Almirante e executivo franceses argumentam em favor do caça Rafale

37

vinheta-clippingA Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) ouviu nesta quinta-feira (1º) explanações do almirante Edouard Guillaud, chefe do estado maior particular do presidente da França, Nicolas Sarkozy, e de Eric Trapier, vice-presidente da fabricante de aviões Dassault. Acompanhados do embaixador francês Antoine Pouillieute, eles falaram sobre o avião Rafale, um dos três aviões de combate que disputam a licitação em curso pela Força Aérea Brasileira.

O almirante disse ter vindo ao Brasil a pedido do presidente francês, que garantiu a “transferência de tecnologia total, sem limite e sem restrição”, inclusive para desenvolvimentos futuros. Disse que a França detém todo o know-how da fabricação do avião, exceto o assento ejetável, cuja patente é britânica. Lembrou que, ao comprar o avião, seja de que fabricante for, o país define uma parceria estratégica.

– Um acordo de transferência de tecnologia se faz com confiança – afirmou, acrescentando que a vida operacional de um avião de combate varia de 35 a 40 anos.

O militar informou que seu país investiu sete bilhões de euros para que a aeronave pudesse voar. Hoje ela é operada pela Marinha e pela Força Aérea francesas, nas quais substituiu sete aeronaves utilizadas em missões de reconhecimento, interceptação, bombardeio e estratégia.

Em resposta ao vice-presidente da CRE, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o executivo da Dassault disse que sua companhia já está em discussão com 16 empresas brasileiras para fabricação de componentes do avião no Brasil – entre elas a Embraer, da qual a Dassault detém 5% das ações. O maior problema é a fabricação de turbinas e equipamentos eletrônicos, já que a indústria brasileira não elabora peças com o nível de sofisticação exigido. O almirante disse que, no futuro, a França poderá ordenar a compra de peças de reposição do avião no Brasil, caso elas sejam oferecidas a um preço menor.

Flexa Ribeiro também perguntou se o Brasil poderia utilizar no Rafale armamentos de outros países, ou se a compra acarretaria eterna dependência de armamentos fabricados na França. Trapier respondeu que cada país tem suas demandas específicas e a Força Aérea Brasileira já manifestou sua necessidade de utilizar no caça armamentos fabricados por outros países. A integração desses armamentos com a engenharia do Rafale, afirmou, será feita pela indústria brasileira, a partir da transferência de tecnologia garantida pelo governo francês.

O militar desqualificou o concorrente sueco Grippen, do fabricante Saab. Segundo ele, “o avião oferecido ao Brasil existe somente no papel”. Segundo ele, há um caça da Saab chamado Grippen, mas um modelo mais antigo do que o oferecido ao Brasil. Já o Rafale está em operação no Afeganistão, sendo utilizado pela Marinha da França desde 2004 e pela Força Aérea daquele país desde 2006. O outro concorrente é o F18 Super Hornet, do fabricante Boeing, segundo ele utilizado pelas Forças Armadas da Austrália e dos Estados Unidos.

– Suas capacidades militares (do Rafale) são comprovadas, verificáveis e garantidas pelo governo francês – afirmou o oficial, em audiência que teve tradução simultânea feita por Manuel Girard.

O senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB) indagou ao almirante sobre a pouca eficácia dos mísseis Exocet na guerra das Malvinas e sobre um possível acordo secreto entre a França e o Reino Unido naquele conflito, que impediria o funcionamento normal desse armamento. Guillaud afirmou ser especialista em mísseis e negou qualquer acordo, dizendo que o míssil, ao contrário, teve grande eficácia, provada pelas 105 embarcações britânicas que atingiu naquela guerra.

O presidente da CRE, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), perguntou se o avião de transporte militar KC390, da Embraer, teria chance de equipar a frota francesa, mesmo depois de ter sido chamado de “carrinho de mão” por um militar de alta patente daquele país. O almirante Guillaud afirmou que o militar que usou o termo proferiu “uma frase infeliz”, ao tentar utilizar uma gíria comum na aviação militar. Ele elogiou o avião brasileiro. Após a audiência, em entrevista à Agência Senado, Azeredo afirmou que seria uma ótima oportunidade de o Brasil conseguir a contrapartida da França para que este país adquirisse algumas aeronaves fabricadas pela Embraer.

