Na segunda-feira, 18 de abril, a agência norte-americana de cooperação em defesa DSCA (Defense Security Cooperation Agency) notificou o Congresso dos EUA sobre uma possível venda aos Emirados Árabes Unidos de 218 mísseis AIM-9X-2 Sidewinder Block II. A venda, via FMS (Foreign Military Sales) tem custo estimado de 251 milhões de dólares e inclui os mísseis, equipamentos associados, peças, treinamento, documentação técnica e suporte logístico.

Entre os equipamentos associados, estão 40 CATM-9X-2 Captive Air Training Missiles (CATMs), 18 AIM-9X-2 WGU-51/B Tactical Guidance Units, 8 CATM-9X-2 WGU-51/B Guidance Units, 8 Dummy Air Training Missiles, além de contêineres, equipamentos de apoio e de teste, sobressalentes e peças para reparos.

O contratante principal é a Raytheon, baseada em Tucson, no estado do Arizona (EUA). Não há acordos de ‘offsets’ incluídos na possível venda.

FONTE: DSCA  FOTO: Raytheon

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joseboscojr

O AIM-9X Block 2 ainda não foi apresentado oficialmente e pairam dúvidas sobre sua configuração. Há que ache que o mesmo virá com maior diâmetro, compatível com o motor do RAM Block II, o que iria acrescentar uns 30 kg ao peso original, ficando com dimensões e peso próximos de um MICA-IR. De concreto mesmo é que será um míssil NBVR (quase além do alcance visual) com alcance máximo na faixa de 40 km. Também será dotado de um data-link (up-link) para possibilitar o modo LOAL (travamento após o lançamento) contra alvos rápidos e manobráveis a grandes distâncias. A capacidade… Read more »

Ivan

Bosco, É apenas a opnião de um entusiasta, mas vejo um grande potencial operacional e comercial em mísseis ar-ar IR, capacidade LOAL (Lock-On After Launch), datalink e maior alcance, ou, como vc descreveu, NBVR (quase além do alcance visual). Me parece que seria uma arma mais simples (e mais barata) que os mísseis ar-ar tipo ARH (active radar homing), estes últimos mais apropriados para combates BVR (além do alcance visual). Este tipo de míssil (IR e NBVR), pode representar um futuro interessante para futuras versões do A-Darter, que é um AAM-IR de 5ª geração, mas ainda para combates WVR. Basta… Read more »

joseboscojr

Ivan, Parece que esse tipo de míssil (NBVR) fará mesmo sucesso, principalmente tendo em vista aeronaves furtivas. Agora, o que te lembra um míssil com homing por formação de imagem IR, com alcance na faixa de 40/50 km, com data-link, com TVC, tão bom para combate WVR quanto BVR? Resposta: O Mica-IR. O famigerado Mica, tão criticado por nós, parece que fez escola, e os franceses, sem querer, acertaram na mosca. Ele era tido como muito grande, caro e sofisticado para um “simples” combate WVR e foi visto como o patinho feio dos mísseis de quinta geração. Claro que ainda… Read more »

Ivan

Bosco, Eu continuo com o mesmo conceito acerca do sistema MICA. Foi um sistema de armas revolucionário na época do seu lançamento. Era o único sistema ocidental capaz de enfrentar mais de uma aeronave ao mesmo tempor, permitindo ao Mirage 2000-5 engajar 4 (quatro) alvos aéreos simultaneamente. Entretanto, dentro do ideal “Bombril” (1001 untilidades) que tanto agrada os marqueteiros, terminou sendo superado no alcance pelo AMRAAM AIM0120 e no custo pelos Sidewinder, Iris-T e Pythons. O MICA-ER tem alcance pequeno para missões BRV. O MICA-IR é caro para missões WVR. Por esta razão, os demais países da Europa Ocidental optaram… Read more »

Clésio Luiz

Eu queria saber o que os israelenses estão aprontando depois do Python V.

joseboscojr

Clésio,
A úlitma notícia por aquelas bandas sobre o tema (mísseis ar-ar) diz respeito da intenção dos israelenses em desenvolver uma versão ar-ar do míssil sup-ar Stunner que eles estão desenvolvendo.
O Stunner está sendo desenvolvido com a participação americana e faz parte do sistema David’s Sling (funda de Davi) e visa a ser eficaz contra mísseis de curto alcance, operando junto com o Tamir (sistema Iron Dome) e o Arrow na proteção de Israel contra ameaças de mísseis balísticos.