A Lockheed Martin informou na quinta-feira, 17 de fevereiro, que recebeu modificação de contrato no valor de 726,6 milhões de dólares, destinada a manter a frota de F-22 Raptor da USAF. O contrato inicial é de 2008, denominado FASTeR (Follow-On Agile Sustainment for the Raptor – apoio ágil em andamento para o Raptor). Em 2009, foi exercida uma opção e para 2010 uma modificação foi emitida, o que novamente ocorre em 2011.

O contrato FASTeR, de logística, é baseado em desempenho. Ele provê apoio aos sistemas de armas de toda a frota de F-22 e em todas as bases operacionais, ao longo de 2011. Isso inclui sistemas de treinamento, apoio ao cliente, planejamento de apoio integrado, gerenciamento da cadeia de suprimentos, modificações nas aeronaves e manutenção pesada, assim como engenharia continuada e engenharia de sistemas, além de produtos de apoio.

Segundo o informe da Lockheed Martin, em 2010 a USAF (Força Aérea dos EUA) empregou o Raptor ao redor do mundo, incluindo Guam, Japão e os Emirados Árabes Unidos. Em janeiro deste ano, os F-22 da Base Aérea de Elmendorf, no Alasca, voou 100% das surtidas programadas durante um desdobramento para a Base Aérea de Kadena, no Japão.

Segundo Scott Gray, vice-presidente de apoio para o programa F-22, da Lockheed Martin, “o RAptor é uma das aeronaves da USAF mais empregadas em porcentagem da frota, o que garante que os EUA e seus aliados possam controlar os céus e acessar teatros pesadamente defendidos. Nós trabalhamos em uma parceria próxima com a Força Aérea para apoiar o Raptor e aprimorar sua disponibilidade, desempenho e confiabilidade, ao menor custo possível.”

O F-22 está distribuído para sete bases dos EUA. Os voos de testes são realizados em Edwards, na Califórnia, as táticas operacionais são deseenvolvidas em Nellis, Nevada, e o treinamento de pilotos é realizado em Tyndall, na Flórida. Já os F-22 operacionais estão baseados em Langley, Virgínia, Elmendorf, no Alasca, Holloman, no Novo México e Hickam, no Havaí.

Trata-se do único caça totalmente operacional de quinta geração no mundo, e é capaz, segundo a empresa, de vencer teatros com acesso negado, permitir operações de caças de gerações anteriores e de coalizões em áreas contestadas, além de promover dissuasão e segurança.

FONTE: Lockheed Martin

FOTOS: USAF (Força Aérea dos EUA)

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    3 Comentários
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    Baschera

    Eita bichinho caro…. perece amante argentina.

    Me manda uns 60 destes e o troco pode ser de Ford Fiesta……KKKKK.

    Sds.

    tplayer

    Olha só o orçamento para manter os F-22 e compare com o orçamento total da FAB para 2011.

    Somos uma piada.

    Tadeu Mendes

    Quantos Super Hornets poderiamos comprar com esses 700 milhoes de dolares????

    Da pra sentir a dimensao dos custos da defesa para o contribuinte americano???

    Pergunta se tem alguem aqui (EUA) chiando????? No.