O Reino Unido lançou hoje o demonstrador Taranis, um UCAS (Unmanned Combat Air System) que deverá voar pela primeira vez em 2011.

O Taranis é projeto de £140 milhões (US$ 210 milhões), envolvendo o MoD Britânico e as indústrias BAE, GE Aviation, Qinetiq e Rolls-Royce.

O programa de desenvolvimento começou em dezembro de 2006, com a intenção de provar a habilidade do Reino Unido de produzir um aeronave não-tripulada, ao mesmo tempo mantendo a capacidade soberana sobre as tecnologias e equipamentos.

Nigel Whitehead, diretor de gerenciamento da unidade de apoio e programas da BAE, disse que não há dependência tecnológica além do Reino Unido. O Taranis deve estar disponível para 2018-20, para realizar missões ar-ar, ataque e inteligência.

FONTE: Flightglobal

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Edu Nicácio

E o projeto custou, até agora, apenas US$ 210 milhões? E o que estamos fazendo de braços cruzados? Ou será que em breve veremos algo em nossos céus, como o 14-X?

Nick

Se derem US$210 milhões para o CTA/Avibrás até onde eles iriam??

[]’s

Elizabeth

Aeronaves de combate serão uma das revoluções da guerra aérea no futuro. Isto é liquido e certo, não restam duvidas. Porem proponho a vocês algumas reflexões sobre alguns mitos importantes envolvendo esta questão. Mito 1: A vanguarda européia em programas de UCAS Porem existe coisas ocultas quando se falam em UCAS especialmente no cenário europeu. Programas como o Rafale quanto o EF-2000 são notórios por alguns fatores; 1) Demoraram mais do que o razoável 2) Produziram aviões caros cujo sucesso de exportação é restrito em função dos custos de aquisição e manutenção. 3) Resultaram em aparelhos que ao entrarem em… Read more »

Clésio Luiz

Eu estava lendo por aí que uma tendência de algumas forças armadas é para a obtenção de caças com dois tripulantes. Esse segundo tripulante é justamente o elo entre os VANTS de combate e os caças tripulados. na frança, por exemplo a maioria dos Rafales da força aérea é de aeronaves biposto. A Índia está comprando grandes quantidades de Flankers bipostos e sua versão do Pak-Fa deverá ser para dois tripulantes. O campo de batalha atual já é uma enxurrada de informações e no futuro será ainda maior. É datalink de alta velocidade, é VANT de reconhecimento e de combate,… Read more »

MA

Interessante a Elizabeth comentar sobre a temerância dos EUA no investimento em projetos e tecnologias que dependem (no caso dos UCAS) integralmente da rede de satélites por conta das possíveis armas ASAT de alta-orbita ou de qualquer tecnica que possa ser utilizada pela Rússia ou China, futuramente, que venha a incapacitar todos os sistemas dependentes dessa rede… Afinal eu o Bosco e mais alguns tivemos uma discussão relativa a isso no ForTe a alguns tempos atrás. De toda forma, programas como esse só atestam a capacidade do pólo tecnológico científico bélico europeu, além de serem crucais para o processo de… Read more »

Raptor

Dra.

E se na hipótese absurda de termos acesso (incluso russos) da tecnologia americana. Como ficaria este cenário…

Você acha sinceramente que o Putin confia nos chineses….

MatheusTS

Bixo feio prefiro o modelo do predator tudo bem que esse leva vantagem com capacidade de carga mais eles estão imitando o B-2 spirit tadinho custa 2 bilhões unidade e estão copiando em uma versão de 1milhão?
Mais engrasado de tudo mesmo com a europa falindo eles ainda querem competir com eles mesmos INCRIVEL!!
Agora esses VANTS jamais vão subistituir um piloto de verdade se substiturem espero que eu esteja morto com meus netos porque eles vão dominar o mundo….A não o mundo acaba em 2012 eles tem 2 anos só…

Mauricio R.

“Mito 1: A vanguarda européia em programas de UCAS”

AA foi aos EUA adquirir Predator, mas Dassault e EADS que não terão nada a oferecer antes de 2018, fizeram biquinho!!!!
UAV sendo adquirído hoje p/ uso no Afeganistão, se for HALE ou MALE é americano ou israelense.

Aliás UCAS é jargão americano.

Mauricio R.

Sr. administrador do blog:

Por obséquio apague meu post das 20:59 de hoje, a redação estava confusa.

Obrigado!

Elizabeth

>>>Dra. E se na hipótese absurda de termos acesso (incluso russos) da tecnologia americana. Como ficaria este cenário…Você acha sinceramente que o Putin confia nos chineses….

Ola Raptor, eu não entendi exatamente o que quer dizer.

Raptor

Uma ótima opção para ser levada em conta…

“Nigel Whitehead, diretor de gerenciamento da unidade de apoio e programas da BAE, disse que não há dependência tecnológica além do Reino Unido. O Taranis deve estar disponível para 2018-20, para realizar missões ar-ar, ataque e inteligência.”

Atente-se “não há dependência tecnológica além do Reino Unido”, “disponível para 2018-20” e “missões ar-ar”. No último quesito, me parecem que estão mais adiantados que os americanos.

RAF

Olá Elizabeth, sei que é desnecessário, mas gostaria de dizer que seus comentários enriquecem o ambiente do blog nota-se que falas com conhecimento de cause e efeito. Esse ultimo em especial deveria se tornar um post.
Cadê o Bosco? que também sempre traz opiniões e dados enriquecedores.

Bosco

Raf,
Sou igual assombração. Falou no meu nome e eu apareço.. rsrsr
Um abraço.

Elizabeth,
Aumentar o nível de IA embarcada não seria um meio de minorar os efeitos de uma provável degradação dos meios de apoio espaciais aos UAVs, caso se concretize ums efetiva capacidade antisatétilite da China e da Rússia num eventual conflito?
Um abraço.

Elizabeth

>>>>>>>>Aumentar o nível de IA embarcada não seria um meio de minorar os efeitos de uma provável degradação dos meios de apoio espaciais aos UAVs, caso se concretize ums efetiva capacidade antisatétilite da China e da Rússia num eventual conflito? Sem duvida que sim, um UAV pode realizar uma surtida de ataque por exemplo empregando meios inerciais, reconhecimento de terreno e reconhecimento optico de cena. Tal qual misseis de cruzeiro já fazem isto a cerca de 30 anos. A questão passa a ser não o UAV, mas a maneira de se lutar como um todo, isto inclui meios humanos também.… Read more »

Andersson Beccari

Parabens a todos. Comentarios enriquecedores.