O Ministério da Defesa da Austrália informou, no último dia 25 de junho, que mais seis F/A-18F Super Hornets deverão ser trasladados dos Estados Unidos para a Base da RAAF (Força Aérea Real Australiana) de Amberley no início de julho. Um destacamento de pilotos e pessoal de manutenção do Esquadrão N.1 da RAAF está, no momento, realizando os testes de voo e familiarização com suas novas aeronaves, em preparação para a viagem a partir da Naval Air Station Lemoore, no Estado da Califórnia (EUA).

O programa inclui 96 horas de voos de teste e avaliação, além de duas semanas de voos de provas para Guerra Eletrônica. Além disso, os pilotos treinam o reabastecimento em voo das aeronares, tando de dia como de noite.

Com mais seis aeronaves somando-se às cinco que chegaram a Amberley em 26 de março, praticamente metade da dotação de 24 Super Hornets da RAAF será completada, o que permitirá atingir a próxima meta, que é a Capacidade Inicial de Operação (IOC – Initial Operating Capability), o que é esperado para o final de 2010. As últimas das 24 aeronaves deverão chegar à Austrália até o fim de 2011.

FONTE / FOTO: Ministério da Defesa da Austrália

VEJA TAMBÉM:

Subscribe
Notify of
guest

8 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
vassili

Mesmo eu sabendo que os editores não gostam que se desvie o assunto do post, tenho que falar:

Conseguiriam os franceses manter um ritmo de entregas como este que a Boeing está fazendo para os australianos??????? ou seriam algo como 4 unidades por ano???????

só o tempo dirá………….. ou não…………… caso o governo federal ainda tenha um pouco do juízo no devido lugar.

Afinal, comprar Rafale por 180 milhões de dólares por unidade só um doido varrido aceita.

Mas uma população em completa situação de letargia, tipo a nossa, que sempre aceita tudo bem quietinha tb assinaria o contrato.

ZE

Amigo vassili, tem gente aqui no blog que diz que tanto faz ter 539 caças (esse número de Super Hornet será alcançado em 2015), ou 82 caças (o número de Rafale construídos), é a mesma coisa !!!!!

Para eles, essa tal de ESCALA não existe.

Lembre-se, em 2015, um único Rafale será construído !!!!!

Esse ano, 32 Super Hornet serão construídos.

Em 2014, 4 (quatro) Rafale serão contruídos.

Daí você vê a diferença entre um e o outro.

[ ]s

Robson Br

Se não me engano, 2015 ou 2016 será produzido o último F-18 SH para a USN, depois somente o F-35. Como não existe no momento nehuma encomenda desse caça por outros operadores, poderá ser o fim de linha.
Se não levar na índia……

curvo

Caro Robson

Talvez seja verdade, talvez não, como ainda estão rolando os dados quanto à concorrência na Índia, não podemos dizer que após esta data (2015 ou 2016) será encerrada a produção.

Talvez até pode dar RAFAIL (digo Rafale) na Índia (coisa à qual sinceramente dúvido muito ….), pode ser inclusive que apareçam outros querendo comprar o F-18 S/H (Brasil ???), então meu amigo, deixa de ser do contra (hehehehehe), tem muito “TALVEZ” aí pelo caminho …

curvo

Talvez inclusive haja mais países interessados no f-18 S/H para cobrir eentual “gap” entre a posição atual e a entrada em serviço dos F-35, já muito se falou inclusive no encerramento das linha de montagem dos F-16 e F-15, tal ocorreram ???
Por que cargas d’água se deveria então encerrar a linha do F-18 S/H ?

Dalton

Mesmo que a linha de produção do Super Hornet seja encerrada em 2015, a Boeing continuará fornecendo manutenção e upgrades ainda por muitos anos depois, já que o Super Hornet deverá ficar em serviço até 2030 +. O F-35 entrará em serviço de forma gradual e até cada porta-avioes contar com 2 esquadrões a bordo muitos anos se passarão e é por isso que os antigos FA-18C estão tendo suas vidas uteis aumentadas e há mesmo a possibilidade que mais Super Hornets sejam adquiridos. Alguns porta-avioes americanos já estão operando com 3 esquadroes de Super Hornets e um esquadrão de… Read more »

curvo

Ops eentual = eventual

grifo

Não existe problema na linha de produção ser fechada, a não ser que a intenção seja comprar um lote adicional de aviões novos. Mesmo assim dependendo do número de aviões a linha pode ser reaberta.

O importante é que a cadeia logística seja mantida, e a depender dos planos da US Navy isto vai existir para o Super Hornet até pelo menos 2030.