A Boeing encerrará a linha de produção do F/A-18E-F Super Hornet em 2025 e não aceitará mais pedidos dos EUA além das oito aeronaves que o Congresso adicionou ao orçamento fiscal de 2023.

A empresa, descrevendo a mudança como um “pivô”, vai reorientar seu pessoal e instalações em outros projetos e olhar para o trabalho futuro, disse em um comunicado de 23 de fevereiro.

Com a força de trabalho e a instalação de produção de St. e o drone tanque não tripulado MQ-25 Stingray para a Marinha dos EUA.

Além disso, a empresa planeja dedicar mais atenção ao desenvolvimento de programas futuros.

A empresa está construindo três novas instalações em St. Louis para plataformas avançadas tripuladas e não tripuladas. Estes, mais a instalação de produção MQ-25 no MidAmerica St. aeronave, de acordo com o comunicado de imprensa.

O anúncio da Boeing encerra uma década de flutuações na linha de produção do Super Hornet. A Marinha inicialmente planejou parar de comprar os jatos no FY14, em meio a limites orçamentários de sequestro, apenas para o Congresso continuar adicionando aviões de forma incremental nos próximos anos. A Marinha finalmente começou a planejar compras adicionais, incluindo um contrato plurianual cobrindo os anos fiscais de 2019 a 2021, para ajudar a gerenciar um déficit projetado de caças em seu estoque .

O serviço pretendia encerrar seus pedidos do Super Hornet após o encerramento do contrato de vários anos. Mas o Congresso interveio novamente e acrescentou US$ 977 milhões no FY22 para 12 aviões e US$ 600 milhões no orçamento do ano atual para oito aeronaves adicionais.

A porta-voz da Boeing, Deborah VanNierop, disse ao Defense News que esses oito sairiam da linha de produção em 2025 e seriam os últimos Super Hornets americanos já construídos. A Marinha terá comprado um total de 698 Super Hornets em 30 anos, de acordo com documentos orçamentários.

A Índia ainda está em processo de seleção de um caça, e o Super Hornet é uma opção em consideração. Se a Marinha indiana selecionar o Super Hornet, a Boeing construirá essas aeronaves e fechará a linha em 2027 após sua conclusão, disse ela.

Questionado sobre o momento da decisão de fechar a linha de produção, VanNierop citou fatores internos e externos.

“Devemos informar nosso cliente e base de fornecedores, pois peças e componentes de aeronaves de longo prazo são encomendados e construídos bem antes do cronograma de montagem final da Boeing”, disse ela. “Anunciar esta decisão agora também nos permite trabalhar com nossas equipes para equipar com sucesso o F/A-18 no futuro e atender aos aumentos de produção do T-7A e MQ-25.”

Ela observou que os funcionários do programa Super Hornet são adequados para trabalhar em outros projetos – modernização do Super Hornet e trabalho de extensão de vida , e as novas plataformas tripuladas e não tripuladas.

“Recentemente, anunciamos um plano para aumentar ano a ano o número de empregos em nossa unidade de St. Louis, e esperamos que esse crescimento minimize a necessidade de reduções na força de trabalho” como resultado do encerramento da linha Super Hornet, ela disse.

O programa Super Hornet Service Life Modification , que atualiza os jatos e adiciona cerca de 4.000 horas de voo à sua vida útil, juntamente com um programa de modernização do EA-18G Growler, continuará na década de 2030 em uma linha de produção separada em St. Louis .

A Boeing não falou publicamente sobre projetos futuros específicos. No entanto, o CEO da Boeing Defense, Space and Security, Ted Colbert, disse a repórteres no verão passado , meses depois de assumir o comando, que “os caças são um negócio importante para a Boeing Company”. Apesar dos últimos grandes programas de aeronaves militares dos EUA indo para concorrentes da Boeing – o programa Joint Strike Fighter para Lockheed Martin e o bombardeiro B-21 para Northrop Grumman – Colbert disse que “não desistimos da luta nesse espaço. Continuamos a investir nisso.”

FONTE: AirForceTimes

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Douglas Rodrigues

Nesse momento, os que torciam pelo F18-SH na FAB (inclusive eu) devem ter arregalado os olhos e pensado: ainda bem que a escolha foi pelo Gripen, que parece ter um bom tempo de produção pela frente.

pangloss

Do jeito que o Gripen E está vendendo, talvez sua produção não dure muito, não.

