AF-6, Flt 517, LtCol Tucker "Cinco" Hamilton, WDA-306, Dual AIM-120 Live Fire, STR, 4 August 2017

O F-35 AF-6 realizou dois lançamentos de AIM-120 AMRAAM em 4 de agosto de 2017

EDWARDS AIR FORCE BASE, Califórnia — A Edwards Air Force Base é famosa por realizar os primeiros voos de muitos aviões, mas a equipe de teste de desenvolvimento do F-35 recentemente realizou o oposto, os últimos testes do caça de quinta geração.

A versão block 3F do F-35A e F-35C está um passo mais perto da capacidade de operação inicial (IOC) com o aumento dos testes de precisão de lançamento de armas (WDA – weapons delivery accuracy) completado no início de agosto.

O termo aumento é usado porque os testes de armas F-35 exigiu uma grande quantidade de ativos e pessoal dedicado por um curto período de tempo, de acordo com Torrey Given, engenheiro de integração de armas no 461st Flight Test Squadron.

“Isso nos permitiu realizar vários eventos ao longo de poucos dias”, disse ele.

Given, quem esteve com o projeto F-35 desde o início, desde a ciência do voo até o teste WDA, disse que esta rodada de testes poderia ser chamada de “mini-surge”, já que havia apenas um punhado de eventos que precisavam ser completados.

“Esta foi uma espécie de limpeza, ou um encerramento, do (Sistema de Desenvolvimento e Demonstração). É o encerramento do teste de desenvolvimento do JSF para o block 3F, o que é um grande feito porque é para a IOC da Força Aérea e a IOC da Marinha”, disse ele.

“Nós fomos capazes de realizar algumas demonstrações complexas ar-ar com o AMRAAM (Advanced Medium-Range Air-to-Air Missile) para mostrar a capacidade total da aeronave”, afirmou.

Os mísseis AMRAAM foram equipados com motores reais e sistemas de orientação, mas as ogivas foram trocadas por unidades de telemetria, e os testes foram feitos na área de águas abertas no Naval Air Weapons Station Point Mugu no condado de Ventura, Califórnia.

Given disse que a maioria do que é feito na Base da Força Aérea de Edwards é pioneira na aviação, de uma forma ou de outra.

“Eu gosto de pensar nisso como o último no teste de desenvolvimento”, disse ele. “Isso é como nosso teste de graduação antes de entregar a aeronave às organizações de testes operacionais para que eles possam provar que está pronto para o combate. Isso é muito significativo para nós”.

Ele disse que a peça crítica é o encerramento do Sistema de Desenvolvimento e Demonstração, que vem acontecendo muito tempo.

“Para alguns de nós, foram aproximadamente oito anos trabalhando no F-35 para chegar onde está agora, operacionalmente viável”, disse.

Há um único evento WDA que resta ainda para a versão 3F, que marcará a conclusão para as três variantes e abrirá o caminho para a declaração da IOC para todos os F-35.

FONTE: 412th Test Wing Public Affairs

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Corsario137

Boa notícia!

Clésio Luiz

Eu achei o vídeo abaixo no YT. Fica bem claro do porque se testa tanto a separação de armamento da aeronave e só se usa no dia a dia o que é homologado.

https://www.youtube.com/watch?v=fPTnmZ_HPAs

Leandro Costa

Clesio, eu já conhecia essa vídeo. É bem tenebroso. Lembro-me que durante o primeiro combat deployment do A-6, havia um problema com os MER (Multiple Ejector Racks) que acabou causando algumas perdas de Intruders quando em bombardeio picado. As bombas estavam se tocando pouco após a liberação. Esse tipo de teste é importantíssimo.

Clésio Luiz

Aliás, temos mais que ser gratos por termos um esquadrão de ensaio na FAB. Homologar armas em aeronaves não é todo mundo que faz.

Satyricon

Esse vídeo da medo.