São José dos Campos – SP, 7 de outubro de 2021 – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento para a exportação de 24 jatos comerciais E175 da Embraer para a SkyWest Airlines, maior empresa de aviação regional do mundo, baseada em Utah, no Estados Unidos. A operação fortalece a produção industrial nacional em um momento em que ela ainda sente os efeitos da pandemia de Covid-19 e ajuda a viabilizar a presença de produtos brasileiros de alta tecnologia no maior e mais competitivo mercado de aviação do mundo. Os aviões estão sendo entregues entre agosto de 2021 e abril de 2022.

O financiamento de mais de US$ 500 milhões (superior a R$ 2,6 bilhões), segue a linha das operações realizadas por agências de crédito à exportação nos países com indústrias aeronáuticas de ponta. Trata-se de um setor considerado estratégico pelas nações devido a aspectos como tecnologia, inovação e alta capacitação de mão de obra. Essas agências atuam de forma complementar ao mercado privado de crédito e com mais intensidade em momentos de crise, o que se evidencia pelo histórico entre BNDES e Embraer.

O diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental do BNDES, Bruno Aranha, ressalta a importância da instituição no financiamento a exportações. “O BNDES é um ator histórico relevante no funcionamento do sistema nacional de exportações com atuação anticíclica que confere perenidade às operações dos exportadores nacionais ao longo de mais de 25 anos”, declara. “Essa operação é mais um importante passo do BNDES nessa trajetória, apoiando a empresa na retomada do crescimento de suas vendas no contexto do maior desafio já enfrentado na história do setor aeronáutico, garantindo, assim, a manutenção de empregos qualificados no país’, complementa.

Com a diminuição dos voos de longa distância por conta da pandemia, o E175, que transporta até 88 passageiros, foi um dos modelos menos impactados pelos efeitos da Covid-19. Atualmente, há mais de 600 jatos desse modelo em operação no mundo, o que faz dele líder de venda em seu segmento.

Apesar dos efeitos da pandemia, o mercado americano tem se recuperado. Em maio de 2020, a quantidade de voos correspondia a 24% do mesmo mês do ano anterior, índice que se recuperou a 80% em maio de 2021. O BNDES e a Embraer intensificaram suas operações nesse contexto de retomada econômica.

“Como o maior proprietário e operador mundial do jato Embraer 175, a SkyWest está muito satisfeita com o apoio do BNDES como nosso principal parceiro financeiro para este importante avião”, disse Robert Simmons, Diretor Financeiro da SkyWest. “O BNDES tem sido um grande parceiro ao longo de anos de crescimento em meio a diversos ambientes econômicos”.

“O apoio do BNDES é essencial neste momento de retomada do transporte aéreo nos Estados Unidos, o principal mercado para o nosso jato Embraer 175. A aviação regional tem desempenhado um papel extremamente relevante na recuperação dos voos comerciais em todo o mundo e isso tem beneficiado os jatos da Embraer, que são os mais eficientes da indústria”, disse Antonio Carlos Garcia, Vice-Presidente Executivo Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer. “Somos o maior exportador de bens de alto valor agregado do Brasil e temos conseguido implementar e oferecer soluções inteligentes e flexíveis de financiamento para os nossos clientes, em linha com a estratégia de crescimento para os próximos anos”.

O financiamento se dará por meio do BNDES Exim Pós-embarque, com desembolsos realizados em reais no Brasil em favor da exportadora (Embraer). Nesse tipo de operação, a importadora assume o compromisso de pagamento em dólares ao BNDES, atraindo divisas nesta moeda para o Brasil. Está embutido na transação um seguro de crédito com cobertura para riscos comerciais, políticos e extraordinários.

BNDES e Embraer

Iniciado em 1997, o apoio do BNDES às exportações da Embraer é importante para prover condições de competitividade similares às de suas concorrentes internacionais, que também contam com financiamentos dos bancos de desenvolvimento e agências de crédito à exportação dos seus respectivos países. A atuação do Banco contribui para manter o nível de produção e de empregos da empresa, que se destaca no Brasil pelo elevado conteúdo tecnológico e de inovação de seus produtos, bem como de sua cadeira de fornecedores.

