Primeiro voo do bimotor turboélice de transporte ‘Simorgh’ do Irã
A aeronave de transporte tático “Simorgh” do Irã da IAMI/HESA (Iranian Aircraft Manufacturing Industries) completou seu voo inaugural em Shahin-Shahr, Isfahan, na manhã de 30 de maio.
O Simorgh é uma aeronave Antonov/IAMI IrAn-140-100 modificada com assistência técnica da empresa russa Aviakor, similar à variante de transporte tático An-140T, propulsada por dois motores turboélice Klimov TV3-117 de 2.200 shp importados da Rússia.
O Simorgh tem estabilizadores horizontais sem diedro e porta de carga traseira. Ele pode transportar 6 toneladas até mais de 3.000 km, de acordo com a mídia iraniana. É considerado uma grande conquista, mesmo que seja uma cópia do turboélice ucraniano.
Originalmente, o Antonov An-140-100 foi desenvolvido como uma versão aprimorada do modelo An-140, com melhorias significativas em relação ao desempenho, sistemas e capacidades operacionais.
A aeronave possui capacidade para transportar até 52 passageiros, tornando-a adequada para operações em rotas regionais de curta e média distância. Além disso, pode ser configurada para transportar cargas ou para missões de evacuação médica.
É !
E tem país que ainda encontra dificuldade na engenharia aeronáutica.
Mesmo tendo todos os recursos para se desenvolver sozinho.
Me lembra aquela história do menino rico, cheio de recursos, mas preguiçoso.
Que maltrata sua empregada, país, porque o filho da empregada, pobre, sem recurso mas esforçado, entrou numa faculdade extremamente concorrida no país, e ele tentou várias vezes mas não conseguiu !
Nessa bela parábola, seria o menino rico o Brasil? Se sim, quais são as “dificuldades na engenharia aeronáutica” a que se refere?
Ao que me consta, nosso gargalo é comercial, não técnico.
Nosso gargalo é técnico meu caro.
Se não o fosse, não teriam comprado outro projeto de jato de combate.
Se não sabe, vou te contar um segredinho.
Temos a 3° maior fabricante de aviões do mundo, e que está vendendo a rodo.
Agora te pergunto, qual esse gargalo comercial a que se refere ???
Nosso gargalo é financeiro. Os projetos não vão para frente por falta de recursos. Vide a novela do KC390: falta de dinheiro para bancar o desenvolvimento, falta de dinheiro para comprar o número de aeronaves contratadas.
Não é financeiro. Explico; se, por exemplo, a Akaer tivesse recurso próprio para financiar seus projetos disruptivos – algo que nenhuma empresa no mundo tem, nem Lockheed, nem Boeing – ela ainda teria que captar stakeholders para adquirir seus produtos e buscar financiamento que cobrisse investimentos pretéritos. Ainda que nesse cenário perfeito, o problema é comercial. Stakeholders (governo/privado), têm de ser captados para financiar projetos ou produtos, pois sempre serão os motivadores da produção. Ou seja, quando não há quem demande e financie, que é o gargalo da engenharia aeronáutica brasileira, tema dessa ponderação, a questão é comercial. Produzimos demonstradores… Read more »
Tecnologia custa caro e demanda tempo, um minimiza o outro, quanto mais se investe, menos tempo se demanda.
Dinheiro tem bastante, o orçamento da defesa é gigante, mas é mal administrado.
O gargalo comercial de viabilizar um investimento bilionário em P&D de um produto que não se “precisa”.. Este Estado nacional não se sente pressionado a desenvolver, vida ou morte, avião de combate, por exemplo. Simples assim. Caso precisássemos, saberíamos realizar.
E todos sabemos que não conhece a técnica brasileira. O subterfúgio que utiliza para tentar desmoraliza-la é essa lógica estranha que nunca chega a ligar algum, só a linhas insistentemente equivocadas .
A nossa terceira maior fabricante de aeronaves, que está vendendo a rodo, como você diz, vende a rodo aeronaves civis, não militares. Se a Embraer desenvolver uma aeronave de caça de alto desempenho, quais seriam os nossos clientes? Quem pagaria o desenvolvimento? E por que pagaria? Quantas conseguiríamos vender para que o desenvolvimento se pague??? A Embraer desenvolveu aquele que é tida como a melhor aeronave de transporte de carga em sua categoria porque enxergou um mercado, mas estamos concorrendo com um país que dá aeronaves de graça, que, embora não sejam nem de longe equiparáveis ao C-390, são de… Read more »
Ele afirmou que o nosso gargalo é técnico, e sustentou isso citando o maior exemplo de nossa competência técnica, que é a Embraer.
