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Nesta quarta-feira dia 18, durante uma visita a Washington, o Secretário da Defesa do Reino Inido, John Hutton, anunciou a aquisição dos três primeiros F-35 Lightning II do país. A compra das aeronaves stealth de quinta geração, as primeiras do tipo para a inglaterra, está sendo feita pelo Ministério da Defesa Britânico.  “O Joint Strike Fighter (JSF – caça conjunto de ataque) será uma parte essencial da nossa capacidade futura de combate aéreo. Adquirindo três aeronaves para testes, asseguraremos o acesso ao desenvolvimento do programa. Trabalhando ao lado de seus colegas dos EUA, nossos pilotos ganharão conhecimentos sem rival dessa impressionante aeronave e suas capacidades”, afirmou Hutton.

A aquisição dessas primeiras três aeronaves de teste é considerada uma demonstração do compromentimento da Grã-Bretanha com o projeto do JSF, que deverá substituir os Joint Force Harriers, operados em conjunto pela RAF (Força Aérea Britânica) e a RN (Marinha Real). O JSF é a aeronave escolhida para cumprir as funções do requerimento Joint Combat Aircraft do Ministério da Defesa Britânico, de modo a operar nos dois novos Navios Aeródromos da classe Queen Elizabeth. Assim, a aquisição dos três exemplares de teste permitirá aos britânicos dar um novo passo no desenvolvimento da capacidade de projeção de força das belonaves. Além dos porta-aviões, os F-35 britânicos, que serão da versão B, de emprego  STOVL (Short Take-Off and Vertical Landing – decolagem em pistas curtas e pouso vertical), operará também a partir de bases em terra, incorporando algumas vantagens importantes em relação aos atuais Harriers, como o voo supersônico, características furtivas (stealth), alcance e capacidade de sobrevivência maiores, além de poder utilizar armamento internamente, e não apenas externamente.

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A Grã-Bretanha é o único parceiro de nível 1 dos Estados Unidos dentro da fase de Desenvolvimento e Demonstração de Sistemas (SDD) do programa JSF. Outros parceiros internacionais de níveis 2 e 3 são a Holanda, Itália, Dinamarca, Canadá, Noruega, Austrália e Turquia.  O contrato SDD foi assinado com a Lockheed Martin em outubro de 2001, representando um investimento total estimado em 41 bilhões de dólares, para o qual a Inglaterra está contribuindo, segundo a notícia veiculada pela RAF, com 2 bilhões de libras.

Há aproximadamente 100 empresas britânicas envolvidas no programa JSF, onde se destaca a participação da Rolls-Royce, parceira da GE no desenvolvimento do motor F136 e fornecedora do FAN que proporciona o empuxo vertical para a decolagem/pouso da aeronave. Destaca-se também a participação da BAE Systems que produz a seção de cauda da fuselagem, a Martin Baker com os assentos ejetáveis e outras companhias que fornecem materiais compostos.

…e preparam-se para comemorar os 40 anos da aeronave que o Lightning II irá substituir, o Harrier.

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Para marcar o aniversário de 40 anos de emprego da aeronave na RAF – Royal Air Force / Força Aérea Britânica, os ingleses estão planejando dois dias de celebrações nas bases de Wittering e Cottesmore, nos dias 23 e 24 de julho deste ano. As comemorações incluirão um baile de gala para o qual serão convidados todos os que já pilotaram ou trabalharam na manutenção da frota de Harriers da RAF desde 1969.

A primeira versão do Harrier a entrar em operação na RAF, em plena Guerra Fria, foi a GR1 de 1969. De lá para cá, foram 40 anos de desenvolvimento e emprego operacional, os últimos cinco no Afeganistão, onde a aeronave vem operando em condições de temperatura acima de 45ºC, sem degradação da sua capacidade, segundo pilotos que operam hoje naquela zona de guerra. Com a versão GR5 surgiram as asas de maior envergadura, que dobraram a capacidade de combustível e de carga, além de melhorias no cockpit. A atual versão é a GR9, que é uma modernização da GR7, incorporando uma gama maior de armamentos, como as bombas guiadas Paveway IV (que podem ser carregadas em número de seis), além de upgrades nos sistemas de comunicação, de combate e avanços estruturais.

