Caças Kfir C10 da Força Aérea Colombiana

O ministro da Defesa, Iván Velásquez, insistiu que será uma decisão do governo colombiano

O ministro da Defesa, Iván Velásquez, avança agenda nos Estados Unidos e nesta terça-feira (29/11) se reuniu com o secretário de Defesa daquele país, Lloyd J. Austin III, para discutir temas como direitos humanos, processos de aproximação com grupos ilegais, planos contra o narcotráfico e negociação com o ELN.

No entanto, um assunto que não foi abordado nesta turnê é a possível compra de aeronaves americanas para substituir o Kfir que a Força Aérea possui hoje. Sobre isso, o ministro respondeu a uma série de perguntas feitas ao final do encontro.

Primeiramente, reiterou que o plano de substituição da frota que encerra sua vida útil no primeiro semestre do ano que vem está mantido.

“Dentro do Sistema de Defesa Nacional, no projeto que tem de sustentar as capacidades das Forças Armadas, está prevista a substituição, não só do kfir, mas de muitos elementos que estão a atingir a idade da obsolescência”, acrescentou Velásquez.

No caso das aeronaves, estão recebendo propostas para definir como seria a aquisição e em que condições.

O ministro confirmou que uma dessas possibilidades é a compra de caças Gripen da empresa sueca Saab. Embora não descartem a compra de F-16, ou seja, da frota americana.

“Não houve nenhuma conversa com o governo dos Estados Unidos, é uma decisão exclusiva do governo colombiano. O que o presidente Petro propôs é conseguir os melhores benefícios para o país. Se isso se consolidar, será feita a compra mais lucrativa para a Colômbia”, disse o ministro.

O alto oficial enfatizou que o objetivo é também desenvolver a alta capacidade científica e tecnológica das Forças Armadas.

Maquete do Gripen E nas cores da Força Aérea Colombiana

FONTE: bluradio.com

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Marcelo M

Parce aquele tipo de mensagem aos Estados Unidos e à FMS para dizer que querem um F16, mas que se não vier numa condição muito boa tem a possibilidade de comprarem o concorrente, o qual deve ser o Gripen C, e não o Gripen E. Em função dos custos proibitivos de aquisição deste. Afinal, pode até ser “barato” de operar, mas pagar o preço de um F35 num Gripen E não parece uma decisão muito razoável, hoje.

Gabriel

“Pagar o preço de um F35 num Gripen E…”

Fonte: vozes da minha cabeça.

Bruno Anderson

Então. O cara acha que a Colômbia vai comprar e pedir transferência de tecnologia do Gripen…

Mirão

O Brasil de fato pagou um F-35 por um Gripen E, eu mesmo chequei isso dois dias atrás.
Eu espero que eu tenha errado durante a conversão de valores…

Camargoer.

Não. Basta comparar o preço que eu a Polônia pagou pelo F35 de prateleira com o que o Brasil pagou pelo F39 com acesso ao código fonte e fabricação local. O valor unitário pago pela Polônia foi superior.

Henrique

Afinal, pode até ser “barato” de operar, mas pagar o preço de um F35 num Gripen E

KKKKKKKKK mds mano ainda tem gente que acredita nessa tosquera kkkk
pra esse tipo de gente se vc compra um tv de 3000 e 1 sorvete de 11 reais o sorvete na verdade custou R$ 1505,5 kkkkkkk

Palpiteiro

Poderiam ser os que estão arrendados para a Rep.Tcheca ou será que este já chegaram no fim da vida útil?

Nemo

Os Gripen Tchecos entraram em serviço em 2005.

Diego

Parece que a própria Suécia tem aeronaves para repassa à Colômbia, podem fazer o aluguel até a chegada dos novos vetores, isso foi ofertado ao Brasil.

Welington S.

A FAB não comprou somente o CAÇA, cara. Pelo amor de Deus.

Fabio Araujo

O Petro ao assumir a presidência da Colômbia já tinha falado em cancelar a compra de um novo caça, mas foi convencido que seria mais caro manter os Kfir e que teriam que comprar um caça, ele concordou desde que fossem caças usados que são mais em conta, então pode descartar qualquer versão nova como o Gripen E/F ou F-16V e muito menos o F-35!

