A Embraer apresenta os novos jatos executivos Praetor 500 e Praetor 600 pela primeira vez no Brasil

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Praetor 500

Praetor 500

Praetor 500
Praetor 500

São José dos Campos 07 de novembro de 2018 – A Embraer apresentou pela primeira vez no Brasil os recém-lançados jatos executivos médio e super médio Praetor 500 e Praetor 600. As aeronaves ficaram em exposição para potenciais clientes, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, entre dias 5 e 6 de novembro.

Os jatos da família Praetor trazem uma autonomia de voo sem precedente para as suas respectivas categorias. O Praetor 600 será o jato executivo de porte super médio mais avançado e versátil, que permite voos sem escala entre São Paulo e Cidade do Cabo, na África do Sul, Fortaleza a Madri, Manaus a Nova Iorque ou voar de Angra dos Reis para Miami, com uma parada. A aeronave tem capacidade para até 12 passageiros e alcance intercontinental de até 3.900 milhas náuticas (7.223 km).

O Praetor 500 será a aeronave de porte médio mais rápida do segmento, capaz de alcançar qualquer cidade da América do Sul, a partir de Brasília. Tem um alcance de até 3.250 milhas náuticas (6.019 km) e capacidade máxima para 9 passageiros.

“Os jatos Praetor 500 e Praetor 600 se unem aos Legacy 450 e Legacy 500 mantendo toda combinação de desempenho, conforto e tecnologia sem precedentes para as suas categorias”, disse Gustavo Teixeira, Diretor de Vendas da Embraer Aviação Executiva, para a América Latina. “A capacidade de operação em pistas curtas e alcance intercontinental das aeronaves são fundamentais para conectar regiões remotas e ajudar empreendedores a promoverem negócios nos mais diversos setores produtivos e de serviços do Brasil e exterior.”

Os protótipos das aeronaves estão em campanha de desenvolvimento e consolidação dos dados técnicos nas unidades da Embraer de São José dos Campos e Gavião Peixoto, interior de São Paulo. A expectativa é de que o Praetor 600 receba certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) no segundo trimestre de 2019, e o Praetor 500 seja homologado no terceiro trimestre do mesmo ano.

Esses são os únicos jatos executivos de porte médio e super médio com tecnologia de controle de voo eletrônico completo Fly-by-Wire e redução ativa de turbulência. O voo se torna ainda mais agradável aos passageiros pela melhor altitude de cabine (5.800 pés ou 1.768 metros), que reduz fadiga em voos longos. Para celebrar o lançamento dessas novas aeronaves, a equipe de design da Embraer criou uma nova edição especial de interior Bossa Nova, de estilo único.

Praetor 600
Praetor 600
Interior do Praetor 500
Interior do Praetor 500
Interior do Praetor 600
Interior do Praetor 600
Cockpit do Praetor 500 e 600
Cockpit do Praetor 500 e 600

Sobre a Embraer

Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.

Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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marcus césar Masculino mendes

Isso já não pertence mais ao Brasil. Agora é Boeing.

Matheus

Amigo não se faça de burro, todo mundo aqui já sabe como e o que foi posto nessa negociação. Besteiras como essa que você escreveu só poluel o blog e a discussão.

João Augusto

Uai, não é a parte comercial que foi posta à venda?

Daglian

Exato, a parte comercial, não a parte de jatos executivos (responsável pelos Praetor, por exemplo) nem a parte de Defesa. Esse papo de ignorantes que insistem em afirmar que toda a Embraer foi vendida já está batido e, francamente, é nojento. Comentários como o do Sr. Marcus César são precisamente o que hoje se chama de “fake news”.

Gostem ou não do acordo entre a Embraer e a Boeing mas, por favor, não mintam sobre ele.

João Augusto

Não sabia desse pormenor, Daglian, obrigado pela informação.

Pensava que seria tudo menos a parte militar.

NotForYou

A Boeing nao vai comprar o segmento de aviação executiva e militar da Embraer, apenas o de aviação comercial.

Jakson de Almeida

Vixeeeeeeeeeeee!!! O congresso e o senado vão querer que a FAB compre uma meia duzia de cada.

Bille

Se sair do orçamento do Senado, por que não?

Delfim

Orçamento do Congresso não tem contenção, ao contrário do das FA’s. Esta é a questão.

Filipe Prestes

Eu penso que a Embraer tem toda a capacidade de voltar a produzir turbo-hélices e concorrer com a ATR nesse segmento. Há muitas cidades no Brasil que precisam de voos regionais de curta duração e as companhias que o fazem operam justamente o ATR. Poderia ser Embraer se houvesse interesse em tal segmento.