Sobre a Embraer

Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.
Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

Sobre a Skywest

Trata-se do maior grupo de transporte aéreo regional do mundo. Em 2019, foi responsável pelo embarque de cerca de 45 milhões de passageiros em 2.300 voos diários para destinos nos EUA, Canadá e México. A companhia atua em parceria com as principais empresas aéreas norte-americanas: American Airlines, Delta, United e Alaska.

Sobre o BNDES

Fundado em 1952 e atualmente vinculado ao Ministério da Economia, o BNDES é o principal instrumento do Governo Federal para promover investimentos de longo prazo na economia brasileira. Suas ações têm foco no impacto socioambiental e econômico no Brasil. O Banco oferece condições especiais para micro, pequenas e médias empresas, além de linhas de investimentos sociais, direcionadas para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano. Em situações de crise, o Banco atua de forma anticíclica e auxilia na formulação das soluções para a retomada do crescimento da economia.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Antoniokings

Perfeito.
O BNDES serve para isso também.
Financiar empresas brasileiras que trabalham ou vendem produtos para o exterior.

MSomoz

Meu estimado Pedro de Lara. Em fim. Algo que a maioria vai concordar.
Um abraço.

Antoniokings

Tem-se plateia para tudo.
Até para o José Fernandes e Márcia de Windsor.

Hélio

Qual empresa brasileira?

Camargoer.

Olá Helio. Segundo a legislação brasileira, todas as empresas que têm sede no Brasil são empresas brasileiras. Então a WV no ABC é empresa brasileira, a CSN em Resende é empresa brasileira, a FIAT em Betin é brasileira, a Helibras, o estaleiro em Itaguaí, o estaleiro e Itajaí, a padaria aqui perto, a Petrobras, a Embraer, a Eletrolux instalada em S.Carlos… todas são empresas brasileiras e podem solicitar financiamento do BNDES. Até a Havan…

Camargoer.

Olá Helio. Offshore não pode pedir financiamento do BNDES, mesmo que o proprietário seja brasileiro.

Jadson Cabral

A Embraer. E se você for começar com esse papinho de que a empresa não é brasileira porque suas ações estão pulverizadas e pertencem a pessoas no mundo inteiro, a Boeing, a Airbus, a VW, a Fiat, a Coca cola, o google, o Facebook, a Lockheed Martin e mais uns milhares de empresas tbm não são americanas ou europeias

Slow

Se fosse pra Cuba ou Venezuela ô caos estava instaurado, mas como é os EUA então taokey .

Pedro Fullback

Todo empréstimo precisa ter a garantia de retorno, e além das contrapartidas caso o empréstimo não seja pago. Agora, não pode ser a sociedade brasileira seja a contrapartida para o empréstimo não pago, e essa foi as principal crítica sobre os empréstimos feito para os países parceiros do Lula- Dilma. Se Cuba, Venezuela e outros países solicitassem empréstimo eu nao vejo problema nenhum, desde que nos deem garantias e contrapartidas que os empréstimos sejam pagos.

Carlos

É logico! Os EUA pagam o financiamento, já Cuba e Venezuela são os maiores caloteiros do planeta.

Antoniokings

Imagine só o BNDES financiando a ‘Cubana de Aviación’.

Slow

Kkkkkkkkk eles aceitam qualquer coisa menos isso ..

Clésio Luiz

Para os EUA existe expectativa de pagamento do empréstimo. Já os outros dois…

Antoniokings

Ah tá!
Agora estamos mais tranquilos.

‘Mercado de dívida corporativa nos EUA preocupa analistas’

‘De acordo com o Fed, a dívida corporativa de empresas não financeiras alcançou um recorde de US$ 9,95 trilhões, ou 47% do Produto Interno Bruto dos EUA.’

valor.globo.com/financas/noticia/2019/11/04/mercado-de-divida-corporativa-nos-eua-preocupa-analistas.ghtml

Isso que foi em 2019. Imagine agora.
De qualquer maneira, para se precaver, é bom o Brasil já entrar na fila de credores

Slow

Existe o fundo de garantia a exportação .. seguro de crédito à exportação ( SCE ) ..