Difícil entender…
Ele nunca pisou na EMBRAER.
Tem que ser completamente louco para voar em um avião de fabricação iraniana. Nem amarrado.
Não há nada de novo aí. Pegaram um projeto existente e com ajuda de técnicos russos reprojetaram a parte traseira.
Parabéns para eles então.
Em breve estarão com autonomia igual a China, Turquia etc.
E o Brasil ? O que andamos fazendo até hoje ?
Estamos muito diferentes deles ? Vale lembrar que eles estão embargados , e nos ?
Acho que o ponto e a fabricação em território nacional de aeronaves novas, baseadas num projeto antigo porém funcional. Só estão importando o que precisam, no caso, os motores.
Não se falou nada de avionicos, radar, trem de pouso e fuselagem. Se for tudo fabricado no Iran, mesmo que de qualidade inferior r um grande salto.
Porquê?
Você analisou a fundo o projeto ? É engenheiro aeronáutico de lá ?
Em que dados técnicos baseia sua afirmação?
Ou se baseia apenas em achismo e preconceito mesmo ?
Não é dificuldades, mas sim interesse ou grande necessidade!! A oportunidade faz o Homem. Lá sofrem embargos fortíssimos na área aeronáutica! Se são impedidos de comprar, tem que fabricar em solo próprio, e é exatamente aí que está o pulo do gato; não reinventar a roda, mas apenas se utilizar daquela que já existe. Você pega um Antonov An-140, aparentemente um bom avião, e lhe adapta a receber a fuselagem traseira do Airbus C-295, outro bom avião, já amplamente comprovado, e na soma de dois projetos já exaustivamente testados e comprovados, você resolve o seu déficit tecnológico. Como diria o… Read more »
Mais 20 anos de sanções e tão pousando na Lua kkk
Kkkkk
Verdade.
E o Irã anunciou hoje que vai entrar para a CSO o que acaba com qualquer pretensão de isolar o País.
Sanções só servem para fins de propaganda. Em termos práticos não fazem muita coisa. É basicamente o Bloqueio Continental da era moderna e como tal, irá falhar.
A Rússia está sancionada até a raiz do cabelo e continua lutando uma guerra contra uma coalizão inteira de países.
Isso deveria servir de lição para os que acham que o Brasil não pode fazer a bomba atômica por causa de sanções econômicas. Nada disso, não faz porque é uma nação sem coragem mesmo.
Já disse isso trocentas vezes, e repito:
1- Se embargo resolvesse algo, Irãn e CN ( e Rússia, de um ano pra cá ) já tinham jogado a toalha a décadas
2- Que raio de embargo é esse, aonde você embarga, mas continua comprando o principal produto de exportação do embargado?
Algum país parou de comprar petróleo iraniano esse tempo todo? Não.
Olá Wilber. Mais ou menos. Sanções e embargos prejudicam o desenvolvimento de um país e afetam o bem estar das populações. Ainda que alguns países consigam burlar algumas sanções ou mesmo encontrar alternativas, ainda assim estas sanções afetam todo o pais. A questão que nem sempre é clara é qual o objetivo de cada tipo de sanção.
Mais ou menos. Sanções e embargos prejudicam o desenvolvimento de um país e afetam o bem estar das populações.´´ Se governos realmente pensassem ( ou liga-se pra isso, melhor dizendo ) no bem-estar de suas populações, o Irã não tinha feito aquela reforma religiosa nos anos 70, e já teria voltado atrás no começo das sanções… A questão que nem sempre é clara é qual o objetivo de cada tipo de sanção.´´ A partir do momento em que os países que embargam continuam comprando o principal produto de exportação do país embargado, fica claro que o objetivo´´ é só pra… Read more »
Cuba
Sanções são eficientes quando a elite do país é subalterna, aquela que adora espoliar para poder morar em Miami ou Paris. As sanções incomodam esse tipo de pessoa, dificulta o trânsito ao bloquear passaporte e transações financeiras. Enfim, sanções serve para quem nasce pra ser subalterno.