JonasN

Já que a Embraer vai ficar só área de defesa e aviação executiva, acho que seria interessante entrar no mercado de helicóptero. A marinha tá pra adquirir helicópteros novos, já podia ser uma primeira encomenda.

Marcos

Que nome estranho

jose luiz esposito

PRAETOR é um nome Latino e escrito em Latino ,( latim) a língua mais bela do mundo ; Deus fala pela Matemática , mas se um dia falar ao Homem diretamente , certamente falará em LATINO ( Latin ) !!!

Eduardo

O A com o E, em latim, tem som de E, na verdade a grafia é æ

Marcos10

Praetor 500 e 600, ex Legacy 450 e 500.

torres

que empresa fantastica! UMA PENA O PAIS NAO ESTAR À ALTURA DELA.

Lilienthal

Aviação executiva, não fora do acordo com a Boeing, certo?
Belo alcance! Tomara que vendam muito e ajudem a sustentar a companhia.

Interessante essa ‘redução ativa de turbulência’. Só me pergunto se o sistema relativo ao monitoramento do ângulo de ataque que se especula tenha algo a ver com o acidente do 737 Max da Lion Air seja algo como esse do Praetor. Já assisti a um “Mayday” em que houve acidente relacionado a falha naquele sistema.

Lilienthal

Aviação executiva, portanto fora do acordo com a Boeing*

Tomcat4.0

Coisa de patrão mesmo viu, Embraer entende mesmo do riscado!!!

carcara_br

Pelo visto o alcance é muito bom, deu pra entender rsrsrsrs….

Leonardo Araújo

Vou ter saudade da margarita que tomava no aeroporto de San Juan quando abastecia meu Citation II

Ronaldo de souza gonçalves

Vejo que o Brasil a partir desta experiência pode construir um bombardeiro ligeiro de longo alcance,rapido e suíte eletrônica.Daria para um destes atacar qualquer alvo na costa brasileira.Bastaria um destes bombardeiros em base em qualquer parte do sudeste e nordeste e pronto a qualquer missão.Para tramsporte de autoridades há se ter muito cuidado pois a gente que acha que esse transporte é uma mamata.

carvalho2008

Parece uma excelente plataforma nesta categoria.

Um alcance enorme.

Com estas dimensões, haveria nichos militares a serem explorados?

Rommelqe

Pretor Pretor (em latim: Praetor) era um dos títulos concedidos pelo governo da Roma Antiga a homens que atuavam em duas diferentes funções oficiais: comandante de um exército (já em campanha ou, muito raramente, antes dela) ou um magistrado eleito para realizar diversas funções (que variaram em diferentes períodos da história de Roma). As funções desta magistratura, chamada “praetura” (“pretorado”) são descritas pelos diversos adjetivos[nota 1]: o poder pretorial (“praetoria postestas”), a autoridade pretorial (“praetorium imperium”) e a lei pretorial (“praetorium ius”), os precedentes legais estabelecidos pelos pretores. “Pretório” (“praetorium”) é um substantivo que denota o local a partir do… Read more »

Leonardo Araújo

Boa

jose luiz esposito

Aqui no Brasil até a poucos anos se dizia Casar na Pretoria , na presença de um Juiz de Direito ( popularmente casamento com papel passado ) , infelizmente a maior nação Latina , abandonou o ensino de Latino ( Latin ) , coisa que até hoje em países Latinos como Itália e França é considerado necessário , em países não Latinos também , como na Rússia, Finlândia e países germânicos onde as Receitas Médicas devem ser escritas em Latino , por isto estamos vendo as aberrações do português falado e escrito no Brasil , agora com a proliferação ,… Read more »

Cmte. Nogueira

Belo texto. Acrescentaria a mania do estrangeirismo: sempre houve mentiras, boatos fofocas e noticias falsas, mas o assunto da moda é o “fake mews”. Poderia citar outros exemplos, mas daí decorre o uso indiscriminado do y e do w.
O povo não compreende o português e fica usando palavras e termos alienígenas quando há correspondente no vernáculo nacional.
Entrega em domicílio ou “delivery”? “Pet shop” ou loja veterinária? Sem falar nos nomes comerciais estampados nas fachadas.dos prédios.

Tomcat4.0

Conhecimento é poder!!!

fernandoEMB
Rommelqe

Lastimavel! Mesmo considerando que parte destes postos de trabalho certamente serao incorporados pelas empresas que estao comprando o “ espólio” (por exemplo as instalações da CAE) , o saldo final é que, aparentemente, serao resultantes varios desempregados. Mas, por outro lado, no caso da Bombardier, esse desfecho poderia ser muito pior porque a contrapartida seria a falencia e fechamento das suas fabricas voltadas ao C-Serie. Fazendo uma analogia com a Embraer, iremos perder postos de trabalho e tecnologia acumulada, mesmo e principalmente, considerando, tambem, os subfornecedores da cadeia produtiva, o que inclui o meio acadêmico? Nao tenho resposta….alguem se habilita… Read more »

fernandoEMB

Não perderemos. Será ampliada. Torço por isso.

