São José dos Campos – SP, 21 de fevereiro de 2022 – A Embraer (NYSE: ERJ; B3: EMBR3) entregou 55 jatos no quarto trimestre de 2021, sendo 16 comerciais e 39 executivos (26 leves e 13 médios). No total, a Companhia entregou 141 jatos em 2021, sendo 48 jatos comerciais e 93 executivos (62 leves e 31 médios). Em 31 de dezembro, a carteira de pedidos firmes totalizava US$ 17,0 bilhões, que é o valor mais alto desde o segundo trimestre de 2018. Veja os detalhes abaixo:

O valor atual da carteira de pedidos já reflete o resultado da negociação ​​com a Força Aérea Brasileira (FAB) para a redução de 28 para 22 o total de aeronaves KC-390 Millennium a serem entregues nos termos dos aditivos contratuais.

No segmento de aviação comercial, a Embraer anunciou, durante o Dubai Air Show, um pedido firme da Overland Airways, da Nigéria para três jatos E175, além de direitos de compra para três aeronaves do mesmo modelo. O avião de 88 lugares, com configuração de cabine classe premium, será entregue a partir de 2023. O valor do negócio é de US$ 299,4 milhões, a preço de lista, com todos os direitos de compra sendo exercidos.

A Embraer também realizou a vendas de três aeronaves E175 configuradas para 76 assentos para a American Airlines num valor total de US$ 160,2 milhões. A aeronave deverá ser operada por sua subsidiária Envoy que deve chegar ao fim de 2022 com uma frota de E175 superior a 100 aviões. Ainda no 4T21, a Embraer fechou contrato com a Azorra para 20 pedidos firmes e 30 direitos de compra de E190/195-E2 no valor total do negócio de US$3.9 bilhões. Com isso a família E2 acumulou um total de 50 ordens firmes em 2021 e não teve nenhum cancelamento, constituindo-se como a família líder de mercado no seu segmento.

Durante o 4T21, no segmento de jatos executivos, a Embraer e a NetJets, Inc. assinaram um acordo para até 100 jatos Phenom 300 adicionais, com valor de US$ 1,2 bilhão. Como parte do acordo, a NetJets receberá o Phenom 300E no segundo trimestre de 2023, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa. A Embraer também entregou um novo Phenom 300E em Quito, no Equador, marcando a primeira entrega do tipo de aeronave no país, e o primeiro Praetor 500 no Canadá para a AirSprint Private Aviation, empresa de propriedade compartilhada de jatos.

No segmento de Serviços & Suporte, a Embraer assinou diversos contratos durante o quarto trimestre. No MRO Europe, evento líder em manutenção aeronáutica, a Embraer anunciou acordos para o programa Pool com a KLM Cityhopper, subsidiária regional da KLM Royal Dutch Airlines, a Air Montenegro, e ainda a renovação de contrato para o programa Pool com a TAP express, subsidiária da TAP Air Portugal. Atualmente, o programa Pool da Embraer apoia mais de 50 companhias aéreas em todo o mundo.

Ainda no 4T21, no segmento de Defesa e Segurança, a Embraer e o Exército Brasileiro (EB) apresentaram o radar SABER M200 VIGILANTE. Como resultado do desenvolvimento conjunto do radar para o governo brasileiro, o radar foi projetado para dar suporte às unidades de defesa antiaérea do país, bem como para aumentar o portfólio de produtos da Embraer para a exportação de sistemas integrados de defesa.

Siga-nos no Twitter: @Embraer

Sobre a Embraer

Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.

Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Marcos10

175E2 congelado por pelo menos três anos.
Se sair o projeto do novo turbo hélice, a depender da capacidade, esse E2 não entra em produção.
Uma pena! 17% mais econômico.

Matheus

Não é bem assim, até 2028 o E175 atual já deixará de ser produzido. Por não se enquadrar nas novas regras de emissão de poluentes. O que está atrasando o jato são as “cláusulas de escopo” nos EUA, seu maior mercado. Acredito que antes desses três anos divulgados pela embraer o projeto já tenha sido retomado. Ou eles mudam as regras ou vão voar E175 para sempre. Simples assim, não tem nenhum avião novo no mercado que atenda a essas cláusulas hoje.

