NOTA DO PODER AÉREO: tendo como base as “parcerias estratégicas” da Embraer na produção de seus aviões de maior sucesso comercial, qual deveria ser a origem dos componentes dos futuros caças a serem fabricados no Brasil?
Que beleza! A Embraer é mesmo uma montadora!
Respondendo a nota do Blog a resposta é simples. França.
Ricardo - BH
Visitante
14 anos atrás
Galante,
Antes de tecer qualquer comentário sobre a matéria do post, quero lhe parabenizar pelos artigos que você está colocando no blog.
Quando parecia que iríamos cair num marasmo pelo adiamento ou cancelamento do FX-2, lá vem você com matérias interessantes, enriquecedoras e que despertam nosso interesse.
Parabéns, cara. É assim que se faz um blog de qualidade. A consequência é a enorme quantidade de acessos que vocês estão tendo.
Top Gun
Visitante
14 anos atrás
Engraçado é que a maior parte dos componentes vem dos EUA.
Almeida
Visitante
14 anos atrás
Não é Top Gun? E mesmo assim não deixamos de ganhar dinheiro e gerar empregos aqui no Brasil…
Ricardo - BH
Visitante
14 anos atrás
Porque será, hein, Top Gun?
Esse CosmeBR é um brincalhão.
Invincible
Visitante
14 anos atrás
Galante,
Matou a pau…
Essa argumento é bem forte!
MatheusTS
Visitante
14 anos atrás
Aham agora bota os aviões da Airbus e Boeing quase a mesma coisa ninguem aguenta fazer aviões de qualidade que nem esses sozinho só queria que ai a Embraer fabricase as Asas… Agora a fusilagem central é aquela parte onde encaxam a asa na fusilagem se for éla é bem dificio de fazer. Ja o trem de pouso na verdade é fabricado pela propia Embraer que detem 60% das ações da ELEBE A aernova fais a empenagem e partes de fusilagem no mundo todo fais pro A-380 pro 747 e até mesmo pros aviões Bombardier e tem unidades no Brasil.… Read more »
MatheusTS
Visitante
14 anos atrás
A nem tinha visto a pergunta mais de qualquer geito vai ser tudo com emprego no Brasil se seguir a mesma estratégia e melhorala as empresas vão ser de outros paises mais vão estar dando lucro pro Brasil ao mesmo tempo…
Lamentável ñ poder aplicar isso ao F-X.
Belgica, Suiça e Japão, precisam trocar seus caças!
Fora outras nações.
Fabio
Visitante
14 anos atrás
Em resumo: Essa baboseira anti-americana aplicada ao FX2 é puro jogo de cena e babaquice politica. Desculpinha que não cola. Inventem outra desculpa para escolherem o Rafale.
Carlito
Visitante
14 anos atrás
“CosmeBR disse:
7 de dezembro de 2010 às 18:59
Que beleza! A Embraer é mesmo uma montadora”
Exatamente, assim como qualquer outro fabricante de aviões. O problema não está exatamente no fato da Embraer ser uma “montadora”, e sim no fato de não haver fornecedores nacionais.
JOSEF SIMAS Jr.
Visitante
14 anos atrás
E ai como ficam os “nacionalistas” e anti-americanistas de carteirinha que sao contrarios ao Grippen e o SH?
Seria bom um artigo sobre fabricacao de turbinas com as respectivas % de fabricacao.
Sao muito poucas empresas, 95% das turbinas sao fabricadas por GE, Rolls-Royce, Pratt-Wittney, FMC/SNECMA, Honeywell, uma russa e seu clone chines. Sao basicamente seis paises: USA, Canada (filial americana), Inglaterra, Franca (socia da GE), Russia e China (clones). Os yankies junto com o Canada detem quase 80% das patentes das fabricacoes.
Junior (SC)
Visitante
14 anos atrás
… mas não se fabrica nem um parafuso ou rebite por aqui? pelos menos as digitais dos dedos do pessoal que monta o bicho é nossa né?
JOSEF SIMAS Jr.
Visitante
14 anos atrás
Turbinas e Avionicos sao clubes muito exclusivos, rentaveis e fechados. Quem e’ dono nao vende nem entrega…
roberto bozzo
Visitante
14 anos atrás
respondendo a pergunta do blog: acredito que se fossemos fabricar um caça no Brasil ele não seria muito diferente do Gripen (sem alusões ao finado FX2, por favor); como o gráfico mostra, diversas empresas fabricam as partes dos aviões da Embraer e, num eventual desenvolvimento, iríamos comprar motores USA ( o F414 quase com certeza), teríamos aviônicos israelenses como é hoje; seria uma aeronave modular, com fácil integração de armamentos, etc… o que preocuparia seriam os testes de túnel de vento (não sei se temos tecnologia para isso ainda), materiais compostos, um radar AESA decente…, mas de resto (desenhos, desenvolvimento)… Read more »
É claro que o país deve ser o próprio BRASIL, cuja EMBRAER, mui estrategicamente, já entra com a PINTURA !!!