Last edited 1 ano atrás by Fabio Araujo
Paulo César Sombra Rolim

O custo que o Brasil pagou no gripen foi mais pela transferência tecnológica e não pelo caça em si

Fabio Araujo

E o próximo lote se sair vai ser mais barato!

Camargoer.

Olá Paulo. O contrato de financiamento do primeiro lote de F39 contemplou o desenvolvimento do F39E/F, do treinamento dos pilotos, dos mecânicos, a aquisição dos similadores, das ferramentas de manutenção, dos manuais e do armamento. Nada disso será necessário nos lotes adicionais. Eu estimo que o valor unitários dos próxmos lotes seja entre 50% a 75% do preço do primeiro lote, dependendo se a FAB vai adquirir mais armas e da quantidade de versões E e F.

Boitatá

Vejo chances boas para o Gripen.

Silvano

De mais uma derrota, como sempre.

Rodrigo

Colômbia vai ter o que o dono (tio Sam) quiser e permitir.

Talisson

Ou seja, F16. Tal qual a Ucrânia.

Camargoer.

Olá Rodrigo. Por que a Colômbia comprou o Kfir antes ao invés do F16?

Rogério Loureiro Dhiério

F-16 na cabeça.

Camargoer.

Caro. Por que agora vai dar F16 se antes deu Kfir?

Pedro Fullback

Sempre acreditei que se fosse o Gripen, obviamente seria o Gripen C. Mas lendo o ” objetivo é também desenvolver a alta capacidade científica e tecnológica das Forças Armadas.” Acredito que seja o Gripen E e com offset.

E além do mais, a Suécia é nanica na sua diplomacia. Se a venda se concretizar é graças a diplomacia do Brasil!

santiago

Não graças a atual diplomacia né. O menino mimado não consegue tal proeza.

Pedro Fullback

Deixa a sua birra de lado. As falas do atual presidente no início do mandato foram lamentáveis, falas contra a China, Rússia e os países árabes. Porém, o diplomacia se aperfeiçoo. O exemplo mais clássico é que o atual presidente recuou em colocar uma embaixada na capital de Israel para não ferir os nossos negócios com a Liga Árabe. Apesar de todas as pressões, o Presidente foi á Rússia negociar os insumos e a energia nuclear. Além do mais, apesar de todo boicote do diesel russo, o Presidente negociou diesel russo para baratear o nosso diesel. Fomos á China para… Read more »

RSmith

Too little … too late!

Camargoer.

Caro Pedro. A política externa brasileira foi um desastre nos últimos anos, ao ponto do Senado “demitir” o Ministro das Relações Exteriores após uma longa lista de tolices e erros. Apenas para ilustrar, cito as declarações sobre o holocausto e sobre o nazismo, as críticas á China em torno da pandemia e os desencontros em torno da questão ambiental. O presidente não visitou nenhum país vizinho nem compareceu em nenhuma posse, sem falar em como a relação com a Venezuela resultou na perda de um mercado de mais de US$ 4 bilhões. Crio que o primeiro (é único) discurso de… Read more »

Fernando

Ué… o teu tambem nao sai!! Tá escondido desde que levou uma coça kkkkkkkkk

Mcruel

Ambos ficam em casa por motivos diferentes…

Nonato

Diplomacia bolivariana?
O Brasil sustentar varios paises?

Marcos Silva

“Se a venda se concretizar é graças a diplomacia do Brasil!”
Vixeeee…Então já era!

Del Gomes

BNDS fiador ,tipo cuba,Venezuela

Talisson

Não creio. BNDS financiou em sua quase totalidade obras civis em nações “amigas”. Quase sempre executadas por empresas brasileiras (claro, dos cumpanherus). Fora a doação de material militar usado, o que já é “tradição”. Se Lula ou qualquer governo financiar compra de caças de superioridade em paises vizinhos, que um dia podem se tornar inimigos, será uma “burrice” e tanto.

Camargoer.