O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) indagou ao almirante se o Brasil poderia utilizar o Rafale em solidariedade à Venezuela numa hipotética invasão deste país à Guiana francesa. Muito diplomaticamente, o almirante não respondeu diretamente à pergunta, mas afirmou que, comprado o avião, o Brasil pode fazer com ele o que quiser.

Flexa Ribeiro lembrou que o avião francês ainda não equipa as Forças Armadas de nenhum país além de França e a compra de unidades da aeronave pelo Brasil seria um grande ensejo para futuras comercializações do avião. Trapier afirmou que o antecessor do Rafale, o Mirage 2000, teve 300 unidades vendidas para a Força Aérea francesa e outras 300 para outros países, entre eles o Brasil. Segundo ele, espera-se o mesmo do Rafale.

Guillaud afirmou que a compra do avião pelo Brasil “será muito bom para o cartão de visita” do avião, assim como a compra do KC390 pela aviação francesa será muito bom para a Embraer. Disse que a compra de unidades do Rafale pelos Emirados Árabes Unidos já está em avançado estágio de negociação. Para ele, Brasil e França têm oportunidade de fazer uma relação em que ambos os países serão vencedores.

Também participaram da audiência os senadores João Tenório (PSDB-AL), Renato Casagrande (PSB-ES) e Romeu Tuma (PTB-SP).

FONTE: Agência Senado

Subscribe
Notify of
guest

37 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
catraca

Vou dizer que seja na mão de quem estiver esta decisão……..é uma decisão muito difícil, por isso eu seguiria a opinião dos pilotos que é quem vai usar, e até onde sei parece que houve testes de pilotos brasileiros nestas aeronaves……..seria até o caso do BLOG apurar quem foram e em quais circuntâncias.

Robson Br

Uai sô…. A realidade é essa mesma. O Gripen está só no papel e depende do Brasil para continuar. Como até agora no final da concorrência não produziram nem um protótipo completo, acho que so será produzido se a FAB bancar. O Problema é esse, não temos mais tempo. Tem muita coisa para fazer. Até o Radar ainda esta em desenvolvimento. O resultado final pode ser um caça caro demorado e bem inferior ao que a FAB necessita. Infelizmente so temos dois caminhos: O F-18 e o Rafale, pois com os 36 caças + F5M e A1M teremos assim tempo… Read more »

Baschera

Inês é morta…..

Sds.

ze

“Em resposta ao vice-presidente da CRE, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o executivo da Dassault disse que sua companhia já está em discussão com 16 empresas brasileiras para fabricação de componentes do avião no Brasil – entre elas a Embraer, da qual a Dassault detém 5% das ações. O maior problema é a fabricação de turbinas e equipamentos eletrônicos, já que a indústria brasileira não elabora peças com o nível de sofisticação exigido. O almirante disse que, no futuro, a França poderá ordenar a compra de peças de reposição do avião no Brasil, caso elas sejam oferecidas a um preço menor.”… Read more »

Robson Br

catraca,
a decisão deve ser baseada em um conjuto de fatores. Todos os 03 passaram pelo crivo da FAB, pois foi criada um lista tríplice(short list). O Gripen por exemplo é uma grande promessa, mas nem protípo tem.

fullcrum

Num entendi de novo, 105 embarcações inglesas? Atingiram toda a Royal Navy?

Lucas Urbanski

Não quero esconder, meu preferido é o Rafale, mas se colocarmos uma faca na mão de cada concorrente ia aparecer muita gente morta no outro dia.
Abraços.

