Enquanto o Irã festeja o primeiro voo do turboélice Simorgh, já planeja sua evolução para um jato comercial de 75 passageiros.

O IRJ-72 vai ser baseado no Simorgh, mas o plano é que a plataforma seja modificada, isso inclui, mudar a cauda, estender as asas, alongar a fuselagem e trocar os motores turboélice por turbofans.

É claro que um motor turbofan moderno e eficiente para aviões não está disponível no Irã no momento, mas quando chegar a hora, provavelmente será comprado de fora do país ou fabricado por uma subsidiária da IAIO (Iran Aviation Industries Organization) ou de outra empresa como a MAPNA (Iran Power Plants Management Company) .

Observar no quadro abaixo, as etapas para transformar o Simorgh no IRJ-72.

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Santamariense

Um jato para uso comercial/civil/passageiros, de asas alta, não é comum. Se vier a se concretizar, será uma variação sobre a tão comum asa baixa.

Renato

Verdade, me lembrei do British Aerospace 146, aquele do acidente da chapecoense.

rogerio

Os próximos Boeings são pensados com projeto de asa alta

rogerio

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Nonato

A boeing fazendo engenharia reversa

Santamariense

Exato.

Um Simples Brasileiro

Deve ser inspirado em algum Antonov, como o recém-produzido é, e aliás, boa parte dos Antonov têm asa alta, incluindo os jatos.

Rogerio

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Rogerio

Só tem que reparar na “mão francesa” na asa

Luiz Antonio

Essa “mão-francesa” foi “chupada” de algum tiktoker, só pode. Com a palavra, algum colega da EMBRAER.

Last edited 9 meses atrás by Luiz Antonio
Ozires

Essa mão francesa é um recurso que permite asas de alto alongamento com menor peso estrutural.

Não são coisa de tiktoker. São coisa séria e fruto de vários estudos em andamento em várias empresas…

Luiz Antonio

Ah tá..verdade o CAP-4 é o P-56 bem lembrado…

Rogerio

As asas parecem mais compridas, mas menos largas (diminuindo a capacidade de combustível ?) … a “mão francesa” seria “molhada” para levar um pouco mais de combustível ?

Zé Trinda

Não só deve como é. Triste é ver a reportagem se esquecer da origem do Simorgh, um An-140 com a terminação traseira alterada para possuir rampa traseira. Esse IRJ-75 nada mais é que uma ligeira estendida na fuselagem do An-140 e a adoção de turbofans como propulsores; nenhuma reinvenção da roda, apenas uma adaptação daquilo que já sabem que funciona!

Rogerio

Na verdade o IRJ seria o Antonov 148/158 com novos motores

Filipe Prestes

A Antonov não teria como embargar ou sancionar o Irã? Isso é apropriação na cara dura e á luz do dia

Filipe Prestes

“Recém-produzido” e Antonov, para a aviação comercial, na mesma frase não combinam. O último avião deles para este mercado foi o An-148 de 2001, que foi um fracasso de vendas e não teve nenhum upgrade. E antes disso, veio o An-140 de 1987, outro fracasso enorme comercial.

Um Simples Brasileiro

Recém-produzido referido é turbo-hélice iraniano baseado em Antonov.

Wilson

Pergunta aos foristas mais entendidos em Engenharia – Isso é sério ou seria apenas mais propaganda (tipo Qaher 313)?

Zé bombinha

Não sou entendido, porém somente de olhar pra imagem já se sabe e baseia sobre ela um futuro muito mais produtivo e factível. Não evoluir também é uma opção porém acredito que vá adiante. O 313 era um devaneio, esse avião aí não está na utopia.

Renato

Para mim aquele Qaher 313 foi só para desviar a atenção de alguma coisa (…) que estava acontecendo no exato momento que todo mundo estava tirando foto do tal de Mahmoud Ahmadinejad ao lado daquela coisinha..
Aquele povo não é bobo não..