Atualmente, os pilotos são treinados para operar a partir de 26 diferentes superfícies na base da RAF de Wittering, o que inclui uma “ski-ramp” similar à encontrada nos convoos dos navios-aeródromos britânicos. Trata-se de um curso de dez meses e meio, e a RAF divulgou o caso de um piloto que foi declarado apto para o combate  apenas duas semanas e meia após o término do curso. Em uma ocasião recente no Afeganistão, em que um C-17 que saiu da pista bloqueando as operações de voo com sua cauda, apenas os Harriers puderam ser liberados para emprego na pista de Kandahar.

Mesmo assim, é planejada para breve a substituição dos Harriers na campanha do Afeganistão por aeronaves Tornado GR4, e daqui a dez anos espera-se que sejam totalmente retirados do serviço, dando lugar aos JSF (texto acima), quando o modelo deverá completar 50 anos de serviço na RAF e na RN.

Fonte e fotos: RAF

Nota do Blog: não deixe de clicar nos diversos links do texto desta matéria para acessar outros posts do Blog do Poder Aéreo e do Blog do Poder Naval sobre o F-35, o Harrier e os novos navios-aeródromos britânicos.

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Wolfpack

Dando uma rápida olhada nos parceiros americanos de nível 1 e 2 fico pensando qual seria o nível do Brasil. Neste conjunto de estratégias Americanas para o Mundo, fica difícil tê-los como parceiros de nível 1. Por isso o melhor mesmo é ser um não alinhado e adquirir equipamentos Russos, Israelenses, Sul Africanos e Franceses. Nunca seremos parceiros de nível 5. Os Estados Unidos montam suas parcerias estratégicas conforme a temperatura na região onde encontra-se este parceiro, se for na fronteira com Irã ou Coréia o nível aumenta substancialmente. Que bom, assim não nos tornamos alvo de terroristas loucos para… Read more »

Tiago Jeronimo

Seriámos parceiros de nivel 4, já que não possuimos nenhum valor estratégico para os EUA…

Bosco

Ao contrário do AV8B e devido ao “excesso” de potência do motor, o F-35B pode levantar vôo no modo VTOL, sem a necessidade de uma corrida curta (e nem da ski-ramp), com uma carga completa de combustível interno e armas nos compartimentos externos, conservando seu mais alto grau de furtividade.

Bosco

OBS: eu conheço como “ski-jump” e não como “ski-ramp”.

Marco

Ora muito boa noite a todos, so queria acrescentar que acho bastante interessante a forma como muitos Brasileiros/Sul Americanos olham para os EUA, é um ponto vista completamente diferente do dos Europeus em geral ( apesar da grande bagunçada provocada pelo ditador Bush). Os europeus no geral e principalmente da europa de leste gostamos ou pelo menos simpatizamos com o povo americano, ja voces meus caros irmãos do sul, olham com um odio e desconfiança que até faz impressao (não estou a falar so neste blog, mas também de outros sites onde muitos brasileiros criticam os EUA). Confesso que gostava… Read more »

Nunão

Bosco, já vi escrito das duas formas, por isso preservei o termo “ski ramp” do original em inglês da matéria da RAF. Quanto à capacidade de decolagem vertical totalmente carregado, também já li que ele tem essa capacidade, mas certamente o uso da rampa, em NAes, preservaria combustível possibilitando um alcance maior.

Já em operações em terra a partir de locais sem pistas, ou mesmo de navios de assalto sem rampa, certamente essa capacidade é bem-vinda.

