A linha de produção do Gripen E no Brasil alcançou um marco importante após um ano da inauguração: a primeira aeronave concluiu a fase inicial de produção e agora entra na montagem final

“Esta é uma conquista significativa tanto para a Saab quanto para a Embraer, uma vez que o primeiro caça Gripen produzido no Brasil chega à fase final de montagem”, afirmou Hans Sjöblom, gerente geral da Saab em Gavião Peixoto. “Como parte de um extenso programa de transferência de tecnologia, esta é a primeira linha de produção do Gripen estabelecida fora da Suécia e estamos realmente impressionados com a excelência demonstrada pelos funcionários da Embraer.”

A primeira aeronave Gripen passou pela montagem estrutural, fase na qual as quatro principais aeroestruturas – a fuselagem dianteira, a unidade de armamento, a fuselagem central das asas e a fuselagem traseira – são juntadas. Ainda nesta fase, os tanques de combustível são selados, testes de pressão são conduzidos tanto no cockpit como nos tanques e medições geométricas são feitas. Ao final desta fase, é realizada a limpeza, pintura interna e aplicação de um verniz anticorrosivo em uma cabine de pintura externa.

“Os profissionais da Embraer que trabalham na linha do Gripen passaram por um extenso treinamento na fábrica da Saab em Linköping para garantir que estejam bem-preparados para suas funções”, comentou Walter Pinto Junior, COO da Embraer Defesa & Segurança “O conhecimento adquirido na Suécia não apenas enriqueceu nossa equipe, mas também trouxe ensinamentos valiosos e tecnologias avançadas para a Embraer, contribuindo para nosso crescimento e inovação contínuos”.

De volta ao hangar do Gripen, a aeronave entra na fase de montagem final, que consiste em três estações. Na primeira, a fuselagem recebe aproximadamente 35 quilômetros de cabos e 300 metros de tubos. Na segunda, é feita a instalação dos aviônicos, da unidade auxiliar de partida (APU), do motor, do rádio, do estabilizador vertical, entre outros componentes. Na última estação o software da aeronave é instalado, testes funcionais são performados e a aeronave retorna para a cabine de pintura para receber a camuflagem operacional.

Uma vez concluído esse processo, inicia-se a fase de preparação de voo, onde é feita a calibração final de vários sistemas, como o de navegação, combustível e controle de voo. O motor também é acionado pela primeira vez, testes funcionais são concluídos e ensaios em voo de produção são conduzidos para garantir que a aeronave funcione de acordo com o projeto verificado e certificado.

Após os testes, a aeronave é transferida para o último hangar, onde tem início o processo de entrega ao cliente. O primeiro Gripen E produzido no país será entregue à Força Aérea Brasileira em 2025.

Além desta aeronave, um segundo caça está finalizando a montagem estrutural e um terceiro iniciará a produção em julho.

A linha de produção do Gripen no Brasil

A Saab e a Embraer inauguraram a linha de produção do Gripen E no Brasil, nas instalações da Embraer em Gavião Peixoto (SP), em 9 de maio de 2023, um marco importante no programa de transferência de tecnologia, onde estão sendo produzidas 15 das 36 aeronaves atualmente contratadas pela Força Aérea Brasileira.

No mesmo local, estão sediados o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (Gripen Design and Development Network – GDDN) e o Centro de Ensaios em Voo do Gripen (Gripen Flight Test Centre – GFTC), integrando as fases de desenvolvimento, produção e testes da aeronave no Brasil.

 Sobre a Saab 

A Saab é uma empresa líder em defesa e segurança com uma missão de longo prazo: ajudar os países a manterem suas pessoas e sociedades em segurança. Com o apoio de seus 22.000 funcionários, a Saab vai além dos limites da tecnologia para criar um mundo mais seguro e sustentável. A Saab desenvolve, produz e mantém sistemas avançados, sejam eles aéreos, de armamentos, comando e controle, sensores e subaquáticos. A Saab está sediada na Suécia e possui operações importantes em todo o mundo. Os produtos e serviços da empresa fazem parte da capacidade de defesa de muitas nações.

A Saab mantém uma parceria de longo prazo com o Brasil e fornece diversas soluções avançadas para o país, tanto civis quanto militares. Com o Programa Gripen Brasileiro, a empresa estabeleceu uma ampla transferência de tecnologia que está beneficiando a indústria de defesa nacional.

DIVULGAÇÃO: Saab / AND, ALL

NOTA DO EDITOR: Nas próximas matérias mostraremos em detalhes cada etapa da linha de produção dos caças em Gavião Peixoto.

