Simulador do Gripen E com WAD no Farnborough Airshow

Simulador do Gripen E com WAD no Farnborough Airshow

Simulador do Gripen E com WAD no Farnborough Airshow
Simulador do caça Gripen E com WAD – Wide Area Display

O acordo é para a pesquisa da interface homem-máquina relacionada a área de fator humano

O Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, assinou, no início de outubro, um ajuste de implementação baseado no acordo de cooperação firmado entre o Brasil e a Suécia em matéria de defesa. A assinatura ocorreu durante a reunião do Grupo de Alto Nível (HLG, do ingês, High Level Group), realizada em Estocolmo, por delegação de competência do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antônio Carlos Moretti Bermudez,  estabelecida na Portaria nº 1.696/GC3, do dia 25 de setembro.

Esse ajuste tem como objetivo tornar possível o estabelecimento de um projeto conjunto cujo escopo é desenvolver tecnologias, metodologias e modelagens relacionadas à interface entre piloto e máquina (aeronave ou plataforma de pilotagem remota), para sistemas militares, no ambiente aéreo futuro.

Por parte do Brasil, integram o projeto intitulado “Laboratório de Fatores Humanos e Interface Homem-Máquina (HUFLAB HMI, do inglês, Human Factory Laboratory – Human Machine Interface)” o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto de Aplicações Operacionais (IAOP) e o Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV). Por outro lado, em nome da Suécia estão a SAAB, fornecedora de sistemas e líder de serviços de defesa, incluindo caças multifuncionais e outras plataformas e serviços de segurança, a Universidade de Linköping (LIU, do inglês, Linköping University) e o Instituto de Pesquisas da Suécia (RISE, do inglês, Research Institute of Sweden).

Durante o desenvolvimento desse projeto conjunto, as seguintes áreas serão contempladas: ambiente do piloto para o conceito de caça do futuro; nível adequado de autonomia para auxiliar o piloto; e modelagem comportamental do piloto referente a sistemas de alerta.

“Essa cooperação entre o Brasil e a Suécia, a partir do interesse mútuo de pesquisa na área de fatores humanos, culminou no projeto do Laboratório de Fatores Humanos e Interface Homem-Máquina graças aos esforços das áreas de defesa dos dois países. Estamos confiantes que continuaremos desenvolvendo frutíferas e importantes parcerias, por meio dos novos projetos propostos e aprovados pelo Grupo de Alto Nível”, ressaltou o Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro Aguiar.

FONTE: Força Aérea Brasileira

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Eduardo Ribeiro

Excelente acordo que pode nos favorecer no futuro com aeronaves tripuladas e não tripuladas no “estado da arte” quanto a consciência da situação do TO em que se encontra o veículo aéreo.

Tomcat4.0

Iniciativa excelente e promissora.

PRAEFECTUS

Essa foi a melhor tacada das FAAS brasileira (em primeira mão a FAB…) em termos de parceria para desenvolvimento de novas tecnologias! O Brasil na verdade já sabia que seria uma boa adquirir, e, a posteriori formar parceria com os suecos já na década de 70, mas naquela época a guerra fria corria solto e os suecos declinaram de fornecer equipamentos à FAB… Acreditem, não é por acaso que logo após o Brasil firmar a compra e parceria com os suecos, EUA e Reino Unido correrem para “formar” joint Venture com os mesmos. OS MALAS são vivos… Para os suecos… Read more »

Mauro

Outros dois países que o Brasil deve se envolver não apenas em tecnologia e defesa, mas em todos os ramos possíveis: Índia e África do Sul.

Renato

A FAB para preservar seus interesses estratégicos em tecnologias aeroespacial deveria criar um departamento técnico só com essa finalidade ou criar uma empresa subsidiária em assunto e projetos aeroespacial substituindo gradualmente a EMBRAER.
Para que no futuro, nenhum Presidente desvairado coloque em risco projetos de segurança nacional.

Fabio Araujo

Muito bom!

Denis

Maravilhoso! Isso é que é cooperação real; o lema faz jus.

Suécia, África do Sul, entre outros: países não alinhados, com grandes potencialidades e que também precisam de nós. Este é o caminho de alianças que o Brasil deveria seguir sempre, e não lamber as botas de quem suga muito e oferece pouco.

Cássio Silva

Japão, Índia e Espanha na minha opinião, também deveriam estar nessa lista. Saudações!

Amarilson

Acordos como esse tem que dar bons frutos
Mais com nossos políticos atuais vai ser dificil
Esses no momento pensam apenas neles proprios nao podemos esquecer que eles é quem liberam ou nao as verbas necessárias para continuacao dos acordos firmados precisamos cobrar mais dos que nos elegemos pois eles estao la para trabalhar em prol da sociedade Brasileira esse é o dever de qiem é eleito pelo povo para o povo!!!