Projeto de aquisição do Gripen pela Suíça terá novo diretor

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Gripen F em Axalp - foto 2 Depto de Defesa da Suíça

Nesta sexta-feira, 1º de fevereiro, o Departamento de Defesa da Suíça divulgou nota sobre a mudança na direção geral do projeto de aquisição do Gripen. A partir de 1º de março, o cargo será exercido por Thomas Walter, em substituição a Jürg Weber, que se aposentará por atingir 65 anos neste mês.

Walter é engenheiro com 16 anos de experiência em sistemas aeronáuticos, adquiridos no Grupamento de Armamento e na armasuisse. Em 2006 era chefe do projeto na área técnica para o programa de substituição parcial do F-5 Tiger II (caça que voou na milícia ativa) e em 2008 passou a chefiar o setor especializado de aviões de combate.

FONTE / FOTO: Departamento de Defesa, Proteção Civil e Esportes da Suíça

Tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em francês

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Antonio M

[ IRONIC MODE ON]

Estranho, esse país usa pessoas com perfil técnico, profissionais com vivência consistente e formação na área para dirigir esses projetos, ao invés de apadrinhados políticos …

[IRONIC MODE OFF]

Justin Case

Amigos, boa tarde. Tanto Jürg Weber como Thomas Walter estão gerenciando projetos na DDPS da Suíça há mais de doze anos. Ainda assim, devem conviver com as pressões e demandas provenientes dos níveis superiores, estratégicos e políticos, além das constantes restrições orçamentárias. Aqui no Brasil, ainda não há um departamento de compras relevante no MD, mas, em cada Força, também há pessoas com grande experiência e capacidade profissional. A grande diferença é que, nas nossas Forças Armadas, os poucos que têm experiência superior a uma década hoje trabalham como assessores, tendo já passado para a Reserva. Quem manda são os… Read more »

Justin Case

Antonio M,

No meu entender, um projeto da envergadura do F-X é grande demais para ser decidido apenas pela Força.
Há condicionantes estratégicas de relações exteriores, de desenvolvimento industrial e de busca da independência tecnológica que necessitam ser avaliadas em um nível superior.
Se há erro na condução do processo de seleção, isso não pode ser atribuído ao nível em que está sendo trabalhado.
Acho que as pessoas podem trabalhar bem ou mal em qualquer nível, seja nas Forças, no MD, nas empresas ou até na Presidência da República.
Abraço,

Justin

Antonio M

Justin Case disse:
1 de fevereiro de 2013 às 16:21

Caro Justin,

Já existe o relatório feito do Copac, ou seja, envolveu quem deveria envolver e é óbvio que passa por decisões políticas mas, no passado não estavamos livres de política, erros e acertos mas pelo menos tivemos F5, Mirage, Embraer, Xavante, AMX . Deveria funcionar com a especificação da necessidade da força e os esforços dos demais envolvidos em implantar a solução e pronto, e não se arrastar como se arrasta, por motivos exclusos.

abç

eduardo pereira

Pessoal por curiosidade (off topic) alguem pode me dizer se civis (como eu) podem entrar na LAAD pra ver e fotografar os veiculos expostos e se paga pra entrar ??
Moro em BH e sou doido pra participar de uma feira desta, aqui só rola de mineraçao,siderurgia e mecanica/robotica.

Nick

Caro Justin,

Que eu saiba a Força não vai decidir nada. Apenas indicou o melhor tecnicamente, entre 3 opções. Quem decide é a presidente. 🙂

[]’s

Vader

Caro Justin, uma decisão de gasto de alguns bilhões de dólares com um comprometimento de décadas deve sempre ser uma decisão política.

Mas eu disse “política”, não “ideológica” ok? Deve ser uma decisão “de Estado” e não uma decisão “de governo”; muito menos de “partido” ou facção.

Essa é a diferença da Suíça para o Brasil. Temos muito, mas muito mesmo, a aprender com os suíços.