Douglas Rodrigues

Acredito que após a entrada em serviço e maturidade do projeto, algumas vendas se concretizem. A ver, as versões anteriores C/D venderam “apenas” 158 unidades, o NG tem já tem 100 encomendados pela Suécia e pelo Brasil (com possibilidade mais um lote), só esses números já podem manter as linhas de montagem na lá e aqui ocupados por muito tempo.

JGF

Creio que ele quis dizer 60 da Suécia e 40 do Brasil totalizando 100. Se encomendarem mais 20 totalizando 80 e o brasil mais 26 chegariamos em 146.

Camargoer.

Caro. A produção do F39 para a FAB é independente da venda de aeronaves para outros países.

Santamariense

A produção, não. Mas, sua manutenção e operação, dentro de valores e custos aceitáveis durante toda sua vida útil, estão diretamente ligadas ao número de aeronaves produzidas. Isso é óbvio. Matemática simples.

JGF

Voce deve levar em consideração que o Gripen C/D e o E/F compartilham de diversos sistemas, e que o que foi modernizado por exemplo a propulsão que é um dos itens mais caros de manter são compartilhados com outros caças, inclusive o Super Hornet utiliza a mesma motorização. E o novo KF-21 da Coréia do Sul idem.

Last edited 1 ano atrás by JGF
Sérgio

Tem razão, saiu de linha:

  • não acha peça;
  • perde valor de revenda; e
  • seguro fica mais caro.

kkkkkk

Eduardo

kkkkk

O problema aqui é a atualização que não deve mais ocorrer deixando o avião com capacidades obsoletas mais rápido.

É mais parecido com comprar um computador que não suporta um Windows 11 do que comprar um WV Fox em seu ultimo ano de produção.

Santamariense

“O programa Super Hornet Service Life Modification , que atualiza os jatos e adiciona cerca de 4.000 horas de voo à sua vida útil, juntamente com um programa de modernização do EA-18G Growler, continuará na década de 2030 em uma linha de produção separada em St. Louis.”

Está no texto da matéria.

Sensato

A Saab continua atualizando as variantes anteriores apesar de já existir uma mais recente e, além disso, se a FAB e Embraer tem acesso aos códigos fonte, poderão executar e/ou atualizar por sua própria conta.

Camargoer.

Olá Sensato. Acredito que as atualizações do codigo-fonte do F39E/F serão feitos em conjunto com a SAAB. Faz mais sentido manter a colaboração, porque os avanços obtidos pela SAAB serão aproveitados na FAB e os avanços feitos aqui serão aproveitados pela SAAB. Eu não acredito que as versões C/D prejudiquem as vendas do E/F. São nichos diferentes. A SAAB nunca precisou de exportações para manter a sua linha de caças, mas a parceria Brasil-Suécia pode ser uma grande vantagem para os dois países daqui para frente inclusive no que virá a ser o substituto do F39.

Carlos Campos

o Gripen tem linha de montagem até 2030 contado da FAB e Suécia

Jacinto

Mais 7 anos para um avião que deverá voar por décadas… pensa no que isso pode representar em termos de custo de manutenção no futuro.

Camargoer.

Olá Jacinto. Não entendi sua colocação. De qual avião vocẽ está falando? Você quer dizer que um avião que irá voar cerca de 200 horas por ano durante 30 anos terá um custo de manutenção ao longo de sua vida útil que pode ser igual ou até superior ao seu valor de aquisição? Só não entendi o que os sete anos tem a ver com o custo de manutenção.

Bruno Vinícius

Apesar da linha de produção estar se encerrando, centenas de SH foram produzidos e boa parte deles continuará operando por muitas décadas. Não acredito que se tornarão um pesadelo para a manutenção no futuro próximo.

