Embraer e Boeing vão criar uma terceira empresa
Por Miriam Leitão
A Embraer aceitou a segunda proposta da Boeing para o modelo de parceria entre as companhias. A brasileira e a americana vão criar uma terceira empresa, que ficará encarregada da operação comercial da fabricante de aviões. O segmento será desenvolvido pelas duas. A parte militar do negócio, que travava a combinação entre as empresas, ficará de fora, continuará sob o comando exclusivo do governo brasileiro.
A negociação evoluiu muito bem a partir dessa nova proposta da Boeing. O modelo atende ao interesse das duas partes. Embora ainda seja necessária uma série de estudos, esse é o ponto de partida para que o negócio seja fechado.
Em entrevista no meu programa na GloboNews, o ministro Raul Jungmann contou ter pedido ao executivo financeiro da Boeing que fosse criativo na proposta. O governo busca uma forma de manter o controle sobre o braço militar da Embraer;
— O governo quer que dê certo, ele torce para dar certo. Inclusive eu me reuni com o CFO, o financeiro da Boeing e sua equipe, e eu disse, encontre uma maneira, sejam criativos. A gente aposta nesta parceria porque o mercado aeronáutico global está mudando e é importante tanto para a Embraer quanto para a Boeing. O nosso problema é que o controle, se ele passa para outro país, as nossas decisões ficam exatamente subordinadas àquele país. Por exemplo, se o Congresso americano amanhã decidir que não é de seu interesse o desenvolvimento de um reator nuclear […], se ele tem o controle da Embraer isso está rompido. Se ele resolve mudar o sistema de controle aéreo todo brasileiro, ele tem o controle sobre isso.
FONTE: O Globo
Só resta saber se será Embraboeing ou Boeinger …
O mercado sempre busca uma alternativa mais viavel onde o estado não entrave suas negociatas
Põe na lista
10 F/A-18E Super Hornet
5 F/A-18F Super Hornet:
5 CH-47 Chinook
Pagamento via FMS
Coloquei o nome da Embraer e Boeing num combinador amoroso de um site e olha o que saiu Embraer (8) & Boeing (7) Charme e carisma vão fazer parte do seu romance. No entanto, essa paixão pode encontrar obstáculos, já que cada um tem necessidades completamente diferentes. O 8 quer mimos e carinhos o tempo todo e precisa ser estimulado e valorizado pelo seu par. Já o 7 não percebe a necessidade do outro por estar muito concentrado em suas atividades e compromissos individuais. O 7 tende a viver um pouco no mundo da lua, já o 8 gosta de… Read more »
Embraer Brazilian Aerospace USA Inc.
Muito bom Galante !
Deus do céu… aehuaehuaehaeuehueauhaeuhe
Ri dos comentários do Marcos e do Galante mas por dentro tô é chorando…
Desculpem a lerdeza do meu raciocínio, mas os produtos da Embraer passarão a ostentar a logomarca desta terceira empresa? E a Embraer será somente uma espécie de administradora em conjunto com a Boeing desta nova empresa?
E qual seria a porcentagem que cada empresa teria sobre essa terceira empresa? Tem que ser 50 a 50.
kkkkkkkk
Que legal…a coisa parece boa, espero que coisas boas aconteçam com essa parceria.
Uma terceira empresa é como uma joint venture, não? A forma como eventualmente se dará essa alternativa ainda está nas sombras mas certamente terá um balanço societário como algo 70/30 ou 80/20, com a americana dominando. Dessa forma poderão trocar as figurinhas que quiserem e, com o tempo, modelarem novos negócios.
A logo é uma brincadeira, não sei quem é o autor.
Andrigo 2 de Fevereiro de 2018 at 11:59
Silva 2 de Fevereiro de 2018 at 11:59
O texto responde ambas as dúvidas no 2º parágrafo:
“A negociação evoluiu muito bem a partir dessa nova proposta da Boeing. O modelo atende ao interesse das duas partes. Embora ainda seja necessária uma série de estudos, esse é o ponto de partida para que o negócio seja fechado.”
Nada é pior do que ver como ministro da defesa um senhor que é contra armas de fogo, é de doer…
Ele vai mandar soltar pombas da paz em caso de guerra…
E sobre a parceria, bom… A Embraer será uma nova divisão da Boeing, e nada mais…
“A parte militar do negócio, que travava a combinação entre as empresas, ficará de fora, continuará sob o comando exclusivo do governo brasileiro.”
Esta parte da notícia me parece equivocada. A Embraer foi privatizada, toda ela. A Embraer Defesa & Segurança nunca esteve sob comando exclusivo do governo brasileiro, embora tenha no governo brasileiro seu principal cliente e parceiro de projetos.
Gonçalo Jr. 2 de Fevereiro de 2018 at 12:07
Me desculpe, mas o texto não deixa claro como ficará a divisão societária dessa aparente Joint-Venture. Só diz que o modelo encontrado atende aos interesses de ambas as companhias.