Camargoer.

Olá Slow. Exato. Isso é bem explicado na página do BNDES.

Slow

Pode ser bem explicado e até desenhado , eles nunca aceitaram isso .. a ignorância e o ego é demais ..

Camargoer.

Olá Slow. Acho importante continuar contribuindo para o debate com informações corretas, bom humor e respeito. É bíblico. Uma parte das sementes cai em pedras e solo ruim mas outra parte cai em solo fértil e germina.

Samuca cobre

Então … você mesmo está falando… existe um seguro… quem é que paga??
O SEGURO !!!!!

Camargoer.

Olá Samuca. O seguro está incluído no valor do empréstimo. Como a maioria dos contratos são pagos no prazo, isso gera um crédito dentro do BNDES que cobre os casos nos quais os pagamentos atrasam. Lembre, um banco nunca perde, seja banco privado ou banco público.

Camargoer

Caro Clésio. O financiamento foi feito para a empresa privada com longo histórico de contratos com o BNDES. Empresas provadas podem ter problemas e falir em qualquer lugar. A PanAm faliu. No caso, se uma empresa cubana, russa, Norte coreana, chinesa ou sueca quiser comprar aviões da Embraer, elas terão o mesmo tratamento.

Clésio Luiz

Nos EUA existe um sistema judiciário que, pelo menos em parte, em caso de falência auxilia na recuperação de parte do valor emprestado.

Já em ditaduras como as citadas, a expectativa de pagamento cai em cima da boa vontade do diligente no poder.

Eu acho que não preciso dizer para qual dos dois tipos os bancos preferem emprestar…

João Adaime

Caro Slow Existem empréstimos governo a governo, como no caso dos dois países que você citou e empréstimos BNDES a empresas particulares, que é o caso desta venda. Tanto faz a SkyWest Airlines estar nos EUA ou nas Ilhas Faroé. Quanto a Cuba e Venezuela, o BNDES emprestou a estes dois países 10,9 bilhões de reais, empréstimos que deixaram de ser pagos desde janeiro de 2018, já totalizando até agora um calote de 3,539 bilhões de reais. A propósito, até hoje a  SkyWest Airlines jamais deixou de pagar uma prestação que fosse, de empréstimos anteriores. Ressalto que não estou tomando… Read more »

Antoniokings

Prezado João Andaime

Se não me engano, o BNDES financiou as empresas que fizeram as obras nos outros países.

Segundo reportagem com o link abaixo:

‘Essas operações funcionam da seguinte maneira: o BNDES desembolsa recursos no Brasil, em reais, para a empresa brasileira responsável pela obra ou pela exportação de bens e serviços ao país estrangeiro. Quem paga o financiamento, com juros em dólares, é o país que ganhou o empréstimo.’

g1.globo.com/economia/noticia/2019/04/04/venezuela-cuba-e-mocambique-devem-mais-de-r-2-bilhoes-para-o-bndes.ghtml

João Adaime

Caro Antonio Exato. O BNDES fez vários empréstimos governo a governo na América Latina e África, totalizando 11 países. Destes 11, Cuba, Moçambique e Venezuela estão inadimplentes. Não estou entrando no mérito dos desvios que ocorreram com estas “obras” e “empréstimos”, até porque é desnecessário. Os próprios empreiteiros já confessaram e estão devolvendo o que foi desviado. Minha única preocupação é com o Brasil e com os calotes, uma vez que você, eu e todos mais pagaremos mais esta conta. Abraço PS: no caso desta notícia da Embraer, quem assume o empréstimo é uma empresa particular, a SkyWest Airlines, e… Read more »

Camargoer.