P.S. eu não torcia pelo SH no FX2, mas sim pelo “Le Jaca”, como alguns colegas chamavam por aqui

Last edited 1 ano atrás by Bruno Vinícius
Rodrigo Maçolla

Tiro no pé no caso da concorrência Indiana não ?, Por mais que falem que vão manter um setor para futura atualizações e extensão de vida útil como se vai decidir por um caça que já esta marcado para ter a linha de produção encerrada…. “Rafale a vista na marinha indiana”

GFC_RJ

Eu acho. Típico “larguei de mão”.

pangloss

Ia escrever sobre isso. Que modo esquisito de desistir de uma concorrência…

Jacinto

A Boeing sabe que a licitação indiana e jogo de cartas marcadíssimas. Alias todo mundo sabe e se não for uma questão de a legislação exigir a concorrência, ela nem faz sentido. A Força Aérea da Índia já usa o Rafale, nada mais natural que a Marinha também o faça.

Camargoer.

Caro J. Eu não sei dizer se a legislação indiana obriga uma licitação internacional ou se isso foi uma decisão para obter melhores condições de contrato. No caso brasileiro, a FAB poderia escolher o modelo sem uma licitação. Nossa legislação permite. Contudo, o processo de licitação obriga os fornecedores a implementarem propostas mais favoráveis ao país, seja em preços ou compensações.

Wilson

Pode ser que sim, mas lembre que a Índia opta por operar uma “salada mista” de aviões, talvez como forma de evitar problemas com embargos.

Antonio Neto

Os Super Hornet do Kuwait…. Alguém sabe porque não os entregam?

Um Simples Brasileiro

Fim de mais um ícone de uma época. A Boeing está encerrando a produção de vários equipamentos antigos aos poucos.

marcelo

olha ai o avião que o brasil poderia ter comprado…ja ia cair a fipe…

Filipe Prestes

Me preocupa muito mais continuidade da linha da turbina GE F-414 do SH que é a mesma do Gripen E, isso sim.

Agora, no caso da Índia, a Boeing pediu pra perder pro Rafale. Duvido que depois dessa a IAF escolha o f-18.

Magalhaes

Acredito que não teremos problemas. Os SH e as F414 serão usados ainda por muito tempo.

Douglas Rodrigues

Nesse ínterim, seria possível o uso de outro motor no Gripen? Alguém mais esclarecido poderia analisar e dissertar a respeito disso?

Carlos Campos

seria, se os pontos de fixação da aeronave combinar com o motor, caso não, seria necessário uma adaptação na aeronave que demandaria mais dinheiro para resolver o problema, acontece que o motor do Gripen é muito usado e linha de montagem dele ainda tem vida longa.

Renan

Me lembro que tem matéria aqui no Aéreo, mencionando que a estrutura do NG foi feita com uma folga na parte do motor, justamente para caso seja necessário no futuro, a possibilidade de instalação de um outro motor maior.
Não faço ideia de como fariam essa adaptação em relação ao CG do avião, etc.
Na verdade, penso eu que o Gripen NG já está no limiar de um 4G+ não valeria a pena essa “gambi” sei lá..
Nesse caso seria mais interessante partir logo para um 5G e pronto.
Se tivesse com tempo sobrando pesquisaria para postar o link.

Carlos Crispim

Gripen NG é no máximo 3,5G, o resto é ilusão.

Camargoer.

Talvez 3.1415926535….

Carlos Campos

eu acho que ele é -5G

Junior P.

A linha de produção dos motores GE F-414 ainda deve ir longe, já que equipa os Gripen E/F, KF-21 Boramae, Tejas Mk2, entre outros.

André Sávio Craveiro Bueno

Além do T-7 RedHawk

DSC

Não.

O F414 é o motor do F/A-18E/F Super Hornet, EA-18G Growler, Gripen E/F, KF-21, e Tejas Mark 2.

Já o motor do T-7 é o F404, mais especificamente o F404-GE-103.
O F404 é também o motor dos legacy Hornet (F/A-18A/B/C/D), do Gripen A/B/C/D, dos T-50/TA-50/FA-50 e do Tejas Mark 1.

Last edited 1 ano atrás by DSC
Santamariense

Exato. Motor não será problema.

Luís Henrique

Se eu não me engano, saiu matérias afirmando que a Índia já decidiu pelo Rafale para sua marinha. Acho que a Boeing já sabe que perdeu essa.
E sobre a compra de 114 caças pela força aérea indiana, eu acho que a Boeing vai apostar suas fichas no F-15 EX.