Caro Dei. O BNDES financia produtos e serviços produzidos nacionalmente. Tanto que a Embraer tem um acordo com o banco para financiar a exportação de aviões comerciais. O BNDES tem o papel de financiador do comércio exterior, exatamente como o EximBank dos EUA e de outros países. Riso, Toda semana eu explico isso. Imagino que vocẽ ignore os meus comentários.. só pode.

Eduardo Angelo Pasin

Tomara que não, o Brasil precisa ser a potência hegemônica na América do Sul.

Camargoer.

Caro Eduardo. O Brasil não precisa ser potência hegemônica. Ele possui o maior território, a maior população e a maior econômica. A estabilidade política do continente depende mais do aprofundamento das relações bilateriais e fortalecimento do Mercosul do que do Brasil ser uma potência miltiar.

Roberto

Relações bilaterais estilo Fórum de São Paulo. No thanks

Camargoer.

Caro Bob. Sob qualquer ponto de vista, um conflito armado resulta em custos extremamente altos, tanto para o vencedor quanto para o perdedor. Portanto, qualquer pessoa mediamente inteligente sabe da necessidade de evitar escalar uma crise diplomática. A história mostra que mesmo potências militares sofreram enormes prejuízos econômicos, sociais e políticos mesmo quando se envolveram em conflitos de baixa ou média intensidade. Considerando que a composição geopolítica da América Latina é mais ou menos estável e que a probabilidade de uma alteração do atual status dos Estados-nação que a compõem nos próximos 50 anos (ou mais) é baixa, toda a… Read more »

João Henrique

Não, adianta falar com esse pessoal. Eles só entendem lorotas do ZAP,e conhecimento raso. Tu mesmo ver pelas respostas do tipo (haaaim foro de São Paulo, Globalismo..) coisas que só existem na cabeças deles.

Camargoer.

Olá João. De fato, alguns colegas ainda não perceberam que a prosperidade dos países individualmente depende da prosperidade de seus vizinhos. Isso é facilmente identificado na questão sanitária. Como vírus e bactérias não tem passaporte, o bem estar sanitário continental depende de uma ação coordenada de todos os países. É por essa razão que as populações estrangeiras residentes nas fronteiras com o Brasil recebem vacinas pelo SUS e que o próprio MInistério da Agricultura (MAPA) promove a vacinação dos rebanhos de outro países próximos á fronteira com o Brasil. Já mostrei aqui que a política externa equivocada em relação á… Read more »

Caio Marcio

Fortalecimento do Mercosul???
Sinceramente, até hoje não vi vantagem alguma para o Brasil com relação a essa novela de “Fortalecimento do Mercosul”.
Agora então , com a esquerda parasita no comando do Brasil, vamos ter que carregar nas costas, novamente, a América do Sul.

Willber Rodrigues

Expectativa – Gripen
Realidade – F 16 via FMS

“O alto oficial enfatizou que o objetivo é também desenvolver a alta capacidade científica e tecnológica das Forças Armadas.”
Se a Colombia quer ToT igual o Brasil, vai ter que pagar o dobro por caça. Ela tem grana pra isso?

Pedro Fullback

Tem grana! Compraram 5 fragatas e vão construir na Colômbia, compraram navios de apoio e OPV e vão construir na Colômbia.

Eles deixaram de comprar produtos de prateleira e estão investindo pesado para fomentar a indústria local.

Willber Rodrigues

Se for assim, o Gripen sai na frente, já que o Tio Sam não vende ToT de F-16 pra ninguem…

Sequim

ToT que interessa é ter o acesso aos códigos-fonte do caça, como a FAB tem com os Gripens BR. Com isso, dá para integrar e costumizar armamentos. Os EUA não permitem acesso a código-fonte de jeito nenhum. Deixam isso claro desde sempre.

Camargoer.

Ola Sequim. Você tem razão. O acesso ao código-fonte era uma das condições do FX2 (não lembro se isso era condição no FX original). A SAAB e a Dassault garantiram o acesso ao código-fonte. A Boeing dependia da aprovação do Congresso, Eles nunca entregaram um documento garantindo o acesso ao código-fonte do F18. A Loockheed ofereceu o F35 para a FAB fora do programa FX2 sem acesso ao código-fonte. Nenhum dos países europeus teve acesso ao código-fonte do F35. Acho importante lembrar que os EUA não forneceram o envelope de voo do F5, um caça que já era obsoleto para… Read more »

Maurício Veiga

Isso tem um preço elevado, não acredito que a Colômbia possa bancar nesse momento, também acredito que o pacote de armamentos ofertado pelos EUA será condizente com as necessidades Colombianas…

Camargoer.

