ROMA – Os engenheiros de radar do programa do avião de combate Tempest disseram que esperam quebrar recordes de processamento de dados. O segredo, explicam eles, é sobre tudo a miniaturização e a entrada na era digital.

O jato da sexta geração – planejado pelo Reino Unido, Suécia e Itália e pronto a entrar em serviço depois de 2030 – vai ser dotado de novas tecnologias, desde o seu armamento e propulsão até um cockpit virtual projetado dentro do capacete do piloto.

Mas o grupo estabeleceu um padrão alto em Outubro ao anunciar que o radar do caça processaria uma quantidade de dados equivalente a nove horas de vídeo de alta definição – ou o tráfego de Internet de uma cidade de média dimensão – a cada segundo.

Poucos detalhes foram dados para corroborar essa alegação, mas agora os engenheiros baseados no Reino Unido com a empresa italiana Leonardo, que estão trabalhando no radar, compartilharam pistas com o Defense News.

Aumentar o desempenho significará repensar os atuais radares de varredura eletrônica, que têm matrizes de pequenos Módulos de Recepção e Transmissão, ou TRM, na antena, cada um gerando um feixe de radar individual que pode seguir alvos diferentes ou combinar-se com outros para criar um feixe maior.

Os TRM na matriz são formados em grupos, e os sinais recebidos por cada grupo são alimentados a um receptor que digitaliza os dados antes de os passar para o processador do radar.

Devido ao seu tamanho, os receptores devem ser posicionados atrás do nariz da aeronave e recebr o sinal de radar analógico de entrada pelos cabos coaxiais, o que provoca alguma perda de dados antes de o sinal ser digitalizado.

Para remediar isto, a Leonardo está trabalhando na miniaturização dos receptores para que possam ser movidos para o nariz e integrados dentro da antena, cortando a necessidade de um cabo coaxial. Os dados que emergem do receptor devem ainda viajar para o processador, mas por esta altura já são digitais e podem fluir por cabos de fibra ótica, reduzindo a perda de dados.

“Os receptores miniaturizados podem digitalizar o sinal dentro da antena muito mais cedo na cadeia de recepção”, disse o engenheiro-chefe Tim Bungey.

Este é um passo acima do novo sistema de radar comum europeu de última geração Mark 2 que a BAE Systems e a Leonardo vão entregar para os Eurofighters da RAF, que irá utilizar cabos coaxiais.

“Digitalizar os dados mais perto da matriz significa que mais dados podem ser recebidos e transmitidos, os dados podem ser manipulados de forma mais flexível, e há mais potencial para utilizar o radar como um sensor multifuncional, tal como para link de dados e para guerra eletrônica”, disse Bungey.

Há também uma segunda vantagem para os receptores miniaturizados: Muitos mais podem ser instalados, o que significa que cada um lida com menos TRMs.

“Para melhorar o desempenho e flexibilidade dentro do sistema, um desafio chave é dividir os TRMs em mais grupos contendo menos TRMs, manuseados por mais receptores”, disse Bungey.

“Ao conseguir isso, juntamente com o apoio a larguras de banda maiores, é possível gerar significativamente mais dados, dando maior flexibilidade à direção do feixe e ao funcionamento multi-funções”, acrescentou ele.

“O nosso objetivo é aumentar o número de grupos de TRMs, e portanto o número de receptores, para além do que será oferecido pelo radar MK2 para o Eurofighter”, acrescentou ele.

Enquanto o radar pode ampliar o envelope, Duncan McCrory, engenheiro chefe do Tempest da Leonardo, disse que seria um erro considerá-lo como um componente autônomo.

“O MRFS será integrado no Sistema de Missão Tempest mais amplo, que incorpora um conjunto completo de capacidades de guerra eletrônica e de ajuda defensiva, sistemas de detecção EO/IR e de consciência situacional, e um sistema de comunicações abrangente”, disse ele.

“Os dados capturados por estes sistemas serão fundidos para criar um rico quadro de consciência situacional para a tripulação aérea”, acrescentou ele.

“Esta informação será também fundida com dados recebidos de outras aeronaves e sistemas não tripulados, sendo a aprendizagem de máquinas utilizada para combinar e processar o quadro geral de consciencialização situacional para a tripulação aérea. Isto evita a sobrecarga de informação no cockpit, permitindo à tripulação aérea absorver rapidamente dados e tomar decisões com base em informação devidamente processada e validada, e responder rapidamente a ameaças em ambientes altamente contestados”, disse ele.