JOSEF SIMAS Jr.
Visitante
14 anos atrás
Isto nao tira o merito da nossa EMBRAER de forma nenhuma, muito pelo contrario.
A mesma coisa acontece com a BOEING, Lockheed-Martin, Airbus, Alenia, Augusta, Sikorski, AeroMacchi, Northrop, etc
Sao todas grandes empresas gerenciadoras de sistemas complexos: alta tecnologia, pesquisa-desenvolvimento-inovacao, mercado, comercializacao, treinamento; assistencia post-venda, etc
E mais, sao todas internacionalmente globalizadas.
Esta conversa de TdT irrestrita e’ ilusao !
JOSEF SIMAS Jr.
Visitante
14 anos atrás
Tem mais, os avioes comerciais e os cacas sao tambem claramente bem diferenciados.
Os comerciais sao como automoveis de linha da VW, Fiat, GM, Ford, etc
Os cacas atuais sao como bolidos da Formula 1. Quase artesanais e muito exclusivos e mudam em pouco tempo. Sao sofisticadissimos e fabricados em quantidades bem menores.
Cunha
Visitante
14 anos atrás
Pra manter o assunto só na área militar, poderiamos ver os fornecedores do Super Tucano? Imagino que o “nosso” avião tanbém não fuja muito desse modelo. E mesmo assim é um grande projeto da nossa indústria aeronautica, um grande passo para nossa indústria como projetista e construtora (mesmo qua não da totalidade) de aeronaves. Aliás, pelo que já vimos aqui no PA qualquer um dos 3 selecionados pro FX-2 segue a mesma lógica. Acho que esse tipo de informação serve pra gente pensar criticamente o programa de transferência de tecnologia que se deseja. E pensar que a “independencia” que buscamos… Read more »
Justin Case
Visitante
14 anos atrás
Amigos,
O “filé” do negócio não é ser montadora nem fabricante de partes. É ser dona, desenvolvedora e gestora do projeto da aeronave.
Os outros participantes, nacionais ou estrangeiros, passam a ser fornecedores ou, no máximo, subcontratados.
Se ainda não se pode ter um projeto próprio na área de defesa, por exemplo, que se busquem parceiros com tecnologia e processos de qualidade superior, mas visando sempre o filé.
Abraços,
Justin
Nick
Visitante
14 anos atrás
Caro Justin,
Agora falou bonito!
É por isso mesmo que a proposta do Gripen Ng é superior 😀
[]’s
Nick
Visitante
14 anos atrás
Só acrescentando,
A Índia está lançando o AMCA, no meu entender seria a melhor opção em termos de aprendizado e ganhos de conhecimento. Seria uma boa parceria, além do que dizem a própria SAAB está acesssorando os Indianos nessa empreitada.
[]’s
Justin Case
Visitante
14 anos atrás
Nick,
Alivie a proposta do Gripen de tudo aquilo que já sabemos fazer, os trabalhos braçais associados e veja o que resta.
Veja quais tecnologias oferecidas estão no estado da arte e podem gerar ganho competitivo nos projetos que dão sustentação à Embraer (comerciais e executivos).
Considere também os riscos inerentes ao desenvolvimento (técnicos, de custos, de prazos).
Faça o cálculo de novo e avalie se vale a pena.
Se estiver bem na comparação tecnológica, só falta ser avião operacionalmente superior aos outros.
Se for superior em tudo, pode continuar na torcida sem peso na consciência.
Abraço,
Justin
Ricardo_Mga
Visitante
14 anos atrás
Putz galera, fico muito chateado quando falam que a embraer é apenas uma montadora.
Quando vocês vão entender que aviões não são carros, não compensa dominar todo o processo produtivo, uma linha de montagem de automoveis é bemmmmmm diferente de uma linha de montagem de aviões, as quantidades de unidades produzidas são bem diferentes, e mesmo na industria automobilisca diversos componentes são comprados de terceiros, e certas peças servem em modelos diferentes de carros.
E se fosse tão facil quanto a galera fala, a embraer não seria a terceira maior do mundo.