Só pela brincadeira das sugestões de nomes, estapafúrdios ou não: com o ‘BR’ de EMBRAER, e as três últimas letras do nome Boeing, temos “BRING” , que me parece um bom nome! Simples, fácil de pronunciar tanto em inglês como em português, e com o significado implícito de ‘trazer‘ (novas ideias, novos tempos)!!
Abraços!
Estou perdido. Sera que a parte da Embraer que produz as aeronaves civis vai mudar de nome?
Silva 2 de Fevereiro de 2018 at 12:13
Vou colocar em letras GARRAFAIS a 2a parte do 2º parágrafo:
“EMBORA AINDA SEJA NECESSÁRIA UMA SÉRIE DE ESTUDOS, ESSE É O PONTO DE PARTIDA PARA QUE O NEGÓCIO SEJA FECHADO.”
=> Isto é: será preciso ainda muitos movimentos para se chegar ao final, a uma decisão de consenso para que o negócio seja definitivamente fechado. Você está perguntando algo que ainda não há resposta nem mesmo entre as partes envolvidas o texto esclarece exatamente isso.
Silva 2 de Fevereiro de 2018 at 12:13
Gonçalo Jr. 2 de Fevereiro de 2018 at 12:07
Me desculpe, mas o texto não deixa claro como ficará a divisão societária dessa aparente Joint-Venture. Só diz que o modelo encontrado atende aos interesses de ambas as companhias.
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Verdade. É mais um aviso à sociedade que o casal de namorados resolveu se casar. Mas os detalhes da cerimônia, tipo de união, distribuição de convites, endereço do salão de festas e data do casamento deverão acontecer mais tarde.
Roberto F. Santana
Fim do 737? Porquê?
Ok, o obstáculo inicial foi superado. Agora surgirão os maiores entraves. Como ficará a divisão acionária? Como ocorrerá o financiando das atividades de defesa da Embraer? Salvaguardas? As instalações da parte civil permanecerão no Brasil? E o pessoal? As vendas ficarão a cargo de quem? As manutenções das aeronaves? O produto das vendas? Muito há que se definir…
Roberto F. Santana 2 de Fevereiro de 2018 at 12:20
A substituição deste produto deve ser o maior interesse da Boeing na Embraer. Resta saber de que forma será este substituto. Mas certamente não farão algo apenas “por fazer”. Hoje a vantagem está com a Airbus.
Essa terceira empresa terá um nome pois isso é necessário, a burocracia assim exige. Todavia penso que os produtos terão o nome Boeing.
Os ufanistas continuarão repetindo o discurso manjado do fim da Embraer. Vivem no mundo da lua. Tapam os olhos e os ouvidos para as centenas de artigos de renomados especialistas do mercado financeiro e da aviação explicando que a Embraer terá um futuro incerto e tempestuoso caminhando com suas próprias pernas. Só sonham…sonham que a Embraer irá produzir aeronaves de grande porte para competir com Boeing e Airbus, sonham que irá produzir caças de 5° geração que fará inveja à Lockheed. Sonham até que a Boeing tem medo da Embraer. Enquanto preferem viver no mundo dos sonhos, prefiro viver no… Read more »
Sem saber maiores detalhes e guardando as proporções, parece um esquema parecido com o feito entre a Marcopolo e a Agrale. A primeira faz carrocerias e a segunda a base. Quando surgiu a chance de criar um produto novo, criaram a Volare para fabricar ônibus de pequeno porte.
É uma necessidade, tanto da EMBRAER, como da BOEING.
B E A C O N – Boeing Embraer Aerospace COmpaNy
Robert F. Santana
Os 737 MAX 8, 9 e 10 transportam mais passageiros que o E195-E2 e possuem alcance maior
Somente o 737 MAX 7 pode ser substituído pelo E195-E2. Mas vale lembrar que o alcance do MAX 7 é 1300 milhas náuticas maior que o E2.
Acho prepotente dizer que a Boeing irá decretar o fim da linha que mais vende na empresa. A linha 737 MAX possui mais de 4000 encomendas firmes e contando.
Trazendo para cá…
Interessante a decisão de se abrir uma terceira companhia…
Mostra o quanto a Boeing estava disposta a fechar negócio!
Agora, seria demais pedir para a Boeing disponibilizar alguns meios para a FAB, já que pode haver uma facilitação de negócios e saber que a Boeing está logo ali do lado?
Tipo uns KC-767, uns Chinook, uma parceria também com os novos treinadores que estão sendo desenvolvidos no conjunto Boeing-SAAB e até uns F-15 para a ALA 1 (isso seria demaaaaais até para o melhor dos sonhadores)…
Eduardo Holanda 2 de Fevereiro de 2018 at 12:52
Penso que o Roberto não quis dizer que o 737 sairá de cena amanhã, mas no médio prazo seu substituto deverá ser definido.
A turma reclama de tudo..