Caro Veiga. o F39 pode empregar os mesmo armamentos dos Kfir. Além disso, o F16 demanda REVO com haste, algo que a Colômibia não possui. Por fim. a pergunta simples: se o peso dos EUA fosse determinante, por que a Colõmbia comprou Kfir e não F16?

Sequim

Creio que este é um momento estratégico para a Colômbia, que deveria fazer um esforço um pouco maior e adquirir um lote de uns 15 Gripens E , para ter uma frota nova, no estado da arte e disponível para os próximos 40 anos.

Last edited 1 ano atrás by Sequim
Camargoer.

Olá Sequim. Concordo. Abriu-se para a Colômbia uma janela de oportunidade que pode elevar a FAC para um nível de excelência ou mante-la por mais duas décadas como personagem secundário.

Fabio Araujo

O Petro sempre teve um discurso anti-EUA, ele foi um guerrilheiro do MR-8, ele até pode optar pelo F-16 mas vão ter que convencê-lo que esta seria a melhor opção se ficar empatado F-16 e Gripen ou qualquer outra opção se depender do presidente o americano perde!

Nonato

Os caças encerram a vida util em 2023 e já estão planejando a substituição?

Marcos Silva

“estão planejando a substituição?”
Não,Só agora estão pensando em substitui-los.

Maurício Veiga

Isso me lembra a concorrência do Centauro, todos já sabiam quem seria o vencedor…

Wellington Góes

Há chance de ser o Gripen E? Sim, mas isso tem que envolver articulação política com o novo governo brasileiro (alinhado político-ideologicamente), do contrário, se for um produto SAAB, serão Gripens C/D… Entretanto, há um certo alinhamento político-ideológico com o governo Biden também (menor do quê com o brasileiro, mas há), sem contar o peso econômico e geopolítico que isso envolve e aí… F-16 na veia, usado ou mesmo novos (que são bem mais em conta do que os Gripens E/F). O Gripen E só ganharia se houver algo mais nessa relação, ou seja, não é só desconto na compra,… Read more »

Fabio Mayer

Mas eu penso que serão Gripens C/D: a) são mais baratos; b) sairão dos estoques da Força Aérea Sueca; c) terão entrega mais rápida. Provavelmente negociarão off-sets em outras áreas, mas a Colombia não parece ter capacidade financeira de entrar em um programa parecido com o FX2.

Wellington Góes

De fato uma possibilidade bem plausível…

Last edited 1 ano atrás by Wellington Góes
Camargoer.

Goes. Então, por que a Colômbia comprou Kfir ao invés de F16?

Luiz Trindade

Seria uma boa opção para quem esta acostumado a pilotar aeronaves em asa delta. Só espero que a SAAB cumpra promessa de chamar o Brasil para faturar junto construindo algumas partes dessa possível aquisição colombiana.

Marcelo

Isso ta com cara que vai comprar os F-16 que a holanda esta vendendo !!!

Willber Rodrigues

Quem tá de olho nesses aí são os argentinos.
Se bem que a probabilidade deles não comprarem nada é bem alta…

Henrique

alta nada… é a real mesmo.
.
dia que argentina conseguir comprar outro caça decente ou eles abandonaram a Idea da ilha e aconteceu uma revolução liberal no governo ou a China compro um pedaço da Argentina e pago em caça

Camargoer.

Olá Wilber. Segundo o Sipri, em 2015 os gastos em defesa da Argentina foram da ordem de US$3 bilhões, ou 0,9% do PIB. Em 2020 foi da ordem de US$ 2,8 bilhões (0,7% do PIB). Portanto, mesmo sendo relativamente pouco (o Brasil gasta 1,3% e a Colômbia 3,4%), os valores tem sido constantes ao longo da década. Talvez o orçamento argentino não comporte a aquisição de caças novos, ainda que pareça razoável que eles possam elevar os gastos militares de 0,9% para 1,0% ou 1,1% do PIB, mas isso teria um custo político bastante alto para qualquer governo, seja de… Read more »

Willber Rodrigues

O problema da Argentina é que, após décadas, literalmente TODAS as as suas FA’s estão com obsolência em cascata. Eles tem que trocar literalmente TUDO pra ontem, mas o “cobertor orçamentário” pra isso é do tamanho de um guardanapo…

Camargoer.