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Moriah

Ótimo! Uma infraestrutura excelente que não existe em outro lugar da América Latina. Uma capacidade que poucos possuem no mundo.

Rafael

Espero que essa capacidade que poucos possuem no mundo não se perca daqui a alguns anos por falta de encomendas.
Não podemos contar com os países vizinhos, que não vão comprar o Gripen.
E fora do nosso continente não existem muitos interessados.
E eu não acho que a FAB vai ter mais do que uns 60 ou 70 Gripen.
Seria o momento de utilizar o conhecimento para desenvolver o sucessor do AMX, mas todo mundo sabe que isso não vai acontecer.
Me perdoem pelo pessimismo…

Rinaldo Nery

Se tem F-39 pra que um novo A-1? Qual a lógica? O F-39 faz tudo o que o A-1 faz, e muito mais.

Last edited 1 mês atrás by Rinaldo Nery
Rafael

Acho complicado pagar (caro) para adquirir conhecimento e não fazer nada com ele por falta crônica de investimento em defesa.
Nós infelizmente temos tradição nisso.
Tudo bem, pode não ser o novo AMX…Que seja um novo Super Tucano, uma nova aeronave AWACS, um sucessor dos EMB-110/120, etc.
Oportunidades para Embraer e Saab não faltam.

Fernando "Nunão" De Martini

O conhecimento absorvido no desenvolvimento conjunto é para a manutenção do Gripen no Brasil, atualização e evolução do caça, e também para concepção e eventual participação no desenvolvimento de sucessores mais avançados.

Ou seja, idealmente olhando para mais avanços tecnológicos, e não para aeronaves mais simples (embora isso também seja possível e factível).

Em breve teremos matéria a respeito, na série sobre essa visita às instalações em Gavião Peixoto. Aguarde.

Luís Henrique

A matéria vai abordar isto:

Finally, the companies will collaborate on engineering and technical future fighter studies, thus consolidating the transfer of technology carried out by Saab for the Brazilian defense industry within the current Gripen program for the Brazilian Air Force (FAB). This work can support the future growth of Gripen E out to 2060 and other future fighter needs as they arise.

Seria perfeito o desenvolvimento de sistemas de 5a ou 6a geração através de uma parceria SAAB e Embraer. Tanto para as duas forças aéreas (sueca e brasileira) como para oportunidades de exportação.

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, uma das matérias em produção vai falar disso.

Chris

Seria interessante especidicar melhor o que é essa transferência de tecnologia (A que supostamente não teríamos)…Para entendermos melhor !

Uma vez que é difícil acreditar que a Embraer não tenha essa capacidade, e vimos a AKAER… Praticamente desenvolver o corpo de um caça supersônico chamado ate de “5a geração”.. E sabendo que motor, radar, aviônicos, etc, são fornecidos por terceiros.

A princípio… Imagino que seria de “refinamento” e “eficiência”… Uma vez que estes parâmetros só são adquiridos com a experiência.

Last edited 1 mês atrás by Chris
Rinaldo Nery

Aerodinâmica supersônica e comandos de vôo supersônicos são dois conhecimentos que a EMBRAER não possuía. Só pra exemplicar. Há outros.

Camargoer.

Olá Cris. O uso de material compostos para fabricar peças estruturais é algo que demanda muito tempo e muito investimento. Outro ponto de complexidade é a junção destas peças estruturais de tal modo que o sistema suporte tensões e pressões extremas. O conhecimento usado para fazer as peças estruturais e montar a estrutura de um caça usando materiais compósitos é o mesmo conhecimento que será usado para a produção de uma nova geração de aviões executivos e até mesmo uma uma terceira geração dos aviões Emb175/190/195. Este mesmo conhecimento pode ser usado para fabricar trens de média e alta velocidade,… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Os caixões de asa do Gripen, produzidos na SAM em São Bernardo do Campo, usam material composto.

Camargoer.