Dario Renato

Rommelqe, considerando que a maior parte da área produção e de projetos da aviação comercial deve ser transferida para os EUA, a resposta me parece clara. No entanto, um setor que está em estudos e tem boas chances para os próximos 20 anos é o de aviação pessoal de curta distância (elétrica inclusive) este pode ser um nicho interessante para a Embraer capitalizada, mas depende de regulamentação e de fortes investimentos em pesquisa.

FernandoEMB

Quem disse que será transferida pra os EUA… MEU DEUS… que gente que fica imaginando o CAOS.
Esperem… Vamos ver o que acontece.
Eu acho que não vai ser nada disso.

Dario Renato

Fernando, não sei o por quê do caos. É apenas uma mudança mercadológica, sim, se acontecer haverá desemprego de uma parcela bastante especializada mas para a maioria será temporário. Esta mão de obra irá se recolocar de alguma forma. Isso pode ser até bom por uma questão de diversificação de atividades.

Walfrido Strobel

A Viking tinha comprado anteriormente toda a linha da DHC menos o DHC-8 que foi comprada pela Bombardier, agora a Viking comprou da Bombardier a lucença do DHC-8, agora Q.400 da Bombardier.
Parte deste pessoal vai ser contratada pela Viking para tocar a linha de produção do Q.400 que tem encomendas.
A Viking toca sua produção de DHC-6 e DHC-8 e modernizações dos monomotores anfíbios DHC-2/3 com remotorização para turbohéluce no lugar do radial.

Rommelqe

Boa noite Walfrido, tudo bem?
Domingo passei em frente da Embraer- Neiva em Botucatu. Olhando para o magnífico Phenom “espetado” na entrada da fabrica, pensei, entao, comigo: caso necessario essa teria vida propria! Sim, seria uma viking brasileira! Abs

Rommelqe

O praetorium é o Brasil, uma vez que a aviaçao executiva nao estaria (?) incluida na jv com a boeing. Certo?

Carlos Alberto Soares
Jr

Depois do fracasso do projeto do C-series nas mãos da Bombardier (atrasos e sobre preço) era natural que a empresa diminuísse de estrutura, ou seja, vão investir e focar no setor ferroviário e principalmente o setor de jatos executivos, que são os dois setores que realmente dão lucros consideráveis para a empresa. Não duvido nada que a learjet seja o próximo ativo a ser vendido, creio que eles vão focar nos jatos de categoria de longo alcance que é a especialidade deles

Walfrido Strobel

Vão continuar a produzir os componentes do A220 e sua linha executiva, o que eles venderam agora foi a linha do Q.300/400 para a Viking.

Delfim

Não vejo problemas em focar nos jatos executivos. A Dassault só faz aeronaves de combate e executivos.
.
O nome da aeronave indica seu público-alvo : altos executivos públicos e privados, dignatários. Só tubarão.
.
Alguém aposta como o GTE vai encher deles ?

André Bueno

Se não me engano já havia encomenda para estas aeronaves para o GTE

Marcos10

O GEIV tem.

Marcos10

Disse em cima que eram ex Legacy 450 e 500. Peço minhas desculpas. Trata-se de outro avião.

Marcos10
Hodney de Souza Fortuna

Falando em termos de fusão creio que a Bombardier hj está mais forte que a Embraer pois foi quase que vendida por completo a Airbus sem as mesmas exigências de negociação feitas entre a Boeing e Embraer. Ate o CJ Series da Bombardier mudou o nome para Airbus A200. A Airbus vai ter controle de tudo da canadense, bem diferente da Boeing que vai ter menos sobre a Embraer. De qualquer maneira vamos ver nos próximos meses.

Filipe Prestes

No entanto isso se traduz em maior liberdade para a Embraer em hipotéticamente deixar o acordo se não resultar bom para a empresa. Diferentemente da Bombardier

Lucimar de Oliveira

Nessas horas tenho ainda mais orgulho de ser brasileiro! Assisti a um vídeo do Lito em um voo curto a bordo de um Praetor 600. Fiquei estupefato com a tecnologia embarcada, como também surpreso com o aparecimento do produto, de forma inesperada! Parabéns aos que fazem a EMBRAER crescer em um mercado tão disputado como é o mercado mundial da aviação!