Marcos10

O problema do COVID não ajudou, não ajudou ninguém., embora o A220 esteja vendendo como água, com a Airbus por trás.
FAB também não ajudou. GF também não.
De qualquer modo, para quem já superou a produção de 100 un por ano de EJets, isso aí é muito pouco.
Parece que a,Embraer está jogando todas as suas fichas na tecnologia de propulsão híbrida ou elétrica.

Marcos10

Quando o negócio Boeing Embraer desandou, muita gente aqui comemorou. Houvia-se palavras de ordem; “entreguistas” , “capachos”, “liberais”. Acho que tanto a Embraer como a Boeing saíram perdendo.
“Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder.”

dretor

Os número da divisão comercial da Embraer estão indo de mau a pior…. nesse ritmo e com essa falta de apoio do estado temo pela que ela nao passara desta década, E2 esta levando uma surra dos 220 apesar do E2 ser anos a frente em termos de tecnologia, mais nao tem preço para competir .

no final a Embraer vai acabar encolhendo mais ainda ;(

Fernando EMB

Pois é… E tinha gente que não via motivo de uma associação com a Boeing! Mas dá para entender, afinal são os pseudo-nacionalistas de teclado!
Como digo sempre, nunca gostei dos termos do acordo, como foi proposto, mas era algo necessário não época. Os resultados do não acordo estão aí.
Mas o mundo mudou, ainda acredito que os E2 terão seu espaço, mas não venderemos tento como o A220 (tomara que esteja errado).
E só uma correção, os A220 e os E2 estão no mesmo nível de tecnologia. E as duas são excelentes aeronaves.

Last edited 2 anos atrás by Fernando EMB
kahllil

a saúde de uma fabricante pode ser medida pela “quantidade de ordens de pedidos” os da Embraer estão criticamente Baixos , bast ver as quantidades de A220( seu similar) ou outros como a 320 e o próprio 737 MAx( so para vcs ter como exemplo) como so números são muitoooo diferentes

Filipe Prestes

Não misture alhos com bugalhos. É fato que a Embraer tem vendido pouco e que comparado ao A-220 o E-2 vendeu muito pouco. Mas a comparação entre produção dos narrow bodies regionais com os wide bodies da Boeing e Airbus não faz sentido porque a disparidade sempre foi grande. A maior fatia de mercado mundial de aviões sempre esteve com os wide bodies comerciais.

Leandro Costa

A320 e 737 são narrow bodies.

Fernando EMB

Mas de outra categoria. Não tem como comparar.

leonidas

Todos sabemos como isso funciona. Não há segredo algum, compra não é definida só por qualidade conta o peso de um estado nacional pois a própria Airbus só chegou e se mantem onde esta devido a um firme apoio Frances e Europeu. Na ocasião da venda para a Boeing só muleke achou que nos ainda teríamos alguma coisa da Embraer, óbvio que não! E a FAB sob liderança de um governo dito nacionalista e preocupado com soberania esta fazendo o que pode para ferrar com a Embraer, na verdade pelo visto o governo sequer tinha intenção de mantê-la já que… Read more »

Fernando EMB

Sobre o negócio Boeing Embraer você não sabe nada!!!

leonidas

Claro que sei…
A Embraer Defesa ia arrebentar de vendas e tocar vários projetos bancados pelo BNDES
kkkkkkkkkkkkkk

Fernando EMB

Se quantidade de encomendas é um indicador por si só, então estamos bem, pois o backlog está crescente.

Caerthal

Lembre que os E2 são fabricados na mesma linha do E1. O A220 não tem uma geração anterior, menos ainda em produção, para diluir custos.

Até o início do ano passado a Airbus estava produzindo 3/aviões A220 por mês com 2 fábricas (Canadá e EUA_, o que é muito pouco. Nesse momento devem estar produzindo a taxa de 5 aeronaves por mês, menos da metade da cadência mínima para ser rentável.

Um mercado muito difícil.

Jin Hagua

Pergunta de leigo KC390: Cargo ou Passageiros, é possível? Vídeo case 747.