Uma rede de aeronaves elétricas que o Uber está desenvolvendo com a empresa aeroespacial brasileira Embraer provavelmente será lançada comercialmente em 2024, disse o presidente-executivo da fabricante brasileira na sexta-feira, somando um ano para a última previsão da empresa de transporte.

O executivo-chefe da Embraer, Paulo Cesar de Souza, disse aos jornalistas que o modelo de negócios e os compromissos financeiros da parceria não foram definidos. O chefe de departamento de produtos da Uber, Jeff Holden, disse no mês passado que um serviço de táxi voador pago e intra-cidade poderia começar em 2023.

Souza disse que as empresas logo determinarão as especificações da aeronave de decolagem e pouso vertical (VTOL) proposta.

Os engenheiros estão projetando veículos de uma tonelada transportando um piloto e quatro passageiros a uma altitude de 800 a 1.000 metros (2.600-3.300 pés), disse Souza. A aeronave será propulsada por baterias que podem ser recarregadas em apenas cinco minutos entre os voos, acrescentou.

O projeto forneceu uma saída para recursos de engenharia da Embraer, cujos aviões mais novos – um jato de carga militar e uma nova geração de jatos de passageiros – estão agora em suas campanhas de teste de voo.

Cerca de 65 delegações internacionais manifestaram interesse no avião de transporte militar KC-390 que entrará na Força Aérea Brasileira no próximo ano, disse Souza.

A transição para uma nova linha de jatos comerciais está pressionando operações, mas Souza disse que a Embraer alcançaria a parte inferior de sua margem de lucro de 2017 e os objetivos de entrega de aeronave.

Uber diz que seu serviço aéreo reduziria significativamente o tempo de viagem do que o serviço convencional de táxi

FONTE: CGTN

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Everton Matheus

Que lindo, é utópico e realista ao mesmo tempo.
Passem o rodo na PETROBRAS e entreguem para iniciativa privada também, EU IMPLORO. POR FAVOR. Precisamos de mais empresas como a EMBRAER.

Aproposito, o projeto dessa aeronave se assemelha mais a um helicóptero, isso é bem interessante.

Alex Nogueira

Tá ai uma coisa que quero ver funcionar na prática.

Everton Matheus

Só para constar, tenho um amigo que pilota R66 em SP. E ele me disse que já faz viagens por aplicativos. Aproposito, existem dezenas de noticias espalhadas por ai na internet.
Fiquei curioso na logística estrutural envolvida… Basicamente deveria haver pontos de energias para recarga das aeronaves espalhados por ai. Acredito então que seria um projeto gradativo pois vai precisar de tempo. Também fiquei curioso na autonomia dessa aeronave.

MATHEUS

“Cerca de 65 delegações internacionais manifestaram interesse no avião de transporte militar KC-390 que entrará na Força Aérea Brasileira no próximo ano, disse Souza.”
Sensacional. ????

Clésio Luiz

A Uber não é dos parceiros mais confiáveis que a Embraer possa se associar. Está envolvida em diversas disputas judiciais lá nos EUA, não gerou lucro até hoje e vive torrando o dinheiro que foi investido na empresa depois da abertura no mercado de ações, criando projetos mirabolantes que até agora não surtiram resultado.

Silva

Basicamente a aeronave em desenvolvimento pela Embraer, é um helicóptero leve, com a mesma capacidade de transporte do Esquilo, porém com teto de serviço e autonomia muito pequenos por ser elétrico, como em tudo que é movido exclusivamente por baterias. Seria muito bom mesmo ver a Embraer entrando no mercado de asas rotativas. Acabaria com a nossa dependência da “apertaparafusobras” de Itajubá.

Farroupilha

Detalhes para quem acha que não se produz tecnologia 100% no Brasil, e que podem ser aplicadas no Taxi Ubraer…
Baterias de recarga total ultra rápida, com grafeno – Tecnologia daqui mesmo. Pela U. Mackenzie, pesquisa e desenvolvimento únicos na A. Latina.
Fibra de carbono extremamente barata – Tecnologia daqui mesmo. Numa parceria do Exército e Petrobras.

