mancha-de-oleo
Foto tirada de uma aeronave da FAB voando sobre uma mancha de óleo perto do local onde foi perdido contato com o Airbus

O coronel Jorge Amaral, da Força Aérea Brasileira (FAB), afirmou que a aeronave R-99 identificou, às 3h40 (horário de Brasília), mais quatro pontos de destroços, a 90 km da região em que caiu o Airbus da Air France com 228 pessoas a bordo.

Segundo Amaral, foram localizados vários objetos espalhados numa área circular de 5 km de raio, entre eles, um objeto de 7 m de diâmetro e dez objetos metálicos. O avião da Aeronáutica identificou também uma mancha de óleo de 20 km de extensão. O coronel afirmou ainda que a Aeronáutica continua trabalhando com a possibilidade de sobreviventes.

Durante a madrugada, outras cinco aeronaves militares decolaram de Natal com destino à área de buscas: três C-130 Hércules da FAB, um P-3 Orion da Força Aérea dos Estados Unidos e um Falcon 50 francês. As aeronaves sobrevoarão cada ponto identificado pela aeronave R-99, a fim de se obter maiores informações dos objetos detectados, de acordo com a FAB. Outras onze aeronaves estão mobilizadas em Natal e em Fernando de Noronha.

Cinco navios da Marinha partiram em direção à região. O primeiro a chegar deve ser o navio Patrulha Grajaú, que deve chegar no local nas próximas horas. Ainda segundo Amaral, três navios mercantes – dois holandeses e um francês – estão auxiliando na busca de destroços.

O material coletado será levado pelas embarcações da Marinha a até 250 km de Fernando de Noronha (PE). De lá, helicópteros levaram o material até a ilha, onde peritos da Polícia Federal (PF) e do Instituto Médico Legal (IML) farão uma primeira análise. De acordo com o coronel, posteriormente o material será levado à Recife para uma análise mais aprofundada.

Autoridades do governo da França, que investigarão as causas do acidente, poderão requisitar as partes do avião. “É possível que as peças sejam levadas pela França”, diz Amaral.

O Centro de Coordenação de Resgate de Dacar, no Senegal, enviou um documento para o Salvaero de Recife agradecendo os esforços do Brasil e informando sobre o encerramento das operações de busca na FIR Dakar, segundo a FAB. No entanto, continuarão a contribuir com a operação de busca do Brasil, com a coordenação de aeronave AWACS (aeronave radar) da Força Aérea Francesa, que sobrevoará uma área no limite da FIR Dakar com a FIR Atlântico (Brasil), em busca de objetos sobre a superfície do oceano.

FONTE: UOL

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Roberto CR

Eu estou gostando como a parte brasileira da missão está atuando. Parecem bem coordenados, sem amostra de pressa ou confusão.
E o R-99 mostrando para que serve. Eu era daqueles que queria mais informações sobre o desempenho desse avião mas nunca consegui detalhes suficientes.

Agora, eu queria saber da ginástica que farão R-99 e AWACS para manter os olhos no mar, e não um no outro.

Abraços

angelo PC

R99, show de bola!! Pena que nem tudo funciona assim, por descaso de nossos governantes. Parabéns FAB.

RodrigoBR

Aos administradores,

Porque não colocam a palavra “defesa” no hall de palavras-chave do blog? Busquem por defesa no google, todos os outros sites sobre defesa aparecem, menos os blogs(aereo,naval e terrestre)! 😉

RodrigoBR

Seria mais “creditoso” 😀 alterar o título do post para “R-99B”, já que especifica corretamente a aeronave de sensoriamento remoto da FAB, não confundindo com o R-99A específico para AWACS.

Um abraço.

Raphael Barros

O R-99 é demais foi ele quem achou os destroços desse avião.

RodrigoBR

Me enganei, os editores estão corretos. O correto é E-99 para AWACS e R-99 para sensoriamento remoto. Parece que são 5 E-99 e 3 R-99 no Brasil.

Paulo Silva

Até aqui a FAB está mostrando profissionalismo e competênçia, ajudado por este avião de última geração(R-99).Precisamos de mais deles, e somando a eles, o P3AM Orion. Até o momento, praticamente só tivemos notícia do R-99 estar escontrando vestígios do avião.Acredito que tenha equipamentos melhores do que o P3 americano.

Abraços

paulo

RodrigoBR

Hahuahuahahuahua(de novo) :D,

No site da FAB está designado R-99A e R-99B. O R-99B é o de sensoriamento remoto que está sendo usado nas buscas. Portanto acho que deveria ser acrescentado o “B” no post.