Pois é… a tendência é ampliar o uso de material composto. Lembra quando o parachoque dos carros era de metal parafusado no chassi? Qualquer batida transmitia toda a energia para o interior do carro, estourando as costas de quem estava dentro do carro. Ônibus é tudo material compósito.. mas é bem inflamável. È possível adicionar nanopartículas antichamas. Isso aumentaria o tempo para que as pessoas possam sair do veículo em caso de acidente.. não lembro de nada parecido. Caixa de água hoje é tudo de material compósito… claro que nada tem a ver com o material usado para construir um… Read more »

Rommelqe

Um ponto muito importante a considerar é que quando do uso – totalmente indispensável e obrigatório – da técnica baseada em elementos finitos para cálculos estruturais (FEM), os simuladores atuais conseguem uma precisão muito boa quando estamos falando de materiais isotropicos e comportamento elastoplastico linear (por exemplo, aços, ligas de aluminio e de titânio, etc). Ocorre que quando se simula componente compositos (e hoje isso é imperativo….), elementos/ setores da estrutura que sejam solicitados em transições carregadas em tração para seções carregadas a compressão e por cizalhamento, o cálculo e a formulação da rede de elementos considerando a “composição” de… Read more »

Chris

Em relação ao “pessimismo”… Eu entendo…

Ficamos no meio do caminho em quase tudo que participamos… Da estação espacial a desenvolvimento de misseis…. No próprio Gripen… Já são 10 anos e atrasos !

Mas as coisas podem mudar, apos esta transferência de tecnologia !

Caças como o AMX, ha muito tempo não faz mais sentido… Num mudo com sistemas de defesas aereas tão avançados ! Seu uso acaba sendo bem mais limitado… A exemplo do A-10 americano. E o Gripen, tbem faz a mesma tarefa.

Last edited 1 mês atrás by Chris
Camargoer.

OI Chris. Os otimistas acham que vivemos no melhor dos mundos… os pessimistas têm certeza disso. Acho um equívoco supor que tudo no Brasil dá errado, assim como é um equívoco achar que o Brasil é tudo de bom. Aliás, acho que o ufanismo e o nacionalismo são duas lentes que distorcem o senso crítico. No caso da indústria de defesa, os países mais avançados nisso são aqueles que possuem uma política imperialista e de certa maneira, um exacerbado militarismo. São países que gastam enormes quantidades de recursos com armas ás custas de outras prioridades sociais. Apenas para ser repetitivo,… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Camargoer.
Leandro Costa

Só um adendo. Sobre o sistema de saúde americano. Muito pouca gente sabe o por que do infinito debate sobre isso por lá. O problema maior lá é cultural em relação à isso. A idéia onde todos poderiam bancar a própria saúde é antiga. Inglaterra, França, e outros países eram exatamente iguais. Só mudaram por um motivo muito grande chamado ‘Primeira Guerra Mundial’ quando se encontraram em uma situação na qual ninguém conseguiria arcar com os próprios custos de saúde. A situação nos países Europeus era tão absolutamente calamitosa que apenas os Estados poderiam bancar esse tipo de assistência. Como… Read more »

Nativo

Amx já foi. Amigo deixe isso no limbo.

Nilo

Bom dia, atentem para o que diz o Nery, O AMX, deste caça nada se perde faz parte da  curva de aprendizado que levou  ao excelente projeto de aquisição do Caça Gripen, citando só o caso da COPAG que utilizou o conhecimento na confecção de acordos com os italianos.

Marcos Silva

Mas vai se perder. Pode ter certeza.

Last edited 1 mês atrás by Marcos Silva
Marcelo

Pelo que estão comentando por ai é que não vai ter segundo lote,a FAB já teria um plano para adquirir o avião italiano M-346 de prateleira para completar a frota.
Agora é aguarda para saber a verdade !!!

Camargoer.

Não faz sentido…. Se a FAB está com orçamento curto, então não tem dinheiro para Gripen nem para M346.. se a FAB tem um pouco mais de dinheiro para comprar alguma coisa nova, seria mais caro operar duas aeronaves (duas logísticas) do que operar o Gripen e o A29, até porque seria inviável fabricar o aviao italiano sob licença no Brasil e seria um desperdício encerrar a produção do Gripen agora que existe linha de montagem do Gripen na Embraer… Agora, se a FAB tem recursos para comprar dois esquadrẽos de M346 novos, então tem dinheiro para u, esquadrão novo… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Camargoer.
francisco

O negocio bom é comprar lá fora. As vendedoras pagam pelo lobby?

Tiago

Comentando aonde? Fonte?

Eduardo de Assis

Seu pessimismo tem o pé no chão. De fato a saída é usar o conhecimento para o planejamento e fabricação da próxima geração de aeronaves. Isso depende da força aérea e também, de certa parte, da ala naval da marinha. Espero que venham a fazer essa requisição.

