O Computador Central de Dados Aéreos do F-14, também abreviado como CADC, calcula altitude, velocidade vertical, velocidade do ar e número mach a partir de entradas de sensores, como pitot e pressão estática e temperatura. Os primeiros sistemas de computador de dados aéreos eram computadores eletromecânicos, como no F-4 e F-111. De 1968 a 1970, o primeiro CADC a usar circuitos integrados digitais personalizados foi desenvolvido para o F-14.

O CADC era um sistema de controle de voo integrado multichip desenvolvido pela Garrett AiResearch e usado nas primeiras versões do caça F-14 Tomcat da Marinha dos EUA. É notável pelo uso inicial de circuitos integrados personalizados MOS e foi considerado o primeiro microprocessador.

CADC eletromecânico analógico do F-4 Phantom

O primeiro microprocessador existente em um único chip foi o contemporâneo Intel 4004. No entanto, o 4004 não tinha quase o poder de computação ou capacidade de interface necessária para executar as funções do CADC; na época, a melhor tecnologia de circuito integrado (chip) disponível não tinha a escala (número de transistores por chip) necessária para construir um microprocessador de chip único para um sistema de controle de voo.

O CADC foi projetado e construído por uma equipe liderada por Steve Geller e Ray Holt, e apoiado pela startup American Microsystems. O trabalho de design começou em 1968 e foi concluído em junho de 1970, superando uma série de sistemas eletromecânicos que também haviam sido projetados para o F-14. Foi tornado secreto pela Marinha até 1998. A história de Ray Holt sobre esse projeto e desenvolvimento é apresentada em sua autobiografia The Accidental Engineer.

CADC do F-14

O CADC consistia em um conversor A-D, vários sensores de pressão de quartzo e vários microchips baseados em MOS. As entradas para o sistema incluíam os controles primários de voo, uma série de interruptores, pressão de ar estática e dinâmica (para calcular pontos de estol e velocidade da aeronave) e um medidor de temperatura. As saídas controlavam os controles de voo primários, o enflechamento das asas, a “glove vane” da borda de ataque do F-14 e os flaps.

O MP944 funcionava a 375 kHz. Ele continha seis chips usados para construir o CADC, todos baseados em um sistema numérico de complemento de dois de ponto fixo e fração de 20 bits. Eles eram a unidade multiplicadora paralela (PMU) em um DIP de 28 pinos, a unidade divisora paralela (PDU) (DIP de 28 pinos), o armazenamento de acesso aleatório (RAS) (DIP de 14 pinos), a memória somente leitura (ROM) (DIP de 14 pinos), a função lógica especial (SLF) (DIP de 28 pinos) e a unidade lógica de direção (SLU) (DIP de 28 pinos). O sistema completo de 28 circuitos consiste em 1 PMU, 1 PDU, 1 SLF, 3 RASs, 3 SLUs e 19 ROMs, habilitados por 74.442 transistores.

Em 1971, Holt escreveu um artigo sobre o sistema para a revista Computer Design, mas a Marinha o classificou como secreto e finalmente o liberou em 1998.

FONTE: Wikipedia

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Fabio Jeffer

Não fosse o lobby da Boeing em favor do F-18E/F pra substituir o F-14 na US Navy talvez teríamos até hoje o Tomcat voando em suas mais modernas versões

Leandro Costa

Não acho que tenha sido apenas o lobby da Boeing, mas uma combinação de fatores, enntre eles as decisões tomadas após o final da guerra fria. Hoje em dia, quase que certamente poderíamos ter um Tomcat bem mais moderno, mais leve, mais capaz, de manutenção mais barata, se nnos basearmos apenas pelos planos da Grumman. Mas é apenas um ‘what if…’ infelizmente.

Willber Rodrigues

Ou talvez não.
O F-14, por melhor que fosse, tinha baixa disponibilidade e hora de voo mais cara que o Hornet.
Na Guerra Fria, isso era justificável, mas com o fim dela, com a “torneira de verbas” secando no mundo todo, o F-14 ficou insustentável e foi substituído pelo Hornet.

paulo

o tomcat. era mais caro que um f22. por isso foi retirado de servico.