Eduardo
Visitante
14 anos atrás
essa lista está destualisada, a Kawasaki forneceu os protótipos das asas apenas..mais atrasou na linha e comprometeu a produção e acabou sendo “absorvida” pela propria embraer a produção, com ajuda de quem?General-Eletric-USA, já que as asas são projetadas a partir das turbinas e não o contrário…
Nick
Visitante
14 anos atrás
Caro Justin,
Sem dúvidas o trabalho braçal tem seu valor mas não deve ser o foco 🙂
O que realmente me interessou na proposta do Gripen NG, além do fato de participarmos no desenvolvimento do caça, que por si só já significa experiencia,
seriam esses items:
– Design Authority (Possibilidade de Projetar)
— Electronic Warfare (Guerra Eletronica)
– Radar Cross Section ( Seção de Reflexão ao Radar)
– Aerodynamics (Aerodinâmica)
– Software development Desenvolvimento de Softwares)
Esses items como aprendizado, no meu entedimento são os principais ToT
para a Embraer desenvolver seu caça, se precisar, sozinha.
[]’s
Poker
Visitante
14 anos atrás
Estas não seriam as tecnologias “necessárias” ?
Existe alguma teconlogia sensível nestes itens?
[ ]s
Justin Case
Visitante
14 anos atrás
Nick,
Os títulos estão ótimos.
A Embraer sabe fazer tudo isso, até um certo nível, que pode ser mesmo superior ao do ofertante.
O problema é a profundidade do assunto, as ferramentas de análise, a tecnologia envolvida na solução.
Temos que ter ideia do que a empresa ofertante é capaz e se pode/deseja/é obrigada a transmitir.
Compare os títulos e busque saber o que cada empresa (Boeing, Saab, Dassault, Thales, Embraer) domina em cada área. E o que precisa.
Daqui de fora, nos blogs, é quase impossível analisar.
Abraço,
Justin
Nick
Visitante
14 anos atrás
Caro Poker:
Talvez o mais importante Poker, é como essas tecnologias serão passadas a nós.
No caso do Gripen NG, eu entendo que será através da participação direta no processo de desenvolvimento do caça. Ou seja, não é apenas algo teórico.
[]’s
Zavva
Visitante
14 anos atrás
Concordo contigo Justin.
FlavioGrassia
Visitante
14 anos atrás
Pergunta:
E se a escolha de outro vetor (diferente do SH) resultar em um embargo a Embraer no tocante as partes mencionadas?
Costumo passar minhas férias nos EUA. Sempre sou muito bem tratado pelos estadunidenses. Acredito que sempre podemos fazer bons e lucrativos negócios com eles. O fato de termos eleito ou permitido que governos e políticos corruptos tomassem conta de nosso país nas últimas décadas, não pode ser debitado apenas à ação estadunidense. Somos os principais responsáveis por nosso destino. Mas, como em todo negócio, não podemos ser bobalhões. Temos que agir com inteligência, questionar os contratos e todas as cláusulas. Contudo, é bom questionar: Será que a Embraer ainda é brasileira? Será que o processo de privatização não foi encomendado… Read more »
FlavioGrassia
Visitante
14 anos atrás
É …. Mas falta vontade política!
JOSEF SIMAS Jr.
Visitante
14 anos atrás
Se quisermos gerar e manter conhecimento, deveriamos fazer tudo conjuntamente com a EMBRAER e tambem com CTA, ITA, USP – Sao Carlos e outras empresas como a ATEC, AEROELETRONICA, todas nacionais. Sem isso nao se gera e mantem tecnologia.
JOSEF SIMAS Jr.
Visitante
14 anos atrás
Devemos tambem selecionar um elenco de jovens graduados nas melhores Universidades, contrata-los e enviar aos centros de excelencia para post-graduacao e estagios nos grandes centros do exterior. Foi assim que se fez a EMBRAPA.
Foi assim que se formou a potencia industrial inovadora que e’ a Coreia.
Acorda Brasil !