Cláudio Fonteneles

Década de 70, fragatas inglesas. A tecnologia comprada levou ao desenvolvimento da … perdeu. Década de 80, submarinos alemães. A tecnologia comprada levou até a construção do Tikuna e mais … perdeu. Década de 80, tivemos o AMX e ficou nele. No século XXI, primeira década, teve os Classe Amazonas e … mais nada. Tivemos o acordo nuclear com os alemães e… Tivemos os Super Cougar e … mais nada. E os Guaranis que … É o Brasil. Vejamos um único exemplo: Turquia, atualmente entre as 20 economias do planeta, estamos entre as 10. P.s.: não sou especialista em nada,… Read more »

Minuteman

Caro Moriah.

Ser a 8ª economia do mundo traz obrigações, e uma delas é ter uma indústria de defesa forte e em crescimento (e não estou dizendo ao nível de China e EUA, sou realista).

Podemos contar nos dedos das mãos os países que estão neste momento construindo caças, navios e submarinos ao mesmo tempo como o Brasil.

As vezes falta ao brasileiro médio, que só critica, enxergar essas coisas e dar o braço a torcer.

Last edited 1 mês atrás by Minuteman
Blits157

Comentário sensacional! Concordo em gênero, número e grau!

Rodrigo Maçolla

Essa célular que foi para fase de montagem final é biplace, E o 2º e 3º também são ??

Last edited 1 mês atrás by Rodrigo Maçolla
Fernando "Nunão" De Martini

Não. Nem a da primeira foto nem as das outras imagens.

Talvez você tenha confundido a peça de encaixe do para-brisas do monoposto da foto com a divisão entre os postos de pilotagem do modelo biposto.

Todas as 15 células com montagem pela Embraer, do atual contrato de 36 caças, são do modelo monoposto.

Rodrigo Maçolla

“Talvez você tenha confundido a peça de encaixe do para-brisas do monoposto da foto com a divisão entre os postos de pilotagem do modelo biposto”.

Sim isso mesmo, olhei rapidamente e não prestei atenção …🤦‍♂️ Então os biplaces, quando forem, serão fábricados todos na Suécia certo, Acrediava que seriam fabricados aqui alguns pois o biplace foi uma solicitação especifica da FAB.

Fernando "Nunão" De Martini

Oi Rodrigo, seriam, mas faz algum tempo que esse planejamento mudou.

Marcelo

______

COMENTÁRIO APAGADO.
4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais. As maiúsculas são de uso exclusivo dos editores para dar destaque às advertências nos comentários eventualmente editados ou apagados
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Bispo

Realmente um marco… Embraer ganha expertise se fortalecendo para o futuro.

Felipe

Adicional de 14 e quem sabe um segundo lote de 20 para chegarmos nos 70 caças pra FAB , bora lá!

Bernardo Santos

Até que fim notícias. Tem 2 em estagios diferentes e mais um esse ano totalizando 3.acho que pelo menos os 36 até 2027 da pra cumprir.

Marquês de São Vicente

Fantástico.

Infocosta

É bem mais prazeroso ouvir comentários otimistas, diferente de outros que vemos, más é um fórum e um debate de opinião só se torna interessante assim. A ideia de um adicional de mais 20 seria ótimo. Com relação ao argumento de que vi acima de que os outros países vizinhos do Brasil não vão comprar o Gripen, desculpa então entendi. Baseado em que essa afirmação? Me perdoa pelo questionamento acima, porém acredito que depois de verem o desempenho do Gripen aqui na América do Sul, pode sim haver interesse por parte dos nossos irmão vizinhos.

Rafael

É aqui que entra um ponto muito importante para Chile, Colômbia e Argentina no futuro: o custo operacional e de ciclo de vida do Gripen nas próximas décadas. Imagino que o Gripen E/F, com muito esforço não chegará a 300 aeronaves fabricadas, operadas por uns 6 ou 7 países. Para o Brasil até não chega a assustar tanto. Podemos bancar isso, e imagino que a Embraer vai ter todo o interesse em dar suporte e manutenção ao Gripen no futuro. Para países com orçamento muito menor pode ser um motivo para tirar essa carta do baralho e continuar operando F-16,… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Rafael
Bernardo Santos

Excelente! Espero que venha mais lotes.

Rosi

É correto ser chamado de 1° Aeronaves ?
Não seria mais adequado dizer 1° protótipo funcional fabricado no Brasil ,ou outro nome já que está a célula é a que estão aprendendo a montar e que esta ficando pronta por etapas.
Sei que é chatisse . Mas é a a forna que estou vendo o andar do desenvolvimento da fabricação aqui no Brasil… Consideraria assim… Um protótipo fabricado no Brasil A próxima aí sim a 1° Aeronave de série fabricada no Brasil..