Carlos Crispim

Mas teve outros fatores, os F14 do Irã, a complexidade técnica, custo de manutenção, o fato de exigir 2 pilotos e etc…era um caça fabuloso e se tivesse voando ainda hoje seria o melhor até a 4 geração.

alexandre

F 14 era caro de manter, por isso F18 HORNET E SH 18, igual o f 15 tbem caro de manter, por isso o cavalo de batalha era o f 16..

Rodrigo Maçolla

Já tinha lido um artigo sobre isso uma vez , Fato é que o Intel 4004 foi considerado o 1º micro processador do mundo porque o CADC do F-14 era avançado e revolucionário mais era para uso militar e foi classificado como secreto. Agora (desde 1998) que se sabe a verdade do seu desenvolvimento é correto dar mais esse crédito ao programa do F-14, não tirando o mérito do Intel 4004 que pode a meu ver ser considerado o primeiro de uso comercial…

o artigo que li encontrei aqui:

https://bugbookmuseum.blogspot.com/2015/12/first-microprocessor-central-air-data.html

Neto

Excelente.

Leandro Costa

Combinação de armamentos interessantes nesse F-14A da VF-2. Três AIM-9, dois AIM-7 (provavelmente) e um AIM-54. Todos de banda amarela. Era raro os Tomcats operarem com mais do que um Phoenix. Além de ser um míssil caro, era muito pesado. O Tomcat por exemplo não conseguia pousar com quatro Phoenixes porque excedia o peso máximo de pouso à bordo. Fosse decolar com quatro, esperava-se que seriam usados. Seis então, nem se fala. Era ainda mais raro um Tomcat com seis AIM-54. Normalmente só decolavam com seis para testes de disparo com os seis e isso aconteceu pouquíssimas vezes e acho… Read more »

Katsu

O F-14 excedia o peso de pouso com 6 phoenix e não 4 … 4 era um payload “normal”, e mesmo assim o pessoal dava um “jeito” de pousar ele com 6 Phoenix, ou seja essa limitação era uma limitação de segurança devido a quantidade de combustivel restante para outras tentativas de pouso, só dar uma pesquisadinha no google que você encontra um artigo sobre um EX Rio chamado Dave Andersen falando sobre isso.

Leandro Costa

Dave Andersen? Era o mesmo cara do primeiro incidente do Golfo de Sidra, ou estou confundindo com o Venlet? Tô ficando velho hehehehe

De qualquer forma, obrigado pelas correções 🙂

Fernando Vieira

É por isso que é bem mais fácil encontrar fotos do Tomcat abarrotado de Phoenix.

Fábio CDC

E tudo isso pronto e funcionando quando o Grumman F-14A Tomcat entrou em serviço na US Navy em 1972… . A vanguarda tecnológica Yankee em relação ao restante de todos os outros países do mundo, incluindo ai a URSS, era inatingível, não teria como sequer pensarem na possibilidade de chegar nem perto. E os soviéticos provavelmente sabiam disso. . Alias, falando neles, apenas possuíam “Calangos” voadores, vetustos e mal acabados em comparação com essa monstruosidade tecnológica de 4º Geração funcionando a 100% no início dos anos 70, sem contar o F-15 e F-16 já saindo do forno para entrarem em… Read more »

Mirade1969

Nesta época os soviéticos ainda estavam com os MIg 21, 23, 25 que eram de terceira geração que eram projetados para se contrapor aos F-4, Cruzader, e alguns da série Century. O caça que foi projetado para combater o F-14, 15 e 16 foram os MIg-29 e 31 e Su- 27 que sim poderiam abater os caças de quarta geração americanos que foram projetados em meados dos anos de 1970. e não estavam defasados tecnologicamente dos caças americanos da mesma época e geração.

Fábio CDC

Caríssimo Senhor Mirade, saudações!
.
Tens razão e assino embaixo do que escrevestes… Agora que o fosso tecnológico era e é desproporcional, não há dúvidas.