McCrory acrescentou que a Leonardo demonstrou recentemente aspectos da equipe homem-máquina num teste organizado com o Exército Britânico e o Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa do MoD, no qual uma tripulação de helicóptero Wildcat encarregou um UAV semi-autônomo fornecido pela Callen-Lenz de coletar imagens e enviá-las ao visor do cockpit através de datalink.

“São estes princípios da equipe homem-máquina que vamos construir para o Tempest”, disse ele.

À medida que o desenvolvimento do Tempest avança, McCrory disse que a concepção do sistema de missão integrado estava ocorrendo em paralelo com a concepção da própria aeronave.

“Estamos efetivamente concebendo a aeronave de dentro para fora; com isto quero dizer que estamos trabalhando de perto com o MoD para compreender os futuros requisitos de capacidade de detecção, comunicações e efeitos, e depois trabalhando com a equipe de parceiros Tempest para assegurar que a aeronave possa acomodar e suportar os sistemas aviônicos necessários”.

A Leonardo está trabalhando com a BAE Systems para assegurar que a estrutura da aeronave irá acomodar sensores, com a Rolls Royce para assegurar que há potência e refrigeração suficientes para os sistemas, e com a MBDA, disse McCrory, “para dar às armas os melhores dados disponíveis antes do lançamento, e para as manter informadas depois de serem lançadas e receber os dados de volta à medida que avançam para o alvo”.

FONTE: C4ISRNET.COM

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Fernando Turatti

A grande diferença nos caças ocidentais(mais no sentido político que geográfico) está em seus sistemas. Os mais desavisados costumam olhar para a China e pensarem em tecnologia, quando na verdade, a tecnologia de ponta está mesmo nos países desenvolvidos, não no colosso do subdesenvolvimento.
No Reino Unido, para citar o exemplo principal da matéria, a indústria do silício é um absurdo, sendo a própria ARM uma empresa britânica. A quantidade de mão de obra ultra especializada é o diferencial no mundo desenvolvido e para bater de frente com isso vão muitas e muitas décadas.

Allan Lemos

O primeiro passo para a derrota é subestimar o inimigo. Enquanto alguns no Mundo Ocidental teimam em tratar a China como nação de segunda classe, os chineses caminham a passos largos rumo ao topo, enquanto que até mesmo o Tio Sam já está começando a comer poeira em algumas áreas.

Fernando Turatti

Você definitivamente não leu o que eu disse… Ou melhor: você leu o que eu NÃO disse. Tanto não estão subestimando a China que TODOS os países importantes estão dando seus próximos passos. UK, Itália e Suécia no Tempest, Japão comprando F-35 e metendo grana pra próxima geração, fazendo submarinos com baterias incomparáveis às antigas, EUA também já em vias de mostrar ao mundo o novo benchmark para caças e bombardeiros. O que eu disse foi um fato: a indústria de ponta não reside nas fábricas, reside no desenvolvimento. Não existe uma só fábrica decente de processadores na China, menos… Read more »

nereu

só esqueceu do Kirin 9000 o Chip chinês ARM mais potente do mundo

Fernando Turatti

Você ouviu um galo cantar, só não sabe onde.
Kirin é literalmente um processador com design base da ARM, fabricado pela TSMC. Você trazer o mesmo pra discussão só demonstra que não tem IDEIA do que fala.
Um chip com design base da ARM(britânica), fabricado pela TSMC(Taiwan) e você vem usar ele como exemplo de tecnologia chinesa?

Kemen

Para que todos entendam, ARM é uma tecnologia RISC avançada e nem por isso é uma cópia da tecnologia RISC, não tira o mérito de quem projetou seu chip baseado nessa tecnologia e a chamou de Kirin.

Fernando Turatti

Errada. A ARM lança designs para núcleos chamando-os por “córtex-A” seguido de números. Literalmente o Kirin 9000(no caso) é um processador ARM com 1 cortex-A77 a 3,13ghz, 3 cortex-A77 a 2,54ghz e mais um complexo com 4 núcleos A-55 de baixo consumo e desempenho. Tudo isso é fabricado num extremamente avançado processo de fabricação em 5nm pela TSMC. Quem utiliza “apenas” a arquitetura e patentes mas constrói chips completamente diferentes é a Apple. A Qualcomm, por sua vez, já fez núcleos full custom também e eram bem bons, mas não valiam o custo e agora eles fazem customização em cima… Read more »

Allan Lemos

a tecnologia de ponta está mesmo nos países desenvolvidos

Mas é mesmo interessante que nem mesmo os próprios cidadãos da China saibam as reais capacidades dos equipamentos militares de seu país, mas os especialistas aqui do fórum teimam em automaticamente considerá-los como sendo inferiores as suas contrapartes ocidentais.

