Airbus e Bombardier fecharão acordo de jatos C Series em maio de 2018

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Bombardier C-Series

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Bombardier C Series
Bombardier C Series

A Airbus pode decidir mudar o nome da família C Series para a família A200, informa a Bloomberg. De acordo com fontes anônimas, o CS100 e o CS300 seriam respectivamente A210 e A230. Isto viria como uma forma do fabricante europeu harmonizar o seu catálogo.

A mudança de nome poderia ser anunciada durante a oficialização da parceria entre as duas empresas, o que poderia estar acontecendo até o final de maio de 2018, informa a Reuters. O acordo já deveria entrar em vigor em meados de 2018.

“Não podemos confirmar essa informação”, comentou Nathalie Siphengphet, porta-voz da Bombardier. “Esperamos que nossa parceria com a Airbus duplique o valor do programa da C Series. O poder de venda e a marca da Airbus darão à C Series uma vantagem competitiva invejável.”

Seria a primeira vez que a Airbus não nomeia um de seus aviões após o seu primeiro modelo, o A300.

Em outubro de 2017, a Airbus anunciou que compraria uma participação majoritária na C Series da Bombardier. A empresa estava lutando para reduzir seus custos e conseguir novos pedidos. “Não tenho dúvidas de que nossa parceria com a Bombardier impulsionará tremendamente as vendas e o valor desse programa”, disse Tom Enders, diretor-executivo da Airbus na época.

A C Series é atualmente operada por três empresas, a Swiss, a AirBaltic e a Korean Air. A Delta Air Lines começará a usá-lo no início de 2019. Atualmente, a Bombardier tem 372 pedidos para ambos os modelos.

C Series
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FONTE: AeroTime News Hub

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Marcelo Carmo Santos

Daqui à pouco a Boeing faz o mesmo com os E-Jets da Embraer ;/

jota ká

Vai ser o renascimento do Boeing 717.

Riccardo da Silva

Essa designação já foi usada para um “natimorto” da MDD, logo depois da incorporação desta pela Boeing.

Filipe Prestes

Só falta a Boeing lançar seu B-190. Infelizmente

HMS TIRELESS

Vamos esperar para ver! De todo modo até o presente momento a aquisição de uma posição majoritária no programa não se traduziu ainda em um aumento nas encomendas do jato canadense

André Bueno

Li em algum lugar que os Embraer darão início a uma nova designação. Serão 818-100 e -200.

Walfrido Strobel

Claro que por marketing os aviões da nova fábrica deverão ser Boeing, isso ajuda nas vendas.

Robert Smith

Deixa eu ver como deve ficar:
Boeing 170E2
Boeing 175E2
Boeing 190E2
Boeing 195E2
Boeing 737Neo
Boeing 747
Boeing 757
Boeing 767
Boeing 777 Dreamliner
Boeing 787 …. :/

Marcos10

Não há planos para um 170E2.
E um 175E2 somente virá se houver algum acordo com os sindicatos nos EUA.

Marcos10

Os problemas que estão levando a Embraer até a Boeing: a diminuição dos lucros.
A indústria de motores a jato tem mantido lucros que variam entre 15 e 20%.
A indústria de aviônicos tem mantido um retorno entre 10 e 15%.
Já as industrias de fabricação de aeronaves vem mantendo margens de retorno entre 5 e 10%.
A Boeing fechou o trimestre com coisa de 11%. O resultado da Embraer foi de 5% o ano passado e esse trimestre fechou com prejuízo. Com a entrada em serviço dos E2, a coisa deve melhorar um pouco.

Bruno

Para piorar a Embraer ainda tem de lidar com o “custo Brasil”.

Marcelo Carmo Santos

Essa margem de lucro chega a ser cruel.

Wellington Góes

Um detalhe, a parceria Airbus e Bombardier no programa CSeries é de 51 e 49%. Diferentemente do proposto entre Boeing e Embraer (80 e 20%, respectivamente). Outra coisa, essa parceria entre europeus e canadenses se dará, porque a Bombardier está passando por apuros financeiros por causa desse projeto, no caso da Embraer, isto inexiste. Mas tem iluminado que insiste no papo de que se o negócio não sair, é a EMBRAER quem perde.

É, brasileiro é muito esperto.

Marcos10

Um detalhe, a Airbus pagou US$ 1,00 por esses 51%.

HMS TIRELESS

A meu ver, e a medida que o CSeries vai “miando” no mercado, essa associação entre Boeing e EMBRAER vai perdendo a razão de ser Wellington.