Ivan
Visitante
14 anos atrás
Nick, Um pequeno lembrete. Na proposta da SAAB para a FAB, esta deveria indicar uma empresa brasileira para ser sócia no projeto Gripen NG. Certamente esta empresa nacional seria a Embraer, tendo várias empresas de São Bernardo e São José dos Campos como sub-contratadas. Bem! Em sendo sócia no projeto e na fabricação dos futuros Gripen E/F, podemos entender que será co-proprietária de todo o ativo de conhecimento gerado, inclusive os códigos-fonte. Não se trata de licença de uso ou transferência de know how, mas de transferência de propriedade material e intelectual. O copyright será verde, azul e amarelo, as… Read more »
bulldog
Visitante
14 anos atrás
O pensamento parece lógico. Mas área comercial é uma coisa. Área de defesa é outra. Ou a chance de embargo na área comercial é a mesma? claro que não, por motivos óbvios. Então não sei se a “instigada” do blog é relevante, mas como qq assunto ligado ao FX-2 dá pano pra manga..olha eu aqui comentando…rs Não quero o caça frances, mas isso não significa crer que a parceria na área da defesa, envolvendo setores sensíveis dos governos seria igual as parcerias comerciais, onde vender é o único foco. Aliás, é uma boa discussão. Se chegamos a um ponto onde… Read more »
Luiz Eduardo
Visitante
14 anos atrás
“o que preocuparia seriam os testes de túnel de vento (não sei se temos tecnologia para isso ainda”
Ué, mas americano não repassa tecnologia, é safado, quer nos sacanear de todo jeito etc, etc,etc.Como é que fica? Vendo o quadro acima, a coisa é bem diferente.
Agora só falta algum gênio dizer que não são confiáveis, porque comem muito bacon!
leonardo angelozi
Visitante
14 anos atrás
Agora se percebe o quanto a transferencia de tecnologia fara diferença no FX-2, o quanto poderemos avançar e aprender….. poderiamos ter empresas nacionais capacitadas para fabricar pelo menos a metade dos componentes da tabela……… conhecimento é tudo…. sem conhecimento não se chega a lugar algum…. saber desenhar e projetar é interessante, mas dominar o ciclo completo de fabricação e mais ainda.
Nick
Visitante
14 anos atrás
Caro Ivan,
Perfeito, o Gripen NG é um atalho em muitos aspectos, e para o curto prazo, é o que melhor concilia na minha opinião, transferência de conhecimento e a necessidade de um caça adequado para a FAB. Agora, ainda sonho com a Embraer participando de um projeto de 5ª geração. E o AMCA Indiano está ae, sendo lançado. Seria o complemento ideal do FX-2.
Caro bulldog,
O tema embargos é realmente relevante. Como se prevenir disso?? É algo que tem de ser debatido mesmo….
[]’s
Ranses
Visitante
14 anos atrás
Não podemos confundir Área comercial com area Militar.Qualquer embargo na area comercial pode se recorrer a OMC, porem na Área Militar a coisa muda. Basta Lembrarmos o caso da Venezuela, entre outros embargos. A paranóia antiamericana pode ate ser exagerada, porem o histórico de embargos, nos deixa sempre com pé atrás.Lembrando que sempre que ocorreu embargos americanos, foi por que desconfiavam que a técnologia empregada, poderia ser usada na area militar.
vplemes
Visitante
14 anos atrás
Este papo de “embargo” já encheu o piniquinho. O comandante da aeronáutica já manifestou apoio ao SH, a FAB voa os F-5 a mais de 30 anos sem problemas, antes disso voou vários caças americanos sem problemas. Boa parte (senão todas) as nossas aeronaves de transporte ou são de fabricação americana, ou utilizam equipamentos e tecnologia americana. Até onde sei nunca ficamos no chão por causa de embargos dos americanos. E para finalizar, o maior projeto da FAB/EMBRAER, o KC-390, com certeza terá uma quantidade enorme de equipamentos e tecnologias americanas, e nem por isso o GF e a FAB… Read more »
Fabio
Visitante
14 anos atrás
Embargo é a desculpa esfarrapada que o Brasil inventou para justificar a falta de objetivos, foco, seriedade e decisão do governo. A Boeing, Saab e Dassault estão sendo muito pacientes com os politicos brasileiros. Mas uma hora a paciência acaba. Ai perceberão que no fundo os politicos querem mesmo é fazer água e deixar tudo como está.