Olá João, No caso de financiamento de bens, como aviões, a garantia são os bens. Se o contratante não paga, o bem volta para o BNDES que pode revender os aviões para outro cliente, seja privado ou público. No caso dos financiamentos de bens, existe um seguro contratado. Banco não tem prejuízos, seja banco público ou privado. Isso está bem explicado na página do BNDES. Aliás, já escrevi isso aqui diversas vezes, inclusive colocando o link.

João Adaime

Prezado Camargoer
Com o Fundo de Garantia à Exportação o BNDES não tem prejuízo. Certíssimo. Mas como não existe almoço grátis, quem banca este prejuízo é o FGE, que foi constituído com ações do Banco do Brasil e da Telebrás. Logo, nós povo pagamos.
O FGE tem seus recursos oriundos dos dividendos destas ações, aplicações financeiras e do Orçamento Geral da União (dinheiro dos impostos).
Como eu disse, não existe almoço grátis.
Abraço

AMSS

Poxa moço, vc nem entende sobre o que está debatendo. Vc posta a matéria e vc sequer conseguiu entender o que está escrito nela…

Para piorar, no caso dos empréstimos aos países inadimplentes, os fiadores SOMOS NÓS MESMOS! São fundos e órgãos públicos nacionais, ou seja, o povo brasileiro é o fiador dos empréstimos e por isso todos nós estamos pagando por eles.

Já no caso da Skywest todos os financiamentos tem seguros e garantidores PRIVADOS, ou seja, se eles não pagarem, o BNDES aciona as garantias e outros deverão pagar no lugar, mas não o povo brasileiro!

Antoniokings

Ah! Que bom.
Foi outro comentário que me deixou mais tranquilo.
Moço, você vive em que País?

Camargoer.

Caro AMSS. No caso de financiamentos de aviões e outros bens como tratores, navios e máquinas, a garantia é o próprio bem. Uma vez, uma empresa aérea brasileira que tinha comprado aviões da Embraer financiados pelo BNDES não conseguiu cumprir o contrato. Naquele momento, o BNDES repassou os aviões para a FAB. No caso de financiamentos de serviços, o BNDES paga pela aquisição de bens, mão de obra e serviços em reais de empresas brasileiras, e o contratante do serviço (que pode ser uma empresa ou um governo) paga o BNDES em parcelas inclusive com juros. Geralmente esse pagamento pode… Read more »

DomSaf

Sua resposta desmente mais da metade das postagens e tem fonte – acho que você está infringindo a regra.
Kkkkkkkkk

Slow

Desses 10,5 bilhões ja foram pagos 12 bilhões com juros ..

https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/imprensa/noticias/conteudo/nota-sobre-financiamento-a-exportacao-de-servicos

Fonte oficial do BNDS ..

João Adaime

Prezado Slow Felizmente os empréstimos tem sido pagos mais ou menos regularmente. Os únicos maus pagadores do momento são Cuba, Moçambique e Venezuela. Sem contar que um dos governos anteriores perdoou muitas destas dívidas, deixando de existirem contabilmente. Mas o rombo ficou Além disso, com o Fundo de Garantia à Exportação o BNDES não tem prejuízo. Mas como não existe almoço grátis, quem banca este prejuízo é o FGE, que foi constituído com ações do Banco do Brasil e da Telebrás. Logo, nós povo pagamos. O FGE tem seus recursos oriundos dos dividendos destas ações, aplicações financeiras e do Orçamento… Read more »

MAB

Deve ser uma criança digitando. Comparar a maior economia do planeta com 2 paisecos que mal se suportam em pé. Volta para a sala de aula, do primário. Recomeçar do zero, mas desta vez vê se estuda “taoquei” !

Antoniokings

Por que diabos uma empresa do País com a maior economia do Planeta vem procurar financiamento nesse barraco?

Camargoer

Olá AntônioK. Toda exportação costuma ser financiada pelo país exportador.

Antoniokings

Tudo bem, mas a empresa não poderia fazer caixa com empréstimos no próprio Pais de origem e pagar à vista?

Camargoer.