Marcos10

A meu ver, esse namoro entre Embraer e Boeing, bem mais antigo do que parece, só foi acelerado pela parceria Bombardier e Airbus, e não sua causa principal.

Augusto L

O problema é que o Cseris não ta miando, ele tem versões de ate 195 lugares coisa que o E-jet não tem, e já tem 350 pedidos firmes, com expectativa de abocanhar +60% do mercado, agora com o selo Airbus cade vez mais isso fica certo. Vale lembrar que o Cseries ameaça seriamente o 737MAX a Delta ja disse que mesmo comprando o Cseries a preço de mercado e não a 20 milhões como foi pelos 75 a unidade que ela comprou, prefere o jato canadense do que o da Boeing. Ou seja para competir com um concorrente desse ou… Read more »

Marcos10

Augusto:
Não há como aumentar a capacidade do E2. Essa capacidade já está no limite.
Também não há como o Brasil ampliar o subsídio às vendas da Embraer. Esses subsídios estão nos custando muito caro: o Tesouro pega dinheiro no mercado a mais ou menos 13% ao ano, repassa aos BNDES por custo zero, que empresta por 2, 3, 4%, mais custos operacionais.

Augusto L

Sim, por isso disse que isso seria impossível e por isso deveriamos deixar a Boeing comprar. Agora quanto a capacidade de assentos, tem como sim, o Cseries tem versões ate 195 lugares, pq os E2 não podem.

Marcos10

O número de assentos máximo em alta densidade para o CS300 é 160. No C-Series isso é possível graças a uma cabine mais larga, com assentos na ordem de 2+3 assentos, contra 2+2 nos E2.

Augusto L

Marcos realmente confundi os numeros do CS300 com os do 737max 7, mas d qualquer forma a Delta já sinalizou que quer os CSeries e não o 737 e a Embraer não tem nada pra competir com o CS300, so um investimento da Boeing pode fazer isso surgir.

Hélio

O que a Embraer tem a ver com aviões de 190 lugares? A Embraer se preocupa com quem concorre com ela, quem tem que se preocupar com aviões de 190 lugares é a Boeing e a Airbus, a Embraer não tem nada com isso.

Augusto L

Tem haver, pq ela precisa de acionistas para financiar seus projetos se uma compania que concorrer com ela for mais lucrativa ou tiver mais capacidade de abocanhar o mercado menos investidores a Embraer terá, se toca e para de falar merda.

Sem contar que agora cade vez mais vai ter competidores da China, Russia e Japão.

Hélio

Filhão, tu não tem a MENOR NOÇÃO do que está falando, acho que tu é um peão tentando dar uma de executivo por ter lido meia dúzia de textos no facebook. Uma coisa não tem NADA a ver com a outra, a Bombardier pode vender quantos jatos for, a Embraer não é afetada por isso PORQUE NÃO CONCORRE NESSE SEGMENTO. É a mesma coisa que dizer que o lançamento do VW Cronos afeta a Scania por ser concorrente da VW no seguimento de caminhões. ~aí, mas a Bombardier vai ganhar dinheiro e investir~. Primeiro, o C séries DA PREJUÍZO, NÃO… Read more »

Jean Jardino

Esquecam desse nome EMBRAER, o futuro sera tudo BOEING.

Marcos10

Até onde sei, só entra no acordo com a Boeing os E2, o restante continua como Embraer.

Hélio

Está sabendo errado, toda a aviação comercial vai para a Boeing, principalmente o corpo de engenheiros que é o que a Boeing mais quer.

Marcos10

Aviação executiva e militar vão continuar EMBRAER.

Athos Franca

Prefiro perder por nós mesmos do que por outros.
E se parte dos lucros da Embraer vem do setor militar é por que esta optou por entrar . da mesma forma se o setor comercial de aviões maiores ficar escasso a empresa (Embraer) pode buscar novos nichos como automóveis e veículos aéreos elétricos que é o futuro. Pelo menos a sede e área de criação e fabricação ficam no país.

Marcos10

Qual lucro? É esse o problema!!!
Os Phenoms foram líderes de mercado por um bom tempo, mas o volume de receita é extremamente baixo.
Os Legacy 450/500 provavelmente nunca recuperem o valor investido.
Os E2 terão de enfrentar uma dura concorrência.

Augusto L

Marcos apesar de ser baixo, a Embraer ja vendeu 59 L500 e 29 L450 o que ja cobriu os US$750 milhoes, ja cada uma custa US$ 20 milhões e US$ 16.5 milhoes respectivamente.

