O sistema de vigilância aerotransportada multifuncional GlobalEye da Saab está sendo proposto pela empresa sueca para atender ao requisito de Alerta Aéreo 2 (AEW-2) da Força Aérea da República da Coreia (ROKAF).

“Nosso foco principal continua sendo o GlobalEye para o requisito AEW-2 pendente do ROKAF”, disse um representante da empresa ao Daily News da Exposição Internacional Aeroespacial e Defesa de Seul, ou ADEX 2021. A Saab não escondeu sua disposição de oferecer o GlobalEye para atender aos requisitos da ROKAF para um sistema de vigilância de última geração.

A empresa sueca já demonstrou a seus muitos clientes uma capacidade comprovada de oferecer equipamentos e tecnologias militares de ponta a um preço competitivo, ao mesmo tempo em que cumpre compromissos de longo prazo para manutenção e suporte, permitindo atender aos requisitos das nações que desejam uma maior capacidade soberana, que é possível devido ao status não alinhado da Suécia.

“Há também uma oportunidade importante de trabalharmos juntos no sistema AEW&C avançado GlobalEye da Saab; uma capacidade estratégica de próxima geração que pode revolucionar a capacidade da Coreia de proteger seu território em todos os domínios”, disse Håkan Borin, chefe da Saab Coreia ao Daily News antes do início do show aéreo.

Um ativo de vigilância de vários domínios capaz de funcionar no ar, na terra e no mar ao mesmo tempo, o sistema GlobalEye representa o futuro do Alerta e Controle Antecipado Aéreo (AEW&C), indo além das limitações das atuais plataformas antigas e envelhecidas de função única que são caros para adquirir e operar.

Saab GlobalEye SRSS – UAE Air Force

A Saab já concluiu a entrega de três aeronaves GlobalEye para seu cliente lançador, os Emirados Árabes Unidos em menos de um ano. A Saab concluiu as entregas de aeronaves em abril e setembro de 2020, seguida pela terceira em fevereiro deste ano. Os Emirados Árabes Unidos têm um total de cinco aeronaves encomendadas e se referem a essas aeronaves como “Swing Role Surveillance System”, enfatizando suas capacidades únicas de múltiplos domínios.

A Saab observa que o GlobalEye oferece recursos que vão além de qualquer outra plataforma AEW&C em serviço, devido à sua solução de design que oferece uma plataforma sofisticada, mas simples de manter e operar.

A Coreia foi identificada como um cliente em potencial com um requisito próximo a dez – especificamente uma compra subsequente da aeronave ‘Peace Eye’ existente adquirida dos Estados Unidos há quase 17 anos. A Saab diz que o GlobalEye pode ser integrado perfeitamente em qualquer estrutura de força existente para trabalhar em conjunto com os ativos existentes, bem como fornecer um grande salto em frente nas capacidades da próxima geração.

O GlobalEye combina o novo radar AESA de banda S Erieye-ER da Saab (que usa tecnologia de nitreto de gálio) com vários sensores avançados adicionais, que são instalados em uma aeronave de alcance ultralongo e Bombardier Global 6000. A Saab também integrou um sistema de comando e controle sofisticado e totalmente novo no coração do design GlobalEye.

Entre os sensores transportados a bordo da aeronave, estão um radar de vigilância marítima Leonardo Sea Spray 7500E, sistema eletroótico, ELINT/SIGINT mais comunicações, datalinks e equipamentos de autodefesa. A experiência da Saab como fornecedora de soluções de alta tecnologia permite que ela esteja no controle de todas as partes críticas do programa GlobalEye, desde o desenvolvimento e integração de sensores. O resultado é uma aeronave multifuncional capaz de realizar operações de vigilância simultâneas em distâncias muito longas no ar, em terra e no mar.

Um único GlobalEye pode funcionar efetivamente, não apenas como um AEW&C, mas também como uma aeronave de patrulha marítima (MPA) e um sistema conjunto de radar de vigilância e ataque ao alvo (JSTARS), tudo em uma única plataforma. Seu sistema de sensor avançado é altamente eficaz contra alvos de alta velocidade e chamados “furtivos”, ao mesmo tempo que é capaz de detectar alvos pequenos e lentos, como UAVs, mísseis e até mesmo helicópteros pairando no ar.