Thierry

(Google tranlate)
Com todo meu coração, boa sorte para amanhã Brasil.Je abençoados deuses sorriem para você. A Copa do Mundo de Futebol 2014 + 2016 Jogos Olímpicos de você ser reis do mundo para a exposição na mídia!

kaleu

OS “ILUMINADOS” DO CONGRESSO SÓ NÃO FIZERAM A PERGUNTA CERTA … “QUANDO” HAVERÁ ESSA TT …

ze

“O senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB) indagou ao almirante sobre a pouca eficácia dos mísseis Exocet na guerra das Malvinas e sobre um possível acordo secreto entre a França e o Reino Unido naquele conflito, que impediria o funcionamento normal desse armamento. Guillaud afirmou ser especialista em mísseis e negou qualquer acordo, dizendo que o míssil, ao contrário, teve grande eficácia, provada pelas 105 embarcações britânicas que atingiu naquela guerra.” A informação acima é totalmente falsa. A Argentina não possuia 105 mísseis exocet (levando em conta que nenhum deles erram o alvo).Foram 7 as embarcações perdidas pela Inglaterra (dentre militares e… Read more »

ze

“Flexa Ribeiro lembrou que o avião francês ainda não equipa as Forças Armadas de nenhum país além de França e a compra de unidades da aeronave pelo Brasil seria um grande ensejo para futuras comercializações do avião. Trapier afirmou que o antecessor do Rafale, o Mirage 2000, teve 300 unidades vendidas para a Força Aérea francesa e outras 300 para outros países, entre eles o Brasil. Segundo ele, espera-se o mesmo do Rafale.” Senhores, temos aqui uma outra informação inverídica. Senão vejamos, as encomendas do Rafale têm sido sistematicamente diminuídas ao longo dos anos, devido ao seu altíssimo custo. Recentemente,… Read more »

Felipe Cps

Hummm… muito bom, tudo lindo, “tudo azul, sol de norte a sul”… Mas essa historinha de que a França comprará o “carrinho de mão” (palavras deles) da Embraer é a mentira mais deslavada dos últimos anos! Quer dizer que a francesa Airbus produz avião para os mesmos propósitos e eles vão comprar do Brasil??? Rárárá, faz-me rir MUITO! É que nem falar prum francês comer queijo-minas: ele se mata antes! Para o francês médio tudo deles é o melhor do mundo, a França é o umbigo do planeta e o resto do globo é composto de macacos subdesenvolvidos inferiores a… Read more »

Carlos Augusto

Será que a novela do FX2 vai ter um final feliz? À isso vai, lógico que vai dar Rafale, porque o Gripen é um caça fantasma e outro (F18) já tá com destino traçado para o deserto AMARC , em Tucson, Arizona.´Só me resta desejar boa sorte pra FAB com os seus modernos RAFALE F3, pena que é só para 2014.

Thanos

Alguem viajou nesse texto…baixa eficácia dos Exocet? Os argentinos que eu saiba só tinham 5 AM-39…e atingiram 105 embarcações britânicas? vixi…

david

“O senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB) indagou ao almirante sobre a pouca eficácia dos mísseis Exocet na guerra das Malvinas e sobre um possível acordo secreto entre a França e o Reino Unido naquele conflito, que impediria o funcionamento normal desse armamento. Guillaud afirmou ser especialista em mísseis e negou qualquer acordo, dizendo que o míssil, ao contrário, teve grande eficácia, provada pelas 105 embarcações britânicas que atingiu naquela guerra.” É muita cara de pau!!! Olha aí a mão amiga… dos franceses aos hermanos na guerra das Malvinas! ——– ..Havia um problema com os Exocets. Eles acabavam de chegar da França,… Read more »

catraca

Felipe Cps, objetivamente, nasua opinião qual a melhor solução para o FX2 ??
Não estou de ironia ou coisa que o valha, sem cilada, na boa.

Bronco1

Além de todos as mentiras contidas no texto, ainda tem uma coisa no mínimoi curiosa:

“O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) indagou ao almirante se o Brasil poderia utilizar o Rafale em solidariedade à Venezuela numa hipotética invasão deste país à Guiana francesa.”

Mas que perguntinha cretina, hein???