Rodrigo Cesarini

Marco, durante a guerra fria os EUA removeram governantes democratiacamente eleitos em países da América Latina, sem entrar no mérito se eram ou não bons governos, isso vai de encontro ao velho discurso norteamericano de promover a democracia. Depois de anos desse grau de interferência no cotidiano político da região, seria impossívelnão haver esse ranço. Alguns exageram, com teorias que beiram a irracionalidade, mas veja essa paranóia não é infundada.

Abraços

Bosco

Nunão,
sem dúvida você está certo. O fato de poder fazer uma pequena corrida e ainda mais poder usar uma rampa ajuda em relação à conservação do combustível, e claro, no alcance.
Um abraço.

Marlos Barcelos

Marco Os EUA promoveram diversas tomadas de poder por militares em toda a américa, nunca permitiu que a américa pudesse ter forças armadas modernas, sempre teria que ser armas americanas e de 2ª linha, o próprio Brasil diversas vezes teve seu pedido de aquisição de armas negado, e além disso os americanos ignoram totalmente os outros países do sul, nunca eles negociaram, sempre tentaram impor suas opiniões, daí a revolta., o próprio Hugo Chavez por exemplo, os EUA apoiaram a tentativa de golpe contra ele, primeiro país do mundo a reconhecer a queda de chavez, e Cuba ainda sofre embargos… Read more »

Marco

Ora mais uma vez cumprimentos a todos aqui no blog. Continuando a minha declaração de ontem e respondendo ao senhor Rodrigo e Marlos, entao os brasileiros deviam odiar a Russia da mesma maneira que nao gostam dos EUA, A Russia( naquele tempo União soviética) também orquestraram muitos golpes militares e ajudaram à queda de gorvernos sul americanos, o maior exemplo disso foi Cuba: ajudaram Fidel a tomar e a prepetuar-se no poder, e isto para não falar das guerras civis que eles fomentaram em Africa (depois de muitos países terem conquistado a independencia), e na Asia (Vietnam, Coreia do norte,… Read more »

Marco

Peço desculpa mas enganei-me e enviei o ultimo post sem o ter terminado. Queria apenas dizer que nem os EUA nem Espanha atacaram Portugal, graças ao apoio de um agente da CIA que aconcelhou os americanos a apoiarem o Socialista Mario Soares, que assim o país ja não cairia no comunismo sovietico.
Salvos graças a um americano =). E nós ate agora não sofremos nenhum embargo relativamente a equipamento militar.

jose adelino

Nem Eua, nem Russi, nem qualquer outro. Não interessa a democracia ou qualquer outro regime, o que interessa as ditas potencias, e o fluxo de caixa a favor deles. Se o povo do pais esta sofrendo na mão de ditadores de Direita ou Esquerda, tanto faz p/ eles. Negocios são negocios. E queiram ou não o Brasil tambem esta entrando nesta politica de influencias, Guardadas as devidas proporções.

Edilson

Marco o fato das pessoas em geral os Brazucas não morrerem de amores pelos EUA não significa que os odeiam, da mesma forma não significa que amem a russia, que se passa é que como muitos eu também penso que não temos que nos subjulgar nem para um nem para outro. acredito que podemos andar com as pernas próprias e é neste ponto que achoq ue deve-se tomar atenção. quanto ao embargo, tenho que discordar consigo, uma vez que estando diversas vezes como analista, pude constatar e até hoje permanece o memso, portugal está extremamente defasado em relação aos demais… Read more »

Mirage

Esse é um exemplo de aeronave que pode ser aperfeiçoada ao longo do tempo.

Marco

Sim realmente tenho de concordar com voces (Edilson e Jose), creio que tanto Russia como EUA permanecem iguais a antigamente, contudo não significa que não sejam confiaveis, so acho que, como o sr Edilson frisou nós podemos e devemos andar com as nossas proprias pernas, pena é que por vezes somos fracos e deixamos subjugar-nos, umas vezes por medo outras porque nos levamos pelo dinheiro facil…

Bosco

Marco, não generalize. Não são “todos” os brasileiros que odeiam os EUA. São uma minoria, na mesma medida dos que odeiam a Rússia e a China. Nosso temperamento latino nos faz ver tudo de maneira “maniqueista”, ver tudo “preto no branco” e torcermos para países e aviões de caça como torcemos por times de futebol(eu particularmente prefiro Fórmula 1 e “Vale Tudo”). Como somos passivos em relação aos nossos problemas crônicos, fazemos uma catarse existêncial julgando e condenando países alheios. Mas não tenha uma má impressão de nosso povo. Em geral os que não gostam daquele ou de outro país,… Read more »

Bosco

Correção do meu comentário do dia 22 às 20:52
…e armas no compartimento INTERNO…. e não “externo”.