Olá AntonioK. No caso de aquisição de equipamentos, como aviões, a empresa paga o financiamento com a operação do equipamento. Então, durante a vida útil do equipamento na empresa, ele vai gerando receita para cobrir os gastos de operação mas também para pagar o próprio financiamento. Como a Embraer precisa de reais para pagar as suas despesas, então o BNDES faz esse pagamento. A empresa estrangeira, que opera em outra moeda, faz os pagamentos (com juros) em sua moeda. O mesmo ocorre na indústria de equipamentos. Por exemplo, muitos países compram fornos industriais para o setor de alimentos fabricados no… Read more »

Antoniokings

Tudo bem. Entendi o que vc disse. Estou falando da empresa americana conseguir uma linha de crédito mais barata no próprio país de origem para comprar o aparelho. Exemplo: Se vc quiser comprar um carro, vc pode usar o crédito específico do próprio banco da montadora. Ou seja, crédito específico para financiamento automotivo Entretanto, outro banco pode estar ofertando crédito através de empréstimo consignado com taxas mais baixas. Vc o dinheiro e paga o carro à vista e paga o empréstimo consignado aos poucos. Tem gente que faz empréstimo consignado para quitar o outro empréstimo, seja pessoal, automotivo ou até… Read more »

Camargoer.

Olá Antoniok. Entendi. O normal é que o banco que financia a exportação pague ao exportador em sua moeda á vista ou em três ou quatro parcelas em função da fabricação do bem. Um navio, por exemplo, que leva 2 ou 3 anos para ser fabricado, pode receber parcelas semestrais. Um equipamento construído em seis meses pode receber duas parcelas. Isso vai depender de cada caso. Já o importador irá pagar o financiamento em um prazo mais longo (5 ou 10 anos, eventualmente 15 ou 20 anos) com incidência de juros. O exportador precisa receber em moeda local porque suas… Read more »

Luiz

MAB, creio que este infeliz aprendiz , com todo este “espetacular” conhecimento em economia mundial, não vai muito longe na “carreira” de influenciador digital. É cada um que aparece por aqui!

Slow

O negócio aqui é puxar saco dos EUA .. Afinal eles ajudam muito o Brasil né ?

Slow

O “ taokey “ é em homenagem ao seu querido PR ..

Vocês comparam a maior economia do planeta com vários países qual o problema ? .. é que falar dos EUA balança o ego dos “patriota” do Brasil né .

Camargoer

Caro MAB. A postagem se refere a um financiamento de venda de aviões para uma empresa privada dos EUA. Se o governo dos EUA quiserem comprar aviões da Embraer financiados pelo BNDES, tudo bem também. Se o governo de Cuba ou da Coreia do Norte ou Venezuela, tudo bem também. Se uma empresa do Iran ou da Bélgica, tudo bem também. Há anos eu escrevo aqui que o papel do BNDES é financiar exportações de produtos feitos no Brasil. Se forem serviços, ótimo também. Com uma economia patinando a 7 anos, é fundamental esse financiamento. Sorte que a Boeing desistiu… Read more »

Samuca cobre

?????????

Samuca cobre

EUA paga , os outros dois que você comentou só dão calote!!!

Camargoer.

Olá Samuca. Ontem, o Congresso dos EUA aprovou a elevação do limite da dívida pública, evitando o calote. Contudo, é preciso lembrar que já ocorreram eventos de lockdown do governo dos EUA, nos quais eles não puderam fazer os pagamentos, tendo que demitir funcionários, fechar repartições públicas e atrasar pagamentos e programas sociais.

Jadson Cabral

Se eles tivessem pago as dívidas sem problemas ninguém reclamaria não

Carlos Campos

nada a ver seu comentário, podia ser para o Diabo, mas falando em Cuba, por mim podiam emprestar a até tua roupa para Cuba, mas o problema é que eles não pagam depois. ilha falida

João Augusto

Exatamente.