Felipe Cps

catraca em 01 out, 2009 às 21:45:

A melhor solução seria o Gripen NG, se a Odebrecht já não tivesse decidido pela DCNS/Dassault.

Sds.

Bruno Rocha

Casagrande em 01 out, 2009 às 21:22 Aí vai a minha preferência então! Prefiro o F-18, o Rafale e o Gripen 🙂 😉 F-18: Um bom caça que atendem as REAIS necessidades da FAB MELHOR que os já “reciclados” A1, F5, Mirage e etc. Qualquer um dos três concorrentes é melhor que o que temos isso é FATO! Além do mais não podemos desqualificar de maneira nenhuma a tecnologia americana, que é muito superior em algumas partes (isso até os anti-ameicanos tem que engolir SIM). Rafale: Um caça novo, apesar de não ter ganhado a concorrência por culpa da pressão… Read more »

André Castro

O míssil era tão bom ,aproveitando que as embarcações britanias estavam uma do lado da outra ele foi furando uma a uma até chegar na ultima…. Huahuahau

Bruno Rocha

Eu queria saber uma coisa. Na Terra do Tio San a Força Aérea, Marinha e Exercito tem vós para dizer se aprovam ou não. Mas aqui parece que estão se lixando para a FAB. Penso que se a Marinha americana tivesse palpitado contra a venda do F18 a nós, o Obama teria que dar uma chorada para eles aceitarem, pois lá quem manda é o presidente com tanto que o resto concorde. Mas se o governo prefere o Rafale e a FAB preferisse a Boeing, independente de Embraer e FAB seria Rafale. Outra coisa, o governo americano trata a Boeing… Read more »

Rinaldo

O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) indagou ao almirante se o Brasil poderia utilizar o Rafale em solidariedade à Venezuela numa hipotética invasão deste país à Guiana francesa. Muito diplomaticamente, o almirante não respondeu diretamente à pergunta, mas afirmou que, comprado o avião, o Brasil pode fazer com ele o que quiser. Extremamente mal educado o Sr.Heráclito Fortes. Queria saber se ele eria homem para fazer a mesma pergunta para os EUA. Um gafe tremenda, ele deveria ater-se à discussão específica em vez de ficar tecendo comentários demagogicos. Mais uma vez o velho discurso de coronéis querendo fazer de todo evento… Read more »

Felipe Cps

Realmente mandou mal o Heráclito… Pergunta de gente sem noção que quer só tumultuar a bagaça… Mal-educado pacas…

Lucas Urbanski

Pessoal, na MINHA humilde opinião, meu preferido é o Rafale F3, mais quem vai pilotar e dar a devida manutenção é a FAB, e ja foi comentado aqui que a FAB prefere o F-18 S/H, não tenha dúvida, é um ótimo avião, se conseguirmos fabricar uma parcela boa do avião aqui, no Brasil, para não nos tornamos tão dependentes assim do tio sam. Entretando, continuo a afirmar que para satisfazer os dois lados da moeda, o Brasil terá uma decisão dupla nesse FX-2, uma para atender a FAB e outra para a Embraer, pois se a escolha fosse do governo… Read more »

CADU

André Castro em 01 out, 2009 às 22:26
Boa Noite
Não sabia que existia o míssil BROCA DE AÇO RÁPIDO, hahahahahahahahahahahahahahaha, essa foi ótima.
Saudações.

JZG_Pedro

Cara, sinceramente.. quero que se dane o KC-390. Se der p/ vender casado, ótimo, se não der, paciência. Tem q sair o FX-2 rápido, e dar Rafale; é isso que importa.