Willber Rodrigues

A Força Aérea indiana já comprou e já está operando Rafale. Não faria sentido a Marinha deles não comprarem Rafale tambem, considerando-se que esse caça já tem versão naval comprovada e testada.
Mas se bem que….vai saber…

Luís Henrique

Sim, mas um novo contrato envolve muitas questões. A Boeing poderia fazer uma proposta mais vantajosa, mesmo o Rafale já estando em uso na força aérea. O SH tem asas dobráveis, o SH tem versão Biplace e também versão de guerra eletrônica o Growler. Tudo isso indisponível com o Rafale. O SH também poderia ser oferecido por um preço mais barato. A Boeing também poderia oferecer off-sets mais vantajosos, etc. Sem falar que o motor do SH foi escolhido para equipar o Tejas. Mas provavelmente a Índia deve ter escolhido o Rafale M e a Boeing já decidiu anunciar o… Read more »

Willber Rodrigues

A Boeing perdeu MUITOS pontos com a Índia com esse anúncio de encerramento da linha de produção.
Imagine se, na época do FX-2, a Boeing disse-se isso. A FAB não ficaria com 2 pés atrás com o SH?

Sobre o que a Boeing poderia oferecer, acho que, com a índia já usando Rafale e Scorpéne, e com a França já tem um bom histórico com os indianos ( Mirage, por exemplo ) os franceses tem mais chances numa mesa de negociação com os hindus do que os americanos.
A menos que a Boeing realmente jogue pesado nisso.

Camargoer.

Caro. A turbina é produzida pela GE. Acho que não tem relação.

Rômulo

Essa linha de produção estava para ser encerrada há alguns anos.
Só não foi por causa de pedidos salvadores dos próprios americanos.
O mesmo teria acontecido com o F-16 que teve a linha de produção ameaçada de fechamento, mas arrumou um nicho de mercado com aliados americanos de baixa de renda .
De qualquer maneira, mais um golpe na Boeing, que já foi a maior empresa da área de defesa do Mundo.
Hoje, não mais.

Hank Voight

Mais do mesmo ou seja, aquela @reng@ sem qualquer lastro na realidade…..

Se esforce mais da próxima vez Qings..rs!

Carlos Campos

ele falou a verdade, mesma coisa sobre o F15 que a USAF não quer mais, e o Congresso enfia goela abaixo, e os Sauditas ajudaram a salvam com F15X,

Rômulo

Verdade.
Esqueci do F-15.
Só que aí tem outro problema.
Com os recorrentes problemas apresentados pelo F-35, o jeito é confiar no F-15 e torcer que ele resista aos mais modernos aviões russos e chineses.

Hank Voight

O F-15 tem um score de 104×0 a seu favor, e recebendo encomendas tais como os 25 +25 opções de Israel

E o “virgem de 40 anos” Su-35, como vai mesmo!? rssss

Santamariense

Tirando 5G, que inclusive não sabemos a qualidade dos aviões chineses e russos (esses últimos nem tem aviões desse tipo totalmente operacionais), quais aeronaves chinesas e russas são superiores ao F-15?

Rômulo

Esqueci que Israel ainda tem 3/4 de sua Força Aérea composta de F-16.
Desculpe-me.

Hank Voight

O mesmo cujo escore de combate é de 74×1

Quanta diferença para os “virgens de 40 anos” Fulcrum e Flanker né Qings!?

André Luís

Graças a Deus não embarcamos nessa FURADA. Vai tarde, aviãozinho mequetrefe.

SlaviaKatervina

Hank Voight

Assim falou aquele que acha que o melhor avião do mundo é o Flanker porque “faz o cobra de pugachev”…rs!

Ivo

O carregador de piano da USN é um aviãozinho mequetrefe. Imagina se fosse bom.

M4l4v1t4

Você chamou o melhor caça-bombardeiro tático já feito de aviãozinho mequetrefe.

Rodrigo Maçolla

Amigo André discordo na questão “mequetrefe”… é sim um Grande caça, multifuncional mesmo, E ainda vai voar bastante carregando o piano na US NAVY e também na Força Aérea Real Australiana, Agora concordo que teria sido ruin a esta altura se a FAB o tivesse escolhido no FX, Mais quem ia saber não.

Nos 60 anos da Fumaça na AFA pude ver de perto o Vespão e também suas apresentações aéreas..