Francisco AMX

Olhando para este “pássaro”, lendo sobre suas futuras capacidades, sua modernidade… fico pensando e concluo… deu para o SH! não teria sentido fabricar, depois de 2016, mias SH para o USNAVY… provavelmente o F-35 será fabricado em mais plantas nos USA e na Europa…. se comprarmos o SH estaremos fadados a “sucataria” mais cedo do que pensamos…. claro que os USA e a Boeing não admitem isso, seria ingenuidade… o que fica claro com isso é que a política USA para o Brasil parece continuar a mesma! sempre oferecendo sua segunda linha! mesmo que o nosso país não seja mais… Read more »

Henrique Sousa

Entre conspiração internacional e incompetência nacional, eu fico sempre com a segunda para entender os problemas da América Latina. Quanto ao F-35, as coisas estão andando, peças sendo entregues, aviões vendidos e etapas superadas. O que tem me chamado a atenção e o grau de complexidade, e consequente tempo para solucionar, dos desafios tecnológicos destas aeronaves atuais. A lista de exemplos e enorme: – Thypoon e Rafale começando “apenas” como superioridade aérea, para depois se tornarem multi-tarefa; – A-400 quase pronto “só” esperando motores; – integração de toda suite eletrônica do F-22, e consequente escalada nos custos; – soluções para… Read more »

Bosco

Francisco, a USN e a USAF sempre adotaram o princípio do Hi-Lo. A US Navy a exemplo da USAF sempre teve 2 caças em seus NAes, um dedicado à defesa da frota e outro às operações ar-sup. O F-35 não vai substituir os F-18 e sim complementá-lo. Não conheço nenhum estudo da USN no sentido de ter somente os F-35 e os UCAVs. Os F-35 serão usados preferencialmente para ataque e interdição. O caça de defesa de frota continuará a ser o F-18 E/F dotado de mísseis AIM-120C7 (que substituiu os Phoenix) e provavelmente os AIM120D. Isso não impede que… Read more »

Rodrigo Marques

Sonhando:

36 F-35 STOVL para a MB

FX2: Rafale F3. 36 unidades iniciais adquiridas junto à França e a criação de uma linha de produção completa no Brasil como parte de uma extensão do acordo inicial dos subs com os Franceses.

Ainda complementando a cooperação, a construção de um NAE aos moldes do CDG para operar tanto os F-35 quando Rafales Navais.

Acordado: Leia o último parágrafo do colega Bosco às 11:12 a respeito do Mirage 2000.

Abraços

Marlos Barcelos

Marco

Rússia não ajudou Fidel a tomar o poder em Cuba, Fidel depois de tomar o poder foi negociar a reforma agréria o presidente dos EUA disse que isso era coisa de comunista, já que os terrenos que iriam para a reforma agrária eram de americanos, e como os EUA tinham mísseis nucleares apontados para moscou a partir da Turquia, a Rússia (antiga URSS) resolveu apoiar Fidel em troca de poderem colocar seus mísseis nucleares lá, apontados para a capital americana, aí apareceu o bloqueio econômico de Cuba.