Aqui há fotos espetaculares desta aeronave:

http://www.fab.mil.br/portal/aeronaves/FOTOS_ANV/R-99B/Album.swf

Um abraço.

Virtualxi

O R-99, diferencial na FAB entre o antigo, obsoleto e inútil, e o novo, o moderno, o usual, acabou realizando o trabalho para o qual foi designado e fabricado. Prova que investimento não é gasto de dinheiro. É retorno.

É uma pena que a Marinha não possa corresponder com igual peso e competência. Não pessoal, mas material. Um navio anfíbio, para um país com esta extensão territorial, é algo que deve ser pensado.
Nem só de submarinos promessas vive uma Marinha.

Jonas Rafael

Será que o Sarkozy tem algum igual no seu arsenal?

gaspar

bora fazer um bolao pra ver quem acertara o “proximo” comprador do R99…
acho que vai ser a Africa do Sul…

Hornet

Gaspar,

Acho que será a própria França…como parte dos off-sets do FX2…hehehe

abraços

Jacubão

E quem sabe até os EUA, repensem a sua decisão de não mais adquirir o R-99, pois está mais que provada a sua eficiência. Um dos motivos alegados pelos americanos na época, foi que o EMB-145 não tinha capacidade de transportar a eletrônica embarcada devido ao pêso, coisa que poderia ser resolvido com a família 175/190.

Roberto CR

Eu estou gostando como a parte brasileira da missão está atuando. Parecem bem coordenados, sem amostra de pressa ou confusão.
E o R-99 mostrando para que serve. Eu era daqueles que queria mais informações sobre o desempenho desse avião mas nunca consegui detalhes suficientes.

Agora, eu queria saber da ginástica que farão R-99 e AWACS para manter os olhos no mar, e não um no outro.

Abraços

angelo PC

R99, show de bola!! Pena que nem tudo funciona assim, por descaso de nossos governantes. Parabéns FAB.

RodrigoBR

Aos administradores,

Porque não colocam a palavra “defesa” no hall de palavras-chave do blog? Busquem por defesa no google, todos os outros sites sobre defesa aparecem, menos os blogs(aereo,naval e terrestre)! 😉

RodrigoBR

Seria mais “creditoso” 😀 alterar o título do post para “R-99B”, já que especifica corretamente a aeronave de sensoriamento remoto da FAB, não confundindo com o R-99A específico para AWACS.

Um abraço.

Raphael Barros

O R-99 é demais foi ele quem achou os destroços desse avião.

RodrigoBR

Me enganei, os editores estão corretos. O correto é E-99 para AWACS e R-99 para sensoriamento remoto. Parece que são 5 E-99 e 3 R-99 no Brasil.

Paulo Silva

Até aqui a FAB está mostrando profissionalismo e competênçia, ajudado por este avião de última geração(R-99).Precisamos de mais deles, e somando a eles, o P3AM Orion. Até o momento, praticamente só tivemos notícia do R-99 estar escontrando vestígios do avião.Acredito que tenha equipamentos melhores do que o P3 americano.

Abraços

paulo

RodrigoBR

Hahuahuahahuahua(de novo) :D,

No site da FAB está designado R-99A e R-99B. O R-99B é o de sensoriamento remoto que está sendo usado nas buscas. Portanto acho que deveria ser acrescentado o “B” no post.

Aqui há fotos espetaculares desta aeronave:

http://www.fab.mil.br/portal/aeronaves/FOTOS_ANV/R-99B/Album.swf

Um abraço.

Virtualxi

O R-99, diferencial na FAB entre o antigo, obsoleto e inútil, e o novo, o moderno, o usual, acabou realizando o trabalho para o qual foi designado e fabricado. Prova que investimento não é gasto de dinheiro. É retorno.

É uma pena que a Marinha não possa corresponder com igual peso e competência. Não pessoal, mas material. Um navio anfíbio, para um país com esta extensão territorial, é algo que deve ser pensado.
Nem só de submarinos promessas vive uma Marinha.

Jonas Rafael

Será que o Sarkozy tem algum igual no seu arsenal?

gaspar

bora fazer um bolao pra ver quem acertara o “proximo” comprador do R99…
acho que vai ser a Africa do Sul…

Hornet

Gaspar,

Acho que será a própria França…como parte dos off-sets do FX2…hehehe

abraços

Jacubão

E quem sabe até os EUA, repensem a sua decisão de não mais adquirir o R-99, pois está mais que provada a sua eficiência. Um dos motivos alegados pelos americanos na época, foi que o EMB-145 não tinha capacidade de transportar a eletrônica embarcada devido ao pêso, coisa que poderia ser resolvido com a família 175/190.