Helibras cresce 22% em 2008 com faturamento de US$ 112,1 milhões

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ec-725

Crescimento foi impulsionado pela negociação de contratos de 28 novos helicópteros. Para 2009, uma das metas é ampliar a receita com a área de serviços

A Helibras anuncia seu resultado referente ao ano fiscal 2008, no qual obteve faturamento recorde de US$ 112,1 milhões, o que representa um crescimento de 22% em relação ao ano anterior. Entre os destaques do período está a assinatura de um grande contrato de 50 helicópteros EC725 entre um consórcio formado pela Helibras e Eurocopter de um lado e o Governo Federal brasileiro de outro, que serão utilizados pelas Forças Armadas.

Entre janeiro e dezembro de 2008, a fabricante contabilizou a entrega de 26 novas aeronaves, venda de peças sobressalentes e prestação de serviços de manutenção. Ao todo, foram negociados contratos de 28 novos helicópteros, que contribuíram para que os pedidos em carteira totalizassem US$ 208,4 milhões em 31 de dezembro.

Além de ter obtido o maior faturamento de sua história, a Helibras comemorou, em junho, seus 30 anos de fundação, na fábrica em Itajubá (MG). O evento contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, dos comandantes das três Forças Armadas, Ministros de Estado e autoridades civis. Na ocasião, foi anunciado o projeto de criação do Pólo Aeronáutico Brasileiro de Helicópteros de Grande Porte, com o Projeto EC-725.

Na área de manutenção, a empresa registrou, em 2008, diversos acordos comerciais como a venda do primeiro serviço de modernização do Esquilo, da versão AS350 BA para B2; a instalação do primeiro piloto automático no modelo EC 130; e a conclusão da primeira revisão geral, totalmente feita no Brasil, do modelo Super Puma. A aeronave pertence à FAB e é operada pelo GTE (Grupo de Transporte Especial).

Outro fato importante no período foi a homologação do Centro de Treinamento Helibras pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), para ministrar curso de formação básica de Mecânico de Manutenção Aeronáutica. Na área de novos produtos, a empresa comercializou os dois primeiros modelos EC145 do mercado nacional, a serem operados no segmento executivo.

“Para 2009, temos metas audaciosas de crescimento. Estaremos empenhados na realização das primeiras fases do programa EC-725, que demandarão investimentos significativos para ampliarmos nossa capacidade de produção. Outra meta para este ano é manter o volume de vendas de aeronaves e ampliar de forma significativa a receita com a divisão de serviços”, explica Jean-Noël Hardy, presidente da Helibras.

Mercado

A frota brasileira de helicópteros à turbina vem apresentando crescimento constante, com aumento de 21% nos últimos cinco anos. Com 53% de participação, a Helibras continua liderando esse movimento.

Com atuação nos mercados civil (executivo, aeromédico, táxi aéreo, oil & gás, segurança pública e defesa civil) e militar, a Helibras vem registrando aumento de sua participação ao longo de seus 30 anos. No segmento de segurança pública e defesa civil, a Helibras é líder com 81% de participação. No mercado executivo, a marca responde por 46%, enquanto no segmento militar brasileiro, a participação é de 66%.

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welington

Russia acredita que a EMBRAER possa participar do PAK-FA Rússia admite que o Brasil poderia estar envolvido na PRODUÇÃO da quinta geração de caças russos O diretor-adjunto do Serviço Militar de Cooperação Técnica (FSVTS) da Russia, Alexander FOMIN, acredita que a empresa aeroespacial brasileira Embraer possa participar na elaboração do projeto do futuro caça russo de quinta geração. Fomin observou há interesse da Russia em discutir com a Embraer “o intercâmbio de tecnologias” e “o estabelecimento dos acordos que possibilitem a empresa brasileira a MONTAGEM E A PRODUÇÃO sob licenciada do futuro caça.” E complementou, “o projeto é promissor… É… Read more »

welington

Se Deus quiser ainda vou ver a Helibras desenvolvendo, montando e produzindo helicópteros nacionalmente, apoiada por empresas específicas onde turbinas, hélices, estruturas, softwares, hardware, sensores e interiores sejam feitos nacionalmente com tecnologia nacional. Esta parceria com a frança foi à melhor possível, pois esta vai nos fornecer tecnologias novas para desenvolvermos futuras famílias de helicópteros nacionais, o não é o melhor vetor disponível mas é o que vai nos trazer mais conhecimentos e alavancar nossa industria neste setor. No caso do FX2 podemos ter o melhor vetor disponível recebermos tecnologia de ponta, e participarmos de grandes projetos conjuntos que envolvem… Read more »

marujo

Welington, produzindo helicópteros no moldes em que a Embraer produz aviões. Não é nada impossível, haja vista a India e seu asas rotativas que vendeu para o Equador.

welington

Concordo marujo, mas queria mais, queria um percentual de nacionalização de mais de 60% com todas as partes que incluem tecnologias de ponta como turbinas e hardwares feitos localmente, mas acho que amos chegar lá.
Abração marujo.

mpaulo

Uma pergunta simples e elementar: há motivos para festas nos 30 anos da Helibrás ? Esclareço meu ponto: após 30 anos de “residência” da Helibrás entre nós, parece estar fora de dúvidas que não adquirimos conhecimentos -tecnologia e meios outros- para construir um equipamento 100% nacional, ou seja, continuamos ainda “colonizados”. Lamentável.

joao terba

A culpa é do governo, deveria ter cançelado o contrato á muito tempo, com o EC-725 parace que vão transferir toda linha de montagem,vamos aguardar.um abraço.

ARCANJO

Nada a comemorar nesses 30 anos de “parceria” da HELIBRÁS com a EUROCOPTER. Nada de transferência séria de tecnologia. Continuamos apenas apertando parafusos e juntando partes importadas. Esse contrato para fabricação do Super Puma é tipico de relacionamento com terceiro mundo. Um helicóptero em final de carreira, que não será mais fabricado no exterior e que todo o ferramental usado virá para cá onde ainda tem gente comprando modelos ultrpassados.
É triste mas é isso.

Mauricio R.

Olha só, criticas á Helibrás… Que legal, o pessoal finalmente entendeu qual é o modelo de negócios desta empresa, no Brasli!!! Aleluia!!! Hosana nas alturas!!! Agora só falta arrumarem concorrência, eta palavrão perigoso, de peso p/ ela. “um percentual de nacionalização de mais de 60% com todas as partes que incluem tecnologias de ponta como turbinas e hardwares feitos localmente,…” Não, não iremos a lugar algum, alem de montar outro lote de kits e ajudar aos amigos franceses manter seus empregos estatais remunerados em Euro, a Sagem negou na cara dura a transferência das tecnologias do seu “glass cockpit”, e… Read more »

welington

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welington

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mpaulo

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ARCANJO

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Mauricio R.

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