Mirade1969

Não mesmo, o F-15, 14 e 16 não tinham mira montada no capacete e nem misseis de 4ª geração que o Mig-29 tinha por exemplo e a supermanobraliadade. Não tinham motores vetorados entre outras coisas presentes nos russos que só mais tarde foram adicionados nos modelos americanos.

Guilherme Poggio

Só uma pequena correção aqui. Não foram soviéticos nem norte-americanos que colocaram a mira no capacete pela primeira vez. Foram os sulafricanos (acredite quem quiser).

Anderson

Pior que nesta época os caças mais temidos pelos pilotos de F-14 eram os MiG-21 da URSS, pois eram muito mais velozes se comparados, pois estes últimos eram monomotor e mais manobraveis que os pesados F-14 Tomcat.

Heverton Ribeiro

O caça mais lindo de todos os tempos. Pena que hoje segaria as vistas de um controlador de radar.

Rinaldo Nery

Cegaria…. De cegar.

Fernando

Olha a configuração AA do F14
3 sidewinder
2 AMRAM
1 Phoneix
2 tanques
além do gancho de pouso baixado kkkk

Funcionário da Petrobras

Amraam parecido fisicamente com o AIM-7 Sparrow, mas bem diferente tecnicamente.

Leandro Costa

São dois AIM-7.

AMRAAMs chegaram à ser testados e iriam ser integrados às aeronaves, mas preferiu-se integrar LANTIRN para dotar o F-14 com capacidade de ataque de precisão. Pelo orçamento disponível na época, era um ou outro.

Mirade1969

Mas se precisar de tanques auxiliares ele perde no minimo duas armas, Já o Su-27 por exemplo pode levar todo o combustível interno sem usar os pilones das asas só para armas.

Magalhaes

Por que perderia 2 estações de armas ? Os cabides dos tanques eram exclusivamente utilizados por eles. Os pontos abaixo da fuselagem e das asas eram para armamentos e sensores como o Lantirn.

Mirade1969

Então perdiam mesmo assim, são duas armas a menos para se carregar e dependendo da missão pode fazer muita falta.

Tomcat

É cada besteira que eu leio…

Fernando "Nunão" De Martini

Pois é.

Muita discussão em cima de uma única foto.

Encrencar com a capacidade de levar tudo isso que aparece na foto abaixo (lembrando que o Phoenix era um míssil grande, pesado e de enorme alcance à época), com todas as restrições de espaço sob as asas no caso de uma aeronave embarcada de asas de geometria variável projetada no fim da década de 1960… é dose!

comment image

Configurações diferentes, incluindo tanques externos, mísseis e bombas:

comment image

http://www.anft.net/f-14/f14-photo-grumman-08l.jpg

comment image

Last edited 8 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Tomcat

Exato, Nunão! 🙂

Tomcat

Você não faz a menor idéia do que está falando

L G1

O F-14 foi o melhor caça do mundo na sua geração. Infelizmente pararam a sua produção ninguém sabe o porquê. E o tiraram de operação. O F-18 até hoje com seus avanços e inferior ao F-14. O Iran ainda o mantém em operação. Esse foi o caça dos anos 80.

L G1

Na guerra Iran x Iraque quando um F-14 aparecia no local todos os caça do Iraque fugiam Mirage F-1, MiG 25, MiG 21 ou 23. Pois todos os pilotos do Iraque sabiam que era morte certa. Era como o cara chegando em uma balada. Todos os valentão vazavam fora. Pôr isso depois de 40 anos o Iran ainda mantém os F-14 em atividade.

Mirade1969

Não sei não, mas me parece que ele fugiu do confronto contra o Mig-25 um caça bem mais velho que ele. As maioria das vitórias ar ar com ele foram do Irã não dos EuA.

Jean

E o F18 não foi tão bem na Guerra do Golfo… Taxa de vitórias de 4:1 contra pilotos experientes, mas com aviões soviéticos já defasados.

L G1

Até um MiG 21 na estrutura da força aérea dos EUA também venceria. E todo um conjunto. Não é apenas o avião.

Mirade1969

Eu sei o porque pararam, foi por falta de encomendas e saiu de linha porque custava muito caro manter um caça velho voando além do seu ciclo de vida. Facil né.

L G1

O poder aéreo deveria fazer uma matéria sobre o F-14 na guerra Iran x Iraque. Muito interessante.

L G1

Quando os EUA entraram com a sua nova geração de caças na década de 70, F-14, F-16 e F-15, a URSS foi obrigada a criar uma nova geração de caças que foi os SU-27, o Mig 29 e o Mig 31.

L G1

Quando ocorreu a queda do muro de Berlim e a unificação da Alemanha. O ocidente descobriu que a URSS tinha um míssil super avançado que o ocidente ainda não tinha que era o míssil R-73 . Aí o ocidente foi obrigado a fazer engenharia reversa e criar os novos mísseis Pinton 4 , íris T, etcetera. História para quem conhece.

Clésio Luiz

Não foram obrigados a fazer engenharia reserva porque nada presente no R-73 era novidade no Ocidente. Antes dele sair da prancheta, tanto os EUA quanto o Reino Unido já tinham testado misseis IR (como o AIM-95) de grande ângulo de engajamento, assim como miras montadas no capacete. Não foram adiante na época porque os testes ACEVAL e AIMVAL mostraram que era mais importante dar prioridade a um míssil de guiagem ativa, que se tornaria o AMRAAM.

https://www.youtube.com/watch?v=V9GDalrOtfE

L G1

Só que quem fez primeiro foi a URSS. Não adianta pensar em fazer e não fazer.

Santamariense

Python 4 é israelense! Os Python 3, 4 e 5 são o resultado da evolução contínua iniciada com o Shafrir 1, no final dos anos 50. E não podemos dizer que Israel seja “ocidental”.

L G1

Israel, Austrália e Nova Zelândia são considerados como parte do ocidente. Brasil e América latina não fazem parte do ocidente.

Santamariense

Eu sei dessa divisão. Mas, mesmo assim, Israel não se enquadra muito nessa divisão não-geográfica de ocidente/oriente.

João Nicácio

“Shafrir 1” o “Bidon”? Kkkk

Fábio CDC

Considerando o tanto que eles historicamente nos sabotam, imagino como estaríamos agora se não fossem “aliados” nossos.

André

Estaríamos na mesma… É mais facil e natural atribuir os problemas a fatores externos do que internos.
Um exemplo muito claro foi a lei de informática, criada para “incentivar” a industria nacional, proibindo a importação, que atrasou o pais uns 15 anos, num período crítico da industria.
O mundo moderno depende de ecosistemas muito complexos de tecnologia, bem como de mercados para absorver seus produtos e financiar seu desenvolvimento.
Não tinhamos, e não temos, nada disto.

Santamariense

Perfeito!!! O brasileiro, via de regra, sempre acha um culpado para as mazelas, desmandos, desinteresses e toda sorte de problemas …e esse culpado nunca é o próprio brasileiro…. e assim tudo continua como sempre esteve.

L G1

O Brasil não tinha dólar na época nem para comprar gasolina.

Aéreo

Os EUA as vezes se atrapalham na ânsia de reivindicarem serem os primeiros em tudo, neste caso estão reivindicando coisas que eles mesmo já realizaram. A NASA já utilizava computadores embarcados com conceitos semelhantes, isto é formar um sistema microprocessado por meio de um conjunto de chips discretos, no programa Gemini esta tecnologia foi introduzida e posteriormente melhorada no Apollo Guidance Computer que utilizada mais de 4000 circuitos integrados discretos. A URSS na mesma época desenvolvia computadores embarcados também, que embora menos poderosos faziam uso do mesmo conceito. Estes dias tinha uma matéria na Aeromagazine falando sobre a história do… Read more »

Mirade1969

Dificil se o su-35 ver o inimigo primeiro e atirar primeiro já era a batalha, por isso que ele tem um radar de grande alcance.

Santamariense

Ainda bem que tu usou o “se” …

Jean

Eu acredito que se for o SU-35S x F-16 ex Noruega ou similares, vai ser uns 15:1 pro SU-35S. Não é o Mig-29 … O Irbis-E fará toda a diferença. Única opção do F-16 é conseguir puxar o 35 para o dogfight.

PS – Lógico se for o F-16V isso muda totalmente. Estou falando, repito dos blocos 20 ou 30 do F-16.

Santamariense

Salvo engano, o radar dos F-16 europeus que receberam MLU é o AN/APG-66(V2). O Irbis-E tem mais potência é uma antena maior, devendo “enxergar” mais longe. Mas, um embate em situação de guerra envolve muitos outros fatores além da capacidade dos radares.

Bruno Vinícius

Queria saber de onde tiram que o Irbis-E é esse suprassumo da tecnologia radar. Para se ter ideia, a resolução SAR dele (um bom proxy para a largura de banda do radar) é equivalente à do APG-70, um radar MECÂNICO de 20 anos atrás.

Outrossim, vale lembrar que é um radar PESA, ou seja, é mais suscetível à contra medidas eletrônicas se comparado aos mais avançados AESA que ocupam a vasta maioria dos caças ocidentais modernos.

Bruno Vinícius

Onde se lê “ocupam”, leia-se “equipam”

Mario

Essa Lei de Reserva da Informática foi uma das atitudes mais burras que a ditadura militar implantou no Brasil. Vivi essa época dentro desse segmento de mercado e sei bem como isso nos atrasou em relação ao restante do mundo. Quem adorou foram militares oficiais da reserva que abriram empresas de tecnologia e se aproveitaram disso para ganhar dinheiro. Trabalhei numa dessas instituições e constatei essa realidade. Pior do que isso, só mesmo a megalomania desvairada da Transamazônica… “integrar para não entregar”, sempre adoraram esses chavões…

L G1

O Brasil estava quebrado na época sem dólar substituição de importação.

AMX

“Integrar para não entregar” foi e ainda continua válido.
Exceto por isso: comentário muito pertinente.

soldado imperial

Se a rede Globo adaptar este roteiro já imagino o fim. Os dois gladiares depois de tanta luta, acabam se tornando amigo…depois engatam um romance e acabam juntinhos fumando aquela erva do mal kkkkkkk desculpe a brincadeira kkkk

Carlos Crispim

Os EUA faziam isso desde os anos 60 e o Brasil até hoje não tem a mínima condição sequer de produzir uma tese, como estamos atrasados tecnologicamente! Nunca nos igualaremos ao primeiro mundo, o domínio deles está por demais distante, e tudo indica que o atraso vai aumentar nos próximos anos, triste fim; enquanto isso vamos criar mais uma estatal com muitos cargos, motoristas, secretárias, viagens, congressos, gratificações…

Smith

Ainda resta uma esperança, agora 6 anos de “atraso” maior, já que os governos anteriores eram claramente contra qualquer pesquisa ou cientistas.

Fabio Mayer

É algo que sempre digo: sem os programas militares, não teríamos a vida tecnológica de hoje em dia. Quase todas as aplicações civis, começam numa pesquisa armamentista.

AMX

Numa revista Asas, sobre o F-14, um oficial iraniano diz que, para burlar restrições de exportações militares a países não membros da OTAN, uma das modificações no avião foi a de diminuir em alguns milissegundos a capacidade de processamento da parte eletrônica. Penso que talvez tenha sido do CADC mesmo, ou era da velocidade de varredura do radar, não me recordo.

Mario

Quem ACABOU COM O F-14 Tomcat foi o presidente americano que, à troco de petróleo vendeu 80 F-14A para o volátil Irã, no mais espetacular ato de traição à indústria militar norte-americana e Ocidental.
Filhotes das tecnologias conseguidas através deste embuste via Irã, pela URSS (hoje Rússia) e China voam atualmente encarnados em Sukhois, MiGs e Chengdus, etc…