Gilberto Rezende-Rio Grande RS
Visitante
14 anos atrás
O mix pesadamente americano é ÓTIMO e EFICIENTE para produtos de aviação civil. Este mesmo mix aplicado ao Super Tucano tem as deficiências conhecidas, você não exporta para onde os Eua não quer e quando há uma concorrência nos EUA para as forças armadas estadunidenses o teu conteúdo americano é irrelevante teu produto não é americano e a licitação vai para a Beechaircraft com um produto inferior…
Para produto de DEFESA esta fórmula de sucesso simplesmente não funciona…
Tadeu Mendes
Visitante
14 anos atrás
Amigos, Necessitamos criar uma enorme massa humana de cientistas, engenheiros e tecnicos, para diversificar ainda mais patrimonio intelectual brasileiro. O ITA, o IME, e a Unicamp, so para mencionar alguns, produzem especialistas de alto nivel. O ideal seria investir na carreira desses homens e mulheres por meio de Mestrados e Doutorados no MIT, Caltech, Texas A&M, UCLA, Princeton, Harvard etc. etc. etc. Moro a 3 kilometros do MIT e da Harvard. Basta dar uma caminhada no campus do MIT, para ver a quantidade de estudantes japoneses fazendo Pos-Grado nessa universidade. Praticamente todos eles, vieram buscar conhecimentos em areas como Fisica,… Read more »
Otus scops
Visitante
14 anos atrás
para os detractores dos investimentos da Embraer em Portugal: afinal tanta cagança com a passagem de conhecimento e pseudo transferência de tecnologia para os portugueses, afinal o conteúdo tecnológico desenvolvido por brasileiros é quase nulo… que feira de vaidades. quanto à pergunta tem a ver com o rumo politico-estratégico da República Federativa do Brasil: – se alinharem com Washington devem escolher os F-18 – se o rumo for diferente, qualquer um dos outros serve. gostei da visão do Justin Case (a 7 de dezembro de 2010 às 21:00h). a concepção de um projecto (propriedade intlectual) é o mais importante e… Read more »
Que beleza! A Embraer é mesmo uma montadora!
Respondendo a nota do Blog a resposta é simples. França.
Galante,
Antes de tecer qualquer comentário sobre a matéria do post, quero lhe parabenizar pelos artigos que você está colocando no blog.
Quando parecia que iríamos cair num marasmo pelo adiamento ou cancelamento do FX-2, lá vem você com matérias interessantes, enriquecedoras e que despertam nosso interesse.
Parabéns, cara. É assim que se faz um blog de qualidade. A consequência é a enorme quantidade de acessos que vocês estão tendo.
Engraçado é que a maior parte dos componentes vem dos EUA.
Não é Top Gun? E mesmo assim não deixamos de ganhar dinheiro e gerar empregos aqui no Brasil…
Porque será, hein, Top Gun?
Esse CosmeBR é um brincalhão.
Galante,
Matou a pau…
Essa argumento é bem forte!
Aham agora bota os aviões da Airbus e Boeing quase a mesma coisa ninguem aguenta fazer aviões de qualidade que nem esses sozinho só queria que ai a Embraer fabricase as Asas… Agora a fusilagem central é aquela parte onde encaxam a asa na fusilagem se for éla é bem dificio de fazer. Ja o trem de pouso na verdade é fabricado pela propia Embraer que detem 60% das ações da ELEBE A aernova fais a empenagem e partes de fusilagem no mundo todo fais pro A-380 pro 747 e até mesmo pros aviões Bombardier e tem unidades no Brasil.… Read more »
A nem tinha visto a pergunta mais de qualquer geito vai ser tudo com emprego no Brasil se seguir a mesma estratégia e melhorala as empresas vão ser de outros paises mais vão estar dando lucro pro Brasil ao mesmo tempo…
Alguma surpresa? Não.
Lamentável ñ poder aplicar isso ao F-X.
Belgica, Suiça e Japão, precisam trocar seus caças!
Fora outras nações.
Em resumo: Essa baboseira anti-americana aplicada ao FX2 é puro jogo de cena e babaquice politica. Desculpinha que não cola. Inventem outra desculpa para escolherem o Rafale.
“CosmeBR disse:
7 de dezembro de 2010 às 18:59
Que beleza! A Embraer é mesmo uma montadora”
Exatamente, assim como qualquer outro fabricante de aviões. O problema não está exatamente no fato da Embraer ser uma “montadora”, e sim no fato de não haver fornecedores nacionais.
E ai como ficam os “nacionalistas” e anti-americanistas de carteirinha que sao contrarios ao Grippen e o SH?
Seria bom um artigo sobre fabricacao de turbinas com as respectivas % de fabricacao.
Sao muito poucas empresas, 95% das turbinas sao fabricadas por GE, Rolls-Royce, Pratt-Wittney, FMC/SNECMA, Honeywell, uma russa e seu clone chines. Sao basicamente seis paises: USA, Canada (filial americana), Inglaterra, Franca (socia da GE), Russia e China (clones). Os yankies junto com o Canada detem quase 80% das patentes das fabricacoes.
… mas não se fabrica nem um parafuso ou rebite por aqui? pelos menos as digitais dos dedos do pessoal que monta o bicho é nossa né?