A Embraer está com a faca e o queijo na mão, aqui no Brasil mesmo, para esse desenvolvimento vanguardista. Independente das más línguas de sempre.

Silva

Outra coisa, se a autonomia for relativamente satisfatória e o custo de operação e aquisição forem baixos, de repente essa aeronave poderá despertar o interesse das Polícias Estaduais, Corpo de Bombeiros, Samu e etc.

Alex II

Everton Matheus 16 de dezembro de 2017 at 13:03 “Passem o rodo na PETROBRAS e entreguem para iniciativa privada também, EU IMPLORO. POR FAVOR. Precisamos de mais empresas como a EMBRAER.” Se a EMBRAER fosse totalmente privada e vivesse do capital privado, dificilmente teria conseguido os resultados que conseguiu até agora, pelo menos tão rápido. 35% dela é estatal, pertencem ao Estado e foi através de financiamentos gigantes proporcionados por este mesmo Estado através do BNDES que ela conseguiu desenvolver o KC-390 e os últimos modelos de jatos comerciais civis. Não se engane. O Brasil é diferente das democracias capitalistas… Read more »

Everton Matheus

O Estado tem 35%. Isso ja é menos do que os 51% de costume. A Vale também possui uma parte pertencente a União. Não sou contra o que foi feito com a Vale/EMBRAER, até prefiro que seja assim. Sou contra o que é feito com a PETROBRAS, Correios, … Alem do mais existem diferenças entre Ações Preferências e Ordinárias. Alias, existem diferenças entre um acionista e um acionista Majoritário.

Alex II

Sim, existe, só não existe diferença entre o que banca os projetos ser dinheiro publico e a administração ser privada… Empresa privada e capitalismo assim é mole.

Everton Matheus

Eu não comentei mas… Muitos pilotos não gostam de utilizar esses aplicativos porque a maior parte do lucro fica com os aplicativos e a maioria das não compensa.

Hélio

Everton Matheus 16 de dezembro de 2017 at 13:03
A Embraer só é o que é por ter sido estatal, só não faliu nos anos 80 com o desmantelamento da industria bélica por causa disso, quando foi vendida estava bem, a iniciativa privada mudou a gestão e ela quase faliu de novo, só é o que é hoje porque trouxe os milicos de volta para a gestão.

Hélio

Farroupilha 16 de dezembro de 2017 at 14:01
Já tem fabricante brasileira que fabrica aviões elétricos, a Itaipu tem um grande projeto de tecnologia hibrida e elétrica para propulsão.

Everton Matheus

Claro que existe diferenças. A eficiência é maior, no geral os desvios são menores, e por ai vai… O Estado precisa ser um regulador/facilitador de projetos, produção e produtos(privados), e não o administrador/criador desses.

Farroupilha

Não pertenço aos quadros projetistas da Embraer, mas acredito que o novo veículo aéreo, diferente de helicópteros, ainda que com decolagem e pouso verticais, deverá ter hora de voo extremamente baixa para competir com os carros, e melhor quanto mais simples for de operar (Ex: Inexistência de dezenas de indicadores). Ter também manutenção barata e rápida. Uma solução para queda de custos de manutenção e horas paradas, e principalmente segurança em voo, será dotar o veículo de vários rotores, assim caso haja falha em algum no ar, isto não colocará em risco a sustentação. E o rotor defeituoso é retirado… Read more »

Hélio

Um drone derivado desse aviãozinho seria muito interessante, tanto no mercado militar quanto civil.

Everton Matheus

É porque é super fácil ter uma empresa bem sucedida no Brasil né? Alem do mais quando o Pais não atrai investimentos, quem precisa tomar a iniciativa é o estado. A Burocracia do BR quase fechou a AVIBRAS e por ai vai… Não estou dizendo que toda Gestão privada é perfeita, longe disso. Mas o estado precisa ajudar quando preciso, intervir quando necessário e facilitar o tempo todo.

Arjan

Clésio Luiz, creio que essa parceria possa dar bons resultados. A Embraer sabe onde está se metendo.