Santamariense

Tomara que daqui uns 15, 20 anos não nos arrependamos de ter escolhido o Gripen. Ele precisa vender o dobro do que já vendeu para se igualar ao número de AMX produzidos…e olha o problema que a FAB está tendo para manter 10 (dez) aeronaves operacionais. Não adianta, escala é fundamental…não tem como fugir disso. Torço muito para eu estar errado.

Velho Alfredo

Esse é uma grande preocupação.
Tocou em um ponto fundamental.
Como está hj, seremos obrigados a trocar de caça, no programa FX3, ao mesmo tempo q a Suécia.

Camargoer.

Caro Velho. Creio que todas os países fazem isso periodicamente. O Canadá acaba de decidir a troca do F18 pelo F35. A Alemanha fez o mesmo. O Chile terá que trocar os seus F16 em algum momento. A Suiça também decidiu trocar os seus F5 e F18 pelo F35. Daqui a 30 ou 40 anos, a FAB terá que trocar sua frota de F39 assim como esta trocando hoje a sua frota de F5.

Santamariense

Isso é uma obviedade! Mas, não é disso que estamos falando. O que quero dizer é que, com a produção baixa, os custos de manutenção e operação são mais altos. Números de produção e custos de manutenção e operação são inversamente proporcionais. Tu sabe disso, só te faz de desentendido.

Santamariense

Pois é, Velho. Este é um ponto bastante delicado. Espero que o Gripen venda muito, mas com a maioria das Forças Aéreas significativas já tendo escolhido suas próximas aeronaves, na forma do F-35, Rafale, etc, e com o Gripen não tendo vencido nenhuma dessas disputas, o gargalo para vendas do avião da SAAB fica cada ver mais apertado. Espero que eu esteja muito errado.

LEILA

Com certeza o futuro é dos drones. A automatização, robotização e maquinas controladas por inteligencia artificial é a unica saida para o ocidente diante da esmagadora dirença populacional com o oriente. A tendencia é um investimento cada vez maior nesta area. Portanto manter a produção de caças de 4a ou ate mesmo de 5a Geração, a partir de agora, me parece um grande risco.

Hank Voight

Você é o Almirante Cain de “Top Gun – Maverick”?

Hank Voight

Uma vez que as primeiras entregas se iniciaram por volta de 2001-2002, teremos tido ao menos 23 anos de produção o que é um tempo considerável! foram mais de 548 aviões produzidos para a USN além de outros entregues para países como Kuwait e Austrália sendo que continuará sendo a ponta de lança da USN até pelo 2035 quando os primeiros exemplares começarão a dar lugar ao futuro NGAD

Em serviço mostrou-se um vetor eficiente e verdadeiramente multifuncional tendo tido a difícil missão de substituir o F-14 Tomcat, o que não é pouca coisa

Rômulo

HMS Tireless.
Ninguém tem interesse no F-18.
Não vende nada.
Os americanos tentaram ser espertos e queriam convencer os indianos.
Acho que a Índia nem quis receber propostas.
Preferiram acertar novos acordos militares com os russos.
Agora, descanse que sua causa é perdida.

Hank Voight

Qings, quem lê a sua prosa percebe claramente que você está falando do Su-57, que foi solenemente descartado pelos indianos…..

Sinto muito….rs!

Santamariense

Qings, os russos não tem nada a ver com a concorrência indiana em que o Super Hornet participa, inclusive o Rafale é franco (sem trocadilho) favorito para ser o escolhido. Aliás, essa concorrência visa substituir um avião, aí sim, russo.
Quanto à compra de equipamentos russos, os indianos sempre fizeram isso. E compram também dos franceses. E também dos norteamericanos, vide AH-64 Apache, P-8 Poseidon, etc. Então, não vem com essa conversa pra boi dormir.

Carlos Campos

SH e F16 na minha opinião são cartas fora do Baralho na índia, mesmo motivo, projetos antigos que pra evoluir precisam de muita mudança.

Rômulo

Até Portugal está começando a desfazer de seus F-16.
E não adianta dizer que tem Block 40, 50, 70 ou 742 elevado ao quadrado.
Basicamente é o mesmo projeto do início da década de 1970.

Santamariense

Se é assim, nao adianta mudar o nome, porque o Su-35 é basicamente o mesmo projeto de meados dos anos 1970. O mesmo podemos dizer para o Mig-35 (que aliás, ninguém quis).