Não se esqueça de que o 5G que você provavelmente usará em breve foi desenvolvido na China, que aparentemente não tem indústrias de ponta. Imagina se tivesse.

Fernando Turatti

A China sabe melhor do que qualquer um de nós… Tanto sabe que, logo antes de colocarem no céu um avião que eles propagandeiam como suprassumo da tecnologia, fizeram uma encomenda dos Su-35 russos.
Pra bom entendedor…

Kemen

Para seu conhecimento. As muitas variedades de designs RISC desenvolvidos na universidade de Stanford e da California,incluem ARC, Alpha, Am29000, ARM, Atmel AVR, Blackfin, i860, i960, M88000, MIPS, PA-RISC, Power ISA, RISC-V , SuperH e SPARC . O uso de processadores de arquitetura ARM em smartphones e tablets como o iPad e Android forneceram uma ampla base de usuários para sistemas baseados em RISC. 

Andre

Da mesma maneira que vivos o f14 iranianos varrer os migs de terceira geração dos céus, que vemos os f15 serem invencíveis no combate aéreo, que vimos os f16 limparem os aviões sírios mais antigos na década de 80 e os mig29 na década de 90.

Já se vão 50 anos do fim da guerra do Vietnam e depois dela a tecnologia foi cada vez mais importante. Eventualmente um mig21 vai abater um f16, um avião stealth vai ser derrubado por um sistema aa, mas serão casos isolados, incapazes de mudar o resultado de um conflito.

Andre

Quando falei das vitórias dos f14 sobre os migs, me referi à guerra Irã Iraque, onde o Irã limpou os céus com seus f14 sem qualquer apoio americano. Sobre os f16 na Síria na década de 80, me referi à Israel.

Na Coreia os caças russos eram equivalentes aos americanos, com uma pequena vantagem na última versão do sabre, mas nada comparável a vantagem dos f14 sobre o mig25, por exemplo.

Nonato

o problema é que o ocidente desenvolve (e não sei porque a Leonardo já está contando detalhes e segredos do novo radar – que nem é novo – velocidade de processamento é interessante, mas não significa maior alcance ou qualidade da detecção de alvos…) a China hackeia… Onde ficam os segredos do projeto? Numa empresa? Várias pessoas têm acesso? Uma empresa que tem filiais em vários países… Com vários funcionários… Deveria ser como na guerra fria, os funcionários envolvidos com projetos sigilosos deveriam ser muito poucos e serem monitorados o tempo todo para evitar que um faxineiro entre na sala,… Read more »

Joanderson

Se a Rússia tivesse dinheiro sobrando eles poderiam ficar só com os Su57,Su34 e o novo MIG 35 ?
Ou esses aviões não tem capacidades necessaria para substitui os MIG 31su 30 e 35 ?
Desculpa se não soube me explesa corretamente.

Fernando Turatti

Caças diferentes cumprem funções diferentes. Acho que a pergunta deve ter ido mais pra “seria eficaz tal troca” do que de fato um “pode isso?”, nesse caso, é tranquilamente possível substituir Su-27, Su-30 e mesmo o Su-35 por novos Su-57, enquanto o MiG-35 poderia substituir os MiG-29. O MiG-31, contudo, não tem de fato um substituto, uma vez que a sua velocidade elevada poderia vir a fazer falta, já que a Rússia possui um vasto território(literalmente é o maior país do planeta). Agora, mesmo que a Rússia tivesse dinheiro infinito, não faria qualquer sentido substituir seus Su-30, por exemplo, uma… Read more »

Joanderson

Mas não seria melhor padronizar os equipamentos,já qui ter um. Ontem de vetor para me não é muito bom.
Obgd pela sua explicação amigo.