MATHEUS

Clézio Luiz, acho que essa parceria vai dar bons resultados. A Embraer sabe onde está se metendo.

Alex II

Everton Matheus 16 de dezembro de 2017 at 14:25

O q vc quer é o que todo empresário “capitalista” desse país quer: a empresa é majoritariamente minha e eu dirijo mas quem financia é vc ( povo). Se der certo ótimo, se der errado, problema de vcs.

Silva

Alex II 16 de dezembro de 2017 at 14:07

“…foi através de financiamentos gigantes proporcionados por este mesmo Estado através do BNDES que ela conseguiu desenvolver o KC-390…”

O Projeto KC-390 pertence a FAB, que contratou a Embraer para que desenvolvesse e construísse a aeronave. Por esse motivo, o projeto foi bancado com dinheiro público, como qualquer projeto militar mundo a fora é. Quem assume os riscos, paga e financia são os governos e nãos as empresas.

Governo não tem que gerir empresas. Estatais só servem para duas coisas: Cabide de empregos e desviar verbas públicas.

Silva

Alexandre Galante 16 de dezembro de 2017 at 14:23

Me desculpe. Só agora vi.

Jorge Augusto

Pergunta. Mesmo que isso não vá pra frente ( prove não ser lucrativo) ou funcione, a EMBRAER poderia, além do know-how adquirido, usar a tecnologia para usos militares no Brasil? Uma aeronave VTOL dessa e a tecnologia de baterias e motores elétricos seria muito bem vinda aqui.

Principalmente o Brasil com esse Sol bendito que fuzila 40 graus direto.

Everton Matheus

Amigo. O que eu quero é que BNDES atenda aos micro e pequenos empresarios ao invés de atender a JBS por exemplo. Como em qualquer pais descente, o estado pode financiar ou não um projeto estratégico. E vc esta enganado se acha que o BNDES não vai ter de volta o que emprestou. Se bem que ja existem boatos de alguns calotes por ai. Mas no caso do Tamandaré, KC, … O financiamento partiu do estado por se tratar de um projeto DO estado. Mundo a fora existem situacoes semelhantes…. Não vou citar nomes, masssss vai ver situacao semelhante em… Read more »

Hélio

Galante? Não tem um jeito de filtrar esses comentários de ~especialistas em economia~? Todo tópico é a mesma coisa, isso nem é discussão, é proselitismo.

Farroupilha

Hélio 16 de dezembro de 2017 at 14:18
Verdade Hélio.
Porém a Itaipu, não tem a abrangência industrial e comercial da Embraer.

Doug385

O Estado é sócio de menos de 20% da Embraer através do Previ, BNDES e uma pequena participação direta como Golden Share. Se a Embraer subs fosse estatal seis a nossa Fadea, visto que gerava um prejuízo mensal de 20 milhões e não produzida absolutamente nada! A privatização trouxe o projeto ERJ-145 que efetivamente ressuscitou a empresa. Se houve dedo do Estado na crescimento da empresa, foi somente por meio de financiamento de projetos militares (o que ocorre em qualquer parte do mundo) ou por meio de financiamento via BNDES. A posição que a empresa ocupa hoje no mercado é… Read more »

Doug385

Corrigindo:
Se a Embraer fosse estatal seria a nossa Fadea…

Silva

Doug385 16 de dezembro de 2017 at 16:12

Onde assino?

Filipe Prestes

Mano, parece um mini Osprey! Kkkkk Daqui a pouco vai ter gente perguntando se dá pra embarcar no Ocean

Alex II

Silva 16 de dezembro de 2017 at 14:32
“O Projeto KC-390 pertence a FAB, que contratou a Embraer para que desenvolvesse e construísse a aeronave.”

Pode pertencer a quem for, mas nem a FAB nem a EMBRAER tinham verba própria para o projeto, q só foi possivel graças ao BNDES , que financiou os custos da “empresa privada”.

Alex II

Silva 16 de dezembro de 2017 at 14:32

“Governo não tem que gerir empresas. ”

Nem que bancá-las. Vá pedir empréstimo ao Bradesco.

JT8D

A trilogia podia abrir um página sobre política e economia para os que querem divulgar sua genialidade nessas áreas

SmokingSnake ?