Hornet

Ainda sobre este assunto, saiu hoje: “Dassault procura parceiros no Brasil O vice-presidente da Dassault, Eric Trapier, afirmou hoje (1º) que a empresa, responsável pela produção do caça Rafale, está buscando parceiros no Brasil para uma eventual fabricação da aeronave no país. A França participa, ao lado dos Estados Unidos e da Suécia, da concorrência para a venda de 36 aviões de combate para o governo brasileiro. Trapier destacou que já há diálogos com 16 empresas brasileiras para o repasse de tecnologia para a produção da parte elétrica e das turbinas no Brasil. No entanto, ele observou que o país… Read more »

MarceloRJ

Pergunta idiota “Flexa Ribeiro lembrou que o avião francês ainda não equipa as Forças Armadas de nenhum país além de França e a compra de unidades da aeronave pelo Brasil seria um grande ensejo para futuras comercializações do avião.” Resposta cretina: Meretricimo dep. O senhor tem alguma informação sobre o poderio da industria de defesa americana, que domina o mundo e tenta aniquilar quaisquer concorrência que possam cruzar o seu caminho, mesmo de um pais aliado como a França. E que também já esta disponível pela Boeing logo na na saída desta audiência, uma singela contribuição em dólares(muitos) para o… Read more »

ze

“O francês acrescentou, durante reunião na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, que o repasse dos códigos-fonte de todas as partes do caça francês permitirá ao Brasil não apenas fabricar o Rafale como também aprimorá-lo e vendê-lo “melhorado” a países da América do Sul”. Às vezes dá vontade de desistir. Vejamos: Que conversa mole é essa de vendê-los na América do Sul (na verdade, a autorização será para toda a America Latina)? Só existem países pobres (com a raríssima exceção que se chama Costa Rica, que não sendo rica, tem padrão de vida e distribuição de renda decentes).Estes países… Read more »

Felipe Cps

CADU em 02 out, 2009 às 0:01

É o poderoso míssil anti-navio francês Exocet Cabeça de Vídia! 🙂

Abs.

storm

O que vejo a nisso tudo é que nossos senadores são na maioria muito mal informados sobre assuntos de defesa, isso porque eles são da comissão p/ assuntos exteriores e de defesa.

Lobo

Acabo de postar um pedido de discussão no Blog do jornalista Luis Nassif com base em informações colhidas aqui. Gostaria de compartilhar com os colegas deste blog. Lobo disse: O seu comentário está aguardando moderação. 2/10/2009 às 12:10 Nassif gostaria de propor uma discussão sobre a falta de visão de alguns parlamentares em questões estratégicas. Um exemplo é a questão da aquisição de caças para a FAB, no programa FX-2. Na última quinta-feira o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) agiu como um rinoceronte bêbado numa loja de cristais, segundo o excelente Blog Aereo, durante reunião da Comissão de Relações Exteriores e… Read more »

Lucio

Pra quem pensa que o Super Hornet vai se aposentar em breve, A Boeing está trabalhando em um SH block 3 com melhores motores e updates no software do radar entre outros aperfeiçoamentos . O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) indagou ao almirante se o Brasil poderia utilizar o Rafale em solidariedade à Venezuela numa hipotética invasão deste país à Guiana francesa. Muito diplomaticamente, o almirante não respondeu diretamente à pergunta, mas afirmou que, comprado o avião, o Brasil pode fazer com ele o que quiser. Em outras palavras: Se a Venezuela quiser invadir um território Frances , vamos poder ajudar… Read more »

Almeida

Exocet não foi bem sucedido nas Falklands? 105 embarcações britânicas? Meu Deus, mas é MUITA desinformação!!!

Rodrigo

Para os colegas que acreditam que está tudo costurado entre a EMBRAER/ Dassault e GF

http://www.flightglobal.com/articles/2010/07/13/343784/farnborough-embraer-confident-of-success-with-kc-390.html

De Orlando Neto da EMBRAER, sobre vincular o KC390 ao Rafale.

“We do see opportunities for the C-390 in France, period,” says Neto. “If somebody wants to tie those things together, we’ll I’m not tying anything together. You don’t buy something you don’t need.”

Fernando "Nunão" De Martini

Bom link, Rodrigo (na minha opinião mais pela visão geral que a entrevista traz sobre o programa do que a parte que implica no “porém” ligado ao F-X2, mesmo sendo esse muito interessante). Creio que vale uma matéria para logo mais.

Atenciosamente,
Nunão