A EMBRAER contornou o (des)Governo brasileiro.
Vai abrir uma terceira empresa em conjunto com a BOEING.
A EMBRAER e a EDS que a turma estava preocupada de ter os segredos milenares da Bíblia do Estado Brasileiro, caindo nas perversas mãos americanas, não vai mudar de mãos.
O que vai acontecer é o seguinte
A EDS vai ficar vivendo das poucas encomendas do (des)Governo brasileiro e em breve será a FADEA brazuca…
No fim que sirva de lição
A Liberdade sempre contorna a restrição.
A terceira empresa deve ser parecido com a JV Airbus/Bombardier onde a Airbus ficou com quase 51% do Cseries e o resto foi dividido entre Bombardier e a Caixa de depósitos de Quebec, ficando o resto da Bombardier independente. Muito provavelmente acontecera o mesmo, a Embraer e a Boeing vão ciar uma empresa com a parte comercial da Embraer, leia-se E1 e E2, uma parte dessa empresa pertencera a Boeing e a outra a Embraer, as porcentagens devem ainda ser definidas, ficando o resto da Embraer (parte da defesa -EDS- e jatos executivos- família legacy e phenom) independente
Douglas Rodrigues 2 de Fevereiro de 2018 at 12:58
a Boeing vendeu os projetos do CH-46 e CH-47 para a Columbia Helicopters
e essa está tentando consegui o certificado para fabricar ambas aeronaves.
Eu acho que seria bom o KC-390, e o desenvolvimento de futuras versões, estar também nesta nova empresa.
Isto é só uma maneira inteligente de se livrarem do governo brasileiro, esta nova empresa está livre da Golden Share e sujeita as leis americanas se a sede for nos EUA.
MARCOV 2 de Fevereiro de 2018 at 12:47
Pensei quase a mesma coisa… B & E Aerospace Company.
Roberto , o 737-700 esta morto a muito tempo, a Boeing é que esqueceu de enterrar ele , o 737-900 vai a passos largos pelo mesmo caminho, o único que ainda esta vivo é o 737-800
Roberto F. Santana 2 de Fevereiro de 2018 at 13:13
Quando o produto é bom insiste em estar na preferência dos operadores, mesmo se o fabricante tenta a sua substituição.
O B777-300ER também está com a tendência de persistir, apesar da BOEING preparar tudo para a nova família de 777-X.
Roberto F. Santana 2 de Fevereiro de 2018 at 13:13
O 747 estaria com os dias contados mas nada soube de ambos, ao menos não me lembro.
Decisão acertada!
cante esta possibilidade nos primeiras postagem.. Que seja um sucesso … sorte para todos
Para ilustrar a citação do Roberto.
UPS Orders 14 Additional 747-8 Freighters, Plus Four 767 Freighters
http://www.boeing.com/commercial/customers/ups/747-8-767-order.page
Aliás, 767 pax ainda são vendidos?
E mais, um eventual substituto do 737 poderá evoluir para um substituto do 767? Será desejável?
André Bueno 2 de Fevereiro de 2018 at 13:28
Algumas empresas aéreas questionaram a possibilidade de novos B767-300ER.
A última vez que noticiaram eu creio que foi a UNITED, como informado pela REUTERS e pela FlightGlobal.
André Bueno 2 de Fevereiro de 2018 at 13:28
Veja os links a seguir:
https://www.reuters.com/article/us-boeing-united-jets/united-weighs-purchase-of-new-boeing-767-passenger-jets-wsj-idUSKBN1D50ZX
https://www.flightglobal.com/news/articles/united-requests-pricing-data-on-767-other-widebodie-442921/
Não vejo problemas em se criar uma Joint Venture, aliás, este deveria ter sido o caminho desde sempre. Aliás, nem é preciso criarem, é só a Boeing comprar a Serra Nevada e pronto. Agora, como a desculpa, opa, justificativa seria a Boeing e Embraer criar uma linha de produção dos Ejets, não há nem a necessidade de envolver outros projetos da Embraer, como o segmento de aviação executiva e militar.
É o que eu penso.
Aliás, a EMBRAER deveria pensar a mesma coisa para atuar no mercado chinês. Igual ao que já fez num passado recente.
Vi a reportagem e achei muito engraçado quando ele disse que “são governos e não empresas, que compram caças… ‘encouraçados’…”. Alguém ainda usa e encouraçados? Sabe tudo esse cara
BoeingAer
Acho que com essa proposta ,a Boeing está seriamente empenhada nesta transação, deve está preocupada com a outra fusão sim.afinal ela mesmo poderia criar uma outra companhia ou aproximar de outra que não seja a Embraer. No inicio eu pensei que era aquisição predatória,agora penso diferente já que a mesma aceitou criar uma terceira companhia.Espero que se acertem é que a companhia nova dê retorno para ambas, é fácil ver que se for bem custurado esse acordo que essa nova companhia vai chegar com moral no mercado.