“Isso deveria servir de lição para os que acham que o Brasil não pode fazer a bomba atômica”
Brasil não ta sancionado e desgraça desse pais de inútil não consegue ter o mínimo do mínimo no setor da defesa… ai vem um itiligint e fala que o pais deveria ter bomba atômica o que ta errado é quem está contra essa sandice…
cara explica ai que realidade maluca que vc vive pra sugerir isso?
Não Allan, as instituições de estado foram capturadas pela casta … as consequências nós sabemos….muito atraso e pobreza.
Negativo! A Rússia invadiu a Ukrania e está sofrendo por isso.
Se quiser REALMENTE lutar contra uma coalizão, basta lançar um míssil na Polônia por ex.
Em relação a bomba atômica, concordo em 76.1% com você.
Meu medo não vem de fora… Vem do BR mesmo. Quem vai manter? Quem controla isso?
agora imagine que top seria o Irã se não tivesse se jogado numa ditadura teocrática esquizofrênica né
Caro Henrique. A revolução islâmica no Irã é resultado da ditadura do Xá Palev. a qual é, por sua vez, resultado de um golpe de estado promovido pela CIA para derrubar um governo democrático que tinha uma linha de política externa independente. A revolução islâmica teve sucesso porque a situação anterior era tão ou mais opressora. O mesmo aconteceu em Cuba. Fidel vence a revolução porque a ditadura de Fulgêncio Batista era extremamente violente e corrupta, com fortes vínculos com a máfia dos EUA.
e isso muda o que no que eu disse? o Irã escolheu se jogar numa ditadura teocrática esquizofrênica… . E pra variar a culpa é sempre dos eua… muleta dos eua é melhor desculpa pra justificar estado autoritário maluco dos caras… pq não tem capacidade de dizer que o irã ta errado em agir da forma que age massacrando a própria população (e excluindo metade dela). Irã mantando geral pq um papel rabiscado de ~1300 anos disse que é assim que tinha que viver há ~1300 anos . . não sei o que é pior dizer que Irã é o… Read more »
Caro. As coisa só fazem sentido se foram colocados em seu contexto histórico. Após a I Guerra, a Pérsia passou por uma revolução que derrubou uma monarquia absolutista e institui uma monarquia constitucional que adorou o nome de Irã. A região foi ocupada pela URSS e pela Inglaterra durante a II Guerra para garantir o fornecimento de petróleo. Até o inicio da década de 50, a exploração de petróleo era dominado por companhias inglesas, as quais foram nacionalizadas durante o governo do primeiro ministro Mossadegh. Neste período, o Irã era um sociedade pró-ocidente, democrática e constitucional. Já no contexto do… Read more »
Em time que está ganhando não se mexe! Se um governo cai, com apoio do povo para que caia ou sem o apoio do povo para que fique, e sinal que este governo não era bom para o povo. Em democracias, isso é feito pelo voto, em governos autoritários E feito pelo levante popular, caso do Iran, ou revoluções militares. Obs. Quando a revolução e militar, sem o apoio em massa do povo, em geral e uma ação patrocinada pela elite do país que se vê ameaçada pelo levante popular, então agem primeiro, a tática do mudar para continuar. Isso… Read more »
Resumindo ,tira o país de uma ditadura para jogá-lo em outra,típico
Caro A. Não é correto julgar as decisões tomadas no calor dos acontecimentos a partir de suas consequências de longo prazo. Poucas pessoas são realmente capazes de prever as consequências de processos históricos. Aliás, geralmente, estas pessoas são chamadas de loucas ou até mesmo perigosas. Por isso, durante um processo revolucionário é preciso calar os intelectuais e amedrontar os professores, que afinal são aqueles melhor preparados para avaliar os processos em seu desenvolvimento. Sobre a defesa da democracia, também é verdade que é mais fácil ceder do que defende-la intransigentemente, Não é preciso ir no Irã para perceber como uma… Read more »
EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não ataque outros comentaristas.
Boa. riso. Excelente mesmo.
Sançoes nao impedem desenvolvimento tecnológico de um pais. Elas afetam a elite economica. Se sançoes afetassem desenvolvimento tecnológico, a Coreia do norte nao teria bomba nuclear. Qualquer ditadura com vontade e recursos humanos conseguem desenvolver tecnologia.
