo. Certamente no século passado faria muita diferença no conflito sul americano. Dizer que teve baixo desempenho nas Malvinas não é uma verdade a aeronave realizou ataques, bem como abateu um helicóptero. Ser abatido era consequência natural daquele tipo de teatro de operações onde o avião tinha que se expor para realizar os passes de tiro. Agora creio que as fuselagens devem estar bem velhinhas.
Concordo e agradeço por mais este breve comentário. entretanto, creio que modernizações podem ser realizadas e estão sendo feitas. Israel a frente. grande abraço.
Portanto, ocupam um hardpoint para equipar um pod, que, convenhamos, a maioria dos helicópteros carrega no nariz. Quando li pod estava a espera de algo similar, da mesma classe vá, que um AN/AAQ-33.
Boa noite Senhores!
A despeito do desempenho da aeronave no cenário moderno, eu acho este turbo-helice bonito, tem cara de aeronave de combate. De aspecto mais agressivo que o Textron AirLand.
CM
Sr. Claudio Moreno. Concordo plenamente. Espero ter o privilégio de ler mais dos seus comentário. Grande abraço.
Não conheço a história do projeto do Pucará, mas pela cara do bicho eu apostaria que é herança da passagem do Kurt Tank por lá. Se não foi obra do próprio, deve ter sido algum “discípulo”
Um avião projetado para antiguerrilha que poderia encontrar um ótimo mercado se fosse modernizado, mas o governo argentino não tem grana para isso.
As malvinas foram um desafio maior do que eles tinham condições de enfrentar e, convenhamos, Mirages e A-4 também sofreram. Lembrando que o Pucará teve um relativo sucesso no Sri Lanka até os mísseis terra-ar entrarem na jogada.
Pelo título da matéria, parece que vão encher a aeronave de sensores…..mas, pelo visto, vai ter a mesma capacidade de sensoreamento que um A-29 equipado com Star SAFIRE….ou qualquer outra aeronave dotada de uma torreta FLIR.
Parabens a Argentina, continuem assim e em 2022 terão a mesma capacidade de 1982 quando tinha Pucarás, SE e o F-50(substituindo os A4 e Mirages).
Agora só falta comprar um Camberra de algum museu e pronto, estarão prontos para a Falklands War II
Santo sarcasmo Batman!!!