VÍDEO: Tigres na América Latina

Nas Américas, além dos Estados Unidos o Tiger II foi adquirido por Brasil, Chile, México e Honduras. O interesse mexicano pelo F-5 vinha desde 1974, mas a aprovação norte-americana para a venda das aeronaves ocorreu somente em 1981. Doze exemplares, sendo dois do tipo biposto, foram adquiridos. O desejo da Força Aérea Mexicana era montar um segundo esquadrão de F-5, mas a ausência de recursos financeiros impediu esta empreitada.
Cinco anos após a encomenda mexicana o governo norte-americano aprovou a venda de um esquadrão de Tiger II para Honduras. O motivo foi o reequipamento militar da Nicarágua com material de origem soviética. Ao contrário das aeronaves mexicanas, os F-5 hondurenhos eram todos de segunda mão e pertenciam anteriormente à Força Aérea dos Estados Unidos .
TIGRES ANDINOS
O primeiro país na América Latina a adquirir o Tiger II foi o Brasil, tema que será tratado na próxima parte desta série. Agora é hora de falar do Chile, que mostrou interesse pelo caça na mesma época que o Brasil. Porém, os Estados Unidos não demonstravam confiança no governo chileno da época, do presidente Salvador Allende. Somente após o golpe de estado liderado pelo general Augusto Pinochet o governo norte-americano concordou em realizar a venda para o Chile.
O rearmamento chileno era importante para manter o equilíbrio de forças na região, pois seus vizinhos, Argentina e Peru, já haviam recebido caças supersônicos franceses da família Mirage. Num contrato assinado em maio de 1974 a Força Aérea Chilena adquiriu 15 F-5E e três F-5B. Posteriormente o contrato foi modificado para substituir os F-5B pelos F-5F. Assim como os F-5 brasileiros adquiridos novos, os Tiger II da Força Aérea Chilena possuem um prolongamento da deriva que melhora a estabilidade lateral. Esse prolongamento também permite instalar equipamentos adicionais de navegação. Os primeiros aviões chegaram ao Chile dois anos depois.
Além de receberem treinamento nos Estados Unidos, pilotos chilenos também seguiram para a Espanha, onde treinaram com os F-5B da “Escuela de Reactores”, e para o Brasil, onde fizeram um curso de oito meses com o Primeiro Grupo de Aviação de Caça, na Base Aérea de Santa Cruz.
Pouco depois da chegada das aeronaves, o governo chileno passou a sofrer forte pressão dos Estados Unidos em função de violações dos direitos humanos no Chile. Em outubro de 1976 o Congresso norte-americano aprovou um veto à venda de material militar ao governo de Pinochet. O impacto foi devastador para a operação dos caças e a disponibilidade foi caindo com o tempo.
Em 1982, durante a Guerra das Malvinas, alguns caças F-5 que tinham condições de voo foram deslocados para Punta Arenas, no extremo sul do Chile. De lá eles escoltavam jatos Camberra da RAF em missões de reconhecimento. Também realizavam voos sobre a cordilheira dos Andes para obrigar a Argentina a manter caças junto à fronteira terrestre e longe dos combates nas Falklands.
Algumas informações dão conta de que, em 1987, somente quatro F-5 chilenos tinham condições de voo. Nesta mesma época a Força Aérea Brasileira procurava por mais jatos F-5 para complementar sua frota e especulou-se a venda de parte destes caças do Chile para o Brasil.
A situação dos F-5 chilenos só mudou após a redemocratização do país, em 1990. A melhoria das relações com os Estados Unidos permitiu a suspenção do embargo e a retomada da importação de peças de reposição.
TIGRE III
No começo da década de 1990 a empresa israelense IAI oferecia um pacote de modernização do Tiger II chamado “F-5 plus”. Ela se juntou à estatal chilena Enaer para modernizar os 16 F-5 sobreviventes da FACh. Dois exemplares seguiram para Israel, sendo que o primeiro protótipo voou totalmente modernizado em 1992. As demais aeronaves foram modernizadas no Chile pela Enaer com a ajuda de técnicos israelenses.
O núcleo do programa de modernização chileno estava no novo radar EL/M-2032 da Elta.
No cockpit foram instaladas duas telas multifuncionais no painel e um HUD, display ao nível dos olhos, da El-Op. Estas mudanças permitiram que a aeronave incorporasse o conceito HOTAS, onde diversos comandos são realizados sem que o piloto retire as mãos do manche e da manete de aceleração.
Também foram acrescentadas antenas de alerta-radar, dispersores de chaff e flare, uma suíte de guerra eletrônica de desenvolvimento local, capacidade para lançar mísseis ar-ar mais modernos e sonda de reabastecimento em voo.