Last edited 9 meses atrás by Renato
Ciclope

Exato, todos os especislistas da OTAN e de Srael sabem disso, mas o público preferiu cair no conto e ficar zuando o avião e o Iran. R não viram os progressos com mísseis e drones como coisa que prestasse até quê……

Demolidor

É sério, o turbohelice do Iran é real

Ciclope

Sim. Qual o espanto, a pouco tempo eles voaram um treinador a jato. Não sabia não?

Mauro Martins

Excelente notícia.
E o interessante é que cada vez mais países se apresentam no mercado de aviação.
Tanto civil quanto militar.

Hank Voight

Ah claro! Daqui a pouco a avioneta iraniana vai competir com os jatos da EMBRAER no mercado né Qings!?

Matheus

Quem vai fornecer os turbofan?
Chineses e Russos?

Marcelo Bardo

Boa pergunta.

Willber Rodrigues

Aposto que chinês, já que eles estão avançando muito nesta área.

Rogerio

talvez o PD-8 que está sendo desenvolvido para o superjet-100, com menos empuxo.

Ciclope

Aposto nos Russos pois já fornecem os turbohelices.

Fabio Araujo

Um projeto interessante, e tem mercado.

Filipe Prestes

Mercado só se for interno. Fora do Irã muito provavelmente será embargado pela Ucrânia e com toda a razão, afinal isso é apropriação do projeto da Antonov.

Gabriel BR

Eu fui um dos primeiros a falar sobre Irã e Turquia como potências industriais do Oriente Médio…indústria automotiva autóctone , indústria Naval , indústria Química , indústria aeroespacial e de defesa. Ampla tradição industrial !!!!

Jagderv#44

Parabéns para você!

Marquês de São Vicente

Ao ler os comentários percebi uma obviedade que foi apenas parcialmente explorada: as parcerias estratégicas. O Brasil precisa consolidar parcerias de confiança e estar disposto a gastar $ no desenvolvimento de produtos com alto nível de componentes nacionais e elevado controle da cadeia de produção. Sei que estou no blog errado para dar este exemplo, mas aqui vai: o PROSUB já consumiu dezenas de bilhões de reais, mas fez o certo (apesar dos pesares) e capacitou o país a produzir submarinos convencionais com elevado teor de nacionalização dos componentes. Chegou a hora de dar o próximo passo: desenvolver em conjunto… Read more »

Filipe Prestes

Só vejo um parceiro ossível para um desenvolvimento conjunto que seria a Índia

Adriano Madureira

Parabéns aos iranianos…

rogerio

A próxima familia da boeing é pensada, no momento, sendo de asa alta

leonidas

Graças aos gênios da casa branca o Irã dispõe agora de algo que não tinha, assistência técnica russa. Com ela eles irão muito longe. Inclusive no campo de caças leves, se sozinhos conseguiram tudo que tem hoje (que não é pouco) imaginem agora com uma nação como a Rússia tendo eles como aliado estratégico. Pois dada as condições para Rússia ter uma nação com a envergadura do Irã como aliado é algo muito valoroso e do qual ela não pode se dar ao luxo de perder. Teerã sabe disso e irá aproveitar com maestria tudo que esse contexto lhe permitir… Read more »

Ciclope

Alguém aqui já imagina uma base aérea ou naval Russa no Iran?
Eles são muito orgulhosos e nacionalistas, base estrangeira eu não acredito, más permitir o uso de uma de suas bases em missões específicas já é outra história.
Fico imaginando um mig 31 com misseis hiperssonicos ou um TU-160 com mísseis de cruzeiro.

Gabriel BR

O Irã é uma civilização/Império de 4000 mil anos com uma cultura riquíssima , concordo plenamente com você quando diz que uma base estrangeira ali não faz o menor sentido. Obs: o povo iraniano é um dos povos mais educados e amáveis que já conheci .

Ciclope

Já vi vários projetos de aeronaves a jato, alguns até esquisitos, mas se o objetivo é voar e ele voar. E como foi dito, eles estão tendo ajuda técnica da Rússia, logo e já fabricam aeronaves a jato, então não são amadores.

Um Simples Brasileiro

Não é um salto muito grande para quem começou “recentemente”?! Deve levar uns bons anos para partir para esse estágio.