Francisco AMX

Perfeito Bosco! tb acho que poderíamos comprar 36 a 40 Mirage 2000 com RDI e Mica (mas fala baixo que podemos ser ostilizados rs rs)… estes que os Emirados querem “devolver” a França seriam bem vindos na nossa FA! Concordo contigo sobre sua visão de Brasil através dos olhos dos políticos e administradores… acho que o alto comando das forças estão mais preocupados com seus salários e proventos pós reserva do que com o Brasil, tive a nítida impressão disso, quando fui a uma Base Aérea (não vou dizer qual) e conversei com sgtos, ex-colegas de um amigo muito chegado… Read more »

joao terba

Essa coisa de transferência tecnologia tem de háver parceria,o Brasil tem um tratado com a França, tem de assumir,não pode ficar em cima do muro,entrega de tecnologia precisa confiança entre os dois países.

pacau

concordo com a ideia dos Mirage-2000, desde que venham com tecnologia no estado da arte! por que como estão hj dificilmente conseguiria defender a contento a nossa soberania ao menos local.

Marlos Barcelos

Vi no site area militar que os f-35 já estão custando 122 milhões de dóalres cada um vamos ver se isso é verdade, no site dos construtores do f-35 tem dizendo que israel quer comprá-los e foi oferecido a Israel por 200 milhões de dólares cada um contando com apoio e treinamento.

Rodrigo Marques

F-35 por US$200 milhões? Só?

Me manda uns 100!

Só com ONG’s gastamos nos últimos 6 anos, RS$ 30 bilhões.

Só no Brasil mesmo! Uma Organização Não Governamental recebe $$ do Governo!!

Aqui no Estado do Rio, uma ONG levou R$ 100 milhões para fazer um Censo de Recursos Humanos na Saúde. Governo Garotinho.

Abraços

Abraços

SMarcos

Eu fico lendo o pessoal sonhando com o rafale, f18sh, f22, f35, gripen, su35, etc. Eu tbm sonho que algum dia teremos uma superioridade aérea em relação a américa latina ou até a nível mundial. Mas um medo que eu tenho é que o avião escolhido no fx2 em 5 anos esteja sucateado. Todos sabem que carece de dinheiro (no caso será muito) para manter nossa frota. Quem dirá para treinamento. Olhem só nosso porta aviões, uma atualização que está 4 anos atrasada. Nossos Skyhawk, dos 23, apenas 2 em condições de voo. Espero que junto deste projeto, venha também… Read more »

Pinchas Landisbergis

Concordo com o sr Bosco , o bom senso diz p/ comprar mais alguns esquadrões de M2000+Mica+RDI+datalink e em paralelo continuar a modernização do AMX enquanto isto desenvolveriamos um projeto em parceria com alguém mas protegidos por um bom guarda-chuvas.
AMX M escoltados por M2000com Mica e RDI é um poder dissuassorio razoavel em qlq TOA. Os F5M+Derby, ficariam para defesa aerea de ponto. Não me lembro dos valores, mas se não me engano foram US$ 250.000 este esquadrao e M2000, com + US$ 1 bi, resolveriamos esta questão por mais alguns anos , até as coisas melhorarem……

Marlos Barcelos

Pinchas Landisbergis

gastar 1 bilhão de dólares com morages usados em vez de 2 bilhões com Rafales novinhos, é loucura, meu pai dizia loura e carro velho só tem quem pode, manter um caça usado com certeza exige mais manuntenção e ao longo dos anos pode fazer com que essa diferença de preço seja insignificante, além disso perderíamos a transferência de tecnologia e a oportunidade de termos um caça de ultima geração.

Marco

Ora muito boa noite a todos, so queria acrescentar que acho bastante interessante a forma como muitos Brasileiros/Sul Americanos olham para os EUA, é um ponto vista completamente diferente do dos Europeus em geral ( apesar da grande bagunçada provocada pelo ditador Bush). Os europeus no geral e principalmente da europa de leste gostamos ou pelo menos simpatizamos com o povo americano, ja voces meus caros irmãos do sul, olham com um odio e desconfiança que até faz impressao (não estou a falar so neste blog, mas também de outros sites onde muitos brasileiros criticam os EUA). Confesso que gostava… Read more »

joao terba

Essa coisa de transferência tecnologia tem de háver parceria,o Brasil tem um tratado com a França, tem de assumir,não pode ficar em cima do muro,entrega de tecnologia precisa confiança entre os dois países.