Essa GIF aí é delírio, envolveria tecnologia muita avançada que a Embraer não teria capacidade, o mais provavel é que seja praticamente um drone um pouco maior.

Bosco

Esse conceito de aeronave mostrado no post combina 4 rotores escamoteáveis com 2 rotores inclináveis. Na decolagem, pouso e voo pairado ele utiliza seus 6 rotores e no voo de cruzeiro somente os dois rotores inclináveis.comment image

Nonato

Há uns 50 anos se fala em naves espaciais urbanas… Os Jetsons, etc. Isso já poderia ter sido feito mas não houve interesse assim como houve um interesse inicial na exploração da lua, depois abandonada… A questão é saber o conceito do projeto. Não há como não ser decolagem e pouso verticais. Falaram em motores elétricos, o que é muito bom. Sendo pouso e decolagem verticais há que se saber se terá base num helicóptero ou nesses “aviões” tilt rotor. Ou talvez alguma nova abordagem. Pergunto: esse projeto é difícil ou fácil? Se já falam em operações em 2024 já… Read more »

André Bueno

Preocupa-me, em caso de sucesso desse e outros modelos, o tráfego aéreo.

Rinaldo Nery

“Um piloto e quatro passageiros”. Vocês acham que a ANAC terá condições de fiscalizar esse serviço adequadamente? Quem voa sabe: tente remarcar uma revalidação de CHT. E a fiscalização das empresas? Não há INSPAC suficientes, hoje, no quadro da ANAC. Quiçá se essa idéia der certo. Deus nos ajude…

Silva

Bosco 16 de dezembro de 2017 at 18:03

Caro Bosco, interessante! Mas esse tipo de aeronave se classifica como? Ou podemos chamar de quê? helicóptero? Um avião de decolagem vertical? Um híbrido? Primo menor do V-22 Osprey? kkk

Silva

Alexandre Galante 16 de dezembro de 2017 at 18:48

Não sei se é passível de comparação, pois não sou engenheiro, mas para esse tipo de aeronave V/STOL, a Boeing enfrentou inúmeras dificuldades no desenvolvimento do V-22 Osprey, tanto que o projeto sofreu inúmeros atrasos, tendo o primeiro vôo ocorrido em 1989 e a entrada em serviço apenas em 2007. Essa aeronave que a Embraer está desenvolvendo não utiliza tecnologia e ou conceitos similares ou aparentemente iguais ao do V-22 Osprey?

Rinaldo Nery

Silva, tem que perguntar pra alguém da EMBRAER.

Gustavo GB

Mini V-22. Mesmo que o Uber desista da parceria a Embraer pode aprender muito com esse projeto.

Bosco

Silva,
Em tese é um convertiplano já que se sustenta por rotores no pouso, decolagem e voo pairado e exclusivamente por asas no voo de cruzeiro.
Ele incorpora a tecnologia de dois conceitos de convertiplanos, o tilt rotor e o rotor escamoteável (ou retrátil): http://www.sikorskyarchives.com/images/images%20S-57/S-57-8.jpg

MATHEUS

Presidente da Embraer fala sobre o veículo voador: https://youtu.be/dXfANkUIAlM

Bosco

Eu acho que os rotores expostos são problemáticos para esse tipo de operação urbana onde se imagina que haverá uma grande quantidade de veículos disputando lugar no ar e nos “helipontos”.
O que se aproxima do ideal é o conceito do X-Hawk.

SmokingSnake ?

Alexandre Galante – então tá ?… mesmo se conseguirem não vejo vantagem disso sobre um helicóptero, era para ser mais barato do que um helicoptero e não mais caro.

Bosco

Também não vejo muito necessidade de se usar o conceito do convertiplano. As distâncias típicas desse conceito não passam de 20 ou 30 km. A maior velocidade que em tese o conceito “convertiplano” pode oferecer não faz diferença.
Em tendo rotores expostos os conceito de helicópteros multi rotores acho mais adequado, desde que não seja o desse projeto chinês:comment image com potencial de arrancar as pernas dos usuários.