Turbinas e Avionicos sao clubes muito exclusivos, rentaveis e fechados. Quem e’ dono nao vende nem entrega…
respondendo a pergunta do blog: acredito que se fossemos fabricar um caça no Brasil ele não seria muito diferente do Gripen (sem alusões ao finado FX2, por favor); como o gráfico mostra, diversas empresas fabricam as partes dos aviões da Embraer e, num eventual desenvolvimento, iríamos comprar motores USA ( o F414 quase com certeza), teríamos aviônicos israelenses como é hoje; seria uma aeronave modular, com fácil integração de armamentos, etc… o que preocuparia seriam os testes de túnel de vento (não sei se temos tecnologia para isso ainda), materiais compostos, um radar AESA decente…, mas de resto (desenhos, desenvolvimento)… Read more »
É claro que o país deve ser o próprio BRASIL, cuja EMBRAER, mui estrategicamente, já entra com a PINTURA !!!
Isto nao tira o merito da nossa EMBRAER de forma nenhuma, muito pelo contrario.
A mesma coisa acontece com a BOEING, Lockheed-Martin, Airbus, Alenia, Augusta, Sikorski, AeroMacchi, Northrop, etc
Sao todas grandes empresas gerenciadoras de sistemas complexos: alta tecnologia, pesquisa-desenvolvimento-inovacao, mercado, comercializacao, treinamento; assistencia post-venda, etc
E mais, sao todas internacionalmente globalizadas.
Esta conversa de TdT irrestrita e’ ilusao !
Tem mais, os avioes comerciais e os cacas sao tambem claramente bem diferenciados.
Os comerciais sao como automoveis de linha da VW, Fiat, GM, Ford, etc
Os cacas atuais sao como bolidos da Formula 1. Quase artesanais e muito exclusivos e mudam em pouco tempo. Sao sofisticadissimos e fabricados em quantidades bem menores.
Pra manter o assunto só na área militar, poderiamos ver os fornecedores do Super Tucano? Imagino que o “nosso” avião tanbém não fuja muito desse modelo. E mesmo assim é um grande projeto da nossa indústria aeronautica, um grande passo para nossa indústria como projetista e construtora (mesmo qua não da totalidade) de aeronaves. Aliás, pelo que já vimos aqui no PA qualquer um dos 3 selecionados pro FX-2 segue a mesma lógica. Acho que esse tipo de informação serve pra gente pensar criticamente o programa de transferência de tecnologia que se deseja. E pensar que a “independencia” que buscamos… Read more »
Amigos,
O “filé” do negócio não é ser montadora nem fabricante de partes. É ser dona, desenvolvedora e gestora do projeto da aeronave.
Os outros participantes, nacionais ou estrangeiros, passam a ser fornecedores ou, no máximo, subcontratados.
Se ainda não se pode ter um projeto próprio na área de defesa, por exemplo, que se busquem parceiros com tecnologia e processos de qualidade superior, mas visando sempre o filé.
Abraços,
Justin
Caro Justin,
Agora falou bonito!
É por isso mesmo que a proposta do Gripen Ng é superior 😀
[]’s
Só acrescentando,
A Índia está lançando o AMCA, no meu entender seria a melhor opção em termos de aprendizado e ganhos de conhecimento. Seria uma boa parceria, além do que dizem a própria SAAB está acesssorando os Indianos nessa empreitada.
[]’s
Nick,
Alivie a proposta do Gripen de tudo aquilo que já sabemos fazer, os trabalhos braçais associados e veja o que resta.
Veja quais tecnologias oferecidas estão no estado da arte e podem gerar ganho competitivo nos projetos que dão sustentação à Embraer (comerciais e executivos).
Considere também os riscos inerentes ao desenvolvimento (técnicos, de custos, de prazos).
Faça o cálculo de novo e avalie se vale a pena.
Se estiver bem na comparação tecnológica, só falta ser avião operacionalmente superior aos outros.
Se for superior em tudo, pode continuar na torcida sem peso na consciência.
Abraço,
Justin
Putz galera, fico muito chateado quando falam que a embraer é apenas uma montadora.
Quando vocês vão entender que aviões não são carros, não compensa dominar todo o processo produtivo, uma linha de montagem de automoveis é bemmmmmm diferente de uma linha de montagem de aviões, as quantidades de unidades produzidas são bem diferentes, e mesmo na industria automobilisca diversos componentes são comprados de terceiros, e certas peças servem em modelos diferentes de carros.
