A400M - voo segundo protótipo - foto Airbus Military

A Airbus Military, divisão da EADS, informou que no último dia 8 de abril voou o segundo protótipo do avião de transporte A400M. Denominada MSN2, a aeronave decolou de Sevilha (Espanha) com um peso de decolagem de 128 toneladas às 15h15 (hora local), pousando 50 minutos depois. A tripulação confirmou que tanto a aeronave quanto seus motores turboélice Europrop International TP400D tiveram desempenho conforme as expectativas.

Este segundo protótipo junta-se ao MSN1 para acelerar os testes de voo. A primeira aeronave, que atualmente está baseada em Toulouse, já completou, segundo a empresa 66h30 horas de voo em 15 surtidas. No total, deverão ser terminados cinco aeronaves para a realização de um programa de testes de 3.700 horas, antes da primeira entrega (de um total de 184 aeronaves encomendadas pela Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Luxemburgo, Malásia, Reino Unido e Turquia.

FONTE / FOTO: Airbus Military

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Fsinzato

em minha opinião, isto é belo exemplo de como um projeto aeronáutico não deve ser tocado.

Nem sempre peças de arte aeronáutica são bem sucedidas, em que a eficiência no todo e não somente na aeronave é que ditam a regras do jogo e vejo menos espaço ainda no futuro.

Abs.

Mateus Lobo

Cada vez que uma matéria sobre cargueiros eu penso no kc-390, tô doido pra ver ele voando.

Fsinzato

A minha curiosidade em relação a EMBRAER e o KC-390 é o quanto dos processos em materiais compósitos serão adotados na cadeia de produção. Mesmo para o minúsculo Phenon100, todas as estruturas da aeronave da empresa são da tradição metálica, surgida no início do sec.XX. Com as exigências cada vez maiores em eficiência, durabilidade, baixos custos de manutenção, etc…, acredito que o potencial do alumínio reinando nas células já foi explorado ao máximo, principalmente pela EMBRAER (vide o próprio Phenon 100). A mudança da linha de produção e seus custos astronômicos (vide Boieng e 787) e não o domínio da… Read more »

Fsinzato

Ops…falha minha…

“A mudança da linha de produção e seus custos astronômicos (vide Boieng e 787) e não o domínio da tecnologia de compósitos, seriam a evolução natural para a empresa.”

Quis me expressar no sentido que não é o domínio da tecnologia do compósito e sim os preços da mudança de produção o principal problema para a evolução da empresa.

Abs.

Marcelo Tadeu

É, aos poucos o Programa A400M vai entrando nos eixos, mesmo que ficando mais caro. Acontece que é uma aeronave imprescindível para as futuras demandas de transporte dos países da OTAN.