Francisco AMX

Perfeito Bosco! tb acho que poderíamos comprar 36 a 40 Mirage 2000 com RDI e Mica (mas fala baixo que podemos ser ostilizados rs rs)… estes que os Emirados querem “devolver” a França seriam bem vindos na nossa FA! Concordo contigo sobre sua visão de Brasil através dos olhos dos políticos e administradores… acho que o alto comando das forças estão mais preocupados com seus salários e proventos pós reserva do que com o Brasil, tive a nítida impressão disso, quando fui a uma Base Aérea (não vou dizer qual) e conversei com sgtos, ex-colegas de um amigo muito chegado… Read more »

Wolfpack

Dando uma rápida olhada nos parceiros americanos de nível 1 e 2 fico pensando qual seria o nível do Brasil. Neste conjunto de estratégias Americanas para o Mundo, fica difícil tê-los como parceiros de nível 1. Por isso o melhor mesmo é ser um não alinhado e adquirir equipamentos Russos, Israelenses, Sul Africanos e Franceses. Nunca seremos parceiros de nível 5. Os Estados Unidos montam suas parcerias estratégicas conforme a temperatura na região onde encontra-se este parceiro, se for na fronteira com Irã ou Coréia o nível aumenta substancialmente. Que bom, assim não nos tornamos alvo de terroristas loucos para… Read more »

Tiago Jeronimo

Seriámos parceiros de nivel 4, já que não possuimos nenhum valor estratégico para os EUA…

Bosco

Ao contrário do AV8B e devido ao “excesso” de potência do motor, o F-35B pode levantar vôo no modo VTOL, sem a necessidade de uma corrida curta (e nem da ski-ramp), com uma carga completa de combustível interno e armas nos compartimentos externos, conservando seu mais alto grau de furtividade.

Bosco

OBS: eu conheço como “ski-jump” e não como “ski-ramp”.

Nunão

Bosco, já vi escrito das duas formas, por isso preservei o termo “ski ramp” do original em inglês da matéria da RAF. Quanto à capacidade de decolagem vertical totalmente carregado, também já li que ele tem essa capacidade, mas certamente o uso da rampa, em NAes, preservaria combustível possibilitando um alcance maior.

Já em operações em terra a partir de locais sem pistas, ou mesmo de navios de assalto sem rampa, certamente essa capacidade é bem-vinda.

Rodrigo Cesarini

Marco, durante a guerra fria os EUA removeram governantes democratiacamente eleitos em países da América Latina, sem entrar no mérito se eram ou não bons governos, isso vai de encontro ao velho discurso norteamericano de promover a democracia. Depois de anos desse grau de interferência no cotidiano político da região, seria impossívelnão haver esse ranço. Alguns exageram, com teorias que beiram a irracionalidade, mas veja essa paranóia não é infundada.

Abraços

Bosco

Nunão,
sem dúvida você está certo. O fato de poder fazer uma pequena corrida e ainda mais poder usar uma rampa ajuda em relação à conservação do combustível, e claro, no alcance.
Um abraço.

Marlos Barcelos

Marco Os EUA promoveram diversas tomadas de poder por militares em toda a américa, nunca permitiu que a américa pudesse ter forças armadas modernas, sempre teria que ser armas americanas e de 2ª linha, o próprio Brasil diversas vezes teve seu pedido de aquisição de armas negado, e além disso os americanos ignoram totalmente os outros países do sul, nunca eles negociaram, sempre tentaram impor suas opiniões, daí a revolta., o próprio Hugo Chavez por exemplo, os EUA apoiaram a tentativa de golpe contra ele, primeiro país do mundo a reconhecer a queda de chavez, e Cuba ainda sofre embargos… Read more »

