Na presença de altas autoridades egípcias e representantes da Dassault Aviation, uma cerimônia para celebrar as 10.000 horas de voo do Rafale foi realizada na semana passada na base aérea operacional onde o esquadrão Rafale “Wild Wolves” da Força Aérea Egípcia está estacionado.

Depois de um pedido inicial em 2015, que fez do Egito o primeiro cliente de exportação do Rafale, seguido por um segundo em 2021, o Rafale atingiu agora um novo marco graças à Força Aérea Egípcia: as primeiras 10.000 horas de voo operadas por um usuário diferente das Forças Aéreas Francesas.

Este importante marco confirma a excelência tecnológica e operacional do Rafale e atesta a qualidade do treinamento das tripulações egípcias recebido na França. Também demonstra a eficácia dos sistemas e pessoal implantados pela Dassault Aviation para apoiar a implementação da aeronave no Egito. Por fim, ilustra a grande habilidade da Força Aérea Egípcia, que tem realizado a transformação de seus pilotos e mecânicos para o Rafale com facilidade e fluidez.

“O Egito escolheu o Rafale, reconhecendo seu caráter único de ‘divisor de águas’, para garantir seu papel em plena soberania como um jogador-chave na arena regional e internacional, em um contexto geopolítico exigente”, disse Eric Trappier, presidente e CEO da Aviação Dassault.

Esta celebração em torno das 10.000 horas de voo do Rafale saúda a grande maestria da Força Aérea Egípcia, a excelência do Rafale e homenageia a Dassault Aviation, que mantém fortes relações com o Egito baseadas na confiança e no compromisso há quase 50 anos”, afirmou.

Com mais de 10.000 aeronaves militares e civis (incluindo 2.500 Falcons) entregues em mais de 90 países no último século, a Dassault Aviation acumulou experiência reconhecida mundialmente no projeto, desenvolvimento, venda e suporte de todos os tipos de aeronaves, desde o caça Rafale, à família Falcon de jatos executivos, drones militares e sistemas espaciais.

Em 2021, a Dassault Aviation registrou receitas de € 7,2 bilhões. A empresa tem 12.400 funcionários.

O amplo leque de armas e equipamentos do Rafale (clique na imagem para ampliar)

FONTE: Al defaiya

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Saldanha da Gama

Boa tarde,

Será que usaremos nosso tot na construção de um vetor Brazuka?

Abraços

Felipe Morais

Não, não usaremos.
Daqui 30 anos estarão planejando um novo projeto revolucionário, com aquisição de vetor estrangeiro com transferência de conhecimento e tecnologia. Daqui 60, 70 anos, de novo. E assim vai. É cíclico

Rodrigo

Perfeito o TOT nunca deu certo aqui…e quem vai comprar griphen…todos querem f-35, eurofighter ou Rafale, querem ter alguém com poder ao lado, com todo respeito o que é Suécia na como potência militar em relação a França, Inglaterra e USA.

Willber Rodrigues

Considerando-se o histórico de ToT´s das Niterói, IKL, AMX ( pelo menos esse beneficiou a Embraer ) e da Kombi da Apertaparafusobrás….

Não.

Ildo

ToT no Brasil é “transferir tecnologia” (nada crítico) da matriz estrangeira para subsidiária local…

Antunes 1980

Possível utilização dos canhões no apoio aéreo aproximado, em ações anti guerrilha ou mesmo contra embarcações sem uma defesa área eficiente.

Santamariense

O avião é bonito, é capaz, etc, tudo certo. Mas, o Egito recebeu os 3 primeiros Rafale em julho de 2015, ou seja, há 7 anos e 8 meses. São 24 aeronaves. Numa conta bem simples, dá menos de 100 horas de vôo por ano, por aeronave.

Peter nine nine

É mau? Considerando o ritmo não tão rápido de entrega? Quer quê, esgotar as aeronaves só por que sim? Como vão os Gripen do FX…. 0… 1… 2? Xd :p

Brincando

Last edited 1 ano atrás by Peter nine nine
Carlos Campos

não é bom, mas se não engano na USAF é mais de 130horas, que é considerado o mínimo para um bom adestramento do Piloto

Santamariense

Na USAF é mais de 130 horas/ano por piloto. As aeronaves voam mais que isso, pois existem mais de 2 pilotos por aeronave, logo elas voam, no mínimo, o dobro. 10 mil horas em quase 8 anos é um número razoável, não mais que isso.

Carlos Campos

isso que diz dizer, é o mínimo, mas o engraçadão ali encima quis lacrar.

Santamariense

Pois é…heheheh

Santamariense

Eu não considero um número bom, se levarmos em conta o tempo, de quase 8 anos, e o número de aeronaves entregues nesse período.

Charle

É melhor ter e não precisar utilizar do que não ter e precisar. As variáveis beiram o infinito. Ninguém pode dizer o que reserva o amanhã.

Komander

Le Jaque?

Carlos Campos

sim.

Willber Rodrigues

Uma vez que o Gripen esteja 100% operacional na FAB, ela demoraria quanto tempo em média ela demoraria pra alcançar 10.000 h de voo no Gripen?