Olá Willber. Os gastos da Argentina com defesa são metade dos gastos do Chile há anos. A sociedade argentina fez uma opção. São sucessivos governos de esquerda e direita mantendo os gastos militares em torno de 0,9% do PIB. A Guera das Malvinas foi apenas um dos erros cometidos pelos militares durante a ditadura que não serão facilmente superados pela sociedade argentina. Temos que ver com atenção como os chilenos e argentinos têm lidado com seus militares. Talvez possamos aprender alguma coisa para superar nossa própria crise.

Von Richtoffen

A Argentina descobriu que, após a catástrofe da ditadura militar e seus desdobramentos, não precisa de FFAA agressivas, Hoje se limitam a vigilância e defesa de suas fronteiras, por terra, ar e mar. Mantém ainda capacidades e doutrinas profissionais. Para que bombardeiros ou caças em profusão? O caminho para o Aeroparque tem um museu a céu aberto com Lancasters, F-86s, Bacaneers… Vão atacar quem pelo ar? Chile? Brasil?
Cortaram o militarismo descerebrado pela raiz, aguardo o mesmo em Pindorama.

Rafael

Romênia não está perdoando nenhum lote de F-16 europeu…

Camargoer.

Olá Marcelo. Os F16 usam um sistema de reabastecimento por haste e a Colômbia usa um sistema de cesta.

Henrique

É a melhor opção para a Colômbia, tem até fabrica e o centro de manutenção do lado dela.. sem falar da liberdade de agir com produto que muito é maior do que o “F-qq coisa” que os eua podem oferecer

Maurício.

A escolha do novo caça colombiano vai ser 0 surpresa, assim como aconteceu no Canadá.

Camargoer.

Caro Maurício. O Canadá adquiriu o F35. Para mim, seria uma surpresa se a Colômbia comprasse o F35. Aliás, se a influẽncia dos EUA fosse determinante, a Colômibia teria comprado o F16 ao invés do Kfir.

Emmanuel

Quando eu vejo a seguinte frase: país latino americano qualquer avalia comprar caça, pode colocar uns 10 anos aí de avaliação.

Fabio Araujo

O governo que saiu na Colômbia era mais alinhado com os EUA e a chance do F-16 era bem maior, mas agora com o Petro o Gripen tem mais chance, e como o Petro já falou que prefere caças usados por conta do preço podemos ver a Colômbia de Gripen C/D!

Camargoer.

Caro Fábio. Se a influência dos EUA fosse tão determinando na composição da FAC, ela já teria adquirdo F16 há muito tempo, bem antes dos Kfir.

Fabio Araujo

Aí precisa ver se na época das compras dos Kfir, foi mais de uma compra primeiro os Kfir C7 e depois os C10, os americanos tinham disponibilizado a opção do F-16, não me lembro se na época tinham essa opção, mas recentemente os americanos começaram a ofertar F-16 usados de nações da OTAN que compraram os F-35 a preços muito mais competitivos que no passado.

Bardini

A única grande vantagem do Gripen sobre o F-16, é o KC-767 Júpiter já estar pronto para a sua função. De resto…

Christian Melo

Muito bem lembrado…

Gilson

Se a Colômbia, quiser fazer o que o Brasil, fez com a Suécia, vai ter que gastar muita grana, não tão igual a quantia que o Brasil, está gastando porque tem mais 36 gripens a negociar e ser fabricados no Brasil, ou seja no total caso seja, poderá chegar aos 72 caças. Penso eu que a Colômbia, não irá comprar 72 gripens, ou outros 72 semelhantes. Mas se quiserem mesmo os gripens, está negociação poderá envolver Brasileiros e Suecos. Talvez.

Camargoer.