Fernando Turatti

Não necessariamente. O custo de substituir os Su-30 por novos Su-57 seria muito maior do que a economia com uma só linha de manutenção.
Saudações.

nereu

SU-30 é de 2010 pra frente

Nonato

Interessante sua pergunta, que foi respondida pelo colega abaixo. Talvez você seja novato no ramo (não lembro dos foristas pelo nome, com exceção de alguns), ou não. Parece uma pergunta “boba”, mas muito interessante pois exige alguma análise do que está envolvido. Parte dos aviões mencionados são de uma só família. Por exemplo, SU 30 (evolução do SU 27), SU 35 (é o mais novo e moderno integrante da família – ou seja, o SU 35 é o SU 27/30 de nova geração – acredito que faz tudo que os outros – multifunção). Então você já demonstrou bom conhecimento ao… Read more »

Filipe Prestes

E o Brasil vai olhar chupando dedo pois duvido que tal projeto aceite a nossa participação ainda que a SAAB seja uma das partes. Provavelmente vamos de Gripen até 2060.

V12 aero

Vai ser mais ou menos por essa data que esse avião tempest estara totalmente operacional, com tudo isso que estão sonhando em por nele.

leonidas

Cara nem dá animo de analisar a situação desse pais.
Nosso futuro será beeeem feio no médio longo prazo…

pampapoker

Em 2060 muito de nós não vai estar aqui mesmo kkkk.

filipe

O Brasil deve entrar no projecto TEMPEST com urgência , deve garantir pelo menos 24 unidades desse caça revolucionário ou seja a FAB vai operar 60 caças (36 Gripens E/F + 24 Tempests) , ficar de fora desse projecto será um erro histórico, de lembrar que os criadores do Tempests são os mesmo que criaram o Gripen NG, nada mais natural para o Brasil que escolheu o Gripen NG escolher o Tempest.

Kemen

Com a verba da FAB? E o Tempest ainda nem existe. kkkkkkkkk. Melhor contatar os alienigenas e partir direto para uma parceria com a tecnologia de discos voadores ultrasônicos.

Last edited 3 anos atrás by Kemen
Barak MX para o Brasil

E o Filipe ainda continua sonhando.

filipe

Não se trata de sonhos , o mundo é bem agressivo, algumas nações não dormem , acredito que o Gripen vai suprir as necessidades da FAB para os próximos 30 anos , a FAB vai ter necessidade de modernizar a frota em 2050, o Tempest entra em operação em 2030 , daqui a 20 anos, em 2050 já será um caça bem rodado, faz todo o sentido o Brasil entrar nesse projecto nem que for para obtenção de apenas 24 aparelhos ou menos em função dos custos, o Brasil vai ter que dominar muitas das tecnologias do Gripen NG o… Read more »

Nonato

participar do projeto não significa ter os aviões… não é melhor fazer igual à vacina? Daqui a 20 anos, analisa o que existe no mercado, o que é melhor, mais barato, que não tem problemas? Eu torço muito pelo projeto Tempest, inclusive aposto mais do que o franco-germânico. Seria bom em termos de conhecimento técnico. Mas você percebeu que nosso rombo do orçamento está na casa de 150 bilhões por ano, em 2020, foi 750 bilhões? Então, não sei se é uma boa gastar alguns milhões ou bilhões de dolares se nem temos o gripen ainda, e que as prestações… Read more »

leonidas

Os chineses já estão esfregando as mãos esperando os relatórios dos agentes infiltrados nas cadeias tecnológicas de assuntos voltados a defesa na Europa e U.S.A…rs

Juca

Esse aviao só tem cabeça. O bixo feioso kkkk

Antonio Renato Cançado

Adoro esses comentários inteligentes…rsrsrsrs

Marcelo

os ingleses sao mestres em fazer avioes feios. Isso apos a 2a Guerra. Gloster Javelin, De Havilland Vampire, BAC Lightning, Handley Page Victor, De Havilland Sea Vixen esse para mim e’ hors concours…

Last edited 3 anos atrás by Marcelo
silvom

Sea Vixen deve ter sido projetado pelas Indústrias Wayne, em Gotham City

leonidas

De fato, eram concorrentes duros dos soviéticos… kkkk

Nilton L Junior

O desenvolvimento de nanotecnologias não é obra exclusiva da europa, o atual império Chinês já os domina e utiliza em seus projetos, ou seja quem tem domínio desse segmento certamente fara melhor uso do mesmo na sua indústria.

Antonio Renato Cançado

A China BLEFA, mas tem quem acredite nela, então…

Nilton L Junior

Tem gente que ainda vive no século 19 em relação a China, fazer o que.