E se fosse tão facil quanto a galera fala, a embraer não seria a terceira maior do mundo.
essa lista está destualisada, a Kawasaki forneceu os protótipos das asas apenas..mais atrasou na linha e comprometeu a produção e acabou sendo “absorvida” pela propria embraer a produção, com ajuda de quem?General-Eletric-USA, já que as asas são projetadas a partir das turbinas e não o contrário…
Caro Justin,
Sem dúvidas o trabalho braçal tem seu valor mas não deve ser o foco 🙂
O que realmente me interessou na proposta do Gripen NG, além do fato de participarmos no desenvolvimento do caça, que por si só já significa experiencia,
seriam esses items:
– Design Authority (Possibilidade de Projetar)
— Electronic Warfare (Guerra Eletronica)
– Radar Cross Section ( Seção de Reflexão ao Radar)
– Aerodynamics (Aerodinâmica)
– Software development Desenvolvimento de Softwares)
Esses items como aprendizado, no meu entedimento são os principais ToT
para a Embraer desenvolver seu caça, se precisar, sozinha.
[]’s
Estas não seriam as tecnologias “necessárias” ?
Existe alguma teconlogia sensível nestes itens?
[ ]s
Nick,
Os títulos estão ótimos.
A Embraer sabe fazer tudo isso, até um certo nível, que pode ser mesmo superior ao do ofertante.
O problema é a profundidade do assunto, as ferramentas de análise, a tecnologia envolvida na solução.
Temos que ter ideia do que a empresa ofertante é capaz e se pode/deseja/é obrigada a transmitir.
Compare os títulos e busque saber o que cada empresa (Boeing, Saab, Dassault, Thales, Embraer) domina em cada área. E o que precisa.
Daqui de fora, nos blogs, é quase impossível analisar.
Abraço,
Justin
Caro Poker:
Talvez o mais importante Poker, é como essas tecnologias serão passadas a nós.
No caso do Gripen NG, eu entendo que será através da participação direta no processo de desenvolvimento do caça. Ou seja, não é apenas algo teórico.
[]’s
Concordo contigo Justin.
Pergunta:
E se a escolha de outro vetor (diferente do SH) resultar em um embargo a Embraer no tocante as partes mencionadas?
Costumo passar minhas férias nos EUA. Sempre sou muito bem tratado pelos estadunidenses. Acredito que sempre podemos fazer bons e lucrativos negócios com eles. O fato de termos eleito ou permitido que governos e políticos corruptos tomassem conta de nosso país nas últimas décadas, não pode ser debitado apenas à ação estadunidense. Somos os principais responsáveis por nosso destino. Mas, como em todo negócio, não podemos ser bobalhões. Temos que agir com inteligência, questionar os contratos e todas as cláusulas. Contudo, é bom questionar: Será que a Embraer ainda é brasileira? Será que o processo de privatização não foi encomendado… Read more »
É …. Mas falta vontade política!
Se quisermos gerar e manter conhecimento, deveriamos fazer tudo conjuntamente com a EMBRAER e tambem com CTA, ITA, USP – Sao Carlos e outras empresas como a ATEC, AEROELETRONICA, todas nacionais. Sem isso nao se gera e mantem tecnologia.
Devemos tambem selecionar um elenco de jovens graduados nas melhores Universidades, contrata-los e enviar aos centros de excelencia para post-graduacao e estagios nos grandes centros do exterior. Foi assim que se fez a EMBRAPA.
Foi assim que se formou a potencia industrial inovadora que e’ a Coreia.
Acorda Brasil !
Nick, Um pequeno lembrete. Na proposta da SAAB para a FAB, esta deveria indicar uma empresa brasileira para ser sócia no projeto Gripen NG. Certamente esta empresa nacional seria a Embraer, tendo várias empresas de São Bernardo e São José dos Campos como sub-contratadas. Bem! Em sendo sócia no projeto e na fabricação dos futuros Gripen E/F, podemos entender que será co-proprietária de todo o ativo de conhecimento gerado, inclusive os códigos-fonte. Não se trata de licença de uso ou transferência de know how, mas de transferência de propriedade material e intelectual. O copyright será verde, azul e amarelo, as… Read more »
O pensamento parece lógico. Mas área comercial é uma coisa. Área de defesa é outra. Ou a chance de embargo na área comercial é a mesma? claro que não, por motivos óbvios. Então não sei se a “instigada” do blog é relevante, mas como qq assunto ligado ao FX-2 dá pano pra manga..olha eu aqui comentando…rs Não quero o caça frances, mas isso não significa crer que a parceria na área da defesa, envolvendo setores sensíveis dos governos seria igual as parcerias comerciais, onde vender é o único foco. Aliás, é uma boa discussão. Se chegamos a um ponto onde… Read more »
“o que preocuparia seriam os testes de túnel de vento (não sei se temos tecnologia para isso ainda”
Este está na proposta da Boeing pro F-X2
😉
Ué, mas americano não repassa tecnologia, é safado, quer nos sacanear de todo jeito etc, etc,etc.Como é que fica? Vendo o quadro acima, a coisa é bem diferente.