M4l4v1t4

O Brasil teria sido o último comprador do Super Hornet se a FAB o escolhesse no FX2turbo++, ou será que o azar caiu no colo de outro?

André Macedo

No post sobre a frota dessa aeronave estar envelhecendo rápido eu comentei que ela não era a aeronave ideal para ser escolhida no FX-2 (talvez para uma compra de prateleira), ainda é um projeto ideal e excelente para o cenário atual mas não para o futuro próximo, nada que justificasse toda uma ToT e afins.

Me parece que agora veio a confirmação.

Rômulo

F-18?
Chuta que é macumba!

Hank Voight

Macumba é o Su-57, que por sinal foi chutado pra bem longe pelos indianos né Qings, afinal o governo de Nova Délhi não vai gastar vela em defunto ruim, no caso um aparelho de 4.5 Geração com maquiagem de 5 geração…rs!

Camargoer.

Olá R. Vocẽ deve imaginar que a expressão “Chuta que é macumba” carrega uma enorme quantidade de preconceito e intolerância religiosa. O mais engraçado é que eu aprendi uma expressão diferente “Não chuta que é macumba” exatamente no contexto de respeitar a religião dos outros. Quanto li a sua frase até me assustei e fui procurar a qual delas era a mais conhecida.

Camargoer.

Pois é. Encerrou o F18. Encerrou o 747. O 737Max fracassou. O 787 teve problemas. E a empresa ainda deve US$ 600 milhões para a Embraer.

Hank Voight

Engraçado que no Backlog da Boeing constam mais de 4.000 737 MAX por entregar e um número expressivo de 787. Isso porque ainda não estou falando de outros programas da empresa como é o caso do F-15, que acaba de receber uma encomenda de 25 aeronaves de Israel com mais 25 opções sem falar nos 144 a serem entregues à USAF.

Na boa, essa sua necessidade de lacrar chega a ser risível meu caro

Rômulo

Prezado Camargo.

Se não me engano, a lista de pedidos da Airbus já deve ser quase o dobro da Boeing.
E para piorar, o maior cliente do Mundo, a China, parou de encomendar aviões dela ou encomenda quase nada.
Acho que parou mesmo.
Além disso, no final do ano passado foi entregue o primeiro C919 na China.
Creio que os chineses vão se concentrar em Airbus e Comac.
E a China tem 1/3 das encomendas mundiais do setor.

Camargoer.

Olá Rômulo. Fico com a impressão que o F35 definirá a Lockheed como única fornecedora de caças nos EUA e a Boeing como forncedora de aviões comerciais e grandes aviões. Fico pensando por quanto tempo o C130 terá fôlego. Espero que a Boeing pague logo a Embraer.

André Macedo

2 semanas atrás um MAX teve problema de pressurização em Toronto, um nos EUA teve fogo em uma das baterias e os passageiros chegaram a inalar fumaça, fora os problemas anteriores e as duas quedas por problemas nos sensores de aviões novos, junto com os processos bilionários que a empresa sofre de investidores e vítimas.
Usar o número de vendas não vai mudar nada disso, uma boa equipe de marketing consegue vender água pra peixe.

Last edited 1 ano atrás by André Macedo
Camargoer.

Pois é. Pelo que apurei, a Boeing menciona que tem uma carteira firme de encomendas de 1500 737Max. Isso envolve muita coisa, inclusive a substituição da frota antiga de 737 e os custos de treinamento e logística. A Airbus informa 7700 vendas firmes do A320Neo (incluindo o 319, 320 e 321). Mas isso é outra discussão. A questão é que o desenvolvimento do 737Max foi um desastre de engenharia, sem falar no calote que a Boeing deu na Embraer.

Bruno Vinícius

O 737 MAX, apesar do gravíssimo erro de projeto, está longe de ser um fracasso. Concordo que não fez o sucesso que poderia ter feito se a Boeing tivesse levado a segurança do projeto a sério, porém, não se pode chamar uma aeronave que teve +5300 pedidos de fracasso

Camargoer.

Caro Bruno. Exatamente isso. Considerando os objetivos do projeto 737 Max, ele foi um fracasso, que é o contrário de sucesso. Se tivesse sido um sucesso, não teria sido um fracasso. Sucesso e fracasso são mutuamente excludentes.

Eduardo

ainda bem que o Brasil não comprou ele no FX2 !