O GlobalEye fez sua estreia pública durante o Dubai Airshow 2015, quando a Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos emergiu como o cliente de lançamento com um pedido de duas aeronaves (e vários outros componentes do programa) avaliado em US$ 1,27 bilhão.

FONTE: GBP – Aerospace & Defence

Subscribe
Notify of
guest

44 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Nilton L Junior

Um único GlobalEye pode funcionar efetivamente, não apenas como um AEW&C, mas também como uma aeronave de patrulha marítima (MPA) e um sistema conjunto de radar de vigilância e ataque ao alvo (JSTARS), tudo em uma única plataforma, é pau pra toda obra

Carlos Crispim

É solução para países pequenos, não tem o alcance de radar e efetividade de controle de espaço 360graus de um AWACS americano.

Jadson Cabral

Eu não diria isso com tanta certeza não. Não serve para os EUA, que têm soluções nacionais muito mais capazes e exageradas, porque você, são os EUA. Mas esse vetor, com as capacidades e alcance que tem, serve pra praticamente todos os outros players mundiais. Não pense que ele tem desempenho aos nossos E-99 e R-99, porque eles estão bem acima, tanto em alcance, quanto em capacidade, a começar pelo fato dessa aeronave reunir sozinha as capacidades do E e do R.

Carlos Campos

o radar do nosso AWACS é o mesmo desse avião da matéria, então o grande trunfo de ser radar moderno de GaN que pode ver de uma boa distância aeronaves furtivas, nós temos.

Jadson Cabral

Não é o mesmo radar não. O nosso usa a mesma tecnologia, mas não é o mesmo radar. Usar nitreto de gálio, pelo que sei, só aumenta a eficiência energética, não o alcance.
Além do mais, como eu disse anteriormente, ele pode fazer o trabalho do E-99 e do R-99.

Last edited 2 anos atrás by Jadson Cabral
Wes

Os americanos são extremamente seletivos para quem vendem seus equipamentos principalmente usados para consciência situacional, para o Brasil nem o Apache está disponível muito menos o E-767 ou P-8.

Matheus

Brasil tem F-5, Black Hawk, SeaHawk e muitos outros equipamentos americanos. Só queria ver o Apache e o Chinook no EB. Avião de patrulha marítima e AWACS pode ser Embraer.

Last edited 2 anos atrás by Matheus
Wes

Sim o Brasil tem muitos equipamentos americanos, mas não são a vanguarda da tecnologia americana, mesmo o Brasil sendo considerado um “aliado” extra-OTAN muitos dos equipamentos de alta tecnologia são vetados pelo Departamento de Estado americano, o Apache também é meu sonho porém não está disponível para a venda para nosso país, o Mangusta é o preferido como vetor de ataque do EB porém não tem previsão orçamentária para aquisição, talvez a melhor opção como vetor de ataque seria o Mi-35 que reúne uma poderosa capacidade de ataque e de transporte de 8 soldados e a alta blindagem e alta… Read more »

Matheus

Da onde que você tirou que o Apache não está disponível pra gente? Cara, os black hawk do Brasil são o mesmo que as forças americanas operam.

Wes

Brasil fez consultas em vários países quando o Exército definiu como estratégico a necessidade um helicóptero de ataque, porém o Departamento de defesa dos EUA avisaram que o Apache não estava disponível para a América Latina, caso não saiba existe uma diferença imensa entre um helicóptero de transporte e uma aeronave de ataque com armas e sensores muito modernos, os americanos ofereceram o AH-1Z, porém despertou pouco interesse no EB que claramente preferiram o A-129 Mangusta porém limitações no orçamente impediram a compra até hoje, por isso usamos os antiquados Esquilos na missão de ataque, só por curiosidade temos o… Read more »

Rinaldo Nery

Você possui a fonte dessa afirmativa que os EUA vetaram o Apache?

Wes

Inventei tudo, tudo da minha cabeça, isso que você queria ouvir?

Rinaldo Nery

Como você sabe que o Mangusta é o preferido do EB? Você é do EME? Ou da AVEX?