Last edited 1 mês atrás by Rosi
Fernando "Nunão" De Martini

Sim, é correto.
Não é um protótipo, é aeronave de série, no mesmo padrão de produção das que já estão em serviço em Anápolis.

Alexandre

O “protótipo”, que na verdade não é protótipo, mas a aeronave FTI (com Flight Test Instrumentation) é o F-39E FAB 4100, que foi entregue em 2019 e está no Brasil desde 2020.

Rommelqe

É também importante complmentar que na versão monoposta F39E também estão em atividade vários outros protótipos na Suecia. Isso já não é o caso da versão biposta F39F que requer novos protótipos e correspondentes custos de desenvolvimento…. Para alguns as diferenças entre as versões E e F não necessáriamente são tão significativas mas, no entanto, a biposta trata-se de outra aeronave que, mesmo compartilhando uma série de sistemas e componentes, na realidade precisa ser testada e otimizada de forma intensiva. Por exemplo, os centros de gravidade e de sustentação são muito diferentes entre as versões E e F, os esfoços… Read more »

Bernardo Santos

Comentei 2 vezes é não aparece aqui. O que ocorreu poderia informar ?

Nota da moderação:
Os comentários ficaram bloqueados no anti-troll, mas agora já foram liberados.

Welington S.

E aí, Colômbia? Viu só? Construído do lado viu? Vai realmente perder a oportunidade?

Minuteman

Caro Welington, a Colômbia é um país bastante caricato em temas de defesa, e assim como a Argentina, nunca poderão ser levados a sério.

Eles queriam comprar apenas 2 caças Rafale, o que obviamente a França nem levou em consideração.

Na verdade atualmente, nenhum outro país da América Latina tem condições financeiras, políticas e estruturais, para operar o Gripen ou qualquer outro jato de última geração.

Duvido até que os hermanos recebam algum dos F-16 obsoletos que “compraram”, e até agora não pagaram um dólar sequer da primeira parcela.

Dudu

Trabalho de primeiro mundo. Para o acordo ficar completo, só falta a versão de dois lugares ser renegociada nos moldes originais.

Parabéns a todos!

Wagner Figueiredo

Sei não..masssss .. creio que o Brasil vai fechar uns 70 …e dar um rolê no deserto dos EUA e pegar uns 40 ou 50 F16 .. devido o valor mais baixo..e chegar nos 120 caças .
E se brincar a MB vai junto atrás de F18 rsrsrs

Felipe

A FAB com 70 F-39E/F é 40 F-16 estaria ótimo.

Pedro Vilhena

Como é bom ver isso acontecer. Nas imagens vemos um avanço de capacitação industrial de pelo menos 50 anos ou até mais. Por maior que seja a capacidade da Embraer no setor, produzir um caça avançado como o Gripen E, com todas as características de eletrônica e aviônica, fora sistemas de armas, nos coloca como um dos poucos no mundo com essa capacidade. Nenhuma nação desenvolvida quer que isso aconteça. A parceria Suécia/Brasil precisa ser de longa data para desenvolvimento de novos projetos no futuro. Precisamos urgentemente é perder a síndrome de “vira-latas” e observar que o Brasil como Nação… Read more »

Magalhaes

Excelente notícia. Que venham mais !

Orivaldo

Os Funcionários da Fábrica são Brasileiros ?

Franz A. Neeracher

Da fábrica em Gavião Peixoto??

Claro que sim….talvez tenha alguns poucos suecos trabalhando junto com brasileiros em algum projeto ou ajudando no controle de qualidade….repassando conhecimentos entre várias outras possibilidades…

Você imaginava o quê para fazer essa pergunta?

Fernando "Nunão" De Martini

Sim.
Há um pequeno número de suecos, mas 95% dos que trabalham nessas instalações e no apoio são brasileiros.

Alex Faulhaber

Esse trem de pouso parece ser bem fraco

Fernando "Nunão" De Martini

Não é o trem de pouso da aeronave, é um carrinho, do tipo triciclo, que encaixa onde o trem será instalado mais tarde. O nome que se usa na linha para esse trem falso é “dummy”, utilizado apenas para esses deslocamentos da célula nas fases finais de montagem.

Alex Faulhaber

Tô sabendo Nunão, era uma piada rs

Fernando "Nunão" De Martini

Alguém poderia acreditar, aí já viu, viraria a nova polêmica tipo IRST rsrsrs

Marco antonio

Que possamos ter 10 gripens a cada 50 mil km de céu

Maurício.

Helibras 2.0…