Marcos10

Augusto:
Faturamento não cobre custos de desenvolvimento.
Os E-Jets tiveram seus custos de desenvolvimento cobertos lá pela aeronave de número 700, isso que a Embraer estava sozinha nesse mercado.
Os jatos executivos tem margem maior. No chute: vão precisar vender pelo menos umas trezentas aeronaves.

Augusto L

Marcus, US$ 7T0 milhoes é o custo desenvolvimento, multiplique US$ 20 millhoes à 59 e 16 milhoes à 29 e verá que o custo já foi cobrido.

Augusto L

US$ 750 milhoes*

Marcos10

Tem mais: se der lucro na venda do c-series, beleza.
Se der prejuízo, a Bombardier tem de indenizar a Airbus.

Marcos10

Athos:
Fica evidente que você não tem dinheiro investido na Embraer. Então fica fácil dizer “não venda”.

Hélio

Nossa, como você está preocupado com os acionistas tem? Meus olhos até se encheram de lágrimas.

Marcos10

Estar preocupado com acionistas e estar preocupado com a companhia.
Estar preocupado com a companhia, é estar preocupado com seus resultados.

Hélio

De onde você tirou uma besteira dessas? Estar preocupado com os acionistas é estar contra a companhia, qualquer um que tenha o mínimo de vivência no mercado financeiro sabe disso. O acionista não liga para a empresa, ele liga para o quanto mais ganhar, por isso comparam os especuladores a abutres. Se for necessário quebrar a companhia para lucrar eles o farão com o maior prazer, e é justamente isso que querem fazer com a Embraer. ~aí, mas sem acionista não tem dinheiro~. Acionistas são sócios, se eles prejudicam a empresa o melhor é se livrar deles e procurar atrair… Read more »

Marcos10

As pessoas insistem em acharem desculpas para impedir do que se trata de um negócio: traição, falta de patriotismo, o Brasil vai quebrar, estão entregando a empresa de graça.
E esquecem de olhar os números.

Hélio

Eu que quem tem que olhar os números é você. A Embraer teve o maior lucro da sua história ano passado, tem ótimos projetos e grande potencial de crescimento, tem ótima relação com o sistema financeiro, coisa que a Bombardier não tem, além de que o preço do cséries é subsidiado, ou seja, se o subsídio cair ou ela aumenta o preço ou assume o prejuízo. Eu não sei que números são esses que você usa para defender a entrega da Embraer, mas o próprio CEO da empresa disse que a Embraer não precisa da venda para sobreviver. Eu só… Read more »

Marcos10

Hélio: Eu realmente gostaria que a Embraer continuasse como está. Melhor, que todas as ações da companhia estivessem em mãos de brasileiros. Como coloquei lá em cima, a margem de retorno da Embraer foi de 5% contra 11% da Boeing. Não sei quanto, por exemplo, foi da Bombardier. Sem olhar, é muito provável que as margens da Airbus também não sejam lá essas coisas. A margem da indústria aeronáutica tem sido apertada. A dívida da empresa é hoje de R$ 14 bi. E o lucro do ano passado foi de R$ 790 milhões. Os E-Jets estiveram no mercado sozinhos por… Read more »

Hélio

Filho, de onde tu tira isso? Com que propriedade tu diz? O que você está dizendo não tem cabimento algum. E não me venha dizer que viu no mises.org

André Gomide

kkkkkkk…..o “oráculo mises”. aquele que tudo vê, tudo sabe.

Leonardo Araújo

Tá rolando uma DR

Marcos10

Hainan Airlines vende 1/5 de sua participação na Azul à United Airlines.
(Fonte: FlightGlobal)

HMS TIRELESS

Será que teremos a Azul na Star Alliance?

Marcos10

Bombardier acelera produção do C-Series.
(Fonte: AviationWeek)

Space Jockey

Nessa república de bananas o negócio mesmo é só exportar commodities… e pensar que tem gente apoiando essa vergonha, será que acham que com a divisão militar e a executiva a EMB vai sobreviver ??!!

Marcos10

Modo irônico:
Eu acho. Afinal somos uma grande potência econômica e militar. Os americanos estão preocupados com os chineses, mas deveriam estar preocupados com o Brasil. Silenciosamente estamos equipando nossas forças armadas com o que há de mais letal no planeta.

Renato

Quantos especialistas neste site, fico impressionado o nível de educação e conhecimento financeiro e jurídico de todos. Parem de discutir, essa semana vai sair o anuncio oficial, Adeus Embraer, comecem a pensar em Boeing. Muitos ou milhares serão transferidos para GPX, outros milhares irão entrar no PDV e os demais continuar em SJK.