César Antônio Ferreira

É uma paixão antiga e bastante conhecida. Eu mesmo fui testemunha disso em um episódio ligeiramente constrangedor ocorrido durante a última mostra BID Brasil, no Pavilhão de Convenções do Distrito Federal… Um ofícial sênior, patente de Coronel se a memória não me trai, elogiava o Magusta abertamente. Um jornalista presente, portando um tablet, mostrou um vídeo famoso do teste da blindagem transparente do Mi-28 onde um dos projetistas se deixa alvejar por um disparo de cartucho 12.9mm… Veio a pergunta: – “O Sr. se submeteria ao mesmo procedimento de teste na cabine do Mangusta”? Silêncio constrangedor com dar de ombros… Read more »

Last edited 2 anos atrás by César Antônio Ferreira
Wes

Obrigado, por dar seu relato, os militares do EB abertamente preferem o Mangusta, assim como a FAB preferiu o Gripen, porém vemos torcida e achismos por toda internet. Respondendo a alguns: o Apache não é disponível para NENHUM país da América Latina, alegação de tecnologia avançada e equilíbrio regional, assim como F-15, Patriot e qualquer outros equipamentos americanos de vanguarda, qualquer consulta a esses equipamentos somente com autorização do congresso americano, ou seja, o Brasil não poderia pedir nem se quer informações técnicas do Apache diretamente para Boeing, somente após autorização oficial o congresso americano autorizaria ou negaria e também… Read more »

Mayuan

Falou, falou e não respondeu.

CESAR ANTONIO FERREIRA

Tranquilo…
O Exército Brasileiro tem mesmo um encanto pelo Mangusta, que também se reflete na versão turca T-129 Atak.
O motivo deste encanto não sei dizer… A questão é ver se o Exército tem por prioridade a sua aviação orgânica.

Nem o Mangusta, como a sua versão turca me agradam. Todavia o mercado é um tanto restrito nas ofertas. O Tiger mostrou-se problemático e caro – o histórico australiano com a operação deste vetor assusta. Você tem duas opções norte-americanas e três russas, fora deste universo sobra justamente o Mangusta e sua versão turca, ou a opção chinesa pelo Z-10…

Last edited 2 anos atrás by CESAR ANTONIO FERREIRA
Wes

Ficar entre russos e americanos deve ser esse o motivo da preferência do EB pelo Mangusta, se não me falha a memória o EB fez consultas pelo AH-2 sul-africano, mas nem sei se essa aeronave ainda existe ou é fabricada, o Z-10 tem um apelo ocidentalizado porém é uma incógnita suas reais capacidade de combate. Eu ainda prefiro o MI-35 por ser capaz de mais funções e sua alta blindagem porém o pós-venda russo atrapalha, agora com o corte na quantidade de KC-390 e pressão sobre os Gripens talvez o exército mude seus objetivos e estratégicos, porém o Esquilo como… Read more »

CESAR ANTONIO FERREIRA

Essa história de “pós-venda russo” ruim é conto de lobista. Só idiota cai nisso. O Mi-35 é manutenido no Brasil e exibe a melhor disponibilidade em rampa dentre os vetores de combate da FAB: 80%.

CESAR ANTONIO FERREIRA

Um detalhe sobre a minha intervenção: se a memória não me engana a metralhadora que efetuou o disparo contra a blindagem transparente do protótipo Mi-28 era uma Kord, o que significa um cartucho de 12,7 x 108 mm, bem mais potente que o cartucho ocidental de 12,7 x 99 mm.

Há um erro digitado por mim na intervenção primeira, pois digitei 12,9mm.

Carlos Campos

o Apache estaria sim disponível, assim como o Chinook, nos não temos dinheiro, esses helis não tem nada de tão ameaçador para as outras potências, mesmo para o fabricante EUA, agora se tu me dissesse que o SM3, SM6, LRASM, F35 no mesmo nível da USAF aí concordaria. o P8 é uma incógnita para mim quanto ao E-767 aquele radar dele é ultrapassado frente a esse da SAAB, mas a USAF vai usar em breve um novo radar talvez do modelo da Austrália que tem um radar mais moderno.

Rinaldo Nery

Se você não sabe de onde vem o inimigo e precisa de cobertura 360°, então você está no lugar errado. Devia ter ficado no chão.