Olá Gilson. A FAC opera 19 Kfir reunidos em apenas um esquadrão. Seria razoável imaginar a Colômbia comprando 12 Gripes, sendo dois ou três bipostos. O Chile comprou apenas um esquadrão de F16 novos. Tailandia, África do Sul e República Tcheca operam apenas um esquadrão de F39 cada.

Antunes 1980

Aposto todas minhas fichas nos F-16 !

Colômbia está totalmente integrada aos Estados Unidos. Dificilmente o Gripen NG terá alguma chance.

Camargoer.

Olá Antunes. A situação é mais complicada. A Colômbia tem o segundo orçamento militar da América Latina (cerca de US$ 10 bilhões), só menor que o orçamento brasileiro (US$ 20 bilhões). Uma parte destes recursos são ajuda dos EUA para o combate ás drogas (fazendo uma mistura perigosa enter forças armadas e combate ás drogas). O F39 contém uma grande quantidade de componentes fabricados nos EUA, como o próprio motor. Além disso, o F39 é capaz de empregar todo o arsenal de armas da Colômbia. Além disso, a Colômbia opera REVO usando os sistema de cesta. Caso esta influência dos… Read more »

Mirão

Como a Colombia tem uma economia no “padrão latino-americano” e também por ser um aliado de terceira categoria dos EUA, o Gripen não vai ser chutado da concorrência pelo lobby americano em troca do F-35…

Ao invés disso vai ser pelo F-16 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

João Adaime

Sempre é bom lembrar:
No final de 2005 a Colômbia assinou um contrato de compra de 25 aviões Super Tucanos, após 9 anos de negociações. As tratativas demoraram estes 9 anos porque durante este tempo o governo dos Estados Unidos tentou, por diversas vezes, impedir a compra.
A decisão colombiana mostra claramente que o país não se deixa influenciar por quem quer que seja, mesmo que os norte-americanos os apoiem no combate às drogas.
A substituição do Kfir está em aberto.

Roberto

Gostaria de participar, e penso q o melhor seria o Gripen, novo ou usado da Suécia ou dos Techos…., o gripen tem dificuldades de venda por causa do motor americano, é só lembrar os caças adquiridos pelos Árabes…., o Brasil poderia por a sua influência na escolha e venda dos gripens, p produzir peças e serviços no continente, seria muito bom, mas devemos lembrar q os EUA, “mandam”, e os outros “pau mandados”, obedecem, política errada mas verdadeira. Se deixar tá na cara q vão comprar f16 ultra desgastados usados, vindo dos parceiros ou preferidos dos EUA. Abraços.

Daniel Rocha Boretti

Estou vendo muita discusão sobre os valores reais do contrato com a SAAB para termos o Gripen E, mas o que o povo brasileiro, o contribuinte tem a ver com a Embraer, não somos acionistas da empresa. Sempre fomos e pelo jeito sempre seremos alinhados aos EUA não seria bem mais interesante ter comprado o F-15EX e ter largado a transferência tecnológica por conta e risco da Embraer, afinal de contas é uma empresa privada que vive pendurada no BNDS e compra a maioria das peças usadas para montar as aeronaves no exterior, baixíssimo indice de nacionalização.

Camargoer.

Olá Daniel. Os EUA nunca ofereceram o F15 ao Brasil. Então está opção nunca existiu para a FAB.

João Bosco

Bom dia…. Essa situação pode demonstrar que a Colômbia, se quiser, pode mostrar que não está a fim de alinhar totalmente aos interesses dos USA. Os americanos gostam de vender aeronaves usadas ou desgastadas pelos países europeus ou por eles à America Latina – sempre foi assim desde o fim da Segunda Guerra – com a desculpa de evitar uma corrida armamentista na região. Assim sendo, vai influenciar uma possível compra de F-16 usados para manter a dependência colombiana a eles. A Colômbia pode ter uma chance de de,mostrar que não se alinha tanto a politica armamentista americana novamente, pois… Read more »

humilde Observador

É a maior chance que a Saab e a Embraer tem de vender o Gripen na América Latina (considerando a situação atual e que não deve mudar pelo menos em 15, 20 anos). Mas, esbarra na parceria da Colômbia com os EUA.