Pablo

como se comer insetos, morcegos e outras “iguarias” fossem do século 21!

Last edited 3 anos atrás by Pablo
Kemen

Cara, melhor tanajura, cobra, tatu, rã e jacaré. Mais esquisito para o ocidente é a comida tailandesa tem até baratas torradas, mas são costumes que muitas vezes advem de periodos onde o povo passava fome e ficaram nos costumes. No norte da África comer gafanhotos torradinhos é uma iguaria devido as pragas que existiam

Last edited 3 anos atrás by Kemen
Nilton L Junior

Com esse comentário então é seculo 18

Nick

Imagino os pilotos usando HMD opacos com 100% de realidade virtual. Se der #erda, é bom ter o bom e velho HUD disponível. Agora não falaram do R2-D2? Com muito mais dados para serem analisados um copiloto virtual será obrigatório. E claro as armas de energia dirigida (vulgo canhões laser).

[]’s

Kemen

Como sempre, nos comentarios se observa a comparação com a China. Porque esse é o melhor, porque aquele é o melhor. Ninguem aqui realmente sabe o nivel de desenvolvimento tecnologico das consideradas maiores potências econômicas, somente imaginamos, porque a tecnologia real obtida de ponta, mal se divulga e quando se divulga é porque esta sedimentada, é propaganda ou estão estudando outras. Esse artigo quando menciona o Tempest, se refere a melhorias e desenvolvimentos que pretendem atingir. Outro detalhe, o termo industria do silicio, hoje não é somente do silicio, assim como antes foi a industria do germanio, hoje pode ser… Read more »

Andre

Já reparou que realmente só se compara o ocidente com a China, ninguém nem lembra mais da ex superpotência.

Rprosa

Não vamos esquecer que os programas conjuntos europeus sempre acabam em briga e discussão, não sendo este fato desconhecido dos foristas, a título de exemplo o Typhoon que começou em 1983, como Future European Fighter Aircraft, num consórcio entre empresas do Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Espanha, somente foi integrado as forças armadas em 2003, ou seja depois de 20 anos, assim pelo troar rotineiro da carroagem européia no desenvolvimento de projetos conjuntos, podemos esperar que o Tempest voa nas cores das respectivas forças aéreas participantes no final da década de 30.

Thiago A.

Sim, realmente é uma dificuldade à mais, porém nas últimas décadas a quantidade de programas multinacionais que a foram levados para frente com sucesso na Europa são numerosos. É um caminho sem volta para a defesa europeia, pelomenos assim creio, necessário para garantir a viabilidade econômica dos projetos sempre mais complexos e onerosos, além de fazer frente a concorrentes como os EUA ou China que possuem recursos quase que ilimitados. Enfim, 20 anos para um programa tão complexo que tinha a necessidade de encontrar e costurar sempre uma concordância entre todos os parceiros não me parece muito. Tendo em consideração… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Thiago A.
Kemen

O TEMPEST seria o projeto para substituição dos Eurofigthers, assim como o FCAS. Isso significa uma divisão do mercado principalmente europeu que antes era do Eurofigther e que não era muito grande e também entrou o F-35. Os custos deverão continuar proporcionalmente mais altos devido a isso.

Antonio Renato Cançado

A FAB deveria embarcar neste projeto…

Marcelo Bardo

Não há verba, nem intenção política. Também acredito que nem seríamos aceitos se as duas condições anteriores fossem atendidas.

Andre

Talvez não sejamos aceitos no projeto pelo papelão que fizemos na iss e no elt.

Kemen

Agora esquece talvez mais tarde, nem vacinas querem nos vender, se não fosse a China ainda não teriamos vacina. Para aqueles que não querem tomar vacina chinesa, só tem a Sputnik, porque o IFA da vacina da Oxford-Astrazeneka produzida pela India é importado pela India da China. Teve um colega da India que posteou antes aqui escrevendo que a India tinha vacina própria. Tal como nós, ainda não tem não!

Eduard Jacob

Se for tão FEIO como os caças dos EUA ( vide o X-32) poderão ganhar a batalha, porque os pilotos Russos vão se distrair dando risadas . hahaha…

Flanker

Que coisa bem feia esse avião….barbaridade….a fuselagem dianteira, nariz e canopi parecem uma cabeça e bico de pelicano…….