Voo AFR447: Altitute do Airbus era diferente do plano de voo segundo jornal

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Os pilotos do AF 447 não seguiam a altitude prevista em seu plano de voo quando a aeronave foi registrada pela última vez pelo radar de Fernando de Noronha, às 22h48 (horário de Brasília) do domingo.

Elaborado antes da decolagem, o plano de voo previa que o Airbus deveria subir de 35 mil pés (10,7 km) para 37 mil pés (11,3 km) depois de passar pelo ponto virtual Intol (565 km ao norte de Natal). O avião, porém, se manteve a 35 mil pés à frente do ponto, segundo informou a FAB no dia do acidente.

O motivo para isso é desconhecido. A informação pode ser relevante para as investigações ou tratada apenas como um procedimento de rotina. Alterações são comuns, desde que comunicadas. Os pilotos muitas vezes têm de alterar sua rota devido a mau tempo, turbulências ou porque voos diferentes têm planos coincidentes.

“O plano é elaborado com o objetivo de que o voo seja o mais eficiente possível, mas nem todo mundo pode voar na mesma rota”, diz o diretor da Azul e ex-presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral, Adalberto Febeliano.

Só é possível comparar o plano de voo obtido pela Folha com a rota efetivamente percorrida pelo Airbus em um único ponto, onde a aeronave deixou a área de cobertura dos radares brasileiros. As altitudes em outros pontos virtuais não foram informadas pela FAB.

Também não há registro de que os controladores tenham autorizado o Airbus a se manter a 35 mil pés no ponto onde ele deveria estar a 37 mil pés.

A FAB informou que no último contato dos controladores com o piloto, este informou a localidade (ponto Intol) e o próximo ponto de contato por rádio (ponto Tasil) -a aeronave sumiu antes de chegar lá.
Após deixar a área de controle de Noronha, o que havia à frente do voo AF 447 era uma grande tempestade, composta por nuvens chamadas cumulus nimbus, em cujo interior há fluxos turbulentos, correntes ascendentes e descendentes, chuva e raios. Pilotos sempre tentam evitá-las.

A própria FAB havia alertado, em sua rede de meteorologia na internet, que a tempestade era forte e tinha seu topo variando entre 37 mil e 38 mil pés (11,6 km), ou seja, acima do nível em que o Airbus estava quando deixou a cobertura de radar brasileira (35 mil pés).

Se a manutenção do nível de voo tem alguma relação com a tempestade, essa é uma pergunta que ficará sem resposta até que se tenha acesso às informações das caixas-pretas.

FONTE: Folha de São Paulo

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Angelo Nicolaci

olha o que o Luala disse O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que “um país que pode achar petróleo a 6 mil m de profundidade pode achar um avião a 2 mil m”. Os comentários de Lula, sobre o vôo AF 447 da Air France, que desapareceu perto da região costeira do Brasil na noite de domingo, com 228 pessoas de 32 nacionalidades a bordo, foram feitos na Cidade da Guatemala, onde o presidente está em visita oficial. Lula disse que está recebendo relatórios periódicos sobre as buscas aos destroços da aeronave por parte do ministro… Read more »

Angelo Nicolaci

retificando olha oq o Lula disse, meu teclado esta uma porcaria vou trocar

Tadeu

Texto sobre os Airbus, não dá para tirar conclusões, más dever ser levado em consideração… ———————– ‘NYT’: outros dois A-330 já tiveram problemas 02/06 às 23h11 | O Globo RIO – De acordo com uma fonte especialista em aeronaves, os modelos da Airbus não foram desenhados para pilotos e, sim, para engenheiros voarem. Segundo ele, em várias situações o computador se antecipa ao piloto e, se em alguns casos isso ajuda, mas, em outros, só atrapalha. Problema semelhante aconteceu com aeronaves Airbus da companhia australiana Qantas, informou o “New York Times”. Dois A-330 teriam dado grandes mergulhos sem que os… Read more »

Tadeu

Mais uma reportagem. No desespero, quatro minutos devem parecer uma eternidade… ——————— Quarta-Feira, 03 de Junho de 2009 4 minutos da 1ª pane até a queda Daniel Gonzales, JORNAL DA TARDE; Bruno Tavares As mensagens automáticas recebidas pela sede da Air France, em Paris, indicam que a tragédia do voo 447 se desenhou em apenas 4 minutos. O primeiro sinal de um possível problema a bordo chegou às 23h10 (hora de Brasília) do domingo, dando conta de que o piloto automático do Airbus A330-200 havia se desconectado. As mensagens seguintes apontam para uma sucessão de graves panes em alguns dos… Read more »

Billy

Informações muito importantes. Se confirmadas, a aeronave apresenta falhas desde sua concepção, além de componentes não confiáveis, tendo causado incidentes e acidentes de proporções gravíssimas. Estranho, não sabia que o acidente em congonhas tinha sido causado por falha nos comandos computadorizados, não foi muito divulgado. Estariam os Franceses escondendo algo?

Baschera

Sim, a possível causa pode até ser um vírus no sistema…. vejam esta narração abaixo, dem um fórum estrangeiro…… “Una fuente de la compañía aérea francesa informó que pasaron cuatro minutos desde las primeras señales de problemas eléctricos en el avión de Air France que realizaba el vuelo AF447 hasta su desaparición en el Océano Atlántico, con 228 personas a bordo. El Airbus enfrentó, entre las 23.10 y las 23.14 (hora local) del domingo, una secuencia de fallas eléctricas y de equipamientos fundamentales al vuelo, que llevaron a la pérdida de esas informaciones en la cabina de comando. La aeronave… Read more »

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Baschera

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