Concepção do B-21 Raider

B-21 Raider

Uma nova renderizacão do Northrop Grumman B-21A, lançada pela Força Aérea dos EUA em 31 de janeiro, oferece uma nova perspectiva sobre o tamanho geral e os recursos do bombardeiro furtivo altamente secreto, revelando uma aeronave que, como esperado, se assemelha amplamente ao B-2A mas com várias diferenças importantes.

Alguns analistas especularam que a Força Aérea queria um novo bombardeiro com cerca de dois terços do tamanho do B-2A, e a renderização parece apoiar essas estimativas. De maneira reveladora, as imagens mostram um trem de pouso principal “single-truck” para o B-21, indicando uma aeronave significativamente mais leve que o B-2, que requer um trem “double-truck”.

Os líderes da Força Aérea dizem por unanimidade que o programa está no cronograma e em andamento, mas algumas preocupações ainda surgiram. É possível que as imagens ofereçam apenas um vislumbre parcial – e até intencionalmente impreciso ou obscurecido – do primeiro projeto de teste final antes do voo do B-21, mas pode levar mais dois anos até que a primeira aeronave real seja vista pelo público.

A Northrop começou a montar a primeira estrutura de teste para o B-21 no complexo Site 4 na fábrica 42 em Palmdale, Califórnia – possivelmente no mesmo compartimento de montagem do edifício 401, onde a frota B-2 foi montada há mais de 25 anos.

FONTE: Aviation Week

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luiz antonio

Um terço menor, porém com capacidade bélica e ou desempenho maiores que o B2A, mas isso só saberemos daqui há uns 15 anos ou mais. Os caras estão aposentando uma aeronave que é sonho (e pesadelo) para muitos países. Fico imaginando o que eles não divulgam.

Ricardo Bigliazzi

Concordo plenamente, o que mais me impressiona são os “segredos” que já estão a voar a alguns anos…

Luiz Trindade

Vai ser um vetor e tanto para os esquadrões de bombardeio da USAF.

Marcelo Andrade

Sim, espetacular! Mas quem continua carregando o piano é o velinho B-52!

Ricardo Bigliazzi

Espetacular B-52! Que nave.

nonato

Só não entendi o que tem de vantagem sobre o anterior.
Aparentemente, é como se fosse uma melhoria.
Mas que mudança isso vai representar no campo de batalha?
Menor pode significar menor alcance, menor capacidade de armas.
Mesmo que novos mísseis e bombas sejam menores uma das características de um bombardeiro é ir entupido de bombas e mísseis.
Mas se russos e chineses forem capazes de localizar aviões stealth, como serão usados?
A longa distância, tipo 100, 200 km?

Bosco

Nonato, É prematura dizer algo sobre o desempenho do B-21. O que fica evidente é a confiança depositada na tecnologia stealth. Em relação a armas , ele devera levar desde bombas de queda livre (nuclear e convencional) até mísseis de longo alcance . Um dos mísseis será o LRSO que ainda não se sabe como será. Só este ano ou no próximo é que o ganhador deverá mostrar seu conceito. Basicamente o que se sabe sobre o míssil é que será altamente furtivo e com pelo menos 3000 km de alcance. Não se sabe se subsônico ou supersônico. Em relação… Read more »

MMerlin

A próxima geração de aeronaves virá para mostrar que a aplicação do atributo stealth não é mais um adicional e sim, um pré-requisito no que tange a incursão, detecção e/ou sobrevivência. A 5ª geração, na teoria, já deveria vir com este conceito aplicado, mas a disparidade existente entre os EUA e demais países demonstra a incerteza destes com a tecnologia.

Munhoz

Terá o mesmo desempenho do B 2, com um custo operacional e de aquisição bem menor, a questão não é fazer algo melhor em si, mas sim o custo, este é o foco deste projeto, a ideia é aposentar o B 1 e B 2, até antes do B 52, por causa do custo operacional em si, o B 52 vai ainda atuar junto ao B 21 para depois toda a frota ser substituída por este.

JuggerBR

Imagino que o contrato de desenvolvimento não seja igual ao F-35, onde cada erro da empresa seja pago pelo governo…
Por outro lado esse avião nunca será alvo de exportação, só pra uso dos americanos.

Bosco

O B-21 está inserido nos esforços dos EUA em renovar sua tríade nuclear. Os outros programas são:
Bomba B-61-12 em substituição às bombas B-61 (4, 7 , 11) e B-83
Míssil LRSO em substituição ao AGM-86B
Submarino SSBN Columbia em substituição ao Ohio
ICBM GBSD em substituição ao Minuteman III
ogiva W76-2 no RV Mk-4, de 5 Kt, compatível com o míssil Trident II.
Um míssil cruise com ogiva nuclear lançado de submarino ainda não divulgado
*As bombas B-61-12 poderão ser levadas pelos bombardeiros B-2 e B-21 e pelos caças F-15 e F-35.

Bosco

O arsenal nuclear americano hoje: – Bombardeiros: B-51 (47): leva os mísseis AGM-86B B-2 (20): compatível com as bombas da série B-61 e B-83 – Caças (certificados para lançar bombas B-61) F-15E F-16 F-35 – Submarinos: SSBN Ohio (14), armados com mísseis Trident II – Mísseis: Minuteman III (veículos de reentrada Mk-12 e Mk-21) cerca de 400 Trident II (veículos de reentrada Mk-4 e Mk-5) cerca de 240 AGM-86B (ogiva W80) cerca de 400 – Bombas de queda livre: B-61-4: rendimento variável 0,3 Kt a 170 Kt B-61-7: rendimento variável de 10 Kt a 340 Kt B-61-11: rendimento variável 0,3… Read more »

Hawk

Ué… Parece a mesma coisa! Ugly, flat and expensive!!! KKKK

Dudu

Teropode…
Dores do parto, dor no bolso com a conta do hospital,e dor de cabeça pra educar a criança.O gordo deu trabalho.