Marco

Ora mais uma vez cumprimentos a todos aqui no blog. Continuando a minha declaração de ontem e respondendo ao senhor Rodrigo e Marlos, entao os brasileiros deviam odiar a Russia da mesma maneira que nao gostam dos EUA, A Russia( naquele tempo União soviética) também orquestraram muitos golpes militares e ajudaram à queda de gorvernos sul americanos, o maior exemplo disso foi Cuba: ajudaram Fidel a tomar e a prepetuar-se no poder, e isto para não falar das guerras civis que eles fomentaram em Africa (depois de muitos países terem conquistado a independencia), e na Asia (Vietnam, Coreia do norte,… Read more »

Marco

Peço desculpa mas enganei-me e enviei o ultimo post sem o ter terminado. Queria apenas dizer que nem os EUA nem Espanha atacaram Portugal, graças ao apoio de um agente da CIA que aconcelhou os americanos a apoiarem o Socialista Mario Soares, que assim o país ja não cairia no comunismo sovietico.
Salvos graças a um americano =). E nós ate agora não sofremos nenhum embargo relativamente a equipamento militar.

jose adelino

Nem Eua, nem Russi, nem qualquer outro. Não interessa a democracia ou qualquer outro regime, o que interessa as ditas potencias, e o fluxo de caixa a favor deles. Se o povo do pais esta sofrendo na mão de ditadores de Direita ou Esquerda, tanto faz p/ eles. Negocios são negocios. E queiram ou não o Brasil tambem esta entrando nesta politica de influencias, Guardadas as devidas proporções.

Edilson

Marco o fato das pessoas em geral os Brazucas não morrerem de amores pelos EUA não significa que os odeiam, da mesma forma não significa que amem a russia, que se passa é que como muitos eu também penso que não temos que nos subjulgar nem para um nem para outro. acredito que podemos andar com as pernas próprias e é neste ponto que achoq ue deve-se tomar atenção. quanto ao embargo, tenho que discordar consigo, uma vez que estando diversas vezes como analista, pude constatar e até hoje permanece o memso, portugal está extremamente defasado em relação aos demais… Read more »

Mirage

Esse é um exemplo de aeronave que pode ser aperfeiçoada ao longo do tempo.

Marco

Sim realmente tenho de concordar com voces (Edilson e Jose), creio que tanto Russia como EUA permanecem iguais a antigamente, contudo não significa que não sejam confiaveis, so acho que, como o sr Edilson frisou nós podemos e devemos andar com as nossas proprias pernas, pena é que por vezes somos fracos e deixamos subjugar-nos, umas vezes por medo outras porque nos levamos pelo dinheiro facil…

Bosco

Marco, não generalize. Não são “todos” os brasileiros que odeiam os EUA. São uma minoria, na mesma medida dos que odeiam a Rússia e a China. Nosso temperamento latino nos faz ver tudo de maneira “maniqueista”, ver tudo “preto no branco” e torcermos para países e aviões de caça como torcemos por times de futebol(eu particularmente prefiro Fórmula 1 e “Vale Tudo”). Como somos passivos em relação aos nossos problemas crônicos, fazemos uma catarse existêncial julgando e condenando países alheios. Mas não tenha uma má impressão de nosso povo. Em geral os que não gostam daquele ou de outro país,… Read more »

Bosco

Correção do meu comentário do dia 22 às 20:52
…e armas no compartimento INTERNO…. e não “externo”.

Francisco AMX

Olhando para este “pássaro”, lendo sobre suas futuras capacidades, sua modernidade… fico pensando e concluo… deu para o SH! não teria sentido fabricar, depois de 2016, mias SH para o USNAVY… provavelmente o F-35 será fabricado em mais plantas nos USA e na Europa…. se comprarmos o SH estaremos fadados a “sucataria” mais cedo do que pensamos…. claro que os USA e a Boeing não admitem isso, seria ingenuidade… o que fica claro com isso é que a política USA para o Brasil parece continuar a mesma! sempre oferecendo sua segunda linha! mesmo que o nosso país não seja mais… Read more »