O “novo” caça foi redesignado Tigre III e sua aparição pública, em 1994, foi realizada na Feira de Aviação e Espaço FIDAE. Naquela ocasião um piloto de provas da Força Aérea Brasileira voou a aeronave chilena e teceu diversos elogios ao caça modernizado. Começava assim um longo processo de discussão, no Brasil, sobre a modernização de sua frota de Tiger II, cuja aquisição é mostrada na próxima parte.
OFF – Misterioso avião russo volta para Belém após sair de Cuba e passar na Venezuela – Tupolev Tu-154M da FSBhttps://www.aeroin.net/misterioso-aviao-russo-volta-para-belem-apos-sair-de-cuba-e-passar-na-venezuela/
O embargo sofrido pelo Chile, mostra como é importante não colocar todos os ovos na mesma cesta. Uma pena que dessa vez a alternativa francesa custe tão caro.
O embargo sofrido pelo Chile foi o resultado de um atentado a bomba realizado em solo americano, ordenado por Pinochet e que resultou na morte de Orlando Letelier em 1976.
Foi a forma que o Tio Sam encontrou de controlar a Pinochet.
“De lá eles escoltavam jatos Camberra da RAF em missões de reconhecimento.”
De onde vem esta informação?
Até onde sei, a Inglaterra usou Vulcan e os Canberra na Guerra das Falklands eram argentinos não ingleses.
Nenhum Camberra da RAF voou nas Malvinas. Equívoco da matéria.
Tem quem diga que usou sim Coronel, em tese. Mas esta foi informação classificada por muitos anos e até hoje nunca foi confirmada. Os aviões empregados no conflito pela Inglaterra foram: Hawker Siddeley Harrier GR.3 Avro 698 Vulcan B.2 Handley Page Victor K.2 Hawker Siddeley Nimrod MR. Lockheed C1 C1P C3 Hercules Vickers VC10 C.1 British Aerospace Sea Harrier FRS.1 Westland Sea King HAS.5 FRS.1 E pela Argentina: Douglas A-4 Skyhawk. Dassault Super Étendard. … IA-58 Pucará … IAI Dagger. … Dassault Mirage III. … Camberra Diz a lenda que os Canberra utilizados por Inglaterra no conflito foram 6 e voaram… Read more »
There is, however, one report of Canberra PR9s operating in Chile during the Falklands War which remains unexplained. Jon Snow, a highly experienced TV news reporter, who spent a considerable time in South Africa and became familiar with the Canberra, reported seeing more than one PR9 at Punta Aernas during the war. The official history makes no mention of this and states that the PR9s never got further south than Belize, so it’s really a question of who you believe. After the Falklands War one PR9 was briefly decorated with a large drawing of a winking Snoopy, the Beagle dog… Read more »
“And from there it was Robbie and his navigator, rather than the two crews who’d just staged south over 7,000 miles from Belize, who were tasked to fly the first FOLKLORE photo-reconnaissance mission out over the South Atlantic” . “While Argentina’s ally might not welcome the puzzling presence nearby of a pair of Canberra PR.9s dressed in Fuerza Aérea de Chile markings, they could not legitimately hinder their progress.” . “impressed with the slickness of the Fuerza Aérea de Chile operation to close the road to traffic and prepare it for the arrival of the Canberras – clearly it was… Read more »
Segue mais uma fonte (além daquela que mandei mais par abaixo)
Entendo mas essas são notas especulativas. Digo isso por que a Base aérea em Puntarenas, acho que não foi Chabunco. Foi construída uma base militar pra eles numa ilha. O comandante Inglés, Sidney Albert Edwars foi o contao em Chile. e os únicos aviões ingleses que vieram até o Chile com decalque chileno, foram dois C 130 que inclusive não tinham escrito “Fuerza Aérea de Chile” mas sim ” Fuerza AREA de Chile” O Chile obteve 6 Camberra depois da guerra mas não existe nenhuma confirmação de que tenham sido “deixados” em Chile depois da Guerra. Veja este vídeo. este… Read more »
Essa não é uma fonte, apenas um texto. Não diz de onde vem a informação.
Não que eu queira duvidar de vc mas, não tem fonte e tudo isso apenas é especulação.
Mais informações. Agora do livro A Damn Close-Run Thing: A Brief
History of the Falklands Conflict
Russell Phillips
Smashwords Edition
Copyright 2011 Russell Phillips
And since the Argentine Junta’s rash decision to
invade the Falklands, their Chilean counterparts feared Tierra del Fuego
could be next. Anti-aircraft missiles and guns defended Punta Arenas,
Chile’s main airfield in the region, while a detachment of Northrop F-5E
fighters from Grupo 7 maintained QRA (Quick Reaction Alert).
Chilenos traíras!
Falar o que de quem posta insultos xenófobos sobre um tema que não consegue entender e sem sequer ter um mínimo de conhecimento sobre as relações geopolíticas entre Chile e Argentina.
Só um detalhe, a terra não é plana não.
E o pior de todo, o cara posta com Nick ingles.
Chegou mais um C-105 e com sonda revo.
SC-105.