GFC_RJ

Pois é…
Imagino (só imagino) que a doutrina deve prever esse tipo de premissa, né… Tipo… não se expor um vetor super-mega-ultra-estratégico e desarmado, num espaço super-mega-ultra-contestado no qual se não faça a menor noção da localização de sua ameaça.

GFC_RJ

Sim, ele faz… Mas nem tudo são flores…
Pelo que já trocamos de ideia por aqui antes, os perfis de vôo, de teatro, de equipes… São muito distintos. Então um 3 em 1 é legal? Talvez seja, dependendo da necessidade da força em questão, mas eu particularmente prefiro o clássico cada um no seu quadrado.

Rinaldo Nery

Já falei isso ¨n¨ vezes. Mas só entende quem é da Força.

GFC_RJ

Isso não é verdade… Eu não sou da Força, nunca pilotei um avião e, inclusive, o último simulador de vôo que brinquei foi River Raid…  Mas… 1 – Considero que tenho um pouquinho de noção; e 2) Já li uma dúzia de 8 ou 10 livrinhos legais. Logo, não precisa ser da Força para entender que fazer patrulha marítima com uma trosoba de 1 ou 2 toneladas no dorso não deve ser uma parada muito divertida… Não precisa ser da Força para entender que uma é missão com foco marítimo, outra aéreo e outra terrestre… Justamente os 3 espectros físicos… Read more »

Wes

A verdade é que precisaríamos de mais R-99A com esse sistema GlobalEye para aumentar a capacidade de alerta aéreo antecipado e desconcentrar a frota de R-99A da BAAN e sim melhor espalhar pelo país e precisamos do novíssimo SworFish MPA, para substituir os P-3, os P-95 Bandeirulha e os R-35, mas com os cortes na quantidade de KC-390 que alguns dizem que das 28 unidades previstas o Brasil só ira efetivamente comprar metade, ou seja 14 aeronaves, além de ameaça até aos 36 Gripens é difícil pensar que ampliaremos nossa capacidade de aeronaves radares e de patrulhamento.

Matheus

Não precisa espalhar pelo país vários AWACS. Mas também acho desnecessário concentrar todos os aviões importantes da FAB em Anápolis. FAB também carece de capacidade ISR. se resume a miserios 3 R-99 e alguns Drones.

Wes

Um país gigantesco como o Brasil ter apenas 5 R-99A não precisamos de mais AWACS? Deveria ter pelo 5 somente na região amazônica e no país inteiro de 15-25 unidades, porém é somente um sonho e nossa capacidade de vigilância marítima com R-99B e P-3 pelo tamanho de nossa costa também é ínfima, mas somos assombrados pelo fantasma de corte de custos constantemente e pior nunca foi falado em redução das aposentadoria dos militares que vão para a “reserva” e por isso não podem ter seus salários reduzidos, poderiam enquanto estivessem na reserva receberem o teto do INSS e se… Read more »

Marcelo Bardo

10 a 15 unidades acho que já seria o bastante pra cobertura do território.

Matheus

Cara, 15 unidades de um awacs grande baseado no E190-E2 são mais do que o suficiente. Com a FAB operando uma frota de uns 70 F-39 (Sendo otimista). E não, não precisa ter avião espalhado pelo Brasil inteiro. Não estamos em guerra com ninguém, nem mesmo a USAF tem E-3 em todo lugar dos EUA. Seja mais racional.

Wes

No E-190 E2? Cara estamos lutando por mais unidades baseadas no ERJ-145 que tem a hora de voo muito mais barata que a do E-190 E2 mesmo com os novos motores mais econômicos e quem venderiam radares grandes assim para usar toda a capacidade de carga do E-190? 15 unidades baseadas no ERJ-145 e melhor distribuídas pelo país, agora infelizmente precisamos garantir a chegada dos 36 Gripens primeiramente e sonhar com mais lotes somente depois de 2028 se houverem.

Rinaldo Nery

Amigo, um AWACS tem que ser grande para caberem mais consoles, mais operadores e mais rádios. Simples ASSIM. E você, como técnico em eletrônica que disse ser, deve saber que alcance radar também está ligado a capacidade de energia elétrica, o que um E-190 pode fornecer bem mais de um E-99.