Underground

Na boa!
Tivéssemos comprado o F18, a FAB os estaria operando, tendo completado 1/3 de sua vida útil. Ainda aguardamos a entrada em operação dessa aeronave, sem IRST.

Camargoer.

Caro. Se a FAB tivesse aceito o Rafalle, provavelmente já estaria sendo comprado o segundo lote.

Underground

A decisão pela compra do Gripen foi em 2013, após anos de enrolação.
Se tivéssemos optado pelo F18, estaríamos com todos entregues a dez anos atrás.
Nesse mesmo período a US Navy também fez encomendas, portanto, haverá peças e suporte por anos.
No mais, a FAB tem como seu principal vetor uma aeronave que saiu a décadas de produção.

Rômulo

Tire sua bandana americana da cabeça e aceite.
Ninguém quer F-18.
Se vc está penalizado com a perda de milhares de empregos americanos com o fechamento da linha de produção,

Hank Voight

Assume Qings, você tá falando do Su-57 afinal quem vai querer o engodo russo e seus rebites aparentes? Kkkk

Last edited 1 ano atrás by Hank Voight
Santamariense

Não acho que serão perdidos muitos empregos. Se vc ler a matéria sem usar a bandana da china, a da rússia, a do irã, a da coréia do norte, etc, vai ver que os funcionários serão remanejados para outros programas. Em todo caso, se esses empregos forem perdidos, problema é deles. ..cada cachorro que lamba sua c@sset@!

Underground

Sem IRST.

Underground

Acho que o próprio F15 usa um POD com IRST.

Hank Voight

Su-35 e seu RCS de natal e radar PESA? Kkkkk

Como alguém asseverou em outro site, somente o fanatismo explica.

Underground

Um Mig25 abateu UM F18… O restante da Força Aérea iraquiana foi toda aniquilada.

Hank Voight

Na guerra da Coreia um Sea Fury a pistão abateu um Mig-15 assim como um F-4U Corsair, na Guerra do Vietnã um A-1 Skyrider abateu um Mig-17… Ou seja, o abate do F/A-18 pelo Mig iraquiano foi algo reputado à habilidade do piloto e não ao avião, tanto que no restante do conflito foram perdidos 3 Migs-25 Agora no mundo real o Su-35, com um RCS de árvore de natal e um radar PESA que emitindo mais que baile funk na favela seria engajado bem antes pelo SH, não adianta questionar….. Ah! O Mig-29?? Junto com o Mig-23 é só… Read more »

Antunes 1980

Com a existência do F-35B, não faz mesmo o menor sentido o F-18 ainda continuar sua produção.
Por isso ressalto que a melhor escolha foi mesmo o Gripen NG.
Agora é fazer de tudo pra manter o Gripen vendendo bem.
Do contrário logo poderá ser ele o excluído!

João Moita Jr

Uma belíssima opção para a FAB.

Camargoer.

Olá J. Durante o FX2, a FAB selecionou 3 finalistas, o F18, o F39 e o Rafalle. Segundo o Brig.Saito, qualquer um dos três modelos eram adequados. A decisão técnica havia sido feita. O que definiria a escolha levaria em conta questões políticas, arranjos com outros ministérios (industra, fazenda, etc) e questões financeiras. Segundo a Aeroflap, a proposta da Boeing era de US$ 6,7 bilhões (a da SAAB foi de US$ 4,5 bilhões com financiamento de um banco sueco, mas com a mudança do cãmbio, está hoje em torno de US$ 4 bilhões). O problema da proposta da Boeing era… Read more »

Maurício Veiga

Bye bye Índia contract!!!

João Augusto

“A Índia ainda está em processo de seleção de um caça, e o Super Hornet é uma opção em consideração. Se a Marinha indiana selecionar o Super Hornet, a Boeing construirá essas aeronaves e fechará a linha em 2027 após sua conclusão, disse ela.”
É um ótimo argumento pros indianos não comprarem.

Henrique A

O F-15 é um caça superior e muito mais bem vendido que o Super Hornet, faz sentido a Boeing se concentrar nele.

Coronel James Braddock

Falando do Gripen…..depois da reportagem sobre a origem de peças do caça, podemos afirmar que é mais britânico do que sueco, melhor…anglo americano do que sueco.