Santamariense

No Gripen talvez deveremos aguardar um pouco para saber a resposta. Mas, para efeito de raciocínio, o 2º/5º GAV, esquadrão Joker, recebeu seus primeiros A-29 (de um total ao redor de 20 a 24 aeronaves operadas hoje) em outubro de 2004 e, em maio de 2020, 15 anos e 7 meses depois, completou 90.000 horas de vôo no modelo. Já os F-5, desde que os primeiros foram recebidos em 1975, de uma encomenda de 42 unidades, depois com o recebimento de mais 26 aeronaves em 1988/89 e mais 3 há poucos anos, acumulou entre 1975 e 2015 (40 anos), 285.000… Read more »

Henrique A

Strafing só é viável em contexto de COIN, mas num combate convencional é uma temeridade contra um inimigo infestado de MANPADS.

Hank Voight

Uma coisa é certa, o Egito está muito melhor servidos com o Rafale do que caso houvessem recebido o Su-35, lembrando que a Suíte SPECTRA em testes feitos pelos egípcios facilmente jameou o IRBIS-E

Sergio Machado

Como isso é possível se os SU35 destinado ao Egito nunca deixaram o pátio da fábrica? Algum Rafale Egípcio foi à Rússia? Wireless?

Hank Voight
Sergio Machado

Só piorou. É uma matéria que baseia numa outra matéria com fontes off. Sem dados, nem detalhes. Quando e onde um Rafale esteve sequer perto de um SU35?

Hank Voight

Mas quando o southfront anunciou que um “S-200 sírio havia danificado um F-35 israelense” ou quando a Sputnik “noticiou” que um Su-24 “paralisou um destroyer da USN no Mar Negro” você acreditou né? rs

No mais você não conseguiu refutar a matéria…

Heitor

Não gosto dos “se tivéssemos…”, “Deveríamos…” etc… Mas o Rafael era a decisão acertada. Já teríamos em torno de 20 exemplares pelo menos. Não só o Egito, mas a Grécia tbm já tem dezenas de exemplares, enquanto a Saab ainda não nos entregou ao menos 10 exemplares…

Romão

O governo Federal queria, quem não quis foi a FAB que fingiu que acreditava nesse papinho doce de transferência de tecnologia por parte dos suecos. E por quê ? Porque ToT abre margem para centenas de outros contratinhos menores que, ao longo do tempo, darão muitas comissões (por fora) para os brigadeiros fabianos.
.
A FAB implicou com um “incentivo” grande que os franceses dariam ao MinDef (de uma talagada só) porque estava interessada em vários “incentivos” pequenos que os suecos dariam a ela (em conta-gotas).

Last edited 1 ano atrás by Romão
Henrique A

Isso, lembrar o WAD que foi proposta dos fabianos, e “coincidentemente” a frabricante desse mesmo WAD tem vários militares reformados trabalhando pra ela…

Last edited 1 ano atrás by Henrique A
Santamariense

Sem defender ninguém, porque tem maracutaia em tudo no Brasil, mas o WAD foi escolhido pela Suécia, após o Brasil optar por este equipamento. Inicialmente, os exemplares suecos teria 3 telas MFD.

Romão

Sem defender ninguémmas o WAD foi escolhido pela Suécia, após o Brasil optar por este equipamento”.
.
Meu sonho era ter esse poder de me fazer de bobo e acreditar no que eu quisesse.
A vida nos subúrbios do Rio de Janeiro me privou desse direito à “não-malícia”.
Pelo amor de Deus, colega.

Santamariense

Então, você está dizendo que não foi o Brasil, mas alguns militares brasileiros, que optaram pelo WAD visando interesses próprios? Bem leia novamente a primeira frase do meu comentário anterior. Todavia, o equipamento se mostrou eficiente e melhor que a solução clássica de 3 telas, à ponta de a Suécia optar por ele. Um possível caso de interesse ($$$) não torna o equipamento ruim. Entendeu?

Ildo

Filhos dos da ativa também… Coincidência…

E lembrando: O “off-set” da aviônica dos F-5E/M foi os israelenses comprarem a Aeroeletrônica…

Mas o selo é “Made in Brazil”…

Hank Voight

….que foi integrada à estrutura da Elbit e envolveu-se em diversos projetos da matriz israelense e também trabalhou no desenvolvimento da WAD que equipará os nossos Gripens…..

Mundo real😉

Santamariense

Inclusive os WAD são fabricados pela AEL, não?

Hank Voight

Exatamente! Mas no grupo do zap do DCE disseram p o nosso coleguinha que foi a “entrega do patrimônio nacional à cobiça estrangeira”😆

Ildo

Só imagino a tua opinião se essa operação tivesse sido de uma empresa chinesa ou russa…

Last edited 1 ano atrás by Ildo
Ildo

Que recebem um selo no Brasil…

Hank Voight

Tanto as WAD que estão sendo instaladas nos Gripens como os instrumentos e sistemas utilizados na modernização dos F-5E, dos C-95 e dos A-1 assim como os instalados nos A-29 e nos Caracals foram produzidas no Brasil, o resto é f@ke news

Ildo

É uma subsidiária maquiladora. Totalmente controlada pela Elbit, inclusive com áreas de acesso restrito a brasileiros.

Hank Voight

Não é uma subsidiária maquiadora pois está completamente integrada à estrutura da Elbit e participa ativamente da pesquisa e desenvolvimento dos produtos da empresa israelense, inclusive o desenvolvimento da WAD empregada pelos nossos Gripens foi feito integralmente aqui no Brasil.

E uma vez que os seus técnicos são frequentemente enviados para Israel para participar do desenvolvimento de produtos usados pela matriz a alegação de que haveriam “áreas de acesso restrito a brasileiros” é somente mais uma br@v@t@ sem lastro na realidade

Ildo

É tão nacional quanto o guaraná kuat da Coca Cola do Brasil…