Agora só falta algum gênio dizer que não são confiáveis, porque comem muito bacon!
Agora se percebe o quanto a transferencia de tecnologia fara diferença no FX-2, o quanto poderemos avançar e aprender….. poderiamos ter empresas nacionais capacitadas para fabricar pelo menos a metade dos componentes da tabela……… conhecimento é tudo…. sem conhecimento não se chega a lugar algum…. saber desenhar e projetar é interessante, mas dominar o ciclo completo de fabricação e mais ainda.
Caro Ivan,
Perfeito, o Gripen NG é um atalho em muitos aspectos, e para o curto prazo, é o que melhor concilia na minha opinião, transferência de conhecimento e a necessidade de um caça adequado para a FAB. Agora, ainda sonho com a Embraer participando de um projeto de 5ª geração. E o AMCA Indiano está ae, sendo lançado. Seria o complemento ideal do FX-2.
Caro bulldog,
O tema embargos é realmente relevante. Como se prevenir disso?? É algo que tem de ser debatido mesmo….
[]’s
Não podemos confundir Área comercial com area Militar.Qualquer embargo na area comercial pode se recorrer a OMC, porem na Área Militar a coisa muda. Basta Lembrarmos o caso da Venezuela, entre outros embargos. A paranóia antiamericana pode ate ser exagerada, porem o histórico de embargos, nos deixa sempre com pé atrás.Lembrando que sempre que ocorreu embargos americanos, foi por que desconfiavam que a técnologia empregada, poderia ser usada na area militar.
Este papo de “embargo” já encheu o piniquinho. O comandante da aeronáutica já manifestou apoio ao SH, a FAB voa os F-5 a mais de 30 anos sem problemas, antes disso voou vários caças americanos sem problemas. Boa parte (senão todas) as nossas aeronaves de transporte ou são de fabricação americana, ou utilizam equipamentos e tecnologia americana. Até onde sei nunca ficamos no chão por causa de embargos dos americanos. E para finalizar, o maior projeto da FAB/EMBRAER, o KC-390, com certeza terá uma quantidade enorme de equipamentos e tecnologias americanas, e nem por isso o GF e a FAB… Read more »
Embargo é a desculpa esfarrapada que o Brasil inventou para justificar a falta de objetivos, foco, seriedade e decisão do governo. A Boeing, Saab e Dassault estão sendo muito pacientes com os politicos brasileiros. Mas uma hora a paciência acaba. Ai perceberão que no fundo os politicos querem mesmo é fazer água e deixar tudo como está.
O mix pesadamente americano é ÓTIMO e EFICIENTE para produtos de aviação civil. Este mesmo mix aplicado ao Super Tucano tem as deficiências conhecidas, você não exporta para onde os Eua não quer e quando há uma concorrência nos EUA para as forças armadas estadunidenses o teu conteúdo americano é irrelevante teu produto não é americano e a licitação vai para a Beechaircraft com um produto inferior…
Para produto de DEFESA esta fórmula de sucesso simplesmente não funciona…
Amigos, Necessitamos criar uma enorme massa humana de cientistas, engenheiros e tecnicos, para diversificar ainda mais patrimonio intelectual brasileiro. O ITA, o IME, e a Unicamp, so para mencionar alguns, produzem especialistas de alto nivel. O ideal seria investir na carreira desses homens e mulheres por meio de Mestrados e Doutorados no MIT, Caltech, Texas A&M, UCLA, Princeton, Harvard etc. etc. etc. Moro a 3 kilometros do MIT e da Harvard. Basta dar uma caminhada no campus do MIT, para ver a quantidade de estudantes japoneses fazendo Pos-Grado nessa universidade. Praticamente todos eles, vieram buscar conhecimentos em areas como Fisica,… Read more »
para os detractores dos investimentos da Embraer em Portugal: afinal tanta cagança com a passagem de conhecimento e pseudo transferência de tecnologia para os portugueses, afinal o conteúdo tecnológico desenvolvido por brasileiros é quase nulo… que feira de vaidades. quanto à pergunta tem a ver com o rumo politico-estratégico da República Federativa do Brasil: – se alinharem com Washington devem escolher os F-18 – se o rumo for diferente, qualquer um dos outros serve. gostei da visão do Justin Case (a 7 de dezembro de 2010 às 21:00h). a concepção de um projecto (propriedade intlectual) é o mais importante e… Read more »