Pedro Fullback

Estado + iniciativa privada= Brasil com uma economia forte! Embraer é tudo que é hoje pois é administrada pela iniciativa privada, mas tem apoio do Estado para se manter de pé e é assim que deveria ser as relações do estado-empresa. A Embraer tem um corpo de engenheiros fora de série, mas é por conta do Estado ( ITA, UFRJ, USP E UFMG) e só teve uma evolução na construção de aeronaves graças ao investimento estatal ( AMX). É fundamental que o Estado não deixe as suas empresas de ponta falirem e que incentive a sua indústria nacional! Porém, o… Read more »

Antoniokings

Modelo mais ou menos chinês.
O Estado determina as diretrizes, mas deixa alguma empresas sobre liderança privada, juto com outras estatais.
Modelo vencedor.

Jadson Cabral

Eu enxergo esse como sendo um bom modelo para países com muitas deficiências como o Brasil e a China mesmo. Eu sou liberal, mas não sou bobo. O Estado não precisa se meter em tudo, mas tem coisa que precisa ser pública. E mesmo o provado tem que ser vigiado e precisa de ajuda do governo, quando se trata de um setor estratégico. O problema é que muitos aqui se dizem liberais, mas pouco conhecem sobre liberalismo. São só bobos que vêm nos EUA uma inspiração. Querem copiar tudo o que é americano como fôssemos países iguais e as soluções… Read more »

Sequim

Perfeito, Jadson. Confundem neoliberalismo com liberalismo. Em uma democracia liberal , o Estado tem um insubstituível papel regulatório. Vide o caso dos estoques reguladores de produtos agrícolas primários: este desgoverno neoliberalóide acabou com eles e qual foi o resultado por ter deixado tudo por conta de mercado? Uma explosão dos preços dos produtos agrícolas da cesta básica e a volta da inflação.

Camargoer.

Olá Sequim. Este confusão (que acredito ser deliberada) é ainda maior quando passam a usar liberalismo econômico com liberalismo político como sinônimos. Sem falar na falsa correspondência entre liberalismo econômico e democracia. Além disso, a palavra “liberal” pode ser usada para caracterizar movimentos de ordem moral e de costumes, sem qualquer relação econômica. No livro de Hayek “O caminho da servidão” , por exemplo, ele faz um duro (e correto) combate aos regimes totalitários de extrema direita (fascismo) e de extrema esquerda (stalinismo), mas que foi apropriado como uma defesa do capitalismo ao invés de uma crítica ao totalitarismo político.

Joli Le Chat

E175 E1 ou E2?
Se for geração 2, é a primeira venda?

Fernando EMB

E175E1 e a notícia diz respeito a financiamento de vendas já anunciadas anteriormente.

Marcos10

Um banco de fomento é sempre importante. O problema do BNDES é: Ele não tem dinheiro. Pega emprestado com o Tesouro. Que também não tem dinheiro. Assim o Tesouro vai ao mercado e pega dinheiro a 13, 14, 15% aa e repassa ao BNDES com taxa 0%, que empresta a 3% mais encargos.
Assim a diferença vai sendo anualmente incorporada na dívida pública.

Antoniokings

Às vezes pode ser até que essa conta feche.
Digamos que o BNDES faça um empréstimos nestes termos para uma nova fábrica que vai gerar muita renda e consequente mais arrecadação de impostos.
No final pode compensar um com o outro e ainda gera empregos que traz bem-estar para a população.
Esse cálculo tem de ser muito bem feito, e o BNDES tem um pessoal muito qualificado para isso.

Marcos10

Bem estar da casta da população, você quer dizer.
E de fato o BNDES tem pessoal qualificado, mas sofre forte ingerência política.

Carlos Campos

Tem mais que ajudar mesmo, devia fazer isso para WEG também se ela desejar é claro

Camargoer.

Olá Carlos. O BNDES disponibiliza em sua página todos os financiamentos. Eu encontrei 109 operações de crédito do banco para a WEG Equipamentos Elétricos, sendo a mais recente de 28/jan/2021 e a mais antiga 12/nov/2002. Para comparação, a Embraer tem 98 operações.

Camargoer.

Correção. A operação mais recente de Weg foi em 29/jan/2020. Errei na digitação.