Wes

Sim, esta certo na parte técnica quanto maior o espaço mais sensores cabem (obviamente) e maior capacidade de baterias e capacitores para armazenar energia elétrica além de usarem os próprios motores como geradores, porém o custo de hora-voo e de manutenção dessas aeronaves é consideravelmente maior e para justificar esse alto custo seria preciso um radar grande que somente é vendido para países-membros da OTAN e países como Japão, China e Rússia tem. Para ter uma ideia nem a Rússia, que exporta até a mãe tem seus aviões-radares disponíveis para exportação de tão estratégico que é! A restrição orçamentaria da… Read more »

Rinaldo Nery

Não existe mais R-99A e R-99B: são E-99M e R-99M. E, NENHUMA ¨aposentadoria¨ da FAB ultrapassa teto legal.

Jadson Cabral

É… a Bombardier tem jatos médios e supermédios de longo e ultra longo alcance que a Embraer não tem e a SAAB tem uma experiência inegável em integração de sistemas de altíssimo nível. Junta tudo isso e eles conseguem desenvolver um AEW muito poderoso, bem acima do que conseguimos oferecer no momento. Penso que se a Embraer tivesse uma aeronave nessa categoria no momento certo do tempo, a Embraer é que seria a parceira natural da SAAB nesse projeto, pois, vocês sabem… aliás, ventilou-se aqui na época da aquisição do Gripen que a Embraer teria cogitado adquirir a SAAB, mas… Read more »

Wes

Devido a crise financeira de 2008 a SAAB foi a falência e devido ao risco sistêmico e não conciliação de negócios a Embarer nem chegou a cogitar a compra na época apenas em fóruns na internet que especulavam isso e sim algumas empresas chinesas fizeram propostas, porém há uma diferença entre a SAAB que foi a falência e que produzia veículos e caminhões além de outros bens industriais e a SAAB Defesa&Segurança que é controlada pela BAE Systems continua funcionando tanto que a produção de nossos Gripens está funcionando.

Alisson Mariano

Acho que a BAE Systems não é a controladora da SAAB. Ela é controlada pela Família Wallenberg. A BAE inclusive reduziu a sua participação acionária.

Wes

Sim, porém a BAE System e governo suéco tem o goden share ações ordinárias especiais que dão o direito de veto e a família Wallenberg controla a empresa porém não pode tomar decisões estratégicas como venda de equipamentos militares sem o consentimento da BAE System e do governo Suéco, na verdade é parecido com o que governo brasileiro tem com a Embraer.

César Antônio Ferreira

Integrado no EmB-145 é oferecido numa plataforma da Bombardier…
Isto sendo nós os parceiros do justo, impoluto, incrível e inacreditável Gripen E…

SAAB e onça são sinônimos…

Mayuan

Vocês são umas virgens de cabaré mesmo hein? Que mané parceira? Negócio é negócio. Cada um defende o seu e atua como melhor lhe convém.

Leandro Costa

A SAAB sempre ofereceu suas soluções AEW&C em aeronaves de fabricação própria. Não está (e duvido até que fosse aventado) no contrato do FX2 qualquer cláusula que impedisse a SAAB de vender seus produtos para outros clientes, até porque isso seria much o loco.

Já a EMBRAER poderia, se quisesse, oferecer uma solução própria usando radares da SAAB e duvido que a SAAB veria muito problema nisso, até porque seria mais uma chance de venderem seus produtos, mesmo que concorrendo contra si mesmos. Aquele de vender muito, ou vender menos, mas não deixar de vender.

CESAR ANTONIO FERREIRA

O Gripen E sairia do estágio de projeto sem a encomenda brasileira?
Duvido muito.
Então viabilizamos o impoluto, perfeito, incrível e inimaginável Gripen E…

Jadson Cabral

Sairia sim. Mas esse não é nem o principal ponto. O ERJ-145 e nenhum outro jato executivo da Embraer tem o mesmo alcance desse Bombardier. A SAAB escolheu a aeronave pelo alcance. E se partisse pra um E-Jet o projeto ficaria muito mais caro. É simples.