Depende, a Venezuela foi destruída com as sanções do Trump, quando o governo é ruim elas funcionam, mas quando o país tem um governo bom elas não funcionam.
Mais 20 anos de embargo, eles chegarão a Marte !
Enquanto isso a República de Banãnia não tem recursos para desenvolver o STOUT, nem o caça autônomo.
Comentário editado. Manter a discussão no tópico.
Mas em termos de cargueiro o KC-390 desenvolvido aqui não foi feito a partir de um avião estrangeiro modificado foi obra de nossa engenharia! Mérito nosso!
Caro Fabio. O Kc390 é o resultado de 50 anos de Embraer, a qual começou produzindo o Emb110 Bandeirantes e produzindo o AT26 sob licença. Perceba que o EMb121 Xingu foi uma aeronave derivada do Bandeirantes. Nesta historia, é preciso lembrar o papel do AMX que resultou nos aviões regionais ERJ. O T27 deu origem ao A29 que também foi a base para a modernização do F5M e depois do A4M. Toda a aviação executiva da Embraer resultou dos jatos regionais ERJ, que também deram origem aos jatos comerciais Emb170/175 e 190/195, os quais deram origem ao Kc390. Há uma… Read more »
O país do cara faz KC-390 e reclama que não faz teco-teco?
Poxa voces são umas _____________________
Comentário editado. Manter a discussão no tópico.
Matheus,
Estou reclamando da falta de investimento. E o STOUT estaria longe, mas muito longe de ser um teçco teco. Acho que o STOUT e as tecnologias demandadas seriam um salto tecnológico.
Caro. A Embraer começou produzindo um pequeno avião de transporte regional e produzindo um caça a jato sob licença. 40 anos separam o lançamento do Emb110 do Kc390. Praticamente o mesmo tempo separa o AT26 do F39. Tudo tem um começo. Parabéns ao Irã.
mas aí você tá bem ta forçando né, temos o C390 que é muito mais complexo de se fazer, acho que um avião do tamanho do Stout seria legal, porém dinheiro não dá em árvore. temos o Gripen também que está consumindo recursos, nosso frota ainda tem os C105 C130.
Mesmo sendo “cópia” ou usando motor importado, se pensar em quantos aviões desses serão necessários pra sua aviação regional e sua Força Aérea, isso é incentivo mais que o suficiente pra que eles aprimorem esse avião com o tempo, gerando novos modelos.
Irã e Turquia estão desenvolvendo as melhores e maiores indústrias militares da região.
Fruto do esforço de seus povos
Parabéns a eles.
Turquia sim, Irã não.
EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não ataque outros comentaristas.
Agora eu realmente fiquei impressionado com a evolução dos iranianos. E assim, mesmo ante toda a gozação internacional, eles vão evoluindo, qualquer dia chegam no estado de real independência ao qual já estão quase 100% Coréia do Sul e Turquia.
E essa semana anunciaram um novo míssil hipersônico com alcance de 2.000 km.
Estão indo muito bem.
Bom, mas nesse caso com um dedinho (para não dizer uma mão) dos russos convenhamos..
Mas de toda forma parabéns ao Irã, que apesar de todos os embargos já está inclusive ultrapassando o PIB de uma certa promessa (vulgo país do futuro) muito maior e mais populoso ao sul do equador..
Dá pra pensar até numa versão civil dele para aviação regional concorrendo com os ATRs
ué, já existe, o IrAN-140. Foi a partir dele que o cargueiro foi criado.
Segundo alguns aqui só vale se for do zero, se for “cópia” não ganha a medalha de honra ao mérito de latão da escola deles.
Caro Andre. A Embraer começou produzindo o AT26 sob licença. Ainda que o Emb110 tenha sido um projeto nacional, era bem simples e deu origem a uma família que incluiria o Xingu, o Brasilia, os ERJ, Phenon, 190/1i95 e enfim no Kc390.
Como é possível o Irã conseguir um feito desse mesmo que sansionado e nós aqui sempre estarmos penando e nadando sempre para trás?
É o que eu digo. Passou da hora do Brasil ter um projeto de nação e de desenvolvimento.
pq os EUA não são os unicos que fabricam peças de avião
É uma forma de aprender a fazer que deu certo para os chineses, primeiro você faz cópias com algumas modificações e com um pouco de tecnologia própria e com o que aprendeu passa a fazer projetos do zero, não vai ser de uma hora para outra, vai levar um tempo mas no futuro vão estar projetando do zero!
Mas eles não tem uma Embraer… Que domina o ciclo completo e produz para o mercado, tendo de prestar contas de seus resultados, e cuja qualidade dos produtos e serviços tem reconhecimento mundial . Isso é muito difícil de ter.
Ter um indústria totalmente bancada por um governo, que não precisa dar lucro, e que desenvolve projetos sem se preocupar com custos, com certeza é bem mais fácil…
Com certeza e a diferença é importante como você explica. Ainda que a Embraer tenha sido fundada no início pelo governo brasileiro e salvo engano, esta empresa é hoje uma sociedade anônima. A HESA ou Iran Aircraft Manufacturing Industries é uma empresa subsidiária da Iran Aviation Industries Organization (IAIO), que é uma empresa pública totalmente subordinada ao Ministério da Defesa iraniano (portanto, muito diferente). Por outro lado, este avião batizado com o nome de um belo pássaro permanecerá apesar de tudo apenas a cópia de um avião ucraniano que certamente será útil para os iranianos que precisam substituir seu antigo… Read more »
Caro. A Embraer também começou produzindo aviões sob licença, fabricando um avião simples e aumento a complexidade de seus projetos.
Sim, claro…
Mas o pulo do gato foi, logo de início, perceber que não poderia ficar “pendurada” neste modelo de empresa a serviço do governo.
A Embraer olhou para o mercado desde o início e partiu para o desenvolvimento de produtos para o mercado e não somente para o Governo.
Uma das razões inegáveis para a privatização da Embraer, realmente. O modelo estatal não tornaria a Embraer ágil e competitiva para focar na aviação geral e comercial. O programa alavancador da empresa, o EMB-145, desenvolvido muito antes da privatização, solidificou esse entendimento; impossível vende-lo com as limitações de uma estatal.
O modelo pode ser interessante para certas áreas industriais. Para a Embraer havia se esgotado.
Exato, e a prova deste esgotamento do modelo “Estatal” foi o projeto do CBA-123.
É Embraer é uma ótima empresa. Mas foi construída 100% bancada pelo governo brasileiro com 1% de acréscimo na declaração de imposto de renda.
E qual o problema disso…. o importante é que evoluiu e se tornou uma empresa capaz de atuar em muitos mercados, desenvolvendo produtos próprios e inovadores, que nada deixam a desejar a nenhum outro nos mercados onde atua.
Os impostos tendo um bom retorno. Como deveria ser.
Ciclo completo? Não sabia que o Brasil e ainda mais a Embraer, fabricassem as turbinas usadas nas suas aeronaves, ou mesmo os radares e até Avionicos. Ciclo completo e projetar e fabricar tudo.
Vê-se que voce não entende o que significa ciclo completo de um desenvolvimento de produto. NÂO significa projetar e fabricar todos os componentes, mas sim dominar todo o ciclo do projeto, desde a pesquisa inicial do mercado até o seu descarte. Entendeu???
Quando os chineses copiam alguma coisa americana os “patriotas” aqui do Blog dão chilique… Agora, quando os iranianos copiam os russos, pode ?
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No mais, parabéns aos persas!
Quatro mil anos de civilização não são quatro dias.
É basicamente um AN-140 com uma rampa traseira, ficou bonito, a rampa da um ar de aeronave militar, mesmo que seja uma adaptação, é uma adaptação bem feita.
O Irã tenta se virar com o que tem. É sua única saída.
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Eu pensei que eles já tinham jogado a toalha…
Estão no caminho certo, parabéns aos Persas que saíram do caça maquete pra aeronave comercial.
Não tem como deixar de parabenizar qualquer país que desenvolve um avião por conta própria.
Sim. Verdade.
E pro aqui temos uma Embraer… e mesmo assim é sistematicamente atacada e criticada por foristas daqui… (críticas sem sentido na maioria das vezes).
Alguém que soube fazer do limão uma limonada….
uma comissão de 600 argentinos fara uma visita ao Irã